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Santa Catarina busca apoio federal para melhorias na Rota do Milho

Catarinenses apresentaram à ministra da Agricultura proposta para garantir inspeção sanitária na entrada dos produtos no Brasil

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A Rota do Milho já é uma realidade em Santa Catarina, o trajeto diminui os custos logísticos para a importação do grão e abastecimento das agroindústrias no Estado. O Governo catarinense busca agora apoio federal para melhorar os serviços prestados na aduana de Dionísio Cerqueira, porta de entrada do milho vindo do Paraguai. Esse foi um dos assuntos tratados na sexta-feira (12), pela vice-governadora Daniela Reinehr e o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Ricardo de Gouvêa, durante audiência com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e com o secretário executivo do Ministério da Economia, Marcelo Pacheco dos Guaranys, em Brasília.

“Foi um dia muito produtivo. Tivemos encaminhamentos importantes sobre a Rota do Milho, para viabilizarmos e melhorarmos o processo de entrada do grão em Santa Catarina. Além disso, tratamos de questões relativas ao setor pesqueiro, defesa agropecuária e políticas de crédito fundiário. Temos um prazo para recebermos as respostas do Governo Federal e estamos otimistas de que vamos avançar em várias questões. O Governo do Estado segue empenhado para que o nosso agronegócio continue sendo referência para o Brasil e para o mundo”, ressalta a vice-governadora Daniela Reinehr.

Rota do Milho

Os catarinenses apresentaram à ministra da Agricultura e ao secretário executivo do Ministério da Economia uma proposta para garantir a inspeção sanitária na entrada dos produtos no Brasil e também para agilizar o atendimento na Aduana de Cargas Integradas de Dionísio Cerqueira. Segundo o secretário Ricardo de Gouvêa, os investimentos em logística para melhorar o transporte de milho são fundamentais para manter a competitividade do agronegócio catarinense. “Santa Catarina é um gigante na produção de carnes. Nossos produtos são exportados para os mercados mais exigentes do mundo. Para mantermos essa produção nós temos que buscar soluções para o abastecimento de grãos e a Rota do Milho é uma alternativa importante, que reduz custos para os produtores catarinenses”.

Santa Catarina produz em média três milhões de toneladas de milho por ano e utiliza sete milhões na alimentação de suínos e aves – o consumo diário gira em torno de 18 mil toneladas. Com a implantação da Rota do Milho, o estado poderá ser abastecido pelo Paraguai, com os caminhões passando pela Argentina e chegando a Santa Catarina pela aduana de Dionísio Cerqueira. O percurso do grão pelo modal rodoviário do Centro-Oeste até Santa Catarina deverá reduzir de aproximadamente dois mil quilômetros para 350km.

“Buscar uma alternativa para o abastecimento de grãos é fundamental para o agronegócio catarinense. Somos um grande produtor de proteína animal e a Rota do Milho representa um corredor de oportunidades para Santa Catarina”, destacou a vice-governadora.

Sanidade Animal

Santa Catarina reforça a defesa agropecuária e se prepara para a retirada da vacinação contra febre aftosa no restante do país. Durante a passagem por Brasília, a vice-governadora Daniela Reinehr e o secretário Ricardo de Gouvêa defenderam a posição do estado na execução do Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa (PNEFA).  Os catarinenses se manterão como uma zona separada na execução do Programa.

O Programa de Erradicação da Febre Aftosa está em andamento e prevê que a vacinação contra a doença seja suspensa gradativamente no Brasil, até que em 2023 o país seja reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livre de febre aftosa sem vacinação. Mesmo status conquistado por Santa Catarina em 2007.

Para efeito de discussão técnica, Santa Catarina faz parte do bloco V – junto com Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Porém, como Santa Catarina já tem o reconhecimento da OIE, a decisão do Governo do Estado, iniciativa privada e produtores é de que o estado mantenha uma certificação independente do restante do país. Isso garante que, por exemplo, em caso de ocorrência de febre aftosa em outro estado, a certificação internacional catarinense não seja afetada.

“A retirada da vacinação dos demais estados traz uma grande preocupação para Santa Catarina. Iremos reforçar nossa defesa agropecuária, porém é preciso atentar para alguns pontos técnicos que devem ser avaliados antes de os estados pararem de vacinar. Solicitamos à ministra Tereza Cristina que amplie as discussões para dar mais segurança ao agronegócio catarinense”, explica o secretário Ricardo de Gouvêa.

Pesca

A agenda catarinense no Ministério da Agricultura contemplou ainda questões ligadas ao setor pesqueiro. Em especial, o convênio que será firmado entre a Secretaria Nacional da Aquicultura e Pesca e a Secretaria da Agricultura de Santa Catarina para a inspeção dos barcos de pesca industrial. A intenção é retomar as exportações de pescado para a União Europeia.

Foram tratados ainda da permissão para o cultivo comercial da macroalga Kappaphycus alvarezzi no litoral de Santa Catarina como alternativa econômica para os maricultores; o monitoramento ambiental da maricultura; regularização das carteiras de pescadores e licenças de pesca e as normas do programa de controle sanitário de moluscos.

Fonte: Assessoria

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Qualidade do solo tem impacto na produção de alimentos

As boas práticas de manutenção do solo são ferramentas que o agricultor e pecuarista devem utilizar para prevenir a degradação e combater a erosão, e preservar seu patrimônio, que é o solo.

