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SBSS conecta inovação, conhecimento e pessoas para moldar o futuro da suinocultura

Evento em Chapecó (SC) reúne 2,1 mil participantes do Brasil e América Latina para debater avanços técnicos, tendências de mercado e sustentabilidade, aliando ciência, negócios e impacto social.

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Fotos: Suellen Santin/MB Comunicação

Dos avanços em sanidade, nutrição e genética até inovações em manejo, gestão de sistemas produtivos e gestão de pessoas. Estas são algumas das questões estratégicas emergentes abordadas no 17º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó. O evento é promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet) e reúne aproximadamente 2.100 participantes entre veterinários, zootecnistas, produtores rurais, consultores, estudantes, pesquisadores e demais profissionais da agroindústria do Brasil e da América Latina.

Além dos conhecimentos técnicos o SBSS promove debates sobre tendências tecnológicas que mudarão o futuro da atividade, como bem-estar animal e sustentabilidade, análise prática e inspiradora sobre os caminhos da cadeia produtiva ao conectar mercado, inovação e futuro. Até quinta-feira (14) acontece também a 16ª edição da Brasil Sul Pig Fair, feira técnica voltada ao setor, que conta com empresas do Brasil e América Latina, além da Granja do Futuro, com os principais lançamentos e tecnologias para os produtores.

Conhecimento que transforma

O presidente do Nucleovet, Tiago Mores, enfatizou que o SBSS se consolidou como o mais relevante evento técnico da América Latina

O presidente do Nucleovet, Tiago Mores, enfatizou na solenidade de abertura oficial que o SBSS se consolidou como o mais relevante evento técnico da América Latina ao integrar profissionais, pesquisadores, estudantes, empresas, produtores e lideranças que têm objetivos em comum de compartilhar conhecimentos, fortalecer laços e impulsionar o crescimento dessa cadeia produtiva. “O Nucleovet nasceu com um propósito muito claro de difusão de conhecimento de qualidade. Sempre buscando promover o avanço tecnológico, a qualificação profissional e a integração entre todos os elos dos segmentos da suinocultura, avicultura e bovinocultura”.

Em sua trajetória o SBSS cresceu não apenas em números de público, mas de impacto na geração de valor ao compartilhar resultados de pesquisas, proporcionar debates sobre inovações e, principalmente, propiciar conexões humanas. “É nesse ambiente que fortalecemos a confiança mútua entre profissionais, empresas e produtores, para que juntos possam avançar. Isso é possível graças a um trabalho sério, de uma curadoria criteriosa de temas e palestras e de uma programação pensada para agregar valor real ao dia a dia de quem atua no campo e na indústria”, reforçou.

Contribuição econômica

O vice-prefeito de Chapecó, Valmor Scolari, reforçou que o evento está consolidado no calendário municipal

O vice-prefeito de Chapecó, Valmor Scolari, reforçou que o evento está consolidado no calendário municipal, justamente, no mês de aniversário de Chapecó. “Mais do que trazer conhecimentos, o evento proporciona a troca de experiências entre os profissionais que fazem parte do dia a dia da suinocultura”. Também citou indicadores locais dessa importante cadeia produtiva. “Somos um dos municípios que mais processa proteína animal no Brasil. Só no abate de suínos são aproximadamente 20 mil cabeças/por dia, o que faz com que o Produto Interno Bruno (PIB) seja muito dependente da agroindústria”, destacou.

Por fim, Scolari reforçou que eventos como SBSS incrementam a economia municipal. “Ao fim do mês a movimentação econômica ultrapassa os R$ 5 milhões, porque nosso setor hoteleiro está completamente lotado, utilizando as cidades vizinhas como apoio, porque Chapecó é a capital de turismo de negócios. Trabalhamos todos os dias para manter esse título e esse reconhecimento, pois representa nosso desenvolvimento”, observou.

Ação Social

Além de uma oportunidade de aprendizado, networking e inspiração o Nucleovet tem compromisso com o bem-estar social, por isso a cada edição do Simpósio realiza doações para entidades que fazem a diferença na vida de diversas pessoas. Nesta edição, o valor de R$ 10 mil provenientes das inscrições no SBSS foi destinado ao Núcleo de Voluntários Formigas do Bem. A instituição tem como missão auxiliar crianças e adolescentes a partir do atendimento de necessidades básicas e diárias como doação de água, leite, suplementos alimentares, produtos de higiene, medicamentos e muito mais. O cheque simbólico foi entregue pela diretora social do Nucleovet Celita Matiello e o diretor executivo Nilson Sabino as representes da instituição beneficiada Leiri Diva Golo Piva e Enezilda Baggio.

