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SC busca solução para recolhimento de animais mortos

Foco do projeto é dar destino correto aos animais mortos, além de retirar a atividade da clandestinidade

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Santa Catarina produz por ano mais de 790 milhões de frangos, 12,5 milhões de suínos e 4,1 milhões de bovinos. Uma pequena parcela dessa imensa produção morre no decorrer do processo produtivo e exige recolhimento e destinação adequados. Para isso, Santa Catarina formalizou em 2017 o projeto-piloto Recolhe – Recolhimento de animais mortos, pioneiro no Brasil, que até hoje espera regulamentação do Ministério da Agricultura, assim como dos produtos oriundos do processamento desta atividade.

O projeto surgiu em território barriga-verde e pode servir de modelo para o País. Seu foco é dar destino correto aos animais mortos, além de retirar a atividade da clandestinidade. Os animais mortos podem ser transformados em matéria-prima para exportação e ração de peixes, entre outros usos já adotados em outros países.

O presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC), Luiz Vicente Suzin, observa que o panorama da suinocultura e da avicultura mudou. Antes havia milhares de pequenas propriedades, agora são centenas de propriedades maiores. “Ou seja, são mais animais em menos propriedades”. Nessa realidade, as condicionantes são mão de obra escassa e mais animais  mortos para serem destinados, o que causa um colapso nos sistemas atualmente utilizados, como é o caso da compostagem. Além disso, operadores mais bem  treinados e com maior escolaridade, influência das redes sociais, além de legislação trabalhista, de segurança de trabalho e ambiental mais rigorosa, demonstram a necessidade de outras alternativas de destinação para esse resíduo da produção.

“A questão central é: o que fazer com mais carcaças de animais, que morrem atualmente nas propriedades rurais”, resume Suzin. Uma das alternativas é a compostagem, que deverá permanecer nos projetos das propriedades, mas tem como complicadores o elevado teor de pó, de amônia e de endósporas (Clostrídios e Bacillus), que não são destruídos no processo de tratamento.

Por outro lado, o enterro, liberado para os bovinos, também não é uma solução adequada, pois causa a contaminação do lençol freático. Em ambos os casos, o material mal decomposto pode ser acessado por ruminantes e outros animais – o que não é desejável e pode causar doenças.

A atividade de coleta e destinação dos animais mortos deve ser estruturada de tal forma que melhore as condições de trabalho para os funcionários; reduzam as causas trabalhistas para as empresas; e exerçam efetivo controle sobre o destino adequado ao material gerado pela mortalidade na propriedade.

Ao mesmo tempo, deve evitar mais custos e mão de obra ao produtor rural. O material nada mais é do que animais criados de forma intensiva e integrada, com assistência técnica perene e em propriedades conhecidas e cadastradas no Serviço de Defesa Sanitária Animal.

Pioneirismo

O presidente da OCESC defende que a coleta seja permitida e regulamentada, assim como é necessária a regulamentação dos produtos gerados pelo processamento dos animais.

A destinação adequada de animais mortos em propriedades rurais no território catarinense está, de forma pioneira, normatizada através da Lei Estadual nº 16.750, de 09 de novembro de 2015. Por meio dela, Santa Catarina habilitou-se em um projeto-piloto estadual que busca destinar esses animais para transformação e reutilização, denominado Projeto Recolhe. O Projeto funciona há dois anos de forma exitosa com a participação de 75 municípios cadastrados.

O Projeto Recolhe vem resolvendo um grande problema de muitos produtores e administrações municipais no oeste catarinense, região que concentra 15% da atividade de retirada de animais mortos.

Entretanto, o Ministério da Agricultura vem há dois dois anos postergando a normatização e regulamentação do procedimentos de destinação, transformação e reutilização dos animais mortos. A única empresa que fazia a coleta paralisou  as atividades por 30 dias em território catarinense, principalmente por falta de regulamentação da atividade e dos produtos por ela gerados, inviabilizando-a financeiramente e criando sérios problemas para as Prefeituras e os empresários rurais.

As entidades do agronegócio e a Assembleia Legislativa (através do deputado Moacir Sopelsa) estão apelando para que o Ministério da Agricultura resolva o  problema com rapidez.

Fonte: Assessoria

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Malásia habilita quatro novas plantas de carne de frango

Mercado com critérios halal passa a contar com 07 plantas brasileiras

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Foto - DIVULGAÇÃO Vibra

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou a informação divulgada hoje pelo Ministério da Agricultura e Pecuária sobre a autorização de quatro novas plantas para exportação de carne de frango para o mercado da Malásia.

A habilitação pelas autoridades sanitárias malásias alcança quatro plantas frigoríficas do Brasil – duas unidades da BRF, uma da JBS Aves e uma da Vibra Agroindustrial, que estão localizadas no Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. As unidades habilitadas se somarão às outras três plantas frigoríficas já autorizadas a embarcar produtos para a Malásia – duas da BRF e uma da Jaguafrangos, localizadas no Mato Grosso, Minas Gerais e Paraná.

