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Notícias Meio Ambiente

SC investe R$ 300 milhões na captação de água e preservação de mananciais em propriedades rurais

Investimento acontecerá nos próximos três anos e irá ampliar a infraestrutura hídrica, armazenamento de água e preservação de mananciais dentro de propriedades rurais

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Divulgação

O Governo de Santa Catarina vai investir nos próximos três anos R$ 300 milhões em dois programas para ampliar a infraestrutura hídrica, o armazenamento de água e a preservação de mananciais dentro de propriedades rurais. O governador Carlos Moisés lançou os programas, o ‘Investe Agro SC’ e o ‘Prosolo e Água SC’, na quarta-feira, 14.

“Queremos que esses programas sejam permanentes. Nosso Estado é de extremos: há períodos de muita água e períodos de estiagem. Precisamos ser muito resilientes e estar preparados para todas as situações. Os mananciais precisam ser preservados e devemos ter boas práticas de distribuição e de conservação do solo. É um olhar para as futuras gerações”, considerou o governador.

Carlos Moisés já havia anunciado o plano de investir R$ 1,7 bilhão para o planejamento hídrico no Estado, que inclui, ainda, investimentos em sistemas de captação, tratamento e distribuição realizados pela Casan.

Mais de 260 projetos já aprovados

Os dois programas lançados nesta quarta são geridos pela Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural e operacionalizados pela Epagri. A destinação dos recursos teve apoio da Bancada Parlamentar do Oeste na Assembleia Legislativa, coordenada pelo deputado estadual Fabiano da Luz.

De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, Altair Silva, já há mais de 260 projetos aprovados nos dois programas. Aproximadamente R$ 70 milhões devem ser investidos ainda neste ano. “Este é um programa de Estado para resolver este enorme desafio de um dos principais setores da economia catarinense, que é a agricultura. A reservação de água fará com que os produtores tenham independência para produzir, e que os períodos de estiagem possam ser enfrentados com maior tranquilidade. Os produtores que conseguirem proteger as fontes e reservar água certamente vão garantir a produção do ano inteiro”, assinalou.

A presidente da Epagri, Edilene Steinwandter, destacou a importância do trabalho dos técnicos da empresa para que os investimentos se transformem em ações concretas para a conservação da água e do solo. “A partir de hoje, estamos trabalhando com prioridade total nos projetos que envolvem captação e preservação. O nosso extensionista é a mão do governo do Estado mais próxima de cada família agricultora”, afirmou.

Na ocasião do lançamento, também foi realizada uma capacitação, contemplando um panorama da estiagem em Santa Catarina, a operacionalização dos programas e práticas bem-sucedidas na captação, armazenamento e distribuição de água e conservação do solo.

Construção coletiva

O ato on-line teve a participação da vice-governadora, Daniela Reinehr, do senador Esperidião Amin e dos deputados estaduais Paulinha, Fabiano da Luz, Luciane Carminatti, Marcos Vieira, Neodi Saretta, padre Pedro Baldissera e Silvio Dreveck. Agricultores, técnicos, lideranças municipais, representantes de cooperativas, sindicatos, federações e membros de conselhos e comitês de bacias hidrográficas de todo o Estado também acompanharam a apresentação.

Conheça os programas

O programa ‘Investe Agro SC – Água para o Campo’ apoiará financiamentos de até R$ 150 mil por família agricultora. O valor deve ser investido em sistemas de captação, armazenamento, tratamento e distribuição de água para utilização na propriedade, como proteção de fontes, filtragem e bombeamento de água, entre outros. O pagamento se dará em até oito anos e o programa paga até 3% dos juros ao ano em parcela única. Podem acessar os produtores rurais com mais de 50% da renda vindos da agricultura.

Já com o ‘Programa Prosolo e Água SC – Cultivando Água e Protegendo o Solo’, os agricultores enquadráveis no Pronaf poderão acessar até R$130 mil. O prazo para pagamento é de até cinco anos, em quatro parcelas anuais, sem juros, já que o ano inicial é de carência. O Programa paga 50% do investimento para beneficiários que saldarem as parcelas em dia. Como condição, os agricultores terão que implantar práticas de manejo do solo e da água, com aplicação mínima de 20% dos recursos para recuperação ou isolamento de mata ciliar, isolamento ou proteção de nascente ou ainda terraceamento. Com a verba, poderão adquirir ou alugar equipamentos, contratar serviços, comprar mudas e realizar outras ações.

Fonte: Assessoria

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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