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Santa Catarina tem recorde na exportação de carne suína

Crescimento foi motivado pelo aumento nas exportações de carne suína para Rússia e deve se repetir em setembro, que já registra embarques acima da média

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Exportações catarinenses de carne suína batem recordes em agosto.  Foram 28,65 mil toneladas vendidas para outros países, o melhor resultado já registrado num único mês em Santa Catarina. O crescimento foi motivado pelo aumento nas exportações de carne suína para Rússia e deve se repetir  em setembro, que já registra embarques acima da média.

A quantidade de carne suína exportada em agosto (28,65 mil toneladas) foi 12% maior do que no mês anterior e quase 23% superior ao resultado obtido no mesmo período de 2016. As receitas também trazem números favoráveis: foram US$ 66 milhões em faturamento – um incremento de 20% em relação a julho e de 22,5% se comparado com agosto de 2016.

Os principais destinos das exportações de carne suína catarinense foram Rússia, Hong Kong, China, Chile e Cingapura, que juntos responderam por 82,65% das receitas. E, enquanto a China reduziu as importações de carne suína catarinense, a Rússia ampliou as compras em 46,17% gerando uma receita 75,13% maior em relação ao mesmo período do ano passado.

O secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa, comemora o desempenho da suinocultura catarinense e espera um crescimento ainda maior das exportações nos próximos meses. “Nós queremos ampliar nossa participação em alguns mercados, como é o caso da China, que já é um grande comprador de carne de frango. A carne produzida em Santa Catarina tem um grande diferencial: a qualidade dos nossos rebanhos. Somos reconhecidos internacionalmente como área livre de febre aftosa sem vacinação o que dá muita credibilidade para o produto catarinense”, ressalta.

As duas primeiras semanas de setembro já dão uma prévia de que o mês será de bons resultados para a suinocultura catarinense. A média diária de embarques de carne suína in natura produzida no Brasil é 63,3% maior do que em agosto e o faturamento aumentou em 62,9%.  Como Santa Catarina é o maior exportador nacional de carne suína, os índices devem ter reflexo positivo no estado.

Carne de frango

Santa Catarina também apresentou bom desempenho nas exportações de carne de frango em agosto. As 96,68 mil toneladas embarcadas foram a maior quantidade do ano e o melhor resultado desde março de 2012. Com o aumento das exportações para a China, o setor espera retomar o crescimento.

Ao todo, foram 96,7 mil toneladas de carne de frango exportadas no último mês e o faturamento chegou a US$ 175,2 milhões. Os principais destinos da carne catarinense em agosto foram Japão, China e Países Baixos, que responderam por 42% do valor das exportações do estado. Em 2017, Santa Catarina já exportou carne de frango para 114 países.

No papel de segundo maior exportador de carne de frango do país, Santa Catarina também deve obter bons resultados em setembro.  A média diária, nas duas primeiras semanas do mês. já demonstra um aumento de 13,3% nos embarques de frango in natura produzidos no país, em relação a agosto, com uma receita 12,7% maior.

Acumulado do ano

De janeiro a agosto de 2017, já foram embarcadas mais de 652,5 mil toneladas de carne de frango, gerando uma receita de US$ 1,2 bilhão – faturamento 8,6% superior ao mesmo período do último ano.

Para carne suína, o ano de 2017 está sendo de crescimento constante nas vendas. Desde janeiro, Santa Catarina exportou 191 mil toneladas, arrecadando mais de US$ 451,5 milhões. Em relação ao mesmo período de 2016, o incremento foi de 33,9% na receita e de 6,7% na quantidade. Ao longo deste ano, Santa Catarina já exportou carne suína para 50 países.

Fonte: Assessoria

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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