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Santa Catarina se manifesta sobre suspensão das exportações de carne de frango da BRF para União Europeia

No Estado são três plantas impedidas de vender o produto para o bloco europeu, localizadas nos municípios de Concórdia, Chapecó e Capinzal

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Na última sexta-feira (16), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou a suspensão temporária dos embarques de carne de frango da BRF para a União Europeia. Em Santa Catarina são três plantas impedidas de vender o produto para o bloco europeu, localizadas nos municípios de Concórdia, Chapecó e Capinzal.

A medida é preventiva e temporária e foi estabelecida pelo próprio Brasil enquanto presta esclarecimentos sobre as denúncias da terceira fase da Operação Carne Fraca. Segundo a BRF, os produtos já alocados na União Europeia ou produzidos e embarcados antes de 16 de março podem ser comercializados e utilizados sem restrições.

Na próxima semana, técnicos do Ministério da Agricultura irão até Bruxelas para reunião com autoridades sanitárias da União Europeia. A expectativa é de que após o encontro, a medida seja reavaliada.

O bloco europeu é um importante mercado para avicultura catarinense e respondeu por 15,2% das exportações de carne de frango em 2017. No último ano, 147,8 mil toneladas do produto foram destinadas aos países da UE, gerando um faturamento de US$ 364, 9 milhões.

O secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, ressalta que a medida preventiva é válida apenas para os frigoríficos da BRF e exclusivamente para os produtos com destino à União Europeia, não comprometendo outras empresas e mercados. “O impacto deve ser pequeno já que a União Europeia representa 10% das exportações de carne de frango do país e as exportações seguem normalmente para outros mercados importantes. Além disso, esperamos reverter essa situação o mais rápido possível”.

O Governo de Santa Catarina apóia o esforço do Ministério da Agricultura em fiscalizar e sanear os problemas encontrados no setor, visando preservar a imagem do produto brasileiro no mercado global.  

Em Santa Catarina, Governo do Estado, iniciativa privada e produtores rurais trabalham em conjunto para manter a sanidade e a qualidade dos produtos de origem animal. O status sanitário catarinense é reconhecido internacionalmente pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e as carnes produzidas no estado são comercializadas nos mercados mais exigentes do mundo. “A carne de frango catarinense disponível no mercado é garantida em sua qualidade por um rigoroso controle sanitário e, portanto, pode ser consumida com toda confiança”, afirma Airton Spies.

Avicultura em SC

Santa Catarina é o segundo maior produtor de aves do Brasil, com 2,1 milhões de toneladas produzidas em 2017. Boa parte deste total é destinada ao mercado externo. Hoje, o estado exporta 46,2% de sua produção, que chega a 120 países ao redor do mundo. Os principais mercados da carne de frango catarinense são: Japão, Países Baixos (Holanda e Bélgica), China, Arábia Saudita e Reino Unido.

A avicultura tem o maior Valor Bruto da Produção Agropecuária catarinense, com um faturamento de R$ 6,2 bilhões em 2017.

Fonte: Assessoria

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Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
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Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

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Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
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