Notícias Expectativa de safra recorde
Santa Catarina dá início à colheita de trigo de inverno
Segundo a Epagri/Cepa, o Estado deve produzir 348 mil toneladas de trigo, o maior valor dos últimos dez anos.
Com a expectativa de safra recorde de trigo, Santa Catarina dá início à colheita de cereais de inverno, para serem usados em ração animal. Segundo a Epagri/Cepa, o Estado deve produzir 348 mil toneladas de trigo, o maior valor dos últimos dez anos. A abertura oficial da colheita aconteceu na quarta-feira (27), em Ituporanga, e contou com a presença do secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural de Santa Catarina, Altair Silva.
“Hoje comemoramos a primeira colheita de trigo, que será destinado à ração, um passo importante, porque nós estamos fortalecendo nossa economia, gerando mais riquezas e mantendo o solo sendo cultivado o ano todo. Para o próximo ano, com mais experiência e mais pesquisas, vamos incrementar o Programa de Incentivo ao Cultivo de Cereais de Inverno, para que os produtores abracem essa causa e obtenham mais renda. Estamos fortalecendo não só o agronegócio, mas toda a economia catarinense”, destacou o secretário.
O agricultor Osni Damann recebeu as lideranças em sua propriedade para a primeira colheita de trigo voltado para ração em Santa Catarina. Segundo ele, este é o segundo ano de produção e a produtividade chegou a 55 sacos/hectare. A partir da colheita, Osni ocupará a área para o cultivo de soja.
Segundo o presidente da Cooperativa Regional Agropecuária Vale do Itajaí (Cravil), Harry Dorow, o Programa do Governo do Estado trouxe um novo ânimo para a produção de cereais em Santa Catarina. “Em 2018, nós tínhamos uma produção de 30 mil sacos de trigo e este ano, incluindo a Serra Catarinense, nossa projeção é chegarmos a 320 mil sacos de cereais de inverno para ração animal”, ressaltou.
Incentivo ao Plantio de Cereais de Inverno em SC
Para diminuir a demanda de milho das cadeias produtivas de carnes e leite, o Estado investiu R$ 5 milhões no Projeto de Incentivo ao Plantio de Cereais de Inverno Destinados à Produção de Grãos. O incentivo ao plantio e à distribuição de sementes foi realizado em parceria entre Secretaria de Estado da Agricultura, Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), da Cooperativa Regional Agropecuária Vale do Itajaí (Cravil), Cooperativa Regional Agropecuária Sul Catarinense (Coopersulca), Cooperalfa e Cooperativa Agroindustrial Cooperja.
A execução da pesquisa para avaliar o desempenho de cultivares de trigo, triticale e centeio e posterior plantio das culturas de inverno ocorreu em cinco regiões catarinenses. As áreas foram implantadas nos municípios de Chapecó, Jacinto Machado, Canoinhas, Rio do Sul, Turvo e Campos Novos, com avaliação de 30 cultivares em diferentes solos e climas.
Safra 2021/2022
De acordo com estimativa da Epagri/Cepa, Santa Catarina deve colher a maior safra de trigo dos últimos dez anos, com produção de 348 mil toneladas, um incremento de 102% em relação à safra anterior. O cenário resulta do crescimento de 74% na área plantada, reflexo dos bons preços pagos aos produtores, associados ao incentivo do Governo do Estado no cultivo de cereais de inverno.
O grande esforço de Santa Catarina para aumentar o cultivo de cereais de inverno se dá pelo imenso consumo de milho da cadeia produtiva de carnes e leite. O agro catarinense consome mais de sete milhões de toneladas do grão por ano e grande parte é importado de outros estados ou países. Na safra 2020/2021, as lavouras do estado sofreram com a estiagem prolongada, além dos ataques da cigarrinha-do-milho, e a produção acabou com uma queda de 27%. As estimativas do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) apontam para uma colheita de 1,8 milhão de toneladas, sendo necessário importar cerca de 5,5 milhões de toneladas do grão este ano.
