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Secretaria da Agricultura e Epagri realizam força-tarefa para analisar projetos
Doze técnicos da Epagri receberam capacitação e na semana passada estiveram reunidos em Florianópolis para reforçar a equipe de análise técnica dos projetos encaminhados pelos produtores.
Mais de 12 mil projetos para acessar os programas de financiamento e subvenção de juros estão tramitando na Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) neste primeiro semestre. São projetos destinados a investimentos nas propriedades rurais e processos produtivos. O volume é mais de 50% superior ao do mesmo período registrado no ano passado. Para agilizar a análise dos projetos, a SAR e Epagri organizaram uma Força-Tarefa de apoio. Doze técnicos da Epagri receberam capacitação e na semana passada estiveram reunidos em Florianópolis para reforçar a equipe de análise técnica dos projetos encaminhados pelos produtores.
Até 18 de julho deste ano foram contabilizados 7.817 projetos para acessar o Pronampe Custeio Emergencial; 609 no Pronampe Agro Santa Catarina; 1519 projetos do Reconstrói Santa Catarina; 775 do Financia Agro Santa Catarina; 772 do Água no Campo Santa Catarina; 282 do projeto Jovens e Mulheres, e 235 do Financia Leite Santa Catarina, que faz parte do Programa Leite Bom Santa Catarina.
O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto, avalia que a procura para acessar os recursos da SAR por meio de financiamento ou subvenção de juros é resultado do compromisso com os programas que atendem a necessidade dos produtores. “Temos em operação novos programas, entre eles os emergenciais para os agricultores que foram atingidos pelas fortes chuvas, e o Programa Leite Bom Santa Catarina, por meio do Financia Leite Santa Catarina e Pronampe Leite Santa Catarina. Com mais demanda, foi necessário fazermos essa Força-Tarefa. Trabalhamos para que os recursos cheguem o mais rápido possível para que os agricultores possam ter mais estímulos para permanecer no campo” explica Colatto.
Nesse semestre foram destinados mais de R$ 47,4 milhões para financiamento agropecuário e subvenção de juros. “Na Força-Tarefa conseguimos agilizar a análise dos projetos, que passam por várias etapas para que a liberação de recursos contemple quem realmente precisa. Vale lembrar que os agricultores procuram os escritórios da Epagri para elaborar e encaminhar os projetos. Após esse passo, os projetos são enviados para a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária para análise técnica, são feitos os contratos que retornam para os produtores assinarem. Depois desse processo construído, de acordo com todas as normas, são liberados os recursos” explica o diretor de Cooperativismo e Desenvolvimento Rural, Léo Teobaldo Kroth.
O engenheiro agrônomo e extensionista da Epagri, Aquila Schneider, de Nova Veneza, explica que as equipes fizeram um trabalho conjunto. “Nos unimos para averiguar os projetos e agilizar a liberação dos financiamentos de equipamentos e infraestrutura ao meio rural” destaca. A engenheira agrônoma e extensionista da Epagri, Maíra Suave, do município de Vitor Meireles, também participou da Força-Tarefa. “A avaliação dos projetos e documentos enviados para a Secretaria de Agricultura é feita de forma criteriosa e direcionada a todos municípios catarinenses, é uma grande demanda” frisa.
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Valor Bruto da Produção atingirá R$1,31 trilhão na safra 24/25
São abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.
O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou a primeira estimativa do Valor Bruto da Produção para a safra 2024/2025. O valor atingirá R$1,31 trilhão, um aumento de 7,6%. Desse montante, R$ 874,80 bilhões correspondem às lavouras (67,7% do total) e R$ 435,05 bilhões à pecuária (32,6%).
Em relação à safra 2023/2024, as lavouras tiveram aumento de 6,7%, e a pecuária avançou 9,5%.
Para as culturas de laranja e café a evolução dos preços foram fatores mais relevantes nestes resultados e, para a soja e arroz foi o crescimento da produção a maior influência. Nos rebanhos pecuários foi a melhoria dos preços o mais significativo no resultado.
Considerando a participação relativas das principais culturas e rebanhos pecuários no resultado total (em R$ bilhão):
O Valor Bruto da Produção é uma publicação mensal do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base nas informações de produção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e nos preços coletados nas principais fontes oficiais.
No estudo, são abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.
A publicação integral pode ser acessada clicando aqui.
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Com apoio do Estado, produtores discutem melhorias na qualidade do queijo artesanal
Evento em Itapejara d´Oeste reúne produtores de leite e queijo, com objetivo de colocar o leite paranaense e subprodutos da cadeia no mercado mundial.
A busca pela excelência de qualidade do queijo paranaense, desde a produção do leite até o consumidor final, foi discutida nesta quinta-feira (21) em Itapejara d’Oeste, no Sudoeste do Estado, durante o Inova Queijo. O evento reúne produtores e queijeiros da agricultura familiar da região Sudoeste e conta com apoio do Governo do Estado.
