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Seab promove eventos para discutir ações contra desperdício de alimentos no Paraná

Governo do Paraná atua nas duas frentes com programas que, ao mesmo tempo, beneficiam os produtores rurais e a população em situação de vulnerabilidade social, além do apoio a iniciativas de conscientização sobre desperdício de alimentos e educação alimentar.

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Foto: Jaelson Lucas/Arquivo AEN

A Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), por meio do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional (Desan), apoia iniciativas para marcar o Dia Mundial da Alimentação, celebrado no próximo domingo, dia 16 de outubro. A data foi determinada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) em 1945 para estimular reflexões sobre o tema. De 12 a 16 de outubro, a Seab participa também das comemorações da Semana Estadual de Conscientização sobre os Desperdícios de Alimentos, criada pela Lei 19.648/2018.

Em 2022, a temática escolhida pela FAO para o Dia Mundial da Alimentação busca a sensibilização para o olhar social, com melhorias nas formas de produção de alimentos, nutrição e no meio ambiente, em prol da qualidade de vida. Além disso, propõe a união de todos com o discurso “Não

Para a chefe do Desan, Márcia Stolarski, a pandemia de coronavírus evidenciou que a reversão das desigualdades exige combate à fome e à crise econômica, buscando atender ao maior número possível de pessoas. “No Paraná, atuamos nessa frente com programas que, ao mesmo tempo, beneficiam os produtores rurais e a população em situação de vulnerabilidade social, além do apoio a iniciativas de conscientização sobre desperdício de alimentos e educação alimentar, como as que serão desenvolvidas nesta semana”, diz.

Na quinta-feira (13), a Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional de Curitiba promove o “Diálogo sobre os cenários atuais de segurança alimentar: novos desafios da comida de verdade”, no Mercado Municipal, das 09 às 18 horas.

Na sexta-feira (14), acontece o Seminário de Segurança Alimentar e Nutricional nos núcleos regionais da Secretaria da Agricultura e Abastecimento em Apucarana e Toledo. Na próxima semana, o núcleo regional em Dois Vizinhos realizará atividades nas escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIS) e, em 21 de outubro, promove uma feira da agricultura familiar. No dia 25, o núcleo regional de Guarapuava recebe o Seminário “SISAN e o Direito Humano à Alimentação Adequada”.

Conteúdo

A partir da sexta-feira (14), estarão disponíveis no site da Secretaria da Agricultura cartilhas informativas sobre os temas Agricultura Familiar, Segurança dos Alimentos, Comer além de Nutrir, Dieta do Equilíbrio, Pegada do Carbono, Economia Circular, Alimentos da Alegria e Obesidade e Doenças Crônicas não transmissíveis. Conteúdos sobre esses temas também serão publicados nas redes sociais da Secretaria.

Cenário

De acordo com a ONU, quase 3,1 bilhões de pessoas não podiam pagar por uma alimentação saudável em 2020, um aumento de 112 milhões em relação a 2019, efeito dos impactos econômicos da pandemia. Além disso, cerca de 828 milhões de pessoas foram afetadas pela fome em 2021 – 46 milhões a mais do que em 2020.

O 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil (Vigisan) mostrou que 33,1 milhões de brasileiros não têm o que comer, e apenas quatro entre 10 famílias têm acesso pleno a alimentos. Os números absolutos indicam que são 125,2 milhões em insegurança alimentar – leve, moderada ou grave – no Brasil.

Fonte: AEN

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Brasil e Reino Unido avançam em diálogo sobre agro de baixo carbono na COP30

Fávaro apresenta o Caminho Verde Brasil e discute novas parcerias para financiar recuperação ambiental e ampliar práticas sustentáveis no campo.

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Foto; Beatriz Batalha/Mapa

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu nesta quarta-feira (19) com a ministra da Natureza do Reino Unido, Mary Creagh, durante a COP30, em Belém. O encontro teve como foco a apresentação das práticas sustentáveis adotadas pelo setor agropecuário brasileiro, reconhecidas internacionalmente por aliarem produtividade e conservação ambiental.

