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Santa Catarina quer estimular produção de cereais de inverno para alimentação animal

Intenção é dar condições para que produtores rurais ocupem suas lavouras no inverno para plantação desses cereais

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Divulgação/Luiz Henrique

Santa Catarina trabalha na criação de um plano para estimular a produção de cereais de inverno voltado para ração animal. Esta pode ser uma alternativa importante para abastecer o setor produtivo de carnes em constante expansão no estado. Governo do Estado, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), iniciativa privada e representantes dos produtores rurais querem incluir o trigo, aveia e cevada na alimentação de suínos e aves, diminuindo a demanda por milho.  O assunto foi debatido durante reunião na última quinta-feira (16) em Florianópolis.

“Santa Catarina tem um déficit de 4 milhões de toneladas de milho por ano, que são importados de outros estados e países. Acreditamos que a produção de outros cereais para complementar a ração animal pode ser um passo importante para garantir a competitividade do agronegócio catarinense a longo prazo. Além de trazer uma alternativa de renda para os produtores rurais de Santa Catarina, que poderão aproveitar as lavouras também no período de inverno” ressalta o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Ricardo de Gouvêa.

O uso de cereais de inverno, como o trigo, cevada e aveia, para alimentação animal não é novidade, essa já é uma prática comum em outros países e que pode ser aplicada também em Santa Catarina. Embora no Brasil não existam cultivares desenvolvidas especificamente para produção de ração, os agricultores poderão utilizar algumas sementes já disponibilizadas pela Embrapa. “Os cultivares que não tem um perfil tão estável para a panificação podem ser utilizados na ração sem problema nenhum. Inclusive com uma boa produtividade por hectare. Além disso, outros cereais como a cevada, aveia e triticale também são alternativas que podem compor a ração animal”, explica o pesquisador da Embrapa Trigo, Eduardo Caierao.

A intenção é dar condições para que os produtores rurais ocupem suas lavouras no inverno para a plantação desses cereais, que traz mais uma alternativa de renda, dilui os custos do produtor e não interfere na safra de verão. “O trigo pode ser utilizado como um ingrediente normal nas rações. Para viabilizar a produção em Santa Catarina devemos pensar em um fator fundamental: o custo dos cereais deve ser competitivo tanto os produtores como para as agroindústrias. Toda cadeia produtiva deve estar comprometida para que o projeto tenha sucesso”, afirma Gouvêa.

O secretário lembra ainda que o incentivo para produção de cereais de inverno vem complementar as outras ações desenvolvidas pelo Estado para aumentar o fornecimento de insumos. Santa Catarina trabalha para viabilizar a Rota do Milho, trazendo o grão do Paraguai diretamente para o Oeste, além de executar o Programa Terra-Boa, que apoia a produção de milho de alta qualidade.

Milho em Santa Catarina

O milho é fundamental para abastecer as cadeias produtivas de proteína animal instaladas em Santa Catarina. O estado é o maior produtor nacional de suínos, segundo maior produtor de aves e se destaca também na produção de leite. Isso levou o agronegócio catarinense a um consumo de 7 milhões de toneladas de milho por ano, com uma produção média de 3 milhões de toneladas.

Fonte: Assessoria

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Preços do suíno vivo sobem na segunda quinzena, mas médias mensais têm comportamentos distintos

Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína. Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.

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Foto: Julio Cavalheiro

Após caírem na primeira metade de março, os preços do suíno vivo e da carne suína avançam nesta segunda quinzena.

Ainda assim, segundo pesquisadores do Cepea, enquanto em algumas regiões o recente movimento de alta garante aumento na média de março frente à de fevereiro, em outras, a desvalorização mais intensa na primeira quinzena resulta em baixa na média mensal.

Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína.

Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.

No entanto, nos últimos dias, compradores estiveram mais afastados das aquisições de novos lotes de animais. Segundo agentes consultados pela Equipe de Proteína Animal/Cepea, esse movimento está atrelado ao período da Quaresma, quando a demanda por carne de peixe cresce em detrimento da de carnes vermelhas.

Fonte: Assessoria Cepea
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Fraca demanda pressiona cotações do frango em março

Queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.

