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Avicultura 2º Dia do Avicultor

Saúde intestinal dita eficiência produtiva dos frangos de corte

Entre os maiores produtores mundiais e o principal exportador global de carne de frango, o Brasil possui alguns desafios para atender a demanda mundial por alimentos, entre eles a elevação dos custos relacionados não só às matérias-primas, mas, principalmente, a baixa oferta de pintainho.

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Responsável pelo processo digestório, o trato gastrointestinal é onde os alimentos consumidos sofrem transformações físicas, químicas e enzimáticas para que os nutrientes possam ser liberados e absorvidos de forma eficaz pelo organismo. Mas para que isso aconteça de forma adequada os frangos precisam apresentar um trato digestório saudável.

Médica-veterinária, professora, mestre em Nutrição Animal e doutora em Zootecnia, Jovanir Inês Müller Fernandes, palestrou no 2º Dia do Avicultor O Presente Rural – Fotos: Jaqueline Galvão/OP Rural

Sobre a saúde intestinal dos frangos de corte como ferramenta de melhoria dos resultados produtivos e econômicos, a médica-veterinária, professora, mestre em Nutrição Animal e doutora em Zootecnia, Jovanir Inês Müller Fernandes, palestrou no 2º Dia do Avicultor, evento promovido no dia 25 de agosto pelo Jornal O Presente Rural em formato híbrido, alcançando mais de 6,5 mil pessoas, entre participantes presenciais e aqueles que acompanharam a transmissão online e on demand.

Entre os maiores produtores mundiais e o principal exportador global de carne de frango, Jovanir reforça que o Brasil possui alguns desafios para atender a demanda mundial por alimentos, entre eles a elevação dos custos relacionados não só às matérias-primas, mas, principalmente, a baixa oferta de pintainho.

Conforme dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP), nos últimos dois anos o preço do pintainho de 1 dia aumentou mais de 80%. Em junho de 2020 custava entre R$ 1,20 e R$ 1,30, já em junho deste ano o valor chegou a ser comercializado entre R$ 2,25 e R$ 2,53. “Os problemas sanitários que afetaram as matrizes de 2021 para 2022 fizeram com que tivéssemos menos pintainhos disponíveis para o alojamento, o que está interferindo na disponibilidade dos animais agora”, pontua Jovanir, ampliando: “Muitas vezes acabamos incubando ovos que talvez não teriam a qualidade sanitária suficiente para serem incubados, mas como o custo de produzir um ovo é muito alto tudo que tem casca vai para o incubatório, o que gera outros problemas ao longo do ciclo de produção”, menciona a médica-veterinária.

Outro fator que tem impactado a produção é o custo com a ração e dos demais ingredientes que compõem a alimentação dos animais, os quais representam mais de 60% do investimento total da atividade, por isso que a conversão alimentar tem sido cada vez mais adotada a fim de melhorar o desempenho das aves e a rentabilidade das granjas. “Quando vamos falar de saúde intestinal nós temos que enxergar o intestino como transformador da ração em carne e, para isso, uma boa conversão alimentar é essencial. O intestino é o grande órgão que vai ofertar para o organismo o que ele precisa para o seu crescimento”, menciona a mestre em Nutrição Animal.

Primeira semana de vida

Entre os principais desafios da primeira semana de vida do pintinho estão o controle da temperatura corporal por meio da regulação da temperatura ambiente, acesso rápido à ração e a água após a eclosão, microbiota intestinal instável e em colonização, sistema imunológico adaptativo imaturo e baixa digestão de grandes quantidades de ração.

Os frangos de corte têm um ciclo curto de vida, em média 42 dias. Já é possível perceber um ganho expressivo de peso na primeira semana de vida do pintinho, fase essa considerada essencial porque determina a velocidade do tempo de abate. “A primeira semana de idade do pintinho representa em torno de 18% do tempo de sua vida e é nesta semana que os animais têm o maior ganho de peso proporcional, de quatro a cinco vezes o seu tamanho. É neste período também que a ave tem um crescimento muito grande do intestino, órgão responsável por transformar a ração em carne”, expõe Jovanir.