Fávaro destacou as iniciativas do Caminho Verde Brasil, programa que visa impulsionar a recuperação ambiental e o aumento da produtividade por meio da restauração de áreas degradadas e da promoção de tecnologias sustentáveis no campo.

Segundo o ministro, a estratégia tem ampliado a competitividade do agro brasileiro, com acesso a mercados mais exigentes, ao mesmo tempo em que contribui para metas climáticas.

A agenda também incluiu discussões sobre mecanismos de financiamento voltados a ampliar projetos de sustentabilidade no setor. As autoridades avaliaram oportunidades de cooperação entre Brasil e Reino Unido para apoiar ações de recuperação ambiental, inovação e produção de baixo carbono na agricultura.

Fonte: Assessoria Mapa
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Oferta robusta pressiona preços do trigo no mercado brasileiro

Levantamento do Cepea aponta desvalorização influenciada pela ampla oferta interna, expectativas de safra recorde no mundo e competitividade do produto importado.

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Foto: Jaelson Lucas

Levantamento do Cepea mostra que os preços do trigo seguem enfraquecidos. A pressão sobre os valores vem sobretudo da oferta nacional, mas também das boas expectativas quanto à produtividade desta temporada.

Além disso, pesquisadores do Cepea indicam que o dólar em desvalorização aumenta a competitividade do trigo importado, o que leva o comprador a tentar negociar o trigo nacional a valores ainda menores.

Foto: Shutterstock

Em termos globais, a produção mundial de trigo deve crescer 3,5% e atingir volume recorde de 828,89 milhões de toneladas na safra 2025/26, segundo apontam dados divulgados pelo USDA neste mês.

Na Argentina, a Bolsa de Cereales reajustou sua projeção de produção para 24 milhões de toneladas, também um recorde.

Pesquisadores do Cepea ressaltam que esse cenário evidencia a ampla oferta externa e a possibilidade de o Brasil importar maiores volumes da Argentina, fatores que devem pesar sobre os preços mundiais e, consequentemente, nacionais.

Fonte: Assessoria Cepea
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Instabilidade climática atrasa plantio da safra de verão 2025/26

Semeadura avança lentamente no Centro-Oeste e Sudeste devido à má distribuição das chuvas e períodos secos, segundo dados do Itaú BBA Agro.

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Foto: Sistema Faep

O avanço do plantio da safra de verão 2025/26 tem sido afetado por condições climáticas instáveis em diversas regiões do país. De acordo com dados do Itaú BBA Agro, os estados do Centro-Oeste e Sudeste registraram os maiores atrasos, reflexo da combinação entre pancadas de chuva isoladas, má distribuição das precipitações e períodos prolongados de estiagem. O cenário manteve os níveis de umidade do solo abaixo do ideal, dificultando o ritmo da semeadura até o início de novembro.

Enquanto isso, outras regiões apresentaram desempenho distinto. As chuvas mais intensas ficaram concentradas entre Norte e Sul do Brasil, com destaque para o centro-oeste do Paraná, oeste de Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul, onde os volumes superaram 150 mm somente em outubro. Nessas áreas, o armazenamento hídrico mais elevado favoreceu o avanço do plantio, embora episódios de granizo e temporais tenham provocado prejuízos em algumas lavouras. A colheita do trigo também sofreu atrasos e, em determinados pontos, perdas de qualidade.

Foto: José Fernando Ogura

No Centro-Oeste, a distribuição das chuvas variou significativamente ao longo de outubro. Regiões como o noroeste e o centro de Mato Grosso, além do sul de Mato Grosso do Sul, receberam volumes acima de 120 mm, enquanto outras áreas não ultrapassaram os 90 mm. Somente no início de novembro o padrão começou a mostrar maior regularidade.

No Sudeste, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo registraram precipitações que ajudaram a recompor a umidade do solo. Minas Gerais, por outro lado, enfrentou acumulados abaixo da média — especialmente no Cerrado Mineiro, onde outubro terminou com menos de 40 mm de chuva. Com a retomada das precipitações em novembro, ocorreu uma nova florada do café, embora os efeitos da estiagem prolongada continuem gerando preocupação entre produtores.

O comportamento irregular das chuvas segue como fator determinante para o ritmo da safra e mantém o setor em alerta para os próximos meses.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
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