Notícias
Entre as maiores do País, Copacol se destaca na geração de emprego e renda
Com o desenvolvimento e a diversificação das atividades no campo torna uma grande fomentadora de oportunidades no Paraná.
A cooperação com o desenvolvimento e a diversificação das atividades no campo torna a Copacol uma grande fomentadora de oportunidades no Paraná. Entre as dez maiores cooperativas do Brasil, conforme a Revista Forbes, e entre as 100 maiores do mundo, pelo World Cooperative Monitor (Monitor Cooperativo Mundial), a Cooperativa disponibiliza vagas que transformam carreiras de crescimento contínuo, com valorização que resulta na realização de sonhos. “Nossos colaboradores têm na Copacol a segurança da fonte de renda para a família, com oportunidade de crescimento. Aqui os profissionais obtêm qualificação e conquistam avanços na carreira que resultam em qualidade de vida”, afirma o diretor-presidente, Valter Pitol.
Com unidades industriais, administrativas e comerciais, a Cooperativa está presente no Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro e Dubai (Emirados Árabes), com 16 mil colaboradores que atuam nos mais diversos setores. Para fomentar a seleção de profissionais, a Copacol possui uma parceria com 52 Agências do Trabalhador, que cooperam na oferta de oportunidades abertas pela Cooperativa. “É muito gratificante contribuir com a Copacol na contratação de novos profissionais. Nós, das Agências, nos sentimos também colaboradores, pois diariamente somos abraçados pela Cooperativa por meio de oportunidades, ações e eventos. É muito gratificante oferecer trabalhos de grande crescimento e desenvolvimento para nossos candidatos”, destaca a gerente da Agência de Cascavel, Marlene Crivelari.
Para fortalecer o vínculo com as Agências do Trabalhador, a Copacol realiza um encontro anual apresentando um balanço das ações desempenhadas e as metas para o próximo ano. O diretor-presidente, Valter Pitol, participa da ação de agradecimento aos parceiros. Neste ano, além do panorama das atividades, os recrutadores foram presenteados com cestas de produtos Copacol, garrafas térmicas da grife, e um show com o comediante Juca Bala. “Ter uma grande Cooperativa como a Copacol gerando emprego em nossa cidade é determinante para o crescimento econômico do município, além de impactar no desenvolvimento profissional de toda a comunidade. Somos gratos a Copacol pela oportunidade de trabalhar em parceria. Ficamos felizes com esse reconhecimento pela nossa cooperação”, afirma a gerente da Agência do Trabalhador de Campo Mourão, Janaina Meneguetti Jardim.
Notícias
Associativismo e competitividade centram debate em evento da Fiesc
Edição final do Fórum Radar 2024 traz executivos e especialistas para discutir desafios da indústria de SC para se manter competitiva e como parcerias estratégicas colaboram para o desenvolvimento industrial.
No próximo dia 21 de novembro, a Federação das Indústrias de SC (FIESC) realiza a edição final do Fórum Radar, em sua sede em Florianópolis. O evento, que vai debater como o potencial do associativismo como impulsionador do desenvolvimento da indústria, encerra a série de cinco encontros organizados ao longo do ano de 2024.
O Radar Associativismo e Competitividade traz executivos de empresas catarinenses e especialistas para discutir temas que impactam a competitividade, como o Custo SC, o estabelecimento de parcerias estratégicas, a sustentabilidade, a inovação e o potencial do associativismo como impulsionador do desenvolvimento industrial.
“As discussões que promovemos, os especialistas que ouvimos e os cases que apresentamos estão inspirando nossas indústrias a olhar para o futuro com mais confiança”, avalia o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar. “O alto nível dos palestrantes e painelistas contribuem para ampliar os horizontes dos participantes, que estão mais preparados para enfrentar os desafios de um cenário em constante transformação”, acrescenta.
