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Santa Catarina intensifica trabalhos para erradicar a brucelose e a tuberculose bovina

Programa faz parte de uma iniciativa nacional para controlar e erradicar a brucelose e tuberculose, estabelecida pela Instrução Normativa n° 10 de 03 de março de 2017

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Santa Catarina é o estado brasileiro com a menor incidência de brucelose e tuberculose bovina. Com menos de 1% dos rebanhos infectados e 250 propriedades certificadas como livres de brucelose e tuberculose, o estado passa a contar com um Programa Estadual de Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PEEBT). Na terça-feira (12), o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa, reuniu representantes da iniciativa privada, produtores, e do Ministério da Agricultura para discutir as novas diretrizes no combate a essas zoonoses em Santa Catarina.

O Programa faz parte de uma iniciativa nacional para controlar e erradicar a brucelose e tuberculose, estabelecida pela Instrução Normativa n° 10 de 03 de março de 2017. Como em Santa Catarina a prevalência das doenças é muito baixa, as ações serão voltadas para erradicar as doenças, principalmente, através da vigilância ativa em abatedouros e laticínios e da educação sanitária. Para dar suporte aos técnicos da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), foi criada uma comissão formada por representantes do Governo do Estado, Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), iniciativa privada e produtores, que irão ajudar a adaptar o Programa para a realidade catarinense.

O representante da Divisão de Sanidade dos Ruminantes do Mapa, Marcio Piani, explica que para o controle eficaz das doenças no país, os estados serão classificados de acordo com o grau de risco para brucelose e tuberculose e a partir desta classificação serão definidos os procedimentos para defesa sanitária animal. “Existe um tripé para erradicar as doenças no país. Não adianta só o serviço oficial fazer a sua parte, os produtores rurais e as agroindústrias precisam ser parceiras nesse processo”, ressalta.

Piani destaca ainda que Santa Catarina é o estado brasileiro mais adiantado no combate à brucelose e tuberculose e que está muito perto da erradicação das doenças. Hoje, o estado possui um rebanho de aproximadamente 4,4 milhões de bovinos, distribuídos em 220 mil propriedades, e a incidência de brucelose e de tuberculose não chega a 1% desses animais. Todos os anos são realizados em média 150 mil exames para analisar a presença das zoonoses no rebanho catarinense. O estado conta ainda com 250 propriedades classificadas como livres de brucelose e de tuberculose.

Para manter a sanidade dos rebanhos catarinenses, os animais acometidos de brucelose ou tuberculose são abatidos sanitariamente e os proprietários indenizados pela Secretaria da Agricultura, através do Fundo Estadual de Sanidade Animal (Fundesa).  O secretário da Agricultura, Moacir Sopelsa, explica que o Fundesa faz parte da política de defesa sanitária do Governo do Estado e, com a indenização, os produtores podem adquirir animais sadios para continuarem a produção de carne e leite. “Lembrando que a erradicação da brucelose e da tuberculose não é importante apenas para a saúde dos rebanhos, mas também para a saúde da família e dos funcionários rurais”.

Vacinação

O uso da vacinação em massa, com a vacina B19, é recomendado apenas para estados que possuem altos índices da doença, portanto é proibida em Santa Catarina para evitar custos desnecessários aos produtores e interferência nos testes de diagnóstico. O rebanho catarinense pode ser vacinado com amostra RB51, seguindo as normas do Regulamento Técnico do Programa de Erradicação da Brucelose Bovina e Bubalina no Estado de Santa Catarina.

Febre aftosa

Outra preocupação do agronegócio catarinense é sobre a intenção do Ministério da Agricultura de ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação.  Status que foi conquistado por Santa Catarina em 2007, com reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

O secretário da Agricultura Moacir Sopelsa afirma que o controle da doença e os trabalhos para erradicação da febre aftosa devem ser cercados de todo cuidado para não colocarem em risco o status catarinense. “Nós apoiamos todas as iniciativas de erradicar a febre aftosa e nossa experiência pode ser útil nesse processo. Em Santa Catarina foram mais de 40 anos de combate à doença até conquistarmos a certificação internacional, foi um longo caminho trilhado com o apoio dos produtores rurais, da iniciativa privada e do Governo do Estado”.

A certificação internacional contribui para que Santa Catarina se tornasse o maior produtor de suínos do país e o segundo maior produtor de aves, exportando para os mercados mais competitivos do mundo.

Fonte: Assessoria

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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