Neste processo, a microbiota intestinal exerce inúmeras funções benéficas no organismo dos frangos. Composta por bactérias que trabalham para transformar os nutrientes em carne, além de contribuir para o sistema imunológico distinguir entre substâncias boas e nocivas.

Desenvolvimento da microbiota intestinal

Médica-veterinária, professora, mestre em Nutrição Animal e doutora em Zootecnia, Jovanir Inês Müller Fernandes: “Quanto menos água o produtor usar na limpeza é melhor, porque a água significa potencialidade de crescimento de microrganismos na granja”

Com a produção em escala industrial há cerca de quatro décadas, as galinhas de postura deixaram de cuidar dos pintinhos e os ovos passaram para os incubatórios, locais em que a umidade e a temperatura são controladas e há um rígido controle de higienização para evitar qualquer tipo de contaminação, garantindo assim o fornecimento de pintainhos de qualidade ao mercado.

No entanto, esse processo fez com que os animais deixassem de desenvolver uma colonização de bactérias boas em seu intestino, ficando mais suscetíveis a doenças. “Quando este pintinho eclode e vai para a granja possui baixa carga microbiológica, se encontrar um ambiente em boas condições vai desenvolver uma microbiota intestinal mais adaptada, estável e em colonização por bactérias boas, por outro lado, se encontrar um cenário contrário poderão se estabelecer bactérias ruins em seu intestino, que podem desencadear doenças”, pontua Jovanir.

A doutora em Zootecnia frisa que a mucosa intestinal fornece uma barreira eficaz entre o conteúdo intestinal e os tecidos internos do hospedeiro. A colonização da microbiota é iniciada ao final da incubação até o terceiro dia de vida, quando passa para o processo de maturação (4º ao 14º dia) e se estabelece no organismo após o 15º dia.

O intestino representa cerca de 5% do peso corporal, entretanto, demanda alto aporte nutricional, pois utiliza entre 23 e 36% do total de energia do frango, e entre 23 e 38% dos aminoácidos absorvidos pelo organismo. “Quando existe um processo inflamatório aumenta para 30% a energia e em 33% a exigência por proteínas no organismo do frango”, elenca Jovanir.

O trato digestório tem a maior área de superfície em contato com o meio externo, servindo de barreira entre o meio luminar e os tecidos animais, ou seja, 70% das células do sistema imune estão localizadas na mucosa do intestino. “Tudo o que acontece no trato digestório tem um impacto muito grande no organismo do animal, porque todos os sistemas se comunicam com a mucosa intestinal, que é o tecido mais rico em células do sistema imune”, ressalta Jovanir.

De olho no aviário

A médica-veterinária diz que é fundamental o avicultor entrar na granja para observar os animais, a fim de perceber se há alguma anormalidade no comportamento das aves, se há muco ou fezes que podem expor um problema com disbiose ou enterite, por exemplo. “Uma inflamação traz um custo muito grande para os produtores, por isso quando observado muco ou fezes na cama do aviário é preciso investigar, porque as aves passam a não absorver mais os nutrientes como precisam e gastam muita energia para se defender; como resultado têm uma conversão ruim”, cita Jovanir.

Outro grande desafio de ser combatido nas granjas são as salmoneloses. De grande risco para a avicultura industrial e à saúde pública, a prevenção e o controle sanitário são condições fundamentais para garantir o desenvolvimento da avicultura brasileira no mercado interno e externo.