Programação
O evento tem início às 13h30 e a primeira palestra é com o Conselheiro Executivo do Movimento Brasil Competitivo Rogério Desio Cauiby, que fala sobre Custo Santa Catarina: Desafios para uma indústria competitiva.
Em seguida, o Fórum Alumni EMC-UFSC promove o debate sobre Oportunidades e desafios para a cadeia de máquinas e equipamentos, com a participação dos CEOs André Odebrecht (Bovenau e Cassava), Edvaldo Ângelo (Metisa), Guido Dellagnelo (Futura) e Marcio Schissatti (B&L) e também dos executivos Daniel Godinho (WEG) e Daniel Moraes (Tupy).
A diretora da Baly, Dayane Titon Cardoso, e o presidente da Zagonel, Roberto Zagonel, debatem o papel das parcerias estratégicas para a competitividade das empresas.
A executiva da Viplan e presidente do Sinduscon Joinville, Ana Rita Vieira, fala sobre o papel da liderança e negócios sustentáveis. Já a executiva do grupo Fleury, Patrícia Maeda, fala sobre ESG, inovação e excelência.
O presidente da Aurora Coop, Neivor Canton, fala sobre associativismo, e o ex-técnico da seleção masculina de vôlei, Renan Dal Zotto, fala sobre liderança e a busca pela excelência.
Notícias
Francisco Turra entra para o Hall da Fama da Avicultura Latino-Americana
Homenagem será na próxima semana, durante o congresso OVUM no Uruguai.
O ex-ministro da Agricultura Francisco Turra, presidente do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e uma das figuras mais importantes da história da avicultura brasileira, entrará para o Hall da Fama da Avicultura Latino-Americana. A nomeação acontecerá durante o congresso OVUM, de 12 a 15 de novembro, em Punta del Este, Uruguai.
A entrada para o seleto grupo, que inclui importantes líderes que ajudaram a moldar o modelo de desenvolvimento da avicultura na América Latina, é um reconhecimento internacional à sua trajetória na agricultura e na pecuária brasileira, mas, sobretudo, pela contribuição para o desenvolvimento da avicultura nacional e internacional.
Gaúcho, nascido na cidade de Marau (RS), sua trajetória começou na política, como vice-prefeito, tendo sido depois prefeito, deputado estadual e federal, cargo em que sempre trabalhou pela sustentabilidade da agroindústria – incluindo a avicultura. Na presidência da Companhia Brasileira de Alimentos (CONAB), definiu o papel da empresa como gestora de grãos do país, ampliando a capacidade produtiva e competitiva que levou o Brasil à liderança mundial na exportação de carne de frango em 2004.
Foi ainda ministro da Agricultura, desenvolvendo programas voltados para a tecnificação e a implementação de novas tecnologias nas propriedades rurais, período em que a produção de insumos para a avicultura e outros grãos atingiu níveis recordes.
Em 2008, assumiu a antiga Associação Brasileira dos Exportadores de Frango (ABEF), onde deu início na construção de estratégias de desenvolvimento do setor e sua capacidade exportadora, como a criação do mecanismo de distribuição de cotas para exportações à União Europeia, que reduziu significativamente os custos de exportação. Trabalhou ainda na abertura de importantes mercados para carne de frango brasileira, sendo o responsável pelas negociações com a China.
Com visão de futuro, anos mais tarde, Turra integrou a ABEF à então União Brasileira de Avicultura (UBABEF), criando a UBABEF. Estabeleceu, assim, um novo modelo de gestão associativa que culminou, em 2014, na unificação da avicultura com a suinocultura e a criação da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). À frente da entidade, o setor registrou um aumento de 246% na receita de exportações em reais para carne de frango e de quase 450% para carne suína. Expandiu o SIAV para SIAVS (Salão Internacional de Proteína Animal), incluindo o setor suinícola no maior evento setorial do país, e ainda fez a gestão de crise do setor durante a Operação Carne Fraca.