Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

Santa Catarina suspende eventos com aves como forma de prevenção à Influenza aviária

Todos os torneios de canto e exposições de pássaros, assim como a participação de aves em exposições agropecuárias estão suspensas no Estado catarinense pelos próximos 90 dias.

Publicado em

em

Foto: Divulgação

Segundo maior produtor de aves do Brasil, Santa Catarina reforça as medidas de prevenção contra a Influenza aviária. Na última segunda-feira (27), a Secretaria de Estado da Agricultura e o Instituto do Meio Ambiente (IMA) publicaram Portaria Conjunta nº 16/2023 que suspende todos os torneios de canto e exposições de pássaros, assim como a participação de aves em exposições agropecuárias. A medida se aplica a todo território catarinense pelos próximos 90 dias.

“Santa Catarina é um Estado de excelência em sanidade animal e nesse momento todos os nossos esforços estão concentrados em evitar a entrada da Influenza aviária. A avicultura tem um papel fundamental para a economia catarinense, representa o maior faturamento nas exportações e envolve milhares de famílias no campo. Por isso a atenção de todos é fundamental. Nesse momento, decidimos suspender os encontros que envolvem aves para evitar a contaminação e proteger nossos plantéis”, ressalta o secretário da Agricultura, Valdir Colatto.

A proibição é válida para todas as espécies de aves de produção criadas para quaisquer finalidades, bem como passeriformes e demais aves silvestres. A Portaria é mais uma ação do Estado para proteger o plantel e manter a avicultura como uma das principais atividades econômicas de Santa Catarina.

Esta semana, os Estados do Paraná e Rio Grande do Sul também anunciaram a proibição de eventos envolvendo pássaros como forma de prevenção à Influenza aviária.

Casos na América do Sul

Os catarinenses reforçaram as medidas de prevenção e vigilância após notificação de casos de Influenza aviária no Chile, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela, Bolívia, Uruguai e Argentina.

O Estado catarinense é o segundo maior produtor e exportador de carne de aves do Brasil e, em 2022, abateu mais de 835 milhões de frangos.

União de esforços

A principal região do país produtora e exportadora de carne de frango é a região Sul, que responde por mais de 64% dos abates de frango. Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul estão articulando ações integradas para evitar a entrada da doença.

O que é Influenza aviária?

A Influenza aviária é uma doença viral contagiosa que afeta várias espécies de aves silvestres e domésticas e pode ser transmitida pelo ar, água, alimentos, materiais e pessoas contaminadas e pelo contato com aves doentes. Quando causada por subtipos de vírus altamente patogênicos leva a altas taxas de mortalidade nas aves.

É importante ressaltar que a doença apresenta baixo risco para os humanos e não há qualquer relação com o consumo de carnes ou ovos.

No caso do aparecimento de problemas respiratórios, digestivos, nervosos ou mortalidade das aves acima do normal, a CIDASC deve ser imediatamente notificada pelo telefone: 0800 643 9300.

Para prevenir a entrada e o alastramento da doença em Santa Catarina, a Cidasc recomenda:

  • Proíba o contato de pessoas estranhas com as aves da sua propriedade;
  • Restrinja o contato das suas aves com as aves de vida livre;
  • Mantenha suas aves em área restrita, deixando a comida e a água em local protegido, sem acesso de aves de vida livre.

Fonte: Assessoria SA-SC

Notícias

Produção industrial cresce 0,9% em março, diz IBGE

Apesar do resultado positivo na passagem de fevereiro para março, apenas cinco das 25 atividades industriais apresentaram alta no período, com destaque para o setor de alimentos, que cresceu 1% no mês, principalmente devido às produções de carne e açúcar.

Publicado em

em

Foto: Marcos Vicentti

A produção industrial brasileira cresceu 0,9% em março deste ano, na comparação com fevereiro. No mês anterior, a indústria havia crescido 0,1%. O crescimento em dois meses não foi suficiente para recuperar a perda de 1,1% no setor em janeiro.

Os dados da Produção Industrial Mensal (PIM) foram divulgados nesta sexta-feira (03) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa mostra que, na comparação com março de 2023, foi registrada uma queda de 2,8%. A produção industrial acumula altas de 1,9% no ano e de 0,7% no período de 12 meses.

A indústria está 0,4% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) mas 16,3% abaixo do ponto mais alto da série histórica, observado em maio de 2011.

Apesar do resultado positivo na passagem de fevereiro para março, apenas cinco das 25 atividades industriais apresentaram alta no período, com destaque para o setor de alimentos, que cresceu 1% no mês, principalmente devido às produções de carne e açúcar.

Além dele, apresentaram alta apenas os segmentos de produtos têxteis (com avanço de 4,5%), impressão e reprodução de gravações (8,2%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (0,5%) e indústrias extrativas (0,2%).

Entre as 20 atividades em queda, os principais destaques negativos foram apresentados pelos ramos de veículos automotores (-6%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-13,3%) e produtos químicos (-2%).