“Nossos queijos estão entre os melhores do Brasil e até do mundo, com premiações que enchem de alegria e orgulho todos nós que estamos nesta caminhada”, disse Leunira Viganó Tesser, chefe do Núcleo Regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento em Pato Branco.
“O Paraná é grande na produção de leite, abrigando em seu território a segunda maior bacia do País e caminhamos para ser também um dos principais produtores de queijo e derivados tanto em ambiente industrial quanto artesanal”, afirmou.
Segundo ela, o Estado tem contribuído com programas de apoio à produção leiteira e à transformação em agroindústrias, como o Banco do Agricultor Paranaense, com equalização integral de juros para financiamentos à agricultura familiar. E também ajuda na comercialização, com a regulamentação do programa Susaf, que possibilita ampliar o mercado estadual para agroindústrias familiares que demonstrarem excelência no cuidado higiênico-sanitário.
“Temos que ter em vista o mercado mundial. Ninguém vai dizer que isso é fácil. Mas todos vão concordar que é um caminho a traçar, de preferência olhando sempre em frente, que não tenha volta”, disse Leunira.
Segundo dados da Aprosud, o Sudoeste conta com 20 agroindústrias vinculadas à associação, que comercializam por mês mais de 17 toneladas do produto. Além disso, a notoriedade do Queijo Colonial do Sudoeste também está atrelada a existência de produtores em todos os 42 municípios da região.
A gerente-regional do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Rosane Dal Piva Bragato, destacou que o setor não é apenas fonte de emprego e renda para a região Sudoeste. “É também um símbolo da nossa identidade e tradição”, afirmou. “O trabalho em parceria e a troca de conhecimentos são fundamentais para fortalecer o setor e para abrir novas oportunidades de mercado”.
Além da prefeitura de Itapejara d’Oeste, que sediou o evento deste ano, e dos órgãos estaduais, o Inova Queijo tem em 2024 o apoio da Associação de Produtores de Queijos Artesanais do Sudoeste (Aprosud), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Sebrae/PR, Vinopar e Cresol.
Indicação geográfica
Em 2023, o queijo colonial do Sudoeste do Paraná teve pedido de reconhecimento para Indicação Geográfica (IG) protocolado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Com tradição e notoriedade devido a produção do Queijo Colonial, a expectativa é que o Sudoeste do Paraná em breve obtenha o reconhecimento na forma de registro com Indicação de Procedência (IP)
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Topgen promove a segunda edição da Semana da Carne Suína no Paraná
Campanha simbolizou uma celebração de sabor, aprendizado e valorização local.
De 3 a 10 de novembro, os municípios de Arapoti e Jaguariaíva, no Paraná, se tornaram o centro das atenções para os amantes da carne suína. A Topgen, uma empresa de genética suína, com o apoio do Sicredi, promoveu a segunda edição da Semana da Carne Suína, uma campanha que celebrou a versatilidade e o sabor da proteína suína, mobilizando comércios locais e estimulando o consumo na região que é conhecida por sua forte suinocultura.
A programação contou com momentos inesquecíveis, como o workshop exclusivo com o Chef Daniel Furtado, realizado na Fazenda Araporanga, onde açougueiros e cozinheiros da região mergulharam nas técnicas e cortes especiais da carne suína, aprendendo a explorar sua versatilidade e criando inspirações para novos pratos. Outro destaque foi o concurso de melhor prato à base de carne suína, que movimentou 15 restaurantes locais. Os consumidores participaram ativamente, avaliando as delícias e votando no prato favorito. O grande vencedor foi a PJ Hamburgueria, com um sanduíche tão incrível que os clientes já pediram para incluí-lo no cardápio fixo!
A premiação incluiu uma cesta especial com embutidos artesanais do Sul do Brasil e a oportunidade de participar do curso com o Chef Daniel Furtado, além disso, todos participantes receberam um livro de receitas clássicas com carne suína editado pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), e impresso pela Topgen com o apoio do Sicredi e também um certificado de participação.
Segundo Beate Von Staa, diretora da Topgen, a inspiração para esta mobilização veio da campanha realizada pela empresa Mig-Plus em 2022, no início da crise da suinocultura. “Naquele ano, fizemos algo simples, mas desta vez conseguimos envolver toda a comunidade. Foi gratificante ver a mobilização e os comentários positivos da população”, destacou”, finalizou.
Além de valorizar a carne suína, a iniciativa buscou incentivar o consumo local de uma proteína saudável e saborosa, mostrando aos consumidores que ela vai muito além do trivial. Assista ao vídeo da campanha e descubra mais sobre essa experiência que uniu gastronomia, aprendizado e valorização da cultura local. A ABCS parabeniza a todos os participantes e ao público que tornou a segunda Semana da Carne Suína um sucesso absoluto!