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Santa Catarina supera US$ 1 bilhão em receitas com exportação de carnes no primeiro quadrimestre de 2023

O resultado representa uma alta de 10,5% na quantidade exportada e 20,8% no faturamento, quando comparado ao mesmo período de 2022

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Maior produtor de suínos do país, Santa Catarina foi responsável por 55,4% da quantidade exportada e 56,6% das receitas brasileiras da proteína neste ano - Foto: Divulgação

Carro chefe das exportações do agro catarinense, o setor de carnes obteve uma receita de US$ 1,34 bilhão no primeiro quadrimestre de 2023. Foram exportadas 600 mil toneladas de carnes (frangos, suínos, perus, patos e marrecos, bovinos, entre outras). O resultado representa uma alta de 10,5% na quantidade exportada e 20,8% no faturamento, quando comparado ao mesmo período de 2022. Os números são do Ministério da Economia e analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa).

“A gente acredita no campo e aposta nessa gente que trabalha duro pra fazer o nosso agro crescer. Nosso papel como Governo do Estado é apoiar e dar todas as condições pra esse crescimento. Estamos melhorando a infraestrutura rural, qualificando quem trabalha no campo e ampliando nossas linhas de crédito para o produtor”, ressaltou o governador Jorginho Mello.

Maior produtor de suínos do país, Santa Catarina foi responsável por 55,4% da quantidade exportada e 56,6% das receitas brasileiras da proteína neste ano. Os resultados positivos deste período devem-se ao crescimento dos embarques para a maioria dos principais destinos, em especial a China — 8,8% em quantidade e 30,4% em valor — e Chile —70,1% em quantidade e 98,3% em valor.

 

Carne suína

Nos primeiros quatro meses do ano, Santa Catarina exportou 206,7 mil toneladas de carne suína, com receitas de US$ 504,2 milhões. Os números correspondem a altas de 13,5% e 27,8%, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano anterior. China e Hong Kong responderam por 49,4% dos embarques catarinenses neste primeiro quadrimestre.

Conforme o Analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Cepa) da Epagri, Alexandre Giehl, “o crescimento das exportações para a China se deve às constantes flutuações de preços registradas naquele país, o que tem estimulado nova ampliação das importações. Além disso, recentemente noticiou-se o surgimento de novos focos de peste suína na China, o que pode voltar a afetar a produção chinesa”.

 

Carne de frango

Em relação à carne de frango, no acumulado do primeiro quadrimestre as exportações atingiram 366,3 mil toneladas e US$ 786,2 milhões, altas respectivas de 8,9% e 19,1% quando comparadas ao mesmo período do ano passado.Santa Catarina foi responsável por 23,4% das receitas geradas pelas exportações brasileiras de carne de frango neste período.

O resultado do quadrimestre reflete o crescimento dos embarques para a maioria dos principais destinos, com destaque para a China — alta de 46,4% em quantidade e 61,6% em receitas, na comparação com o mesmo período de 2022. Outros dois destinos também apresentaram altas no acumulado do ano, Países Baixos —alta de 3,3% em quantidade e 21,2% em receitas — e Arábia Saudita —27,3% e 40,6%.

Fonte: Assessoria

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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

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Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
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ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro

Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

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Fotos: Divulgação/ABCZ

Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.

Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian: “Temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”

A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.

Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.

O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.

Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro

Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.

No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.

Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.

No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a  liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.

Fonte: Assessoria Cepea
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