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Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul capacita novos fiscais agropecuários do Departamento de Defesa Vegetal

Estado conta atualmente com 82 engenheiros agrônomos.

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Foto: Divulgação/Seapi

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) nomeou recentemente 22 engenheiros agrônomos, que já estão atuando na área de defesa vegetal nas Inspetorias de Defesa Agropecuária (IDAs) de Alegrete, Caçapava do Sul, Cachoeira do Sul, Caxias do Sul, Estrela, Flores da Cunha, Frederico Westphalen, Ijuí, Montenegro, Passo Fundo, São Gabriel, Soledade, Torres e Vacaria. Agora, a instituição possui ao todo 82 engenheiros agrônomos, e os novos servidores iniciaram capacitação para os serviços nesta terça-feira (18/4).

O secretário da Agricultura, Giovani Feltes, deu as boas-vindas aos novos engenheiros agrônomos e destacou o papel preponderante que eles terão na atuação de suas atividades no Estado para o manejo mais adequado e para o controle de doenças. “O conjunto de todas as ações gera segurança alimentar, melhor produção e ganhos sociais. Desejo a todos muito sucesso e que cumpram seus papéis com excelência, para a realização pessoal, mas também para resultados positivos para o Estado. O agronegócio faz mais de 40% do PIB gaúcho, e essa casa precisa de jovialidade para continuar inovando e desenvolvendo o setor e poderemos contar esses novos conhecimentos e trocas de experiências”, afirmou.

O treinamento teórico (de dois dias) abordará a estrutura e organização do departamento, e os temas relacionados às ações de monitoramento de pragas, fiscalização de trânsito, fiscalizações de insumos, agrotóxicos e sementes, fiscalizações de vinho e controle de resíduos de agrotóxicos. Após, será feito um treinamento prático regionalizado.

O diretor do Departamento de Defesa Vegetal da Seapi, Ricardo Felicetti, afirmou que o ingresso dos fiscais que exercerão suas atividades em defesa vegetal vai suprir a alta demanda do setor produtivo, constantemente crescente e com desafios inerentes à cadeia de produção agropecuária. “O treinamento servirá de base teórica para que os novos fiscais conduzam a missão institucional da Secretaria à agropecuária gaúcha”, pontuou.

Recentemente a Seapi nomeou mais 47 médicos veterinários, totalizando 357. Agora, conta com 439 fiscais estaduais agropecuários que atuam nas áreas de defesa animal e vegetal.

Fonte: Assessoria Seapi

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Brasil e Reino Unido avançam em diálogo sobre agro de baixo carbono na COP30

Fávaro apresenta o Caminho Verde Brasil e discute novas parcerias para financiar recuperação ambiental e ampliar práticas sustentáveis no campo.

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Foto; Beatriz Batalha/Mapa

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu nesta quarta-feira (19) com a ministra da Natureza do Reino Unido, Mary Creagh, durante a COP30, em Belém. O encontro teve como foco a apresentação das práticas sustentáveis adotadas pelo setor agropecuário brasileiro, reconhecidas internacionalmente por aliarem produtividade e conservação ambiental.

Fávaro destacou as iniciativas do Caminho Verde Brasil, programa que visa impulsionar a recuperação ambiental e o aumento da produtividade por meio da restauração de áreas degradadas e da promoção de tecnologias sustentáveis no campo.

Segundo o ministro, a estratégia tem ampliado a competitividade do agro brasileiro, com acesso a mercados mais exigentes, ao mesmo tempo em que contribui para metas climáticas.

A agenda também incluiu discussões sobre mecanismos de financiamento voltados a ampliar projetos de sustentabilidade no setor. As autoridades avaliaram oportunidades de cooperação entre Brasil e Reino Unido para apoiar ações de recuperação ambiental, inovação e produção de baixo carbono na agricultura.

Fonte: Assessoria Mapa
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Oferta robusta pressiona preços do trigo no mercado brasileiro

Levantamento do Cepea aponta desvalorização influenciada pela ampla oferta interna, expectativas de safra recorde no mundo e competitividade do produto importado.

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Foto: Jaelson Lucas

Levantamento do Cepea mostra que os preços do trigo seguem enfraquecidos. A pressão sobre os valores vem sobretudo da oferta nacional, mas também das boas expectativas quanto à produtividade desta temporada.

Além disso, pesquisadores do Cepea indicam que o dólar em desvalorização aumenta a competitividade do trigo importado, o que leva o comprador a tentar negociar o trigo nacional a valores ainda menores.

Foto: Shutterstock

Em termos globais, a produção mundial de trigo deve crescer 3,5% e atingir volume recorde de 828,89 milhões de toneladas na safra 2025/26, segundo apontam dados divulgados pelo USDA neste mês.

Na Argentina, a Bolsa de Cereales reajustou sua projeção de produção para 24 milhões de toneladas, também um recorde.

Pesquisadores do Cepea ressaltam que esse cenário evidencia a ampla oferta externa e a possibilidade de o Brasil importar maiores volumes da Argentina, fatores que devem pesar sobre os preços mundiais e, consequentemente, nacionais.

Fonte: Assessoria Cepea
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Instabilidade climática atrasa plantio da safra de verão 2025/26

Semeadura avança lentamente no Centro-Oeste e Sudeste devido à má distribuição das chuvas e períodos secos, segundo dados do Itaú BBA Agro.

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Foto: Sistema Faep

O avanço do plantio da safra de verão 2025/26 tem sido afetado por condições climáticas instáveis em diversas regiões do país. De acordo com dados do Itaú BBA Agro, os estados do Centro-Oeste e Sudeste registraram os maiores atrasos, reflexo da combinação entre pancadas de chuva isoladas, má distribuição das precipitações e períodos prolongados de estiagem. O cenário manteve os níveis de umidade do solo abaixo do ideal, dificultando o ritmo da semeadura até o início de novembro.

Enquanto isso, outras regiões apresentaram desempenho distinto. As chuvas mais intensas ficaram concentradas entre Norte e Sul do Brasil, com destaque para o centro-oeste do Paraná, oeste de Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul, onde os volumes superaram 150 mm somente em outubro. Nessas áreas, o armazenamento hídrico mais elevado favoreceu o avanço do plantio, embora episódios de granizo e temporais tenham provocado prejuízos em algumas lavouras. A colheita do trigo também sofreu atrasos e, em determinados pontos, perdas de qualidade.

Foto: José Fernando Ogura

No Centro-Oeste, a distribuição das chuvas variou significativamente ao longo de outubro. Regiões como o noroeste e o centro de Mato Grosso, além do sul de Mato Grosso do Sul, receberam volumes acima de 120 mm, enquanto outras áreas não ultrapassaram os 90 mm. Somente no início de novembro o padrão começou a mostrar maior regularidade.

No Sudeste, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo registraram precipitações que ajudaram a recompor a umidade do solo. Minas Gerais, por outro lado, enfrentou acumulados abaixo da média — especialmente no Cerrado Mineiro, onde outubro terminou com menos de 40 mm de chuva. Com a retomada das precipitações em novembro, ocorreu uma nova florada do café, embora os efeitos da estiagem prolongada continuem gerando preocupação entre produtores.

O comportamento irregular das chuvas segue como fator determinante para o ritmo da safra e mantém o setor em alerta para os próximos meses.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
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