Suínos Mercado
Schoeler completa 20 anos de transformação e eficiência na suinocultura
Contribuinte do FNDS, Schoeler é parceira da ABCS na missão de trazer qualidade e inovação para o setor

Uma das cinco maiores produtoras de suínos independentes do Brasil, a Schoeler comemora 20 anos de história neste ano. A empresa é reconhecida nacionalmente como referência na produção de suínos, contando com uma estrutura própria de fábrica de rações, logística e transporte, unidades produtivas de leitões e sede administrativa, além de incentivar o desenvolvimento de ações nacionais para o setor por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura, uma iniciativa da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS). A cerimônia em homenagem ao aniversário da Schoeler acontece nesta terça-feira (18), na cidade de Carambeí, no Paraná.
O início de tudo se deu pelo Patriarca Bertholdo Schoeler e sua esposa Melânia, que desde a década de 50, já exerciam as atividades agropecuárias por meio da produção familiar. Por volta da década de 80, já com os filhos Auri e Erni, participando ativamente da gestão da propriedade rural, iniciaram com a produção de suínos, com um plantel de 100 Matrizes. O interesse na pecuária foi se mostrando cada vez maior, o que levou a ampliação das estruturas de produção, ao longo dos anos, e no ano 2000, a inauguração de uma instalação para 500 Matrizes com padrões modernos e profissionais. Atualmente a terceira geração, Diego, Maikel e Lilian coordenam a gestão dos negócios, o qual foi crescendo durante essas duas últimas décadas, investindo em uma postura mais profissional de produção e com parcerias sólidas com outras organizações. A cada ano amplia seu Plantel de animais e se fortifica no estado do Paraná, onde atuam desde o ano 2005.
Conquistas
Hoje, a Schoeler é uma empresa de sucesso no setor, tendo sido premiada sete vezes pelo Melhores da Suinocultura. O campeonato anual promovido pela Agriness analisa os indicadores de produtividade e as granjas com melhores colocações recebem auditorias in loco (auditorias físicas), garantindo a credibilidade das informações geradas.
Com valores como produtividade, honestidade, profissionalismo e qualidade, a Schoeler tem a missão de produzir e comercializar suínos de excelência, com alta produtividade e rentabilidade. Para isso, a entidade atualmente conta com 200 granjas de parceria e integração no Paraná e Santa Catarina e atua nos municípios de Arapoti, Jaguariaiva e Piraí do Sul (PR). Sua fábrica de rações tem capacidade produtiva de 50 ton/hora, além de armazenamento de ração pronta de 200 toneladas e estocagem de grãos de 22 mil toneladas. A companhia também atua na área de logística, conta com uma frota de 33 veículos, distribuídos nas operações granel, rações e suínos, atendendo parceiros integrados e granjas próprias.
O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes, parabenizou a empresa por seu histórico de inovação e transformação na suinocultura. Ele elogiou a história e a dedicação da Schoeler por sempre trazer melhorias para o setor. “A Schoeler está sempre ligada nas tendências e mudanças e busca sempre aprimorar seus processos, além de apoiar ações nacionais voltadas para o setor por meio do FNDS. É uma honra para nós da ABCS ter a Schoeler como parceira”, afirmou.
Nova identidade visual para uma nova fase
Além de celebrações, 2020 é um ano de renovações para a Schoeler. Para marcar uma nova fase, a empresa decidiu investir na atualização de sua identidade visual para que contemplasse seus atuais desafios e objetivos.
“Com essa nova solução conseguimos transmitir, por meio de um símbolo forte, o porte da produção e da estrutura de apoio da Schoeler. O nome da empresa está escrito em caixa baixa, nos aproximando de nossos colaboradores, clientes e de você com o jeito especial que temos de nos relacionar há muito tempo. Por fim, mudamos a nossa assinatura para Agro, pois entendemos que ela traduz melhor todo o processo da nossa empresa e tudo que oferecemos para que o suíno da Schoeler seja um produto de qualidade”, explicaram.

Suínos
Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura
Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.
O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.
As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.
Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.
Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.
Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.
Suínos
Preços do suíno vivo seguem estáveis e novembro registra avanço nas principais praças
Indicador Cepea/ESALQ mostra mercado firme com altas moderadas no mês e estabilidade diária em estados líderes da suinocultura.

Os preços do suíno vivo medidos pelo Indicador Cepea/Esalq registraram estabilidade na maioria das praças acompanhadas na terça-feira (18). Apesar do cenário de calmaria diária, o mês ainda apresenta variações positivas, refletindo um mercado que segue firme na demanda e no escoamento da produção.
Em Minas Gerais, o valor médio se manteve em R$ 8,44/kg, sem alteração no dia e com avanço mensal de 2,55%, o maior entre os estados analisados. No Paraná, o preço ficou em R$ 8,45/kg, registrando leve alta diária de 0,24% e acumulando 1,20% no mês.
No Rio Grande do Sul, o indicador permaneceu estável em R$ 8,37/kg, com crescimento mensal de 1,09%. Santa Catarina, tradicional referência na suinocultura, manteve o preço em R$ 8,25/kg, repetindo estabilidade diária e mensal.
Em São Paulo, o valor do suíno vivo ficou em R$ 8,81/kg, sem variação no dia e com leve alta de 0,46% no acumulado de novembro.
Os dados são do Cepea, que monitora diariamente o comportamento do mercado e evidencia, neste momento, um setor de suínos com preços firmes, porém com oscilações moderadas entre as principais regiões produtoras.
Suínos
Produção de suínos avança e exportações seguem perto de recorde
Mercado interno reage bem ao aumento da oferta, enquanto embarques permanecem em níveis históricos e sustentam margens da suinocultura.

A produção de suínos mantém trajetória de crescimento, impulsionada por abates maiores, carcaças mais pesadas e margens favoráveis, de acordo com dados do Itaú BBA Agro. Embora o volume disponibilizado ao mercado interno esteja maior, a demanda doméstica tem respondido positivamente, garantindo firmeza nos preços mesmo diante da ampliação da oferta.
Em outubro, o preço do suíno vivo registrou leve retração, com queda de 4% na média ponderada da Região Sul e de Minas Gerais. Apesar disso, o spread da suinocultura sofreu apenas uma redução marginal e segue em patamar sólido.

Foto: Shutterstock
Dados do IBGE apontam que os abates cresceram 6,1% no terceiro trimestre de 2025 frente ao mesmo período de 2024, após altas de 2,3% e 2,6% nos trimestres anteriores. Com carcaças mais pesadas neste ano, a produção de carne suína avançou ainda mais, chegando a 8,1%, reflexo direto das boas margens, favorecidas por custos de produção controlados.
Do lado da demanda, o mercado externo tem sido um importante aliado na absorção do aumento da oferta. Em outubro, as exportações somaram 125,7 mil toneladas in natura, o segundo maior volume da história, atrás apenas do mês anterior, e 8% acima de outubro de 2024. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o crescimento chega a 13,5%.
O preço médio em dólares recuou 1,2%, mas o impacto sobre o spread de exportação foi mínimo. O indicador segue próximo de 43%, acima da média histórica de dez anos (40%), impulsionado pela desvalorização cambial, que atenuou a queda em reais.
Mesmo com as exportações caminhando para superar o recorde histórico de 2024, a oferta interna de carne suína está maior em 2025 em função do aumento da produção. Ainda assim, o mercado doméstico tem absorvido bem esse volume adicional, mantendo os preços firmes e reforçando o bom momento do setor.