Plano de ação

Para enfrentar esses desafios, Jovanir orienta que o produtor tenha um plano de ação com metas claras sobre o que fazer em cada situação na granja, que incluam um programa de biosseguridade, intervalo sanitário, tratamento de cama, uso intensivo de desinfetantes, limpeza a seco, controle de vetores e destino adequado de resíduos. “A limpeza com água nos aviários é muito questionada, porque a água é o terceiro agente com maior potencial de propagação de doenças, sendo recomendado seu uso apenas quando as camas forem trocadas. Quanto menos água o produtor usar na limpeza é melhor. A recomendação é utilizar uma escova para fazer a limpeza a seco, a qual acaba tendo um impacto muito mais positivo sobre o controle microbiano do que usar água, porque a água significa potencialidade de crescimento de microrganismos na granja”, enfatiza.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor avícola acesse gratuitamente a edição digital Avicultura – Corte & Postura.

Fonte: O Presente Rural

Avicultura

Relatório traz avanços e retrocessos de empresas latino-americanas sobre políticas de galinhas livres de gaiolas

Iniciativa da ONG Mercy For Animals, a 4ª edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais identifica compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes companhias, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de aves na cadeia de ovos.

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Foto: Freepik

O bem-estar de galinhas poedeiras é gravemente comprometido pelo confinamento em gaiolas. Geralmente criadas em espaços minúsculos, entre 430 e 450 cm², essas aves são privadas de comportamentos naturais essenciais, como construir ninhos, procurar alimento e tomar banhos de areia, o que resulta em um intenso sofrimento.

Fotos: Divulgação/MFA

Estudos, como o Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) da ONG internacional Mercy For Animals (MFA), comprovam que esse tipo de confinamento provoca dores físicas e psicológicas às galinhas, causando problemas de saúde como distúrbios metabólicos, ósseos e articulares, e o enfraquecimento do sistema imunológico das aves, entre outros problemas.

Para a MFA, a adoção de sistemas de produção sem gaiolas, além de promover o bem-estar animal, contribui para a segurança alimentar, reduzindo os riscos de contaminação e a propagação de doenças, principalmente em regiões como a América Latina, o que inclui o Brasil.

Focada nesse processo, a Mercy For Animals acaba de lançar a quarta edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA 2024), um instrumento essencial para analisar e avaliar o progresso das empresas latino-americanas em relação ao comprometimento com políticas de bem-estar animal em suas cadeias produtivas.

O relatório considera o compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes empresas, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de galinhas em gaiolas em suas cadeias de fornecimento de ovos.

Destaques

A pesquisa se concentrou na análise de relatórios públicos de companhias de diversos setores com operações em territórios latino-americanos, da indústria alimentícia e varejo aos serviços de alimentação e hospitalidade. Elas foram selecionadas conforme o tamanho e influência em suas respectivas regiões de atuação, bem como a capacidade de se adaptarem à crescente demanda dos consumidores por práticas mais sustentáveis, que reduzam o sofrimento animal em grande escala.

O MICA 2024 aponta que as empresas Barilla, BRF, Costco e JBS, com atuação no Brasil, se mantiveram na dianteira por reportarem, publicamente, o alcance de uma cadeia de fornecimento latino-americana 100% livre de gaiolas. Outras – como Accor, Arcos Dourados e GPA – registraram um progresso moderado (36% a 65% dos ovos em suas operações vêm de aves não confinadas) ou algum progresso, a exemplo da Kraft-Heinz, Sodexo e Unilever, em que 11% a 35% dos ovos provêm de aves livres.

De acordo com a MFA, apesar de assumirem um compromisso público, algumas empresas não relataram, oficialmente, nenhum progresso – como a Best Western e BFFC. Entre as empresas que ainda não assumiram um compromisso público estão a Assaí e a Latam Airlines.

“As empresas que ocupam os primeiros lugares do ranking demonstram um forte compromisso e um progresso significativo na eliminação do confinamento em gaiolas. À medida que as regulamentações se tornam mais rigorosas, essas empresas estarão mais bem preparadas para cumprir as leis e evitar penalidades”, analisa Vanessa Garbini, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Mercy For Animals.

