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Notícias No Rio Grande do Sul

Secretaria da Agricultura reativa Comitê Gestor do Plano ABC+

Grupo volta a se mobilizar para propor ações que culminem em práticas de redução da emissão de carbono na agropecuária.

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Foto: Fernando Dias/Seapdr

Sob coordenação da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), o Comitê Gestor Estadual do Plano ABC+ (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono) está retomando suas atividades no Estado. O grupo tem por finalidade analisar e propor ações para garantir a implantação de práticas de manejo, usos sustentáveis dos recursos naturais e tecnologias de produção com vistas à redução da emissão de gases do efeito estufa.

O Comitê Gestor, criado por decreto em 2012, conta com a participação de cerca de 20 órgãos e entidades do Rio Grande do Sul que, neste momento, estão indicando nomes de integrantes para efetivar a reativação dos trabalhos. Está prevista para a primeira quinzena de julho a primeira reunião do grupo. A iniciativa vai ao encontro de agendas dos setores públicos e privados que buscam a redução da emissão de carbono em 1,1 bilhão de toneladas no país até 2030.

O engenheiro florestal do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA), da Seapdr, Jackson Brilhante, explica que a reativação dos comitês gestores estaduais é um movimento nacional, que vem sendo conduzido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Em maio, o Mapa realizou a 1ª Reunião Nacional do Plano Setorial para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária (ABC+), em Brasília, da qual Brilhante participou representando a Seapdr.

Para o decênio 2020-2030, o ABC+ tem como eixos orientadores o enfrentamento dos impactos adversos da mudança do clima, o aumento da resiliência e a sustentabilidade do setor agropecuário. “Queremos, cada vez mais, que os sistemas de produção agropecuários gaúchos sejam mais sustentáveis e competitivos. Muitos produtores gaúchos já vem há anos adotado estas práticas e nosso papel é continuar estimulando a ampliação do uso dessas tecnologias dentro do Estado”, diz o engenheiro florestal.

Entre as tecnologias que devem ser fomentadas por meio do ABC+ estão práticas para recuperação de pastagens degradadas, sistema de plantio direto de grãos e hortaliças, sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta-sistemas agroflorestais, florestas plantadas, bioinsumos, sistemas irrigados, manejo de resíduos da produção animal e terminação intensiva.

Para o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Domingos Velho Lopes, as atividades agrossilvipastoris se apresentam como parte da solução para o balanço positivo de neutralização dos gases de efeito estufa, uma medida que, inclusive, foi reconhecida na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Cop 26), ocorrida na Escócia, no ano passado. Na ocasião, renovou-se a continuidade do grupo de trabalho intitulado Koronivia, com o objetivo de promover os modelos de agricultura sustentável. “Produtores gaúchos já usam com propriedade projetos de agricultura de baixo carbono. Este é o ambiente que temos que trabalhar e, desta forma, mantermos o desenvolvimento sustentável no nosso Estado baseado no tripé do desenvolvimento econômico, evolução social e preservação do meio ambiente”, afirmou Lopes.

Fonte: Assessoria/Seapdr

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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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Negócios com o trigo seguem lentos nesta entressafra

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As negociações envolvendo trigo seguem pontuais no Brasil. Segundo pesquisadores do Cepea, neste período de entressafra, produtores estão avaliando as condições de mercado, as previsões climáticas e outros fatores para, então, decidirem sobre a semeadura do cereal ou de culturas alternativas.

Por enquanto, as expectativas são de que a área diminua, sobretudo devido aos elevados custos.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea apontam que agentes de indústrias estão atentos à ampla oferta de trigo argentino a preços mais competitivos que os nacionais, o que tem deixado esses compradores relutantes em pagar valores maiores por novos lotes no spot brasileiro.

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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SIAVS 2024 E

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