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Foto: Jonathan Campos

Os preços médios da maioria dos produtos de origem avícola estão encerrando março abaixo dos registrados em fevereiro.

Segundo pesquisadores do Cepea, a queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.

Já no mercado de pintainho de corte, a procura aquecida pelo animal tem impulsionado os valores.

De acordo com agentes consultados pelo Cepea, o movimento altista pode estar ligado ao interesse da indústria em aumentar o alojamento de frango, sobretudo para atender à demanda externa pela proteína brasileira – vale lembrar que as exportações de carne de frango estão em forte ritmo.

Fonte: Assessoria Cepea
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Em reunião com diretorias da Aiba e Abapa, presidente da Coelba anuncia intenções para solucionar déficit de energia elétrica no Oeste baiano

O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções.

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Em atendimento às solicitações apresentadas por agricultores em reunião prévia ocorrida em (06) de fevereiro, quando esteve no Oeste da Bahia e ouviu as demandas de energia elétrica, o diretor presidente da Coelba Neoenergia, Thiago Freire Guth, retornou à região, e na última terça-feira (26), reuniu-se com as diretorias da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), na sede da Coelba em Barreiras.

Como ficou acordado, ainda no final de fevereiro, uma comitiva de consultores da Coelba realizou visitas técnicas a propriedades rurais do Oeste baiano para diagnosticar as principais carências energéticas da região, a partir do qual foram realizados estudos de viabilidade com emissão de parecer técnico.

Fotos: Divulgação/Aiba

Durante a reunião, o diretor presidente da Coelba, juntamente com os superintendentes, de Área Técnica, Tiago Martins, e de Expansão de Obras, Anapaula Nobre, fizeram a apresentação do novo plano de investimentos da Coelba para o Oeste da Bahia nos próximos quatro anos. “Temos demandas que não foram atendidas no decorrer dos anos, mas a atual gestão da Coelba vem sendo mais participativa aqui na região. Um momento importante para debater e atualizar os próximos passos da companhia, em termos de investimento, aqui no oeste baiano, e tenho certeza, que daqui para frente, com mais transparência e participação da Coelba. O que ouvimos hoje é que as coisas realmente vão começar a sair do papel para prática, e que as demandas da região e do agronegócio serão atendidas”, avalia o vice-presidente da Aiba, Moisés Schmidt.

O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções. “É a segunda vez que o presidente da Coelba vem ao oeste, trazendo respostas e anunciando esses investimentos, e nós esperamos que isso venha atender ao produtor, tanto na quantidade necessária, e também na qualidade, que é fundamental”, complementa o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi.

O diretor presidente, Thiago Freire agradeceu a oportunidade e anunciou as intenções da companhia. “É uma região pujante, e do ponto de vista de desenvolvimento do agronegócio, existe uma necessidade energética urgente. A empresa está alocando os recursos necessários para, nos próximos quatro anos, aumentar cerca de 70% da capacidade de energia elétrica da região”, pontuou Guth que ainda falou de parcerias. “É um desafio também em fazer um trabalho conjunto e trazer novas linhas de transmissão e subestações da rede básica, fora do escopo da energia Coelba, uma questão mais de infraestrutura de alta tensão. Propomos fazer esse trabalho em parceria com associações locais, e ouvirmos a necessidade dos clientes e trabalhar juntos, para resolver os problemas que são comuns, tanto para associações e para o desenvolvimento da região, quanto para a própria energia”, complementou o diretor presidente, que ainda confirmou a divulgação de um cronograma da Coelba, sugerido pelos produtores rurais, para acompanhamento das ações e investimentos da companhia na região.

O segundo vice-presidente da Aiba, Seiji Mizote, os diretores, financeiro, Helio Hopp, executivo, Alan Malinski, o gerente de Infraestrutura, Luiz Stahlke participaram do momento, que também foi prestigiado pelos ex-presidentes e conselheiros, João Carlos Jacobsen, Júlio Busato, Celestino Zanela, os produtores rurais Luiz Pradella, Ildo Rambo, Elisa Zanela, e a vice-presidente da Abapa, Alessandra Zanotto. Representando a Coelba Neoenergia ainda estiveram presentes superintendentes, supervisores e engenheiros.

Fonte: Assessofria Aiba
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