Por outro lado, continua a executiva, “as empresas que não demonstraram compromisso com o bem-estar animal e não assumiram um posicionamento público sobre a eliminação dos sistemas de gaiolas, colocam em risco sua reputação e enfraquecem a confiança dos consumidores”.

“É fundamental que essas empresas compreendam a urgência de aderir ao movimento global sem gaiolas para reduzir o sofrimento animal”, alerta Vanessa Garbini.

Metodologia

A metodologia do MICA inclui o contato proativo com as empresas para oferecer apoio e transparência no processo de avaliação, a partir de uma análise baseada em informações públicas disponíveis, incluindo relatórios anuais e de sustentabilidade.

Os critérios de avaliação foram ajustados à medida que o mundo se aproxima do prazo de “2025 sem gaiolas”, estabelecido por muitas empresas na América Latina e em todo o planeta. “A transição para sistemas livres de gaiolas não é apenas uma questão ética, mas um movimento estratégico para os negócios. Com a crescente preocupação com o bem-estar animal, empresas que adotam práticas sem gaiolas ganham vantagem competitiva e a confiança do consumidor. A América Latina tem a oportunidade de liderar essa transformação e construir um futuro mais justo e sustentável”, avalia Vanessa Garbini.

Para conferir o relatório completo do MICA, acesse aqui.

Para saber mais sobre a importância de promover a eliminação dos sistemas de gaiolas, assista ao vídeo no Instagram, que detalha como funciona essa prática.

Assine também a petição e ajude a acabar com as gaiolas, clicando aqui.

Fonte: Assessoria MFA
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Sustentabilidade em foco na Conbrasfran 2024

Evento acontece de 25 a 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.

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Foto: Divulgação/Asgav e Sipargs

A importância de uma produção mais sustentável foi a lição mais importante que este ano deixou aponta o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos. “A natureza nos lembrou que é soberana e da necessidade de nos reciclarmos cada vez mais do que fizemos no passado. Eu digo a humanidade como um todo. As práticas sustentáveis que tanto se fala e que vamos discutir na Conbrasfran, essas práticas que estamos implementando agora é para amenizar o que vem pela frente, já que estamos enfrentando agora as consequências do que foi feito no passado”.

Então, para ele, a lição é a necessidade de insistirmos no tema da sustentabilidade ambiental e social, insistir na educação, na orientação e na disciplina ambiental com o objetivo de mitigar os efeitos climáticos no futuro. “Os efeitos podem ser vistos no mundo todo. Aumento dos dias de calor extremo, chuvas recordes no Brasil, na Espanha e outros países, além das queimadas em várias regiões do mundo também”.

A Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha, vai reunir empresários, indústrias, produtores e lideranças de todo o país para discutir todas as áreas estratégicas. “Vamos falar sobre sanidade avícola, um simpósio tradicional da Asgav será absorvido pela programação da Conbrasfran 2024. Vamos debater qualidade industrial, que trata questões de inspeção, controle, autocontrole e processo produtivo, entre outros temas. Teremos também um seminário sobre segurança do trabalho com uma abordagem do ambiente laboral dos colaboradores e da proteção deles em um quadro em que surgem novos desafios na medida em que aumentamos a produção”, pontuou.

Um dos destaques do evento será o 1º Seminário de Sustentabilidade Ambiental e Adequação Global. “Também teremos discussões sobre a área comercial, que impulsiona a nossa economia e é responsável por levar o nosso produto até a mesa do consumidor brasileiro e de mais de 150 países”, salientou Santos. Ele destaca ainda os debates sobre questões jurídicas e tributárias. “São temas que permeiam o nosso dia a dia e estamos diante de uma reforma tributária, que também será abordada”, afirmou mencionando o Agrologs, que vai falar sobre logística, outro desafio para a cadeia produtiva. “O Brasil precisa avançar em ferrovias, hidrovias é uma necessidade para garantir sustentáculos de competitividade”. “É um evento que vai trazer temas estratégicos”, encerrou.

