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Notícias No Rio Grande do Sul

Seapi estimula migração para novo cadastro florestal

A atividade foi realizada pela Departamento de Defesa Vegetal (DDV) pois, a partir de 21 de setembro, os novos cadastros de plantios florestais serão realizados exclusivamente por profissionais cadastradores florestais, através do Sistema de Defesa Agropecuária (SDA).

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Foto: Rodrigo Nolte Martins/Seapi

A Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) promoveu, na quinta-feira (14), o primeiro curso de capacitação para cadastradores florestais, com a presença de cerca de 50 participantes.

A atividade foi realizada pela Departamento de Defesa Vegetal (DDV) pois, a partir de 21 de setembro, os novos cadastros de plantios florestais serão realizados exclusivamente por profissionais cadastradores florestais, através do Sistema de Defesa Agropecuária (SDA).

“A Secretaria tem na sua competência a manutenção do cadastro florestal, com todas as espécies de florestas plantadas e cultivadas no Estado. E os produtores têm a obrigação de alimentar esta cadastro através da Seapi e a gente identificar a matriz florestal gaúcha para planejamentos de investimentos e uso dos recursos madereiros”, explica Ricardo Felicetti, diretor do DDV.

O ministrante do curso, Fabrício Azolin, chefe da divisão de florestas plantadas do DDV, tem expectativa de ampliar os cadastradores florestais. “É para que todos os profissionais vinculados a esta área – engenheiro agrônomos, engenheiros florestais, técnicos agrícolas, biólogos, agrimensores – tenham conhecimento de como vão utilizar a plataforma da SDA para fazer os cadastros online. Hoje temos 170 cadastradores na plataforma. Nossa meta é alcançar mais de mil para atingir todo o território do Rio Grande do Sul”, afirma.

Azolin também comemora o novo cadastro florestal pois, pela sua visão, traz a legalidade ao plantio mínimo perante os orgãos ambientais. “Até 40 hectares para eucalipto e acácia e 30 hectares, para pinus. O que representa quase 90% das propriedades que hoje têm plantio florestal no Estado”, afirma o chefe do divisão.

“A principal importância deste curso é para habilitar mais pessoas ao cadastro florestal, principalmente, para os pequenos produtores, com esta abertura da legislação que isenta o licenciamento ambiental para áreas menores”, mencionou Juliana Ferrari, tecnóloga em gestão ambiental, participante do curso.

Segundo a última edição da Revista da Radiografia da Agropecuária Gaúcha (2023), o Rio Grande do Sul possui área de 966,5 mil hectares de florestas plantadas, sendo o quarto maior exportador da área do Brasil, gerando US$ 1,9 bilhão e 65 mil empregos diretos, em especial, nas regiões Sul, Campos de Cima da Serra e Depressão Central. As espécies predominantemente plantadas são eucalipto, pinus e acácia negra.

O coordenador da Câmara Setorial das Florestas Plantadas, Daniel Chies, ressalta a importância da implementação do novo cadastro. “O cadastro florestal é um instrumento oficial e formal de formação de políticas públicas para o setor florestal que hoje são mais 30 mil produtores no Estado”, avalia Chies.

Fonte: Assessoria Seapi

Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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“Brasil está se consolidando como supermercado do mundo”, afirma ministro da Agricultura

Carlos Fávaro participou da 38ª edição da APAS Show, maior feira do setor de alimentos e bebidas da América Latina, em São Paulo.

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Durante a participação na APAS Show, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou o potencial do agronegócio brasileiro e seu impacto na economia. “O Brasil está caminhando a passos largos para ser o supermercado do mundo. O agro brasileiro está se tornando uma referência mundial”, pontuou. “O resultado do esforço no setor não poderia ser diferente, estamos impulsionando a economia. A agropecuária brasileira cresceu mais de 15% em 2023 e refletiu diretamente no PIB do Brasil”, completou Fávaro.

Fotos: Divulgação/Mapa

Organizado pela Associação Paulista de Supermercados (Apas), o evento é o maior do setor de alimentos e bebidas da América Latina e a maior feira supermercadista do mundo. São mais de 850 expositores dentre eles, 200 internacionais. Na oportunidade, o presidente da Apas, Pedro Lopes, ressaltou a importância do setor supermercadista e apresentou que nesta edição, o evento conta com a participação de 22 países.

Entre janeiro e março deste ano, o Brasil exportou US$ 37,44 bilhões em produtos agrícolas. O valor é cerca de 4,5% maior do que o total exportado no mesmo período do ano passado (US$ 35,84 bilhões). O agronegócio representou 47,8% das vendas externas totais do Brasil no período.

Também estiveram presentes na comitiva de visita a feira o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart; o diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira; e o superintendente de Agricultura e Pecuária do estado de São Paulo, Guilherme Campos.

APAS Show

A Apas Show representa uma oportunidade única para empresas nacionais e internacionais da cadeia produtiva de se reunirem, possibilitando a realização de negócios, networking e acompanhamento de lançamentos. Reflete o posicionamento – Além de Alimentos, oferecendo absolutamente tudo de mais relevante para o setor, desde alimentos e bebidas até tecnologia e inovação, passando por logística, finanças, infraestrutura, equipamentos e muito mais.

O encontro está acontecendo entre os dias 13 e 16 de maio de 2024. Para a edição desse ano, há a perspectiva de ultrapassar a marca de R$ 14 bilhões em negócios gerados.

Na edição de 2023 foram mais de 16 mil empresas representadas, com mais de 137 mil visitas gerais.

Fonte: Assessoria Mapa
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