Outra ação social tradicional é o NúcleoStore, que comercializa produtos personalizados relacionados ao evento, cujo lucro é revertido para entidades locais. Neste SBSS a entidade beneficiada será a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Chapecó. A presidente da entidade Nelci Terezinha Lanzarini Rigo e a vice-presidente Liliane Salles Pedroso apresentaram na solenidade de abertura os objetivos principais da entidade que são a conscientização, prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama e colo do útero. Desta forma, cada produto comercializado carrega uma missão maior, ajudar entidades relevantes para a sociedade como a Rede Feminina, ou seja, é um gesto de amor que se multiplica.

Fonte: Assessoria SBSS

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Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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Preços do suíno vivo seguem estáveis e novembro registra avanço nas principais praças

Indicador Cepea/ESALQ mostra mercado firme com altas moderadas no mês e estabilidade diária em estados líderes da suinocultura.

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Foto: Shutterstock

Os preços do suíno vivo medidos pelo Indicador Cepea/Esalq registraram estabilidade na maioria das praças acompanhadas na terça-feira (18). Apesar do cenário de calmaria diária, o mês ainda apresenta variações positivas, refletindo um mercado que segue firme na demanda e no escoamento da produção.

Em Minas Gerais, o valor médio se manteve em R$ 8,44/kg, sem alteração no dia e com avanço mensal de 2,55%, o maior entre os estados analisados. No Paraná, o preço ficou em R$ 8,45/kg, registrando leve alta diária de 0,24% e acumulando 1,20% no mês.

No Rio Grande do Sul, o indicador permaneceu estável em R$ 8,37/kg, com crescimento mensal de 1,09%. Santa Catarina, tradicional referência na suinocultura, manteve o preço em R$ 8,25/kg, repetindo estabilidade diária e mensal.

Em São Paulo, o valor do suíno vivo ficou em R$ 8,81/kg, sem variação no dia e com leve alta de 0,46% no acumulado de novembro.

Os dados são do Cepea, que monitora diariamente o comportamento do mercado e evidencia, neste momento, um setor de suínos com preços firmes, porém com oscilações moderadas entre as principais regiões produtoras.

Fonte: Assessoria Cepea
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Produção de suínos avança e exportações seguem perto de recorde

Mercado interno reage bem ao aumento da oferta, enquanto embarques permanecem em níveis históricos e sustentam margens da suinocultura.

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Foto: Jonathan Campos

A produção de suínos mantém trajetória de crescimento, impulsionada por abates maiores, carcaças mais pesadas e margens favoráveis, de acordo com dados do Itaú BBA Agro. Embora o volume disponibilizado ao mercado interno esteja maior, a demanda doméstica tem respondido positivamente, garantindo firmeza nos preços mesmo diante da ampliação da oferta.

Em outubro, o preço do suíno vivo registrou leve retração, com queda de 4% na média ponderada da Região Sul e de Minas Gerais. Apesar disso, o spread da suinocultura sofreu apenas uma redução marginal e segue em patamar sólido.

Foto: Shutterstock

Dados do IBGE apontam que os abates cresceram 6,1% no terceiro trimestre de 2025 frente ao mesmo período de 2024, após altas de 2,3% e 2,6% nos trimestres anteriores. Com carcaças mais pesadas neste ano, a produção de carne suína avançou ainda mais, chegando a 8,1%, reflexo direto das boas margens, favorecidas por custos de produção controlados.

Do lado da demanda, o mercado externo tem sido um importante aliado na absorção do aumento da oferta. Em outubro, as exportações somaram 125,7 mil toneladas in natura, o segundo maior volume da história, atrás apenas do mês anterior, e 8% acima de outubro de 2024. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o crescimento chega a 13,5%.

O preço médio em dólares recuou 1,2%, mas o impacto sobre o spread de exportação foi mínimo. O indicador segue próximo de 43%, acima da média histórica de dez anos (40%), impulsionado pela desvalorização cambial, que atenuou a queda em reais.

Mesmo com as exportações caminhando para superar o recorde histórico de 2024, a oferta interna de carne suína está maior em 2025 em função do aumento da produção. Ainda assim, o mercado doméstico tem absorvido bem esse volume adicional, mantendo os preços firmes e reforçando o bom momento do setor.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
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