Notícias Programa SC Mais Solo e Água
Santa Catarina investe R$ 30 milhões para minimizar impactos da estiagem
Com o SC Mais Solo e Água, cada município beneficiado recebeu R$ 300 mil via transferência especial, além de R$ 70 milhões que foram aplicados em linhas de crédito para apoiar a construção de sistemas de captação, armazenagem e distribuição de água e conservação de fontes e nascentes. Ao todo, foram 2,4 mil agricultores atendidos.
Com apoio do Governo do Estado, municípios catarinenses iniciam a compra de equipamentos para enfrentamento da estiagem. Em 2021, a Secretaria da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural destinou R$ 30 milhões do Programa SC Mais Solo e Água para que 100 municípios possam adquirir retroescavadeiras e aumentar a reserva de água no meio rural de Santa Catarina.
Na segunda-feira (07), o secretário Altair Silva participou da entrega oficial de uma retroescavadeira para o município Flor do Sertão, no Extremo Oeste catarinense, um dos beneficiados pelo SC Mais Solo e Água. “Há um grande esforço do Governo do Estado para reduzir os impactos da falta de chuva em Santa Catarina. Em três anos iremos investir R$ 350 milhões em programas e ações para ampliar a captação, armazenagem e uso de água no meio rural. Ano passado, destinamos parte dos recursos do Programa SC Mais Solo e Água para equipar as prefeituras, aumentando a capacidade de resposta dos municípios e a agilidade no atendimento aos agricultores”, destaca o secretário.
Com o SC Mais Solo e Água, cada município beneficiado recebeu R$ 300 mil via transferência especial, além de R$ 70 milhões que foram aplicados em linhas de crédito para apoiar a construção de sistemas de captação, armazenagem e distribuição de água e conservação de fontes e nascentes. Ao todo, foram 2,4 mil agricultores atendidos.
Os recursos foram repassados no ano passado e agora as prefeituras iniciam o processo de licitação para a aquisição dos equipamentos. Em Flor do Sertão, a retroescavadeira já foi entregue e os trabalhos no meio rural iniciam assim que possível. Segundo o prefeito Sidnei José Willinghofer, o novo maquinário será utilizado para minimizar os impactos da estiagem, além de prestar outros serviços fundamentais para o desenvolvimento agrícola do município.
Em Iraceminha, a retroescavadeira também chegou a tempo para atender os produtores rurais que sofreram prejuízos com a falta de chuva. “Para os municípios como Iraceminha, que 90% da economia depende da agricultura, esse recurso veio em boa hora. Nesse momento precisamos amenizar a dor do nosso agricultor e suprir a necessidade hídrica no campo”, destaca o prefeito Jean Carlos Nyland.
Em 2022, a Secretaria da Agricultura prevê investimentos de R$ 150 milhões para ampliar a resistência hídrica no meio rural e minimizar os impactos das recorrentes estiagens.
SC Mais Solo e Água
Na linha Água para Todos, os produtores terão acesso a até R$ 100 mil, sem juros e com cinco anos de prazo para pagar. Podem ser feitos investimentos em captação, armazenagem, tratamento e distribuição de água na propriedade rural. Os beneficiários adimplentes terão uma subvenção de 50% no valor das parcelas, ou seja, o governo do Estado pagará metade do financiamento.
As famílias em situação de vulnerabilidade social e de renda terão um apoio ainda maior. O limite será de R$ 20 mil, sem juros e com cinco anos de prazo, e o bônus chega a 75% em caso de pagamento das parcelas em dia. Na prática, se o produtor acessar o valor máximo do financiamento (R$ 20 mil), ele irá pagar apenas R$ 5 mil, sendo o restante garantido pela Secretaria da Agricultura.
Os produtores rurais contam com apoio, também, para isolamento e recuperação de mata ciliar, proteção e recuperação de nascentes, terraceamento e cobertura do solo. Na linha Cultivando Água e Protegendo o Solo, estão disponíveis financiamentos de até R$ 30 mil, sem juros e com cinco anos para pagar. Os beneficiários adimplentes receberão subvenção de 50% no valor das parcelas.
Linhas emergenciais
A Secretaria da Agricultura mantém ainda programas com crédito emergencial para atender os agricultores catarinenses. Com o Reconstrói SC, os produtores têm acesso a financiamentos de até R$ 10 mil, sem juros e com cinco anos para pagar, para recuperação de sistemas produtivos. Caso o pagamento seja feito em dia há um desconto de 50%.
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Sindiavipar homenageia Ricardo Santin por fortalecer a avicultura brasileira no mercado global
Honraria destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.
Em um gesto de reconhecimento à dedicação e liderança que têm sido fundamentais para o crescimento e desenvolvimento da avicultura no Brasil, o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) prestou uma homenagem a Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O tributo destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.
Durante um encontro festivo promovido pelo Sindiaviapar, realizado em conjunto com a cadeia produtiva paranaense, Santin se mostrou emocionado ao receber a honraria. “Foi uma surpresa, pensei que estava vindo para um jantar com amigos do setor. Receber esta homenagem do Sindiavipar e de toda a cadeia produtiva do Paraná é uma manifestação de carinho imensa, porque a avicultura do Paraná é um grande eixo de desenvolvimento da avicultura brasileira, hoje com 40% da exportação, 35% da produção. Isso me deixa muito honrado. Fico muito feliz e aumenta ainda mais a minha responsabilidade, pois acompanhei o início das atividades da ABPA e a trajetória do Francisco Turra, e junto com ele ajudei a construir esta ABPA forte”, declarou Santin.
O presidente do Sindiavipar e sócio-diretor da Globoaves, Roberto Kaefer, ressaltou a importância do trabalho de Ricardo Santin para o setor. “Fazer uma homenagem ao Ricardo Santin é reconhecer uma pessoa que trabalha muito pelo nosso setor. Este ano vamos chegar aos 5,2 milhões de toneladas de carne de frango exportadas, batendo recorde e nos consolidando como o maior exportador do mundo. A avicultura do Brasil, com mais de 36% de representatividade nacional e 42% das exportações, tem hoje 150 países comprando de nós. Isso é fruto do dinamismo e da capacidade de negociação que a ABPA, sob a liderança de Santin, tem demonstrado. O Brasil, além de oferecer um produto de qualidade superior, tem a capacidade de atender sempre às demandas do mercado global”, enalteceu.
O evento contou com a presença de líderes empresariais e figuras importantes do setor, como os presidentes da Coopavel, Dilvo Grolli; da Copacol, Valter Pitol; o gerente da Divisão Industrial da C.Vale, Reni Girardi; o médico-veterinário e diretor da Mercolab, Alberto Back; além de representantes das maiores empresas de alimentos, genética, laboratórios e insumos do país.
A homenagem a Ricardo Santin ressalta a importância de sua atuação à frente da ABPA, onde ele tem sido peça-chave no crescimento e na promoção da avicultura e suinocultura brasileiras, consolidando o país como um dos maiores players no mercado mundial de proteína animal.
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos
Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.
Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.
Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.
A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022
De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.
De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.