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Santa Catarina pretende criar projeto para aumentar competitividade do setor leiteiro

A produção de leite envolve diretamente 70 mil famílias catarinenses, sendo que aproximadamente 24 mil famílias fornecem o produto para mais de 130 unidades industriais instaladas no estado.

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Foto: Imprensa/SAR

Quarto maior produtor de leite do Brasil, Santa Catarina pretende criar mecanismos para fortalecer a cadeia produtiva e incentivar a exportação. A estratégia levantada pela Aliança Láctea Sul Brasileira prevê melhorias em logística, redução dos custos de produção e qualificação de produtores. O plano foi apresentado ao secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Valdir Colatto, no dia 04 de janeiro.

“Daremos todo apoio à cadeia produtiva do leite, envolvendo indústria e produtores para retirar entraves que impedem o setor de crescer. Junto aos estados vizinhos, Rio Grande do Sul e Paraná, vamos buscar colocar o leite na pauta de exportações do Sul do país”, afirma Colatto.

A produção de leite envolve diretamente 70 mil famílias catarinenses, sendo que aproximadamente 24 mil famílias fornecem o produto para mais de 130 unidades industriais instaladas no estado. Em 2021, Santa Catarina produziu 3,1 bilhões de litros de leite, respondendo por 8,9% da produção nacional.

O coordenador geral da Aliança Láctea Sul Brasileira, Airton Spies, explica que o setor vive um momento delicado, com a estagnação da produção nacional e a falta de competitividade para buscar o mercado externo. “Há oito anos a produção brasileira está estagnada em 25 bilhões de litros/ano de leite vendido para as indústrias e, enquanto em outros estados a produção encolhe, na região Sul nós continuamos crescendo. Somos responsáveis por 40% do leite industrial e temos apenas 15% dos consumidores. Só o mercado interno não nos permite crescer, precisamos nos voltar para os portos e exportar nossa produção”.

Hoje, dos 15 municípios brasileiros com maior densidade de produção de leite, dez estão em Santa Catarina: São João do Oeste, Tunápolis, Nova Erechim, Marema, Braço do Norte, Princesa, Cunhataí, Iporã do Oeste, Santa Helena e Itapiranga. Os dados analisam a quantidade de litros produzidos por quilometro quadrado e demonstram a qualificação e especialização do setor produtivo catarinense.

Entre os maiores gargalos levantados pela entidade estão os altos custos de produção, que impedem competir no mercado global; baixa eficiência produtiva no campo; logística ineficiente; manter a sanidade dos rebanhos; alta volatilidade nos preços e falta de energia elétrica trifásica e acesso à internet.

A intenção da Aliança Láctea é incluir o leite em pó, pó de soro de leite, queijo e manteiga na pauta de exportações da região Sul, ampliando o mercado consumidor e garantindo a continuidade e especialização do setor. “Santa Catarina já produz leite de qualidade, com sanidade animal, qualidade e conta com a experiência bem sucedida nas cadeias produtivas de carnes. O leite hoje é o setor com os maiores ganhos marginais a incorporar e pode ter um grande impacto na economia de Santa Catarina e na vida de milhares de catarinenses”, ressalta Airton Spies.

As propostas para fortalecimento do setor produtivo na região Sul devem ser apresentados na próxima reunião do Codesul para o envolvimento dos estados vizinhos.

Fonte: Ascom Epagri

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Colômbia abre mercado para exportação de grãos secos de destilaria

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

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Foto: Shutterstock

O Governo da Colômbia autorizou, a partir desta sexta-feira (06), a exportação pelo Brasil de grãos secos de destilaria ao país, conhecidos como DDG ou DDGS, para aquele país.

O insumo é uma fonte proteica e energética utilizada na produção de ração para ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões. Os DDG/DDGS são gerados a partir da produção de etanol de milho na segunda safra.

A plantação é feita na mesma área da safra principal, após a sua colheita e no mesmo ano agrícola. Assim, não demanda terra adicional para ser cultivada, o que resulta em melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
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Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário cria GTs para fortalecimento das políticas públicas no setor

Objetivo é enfrentar os desafios críticos no setor, como os riscos climáticos, operacionais, de crédito e a necessidade de inovação tecnológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em busca de aprimorar as políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio, a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou quatro Grupos de Trabalho (GTs) focados em temas prioritários como inovação tecnológica, riscos climáticos, operacionais e crédito. “A criação desses GTs é uma resposta ao crescente reconhecimento da importância de uma abordagem estruturada para lidar com os riscos que afetam a produção agrícola. A adesão de representantes de todos os setores envolvidos, como seguradoras, produtores e o próprio governo, mostra o comprometimento com a sustentabilidade e a resiliência do agro brasileiro”, destacou o presidente da Câmara Temática, Vitor Ozaki. 

O GT de Política Integrada de Gestão de Riscos na Agropecuária visa propor uma política que vá além do seguro rural, englobando outros riscos da cadeia produtiva como os tecnológicos, sanitários e logísticos.  

Já o GT de Inovação Tecnológica, Científica e de Negócios se propõe a desenvolver novas ferramentas digitais e modelos de parceria para modernizar o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e melhorar o acesso às informações de risco. 

Tem também o GT de Integração Crédito e Seguro Rural com foco na criação de sinergias entre as políticas de crédito rural e o seguro rural, buscando aumentar a resiliência financeira dos produtores e melhorar o acesso a financiamentos sustentáveis, como o FIAGRO. 

E, por último, o GT de Acompanhamento e Inovações no Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) que será responsável por monitorar a execução do PSR, identificar desafios orçamentários e operacionais, além de propor inovações que expandam o alcance do programa entre os produtores rurais. 

A gestão de risco é um tema estratégico para o agronegócio brasileiro, que tem enfrentado desafios cada vez maiores devido à imprevisibilidade climática e às oscilações do mercado. Nesse contexto, o papel da Câmara Temática e dos GTs se torna ainda mais relevante para assegurar a sustentabilidade financeira dos produtores rurais e a competitividade do setor. “A Câmara Temática é um espaço privilegiado de debate técnico que permite aprimorar as políticas públicas e integrar diversos atores do setor, gerando soluções concretas para problemas complexos. As contribuições dos Grupos de Trabalho serão decisivas para o futuro da gestão de risco no agronegócio”, afirmou o diretor de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério.   

Os Grupos de Trabalho terão prazos de até 12 meses para a entrega de relatórios finais, com diagnósticos e propostas que visam aprimorar a gestão de risco no agro, além de fortalecer programas como o PSR e o PROAGRO.  

Com essas iniciativas, o Mapa reafirma seu compromisso com a criação de soluções integradas e inovadoras, capazes de enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável do agronegócio no Brasil. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Portaria define 11 novos postos para adidos agrícolas na África, Ásia e Américas

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.

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O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores definiram os locais dos 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior. As futuras adidâncias serão na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia.

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional. “As novas adidâncias reflete o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. 

Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. 

Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã. 

Fonte: Assessoria Mapa
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