Os interessados podem se inscrever através do site do evento. E a programação completa da Conbrasfran 2024 também está disponível clicando aqui.

Fonte: Assessoria Asgav e Sipargs
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Conbrasfran 2024 ressalta superação e resiliência da avicultura gaúcha em meio a desafios históricos

Evento será realizado entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.

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Presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: "São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente" - Foto: Divulgação

Se desafio é uma palavra que faz parte do dia a dia da avicultura, este ano levou o seu significado a um novo patamar, especialmente falando do Rio Grande do Sul. O estado enfrentou enchentes e depois um caso isolado de Doença de Newcastle. “Tudo isso nos abalou sim. Redirecionamos toda a atenção e os nossos esforços para ser o elo de ligação do setor com o poder público, com a imprensa e a atender as demandas dos setores. A organização do evento já estava em curso quando tivemos 45 dias de interdição do prédio onde fica a nossa sede, localizado à beira do rio Guaíba. Tivemos enchente. Para se ter uma ideia, a água chegou até 1,80 metro do 1º andar e não pudemos entrar por conta da falta de luz, de água e outra série de dificuldades”, ressaltou o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos.

Ainda assim, estes entraves não foram suficientes para desistir da realização da Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha. “Não houve um único questionamento sequer por parte de associados e dirigentes, o que demonstra que o setor está convencido da importância deste encontro e das discussões que ele vai trazer. Serão vários temas, técnicos, conjunturais, temas estratégicos, de planejamento e de superação de desafios, entre outros. E tudo isso fez com que o setor mantivesse acesa a chama para realizar este evento”, destacou Santos.

De acordo com ele, diante dos desafios, as atividades da organização da Conbrasfran 2024 foram acumuladas com o trabalho da linha de frente para atender as demandas cruciais que chegaram, além da interação com órgãos oficiais, imprensa e parceiros estratégicos, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “E mesmo assim, continuamos com a manutenção e organização do evento. E isso nos sobrecarregou sim. Temos uma equipe enxuta, mas que trabalhou bravamente, com máximo empenho, naqueles dias”.

Santos destaca que os esforços levaram a realização de um evento muito especial, que teve a colaboração de grande parte empresários e técnicos do setor. “São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente, que sabem que apesar das dificuldades, continuamos um estado atrativo, com indústrias e produtores de pequeno, médio e grande portes que continuam produzindo por acreditar no empreendedorismo, na pujança na mão-de-obra, na gestão”, disse o executivo lembrando que apesar dos desafios, o estado conseguiu valorizar a produção, manter empresas e ainda está recebendo novos empreendimentos.

Superação
A superação das dificuldades trazidas pelo ano exigiu muito trabalho, organização e confiança. “Precisamos valorizar a confiança daqueles que são nossos associados e dirigentes. A confiança que recebi deles e da minha equipe como dirigente executivo foi importante. Também vale mencionar as estratégias e ações que colocamos em prática para atender todas as demandas que nos chegaram. Sempre buscamos a melhor forma de atender e ajudar os associados”.

E foi também de maneira virtual que estes desafios foram enfrentados. “Interagimos muitas vezes através de plataforma virtual com os serviços oficiais , seguimos em conjunto e dentro das diretrizes da ABPA e tivemos o apoio incondicional da nossa Federação. Com uma soma de esforços, com a confiança de dirigentes que depositam confiança em nosso trabalho, conseguimos ir para a linha de frente e atender as diferentes demandas do setor e da imprensa”, contou Santos que agiu com firmeza em seus posicionamentos e conseguiu liderar o setor na retomada até chegarmos neste momento.

Os interessados podem se inscrever e conferir a programação completa da Conbrasfran 2024 clicando aqui. Outras informaçõe podem ser obtidas pelo e-mail conbrasfran@asgav.com.br, através do telefone (51) 3228-8844, do WhatsApp (51) 98600-9684 ou pelo Instagram do encontro.

Fonte: Assessoria Asgav
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