A Malásia é reconhecida internacionalmente como um dos mercados com os mais elevados critérios para produtos halal entre as nações de maioria islâmica, e tem aumentado significativamente as suas importações de carne de frango do Brasil. No ano passado, o país importou 13,6 mil toneladas, volume 45,7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

“Mais que dobramos o número de plantas habilitadas a atender o mercado malásio, que deverá registrar bons incrementos nos volumes embarcados ao longo de 2024. É uma importante notícia para o Brasil, que é o maior exportador global de carne de frango halal e tem visto sua presença aumentar no mercado islâmico”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Conforme o diretor de mercados, Luís Rua, “a articulação de ações entre o Ministério da Agricultura e as demais pastas do Governo, como o Ministério das Relações Exteriores, vem conquistando grandes avanços para a ampliação da presença internacional das proteínas do Brasil, o que se reflete, por exemplo, nas novas habilitações para a Malásia.

 

Fonte: ABPA
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Demanda enfraquecida de farelo de soja mantém pressão sobre cotações

Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, as cotações do produto caíram 2% comparando-se a média da primeira quinzena de abril com a média de março. No comparativo anual, a queda foi de 19,8%, em termos reais.

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Os preços do farelo de soja seguiram em queda no mercado brasileiro na primeira quinzena de abril, refletindo a cautela de consumidores, sobretudo domésticos.

Indústrias esmagadoras também não mostraram grande interesse em negociar, por conta da valorização da matéria- -prima e da dificuldade no repasse para o derivado.

Também atentos à firme procura por óleo de soja, consumidores esperam pelo aumento no volume do grão esmagado e, consequentemente, por um excedente de farelo, em um contexto em que a recuperação na oferta da Argentina deve limitar as exportações brasileiras deste derivado.

Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, as cotações do farelo de soja caíram 2% comparando-se a média da primeira quinzena de abril com a média de março.

No comparativo anual, a queda foi de 19,8%, em termos reais (IGP-DI de março).

Em Campinas (SP), Mogiana (SP), Rondonópolis (MT), Santa Rosa (RS), Passo Fundo (RS), Ijuí (RS) e Chapecó (SC), os preços do derivado foram os menores desde setembro de 2019, também em termos reais.

Por outro lado, o movimento de baixa foi limitado pelas exportações intensas. Segundo dados da Secex, o Brasil embarcou volume recorde de farelo de soja no primeiro trimestre de 2024, somando 5,2 milhões de toneladas, 15% superior ao registrado há um ano.

Os principais destinos do derivado brasileiro foram Indonésia (18,6%) e Tailândia (12,7%).

Fonte: Por Débora Kelen Pereira da Silva, do Cepea.
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Asgav promove campanha de valorização da carne de frango produzida no Rio Grande do Sul

Por meio deste movimento, o setor avícola quer destacar a procedência e a qualidade do produto que é disponibilizado no mercado gaúcho.

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Foto: Shutterstock

Incentivar o consumo de carne de frango produzida no Rio Grande do Sul. Este é o objetivo da 3ª etapa da Campanha de Valorização das Marcas produzidas no estado, promovida pela Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav). Por meio deste movimento, o setor avícola quer destacar a procedência e a qualidade do produto que é disponibilizado no mercado gaúcho. Com o slogan “Carne de Frango do RS, a gente reconhece pelo sabor”, o intuito é reforçar o trabalho de divulgação em veículos de imprensa e redes sociais, como já ocorreu nos dois ciclos anteriores. A campanha começou nesta segunda-feira (22) e vai se estender até 30 de julho, com foco principal nas redes sociais e comunicação estratégica.

A continuidade desta ação da Asgav é fortalecer o consumo interno da carne de frango produzida no Rio Grande do Sul. O presidente executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos, comenta que a ideia desta nova etapa é de uma campanha criativa e dinâmica para conscientizar a população sobre os benefícios de levar para as suas mesas um produto gaúcho. “Este é um movimento contínuo e proativo da Asgav em busca de alternativas para melhorar as condições de competitividade para o setor, pois valorizar a produção local é valorizar milhares de pessoas, famílias, produtores e trabalhadores do nosso Estado”, esclarece.

Raio x da avicultura

Atualmente, o Rio Grande do Sul é o terceiro maior produtor e exportador de carne de frango do Brasil. Tem 7,3 mil produtores e 21 frigoríficos.

A média de produção de carne de frango do estado é de 1,8 milhão de toneladas.

As vagas de trabalho criadas pelo setor são significativas. São 35 mil empregos diretos e 550 mil empregos indiretos.

Fonte: Assessoria Asgav
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