Na análise das quatro grandes categorias econômicas da indústria, houve crescimento nos bens intermediários, que são insumos industrializados usados no setor produtivo (1,2%), e nos bens de consumo semi e não duráveis (0,9%). Por outro lado, apresentaram queda os bens de consumo duráveis (-4,2%) e os bens de capital, ou seja, máquinas e equipamentos usados no setor produtivo (-2,8%).

Fonte: Agência Brasil
Continue Lendo

Notícias

Turquia abre três mercados para produtos do agronegócio brasileiro

Autoridades sanitárias turcas aprovaram a importação de gelatina e colágeno não comestíveis, ovos, além de produtos e vísceras organolépticas, sendo estes últimos destinados à alimentação animal.

Publicado em

em

Foto: Rodrigo Felix Leal

Fotos: Divulgação/Mapa

Pouco mais de 60 dias após a última missão da delegação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em Ancara, na Turquia, o governo brasileiro já começa a receber boas notícias. Na quinta-feira (02), as autoridades sanitárias da Turquia aprovaram o certificado internacional para importação de gelatina e colágeno não comestíveis, bem como de ovos, além de produtos e vísceras organolépticas, sendo estes últimos destinados à alimentação animal.

No início de março deste ano, representantes do Mapa realizaram diversas reuniões com o governo turco para expandir a cooperação e o comércio de produtos agrícolas entre os dois países. A delegação brasileira foi liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, e contou com a participação do secretário-adjunto da SCRI, Julio Ramos e do diretor do Departamento de Promoção Comercial do Mapa, Marcel Moreira.

A agenda incluiu reuniões bilaterais com Ahmet Gümen, vice-ministro do Ministério da Agricultura e Florestas da Turquia, com Mustafa Kayhan, diretor geral do Conselho de Carne e Leite, e com suas respectivas equipes.

As três novas aberturas, o maior registro de expansão comercial de uma só vez para o governo turco na série histórica, reafirmam a confiança internacional no sistema de controle sanitário do Brasil e deverão contribuir para aumentar ainda mais o fluxo comercial entre os dois países.

A Turquia foi o 13º maior destino das exportações agrícolas brasileiras no ano passado. Em 2023, o Brasil exportou produtos do agronegócio no valor de US$ 2,42 bilhões para o mercado turco, com importante participação do complexo da soja, de produtos têxteis e do café. “A abertura simultânea desses três novos mercados marca um ponto de virada nas relações comerciais entre Brasil e Turquia, refletindo o trabalho árduo e a dedicação da equipe técnica do Mapa. Esta conquista é um testemunho da qualidade e da confiabilidade dos produtos agrícolas brasileiros, e destaca a crescente confiança internacional em nosso sistema de controle sanitário. É um grande passo para expandir ainda mais nossas fronteiras comerciais e fortalecer nossa posição no cenário mundial”, declarou Perosa.

Com a inclusão dos três novos mercados, o agronegócio brasileiro atingiu a marca de 34 aberturas comerciais internacionais apenas neste ano. Nos últimos 16 meses, foram abertos 112 novos mercados em 50 países.

O resultado positivo é fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo

Notícias

Estoque de Cédulas de Produto Rural registradas alcança R$ 325 bilhões em março

CPR e LCA seguem como as principais fontes de recursos privados direcionados ao financiamento do agronegócio.

Publicado em

em

O Boletim de Finanças Privadas do Agro, em nova edição recém-publicada no site do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), aponta um crescimento de 43% no Estoque de Cédulas de Produto Rural (CPR) registradas nos últimos doze meses, totalizando R$ 325 bilhões de recursos movimentados em março. 

Já as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) apresentaram um crescimento mais modesto, porém não menos significativo, em seus valores de estoque no mesmo período, de 26%, atingindo a marca de R$ 474 bilhões de contratações no último mês. 

Ambos os títulos, CPR e LCA, seguem como as principais fontes de recursos privados direcionados ao financiamento do agronegócio, o que confirma sua grande importância para o financiamento das atividades rurais no país. E, vale destacar que na safra atual as LCA se tornaram a principal fonte de recursos livres para o financiamento bancário do setor.

CPR e LCA seguem como as principais fontes de recursos privados direcionados ao financiamento do agronegócio

Quanto ao desempenho dos demais títulos, os Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) apresentaram um crescimento relevante entre março de 2023 e o mesmo período deste ano, como apontado no Quadro Resumo em destaque. Contudo, os Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) seguem apresentando taxas de crescimento mais modestas ao longo dos últimos doze meses. 

Por último, e não menos importante, o movimento na indústria dos Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agronegócio (Fiagro) continua intenso, e expressa mês após mês bons indicadores, apesar de ser o mais novo dos títulos do setor. 

No mês de março o Patrimônio Líquido destes fundos alcançou R$ 38 bilhões, um salto de 212% frente a igual período do ano passado, o que revela a boa aceitação dos ativos do setor no mercado de capitais do país, demonstrando seu potencial de alavancar ainda mais recursos financeiros para o agronegócio. 

Boletim é produzido pelo Departamento de Política de Financiamento ao Setor Agropecuário, da Secretaria de Política Agrícola. 

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.