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Foto: Juliana Sussai

O solo é onde se produz a maior parte dos alimentos, além de fibras, biocombustíveis e matérias-primas. De acordo com o pesquisador Alberto Bernardi, da Embrapa Pecuária Sudeste, o solo é base de todos os sistemas de produção vegetal, pecuária e natural. “Além de garantir suporte, os solos garantem uma série de benefícios que são chamados serviços ambientais, que envolvem, por exemplo, a infiltração e armazenamento de água, ciclagem de nutrientes, controle das emissões de gases de efeito estufa (GEE), sequestro de carbono e manutenção da biodiversidade”, explica Bernardi.

Na segunda-feira (15) foi comemorado o Dia Nacional de Conservação do Solo. A iniciativa busca chamar a atenção das pessoas para a importância da conservação desse recurso natural, não renovável, que tem implicações diretas na produção de alimentos.

A perda da qualidade do solo e das suas funções ecológicas acontece quando este recurso natural entra em processo de degradação causada pela erosão, perda da matéria orgânica e da biodiversidade, compactação, impermeabilização, contaminação, poluição ou salinização. Muitas dessas causas podem ser evitadas, já que são provocadas pela ação humana. “Os prejuízos da erosão não se restringem apenas ao ambiente rural. O meio urbano também está sujeito aos efeitos deletérios. Por exemplo, a erosão leva ao assoreamento dos reservatórios de água, a impermeabilização reduz a infiltração e leva ao agravamento das enchentes, além de que solos degradados produzem menos alimentos e captam menos carbono e outros GEE, interferindo na segurança alimentar e nas mudanças climáticas”, observa o pesquisador, especialista em Fertilidade do Solo e Adubação.

Áreas utilizadas de forma inadequada perdem a fertilidade e a capacidade para a agricultura. Segundo Bernardi, a conservação do solo pode ser comparada à manutenção preventiva de um carro para mantê-lo em funcionamento. “Quando fazemos a manutenção mais próxima das condições originais e ideais, prolongamos a vida útil do veículo. No caso da terra, a manutenção preventiva inclui rotação de culturas, cultivo mínimo ou plantio direto, plantação mais diversificada de espécies, conservação da cobertura morta e permanente e fazer cultivo em nível”, explica.

As boas práticas de manutenção do solo são ferramentas que o agricultor e pecuarista devem utilizar para prevenir a degradação e combater a erosão, e preservar seu patrimônio, que é o solo. Sistemas de produção que adotam tais condutas são chamados de conservacionistas, como, por exemplo, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), um caminho eficiente para a produção sustentável e eficiente de alimentos, garantindo os benefícios ambientais do solo.

O Dia Nacional de Conservação do Solo foi criado em 1989 para lembrar o pai da conservação, o americano Hugh Hammond Bennett, referência em muitos países.

A conservação do solo leva à manutenção de sua qualidade e, ainda, ajuda no alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU, como o ODS 2 (acabar com a fome), garantindo a segurança alimentar, ODS 3 (saúde e bem-estar), produzindo alimentos nutritivos e de qualidade, ODS 13 (combate às mudanças climáticas), reduzindo a perda de nutrientes e aumentando o sequestro de carbono e ODS 15 (Vida Terrestre), promovendo a recuperação de solos degradados.

Fonte: Assessoria Embrapa Pecuária Sudeste
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Com investimento de R$ 20,6 milhões, Copel coloca em operação três usinas solares

Em Arapongas (Norte) e Paranacity (Noroeste), as usinas começaram a produzir energia no início do mês de abril, e uma terceira unidade, localizada em Umuarama, no Noroeste, teve entrada em operação na última sexta-feira (12).

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A energia obtida a partir dos raios solares passa a compor com maior expressividade a matriz elétrica utilizada pela Copel em suas operações internas com a entrada em funcionamento de três novas plantas geradoras de energia solar. Em Arapongas (Norte) e Paranacity (Noroeste), as usinas começaram a produzir energia no início do mês de abril, e uma terceira unidade, localizada em Umuarama, no Noroeste, teve entrada em operação na última sexta-feira (12).

Resultado de um investimento de R$ 20,6 milhões, as três unidades têm capacidade equivalente à necessária para abastecer 5 mil residências e fazem parte do esforço da companhia em neutralizar as emissões de gases do efeito estufa até 2030.

Fotos: Divulgação/Copel

A eletricidade gerada por essas unidades irá responder por aproximadamente um terço do consumo da subsidiária de distribuição da empresa, o que equivale a uma economia de R$ 4,5 milhões ao ano. Esta capacidade deve se expandir com novos empreendimentos em fase de projeto e licenciamento, com foco nos pilares de responsabilidade ambiental, social e de governança que norteiam as ações da Copel.

No final de 2023, a empresa já havia colocado em operação seu primeiro sistema de minigeração fotovoltaica para consumo próprio, instalado na Unidade de Transmissão Centro-Sul, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais.

Em Arapongas, no Norte do Estado, a usina solar fica anexa à subestação Nova Aricanduva. A estrutura tem 1,4 MWp de capacidade, distribuído em 2.548 painéis, em uma área de 14 mil m². Em Paranacity, o sistema possui 0,7MWp de potência, em um total de 1.288 painéis, que ocupam uma área de 7 mil m². E a maior das três unidades que chegaram à fase de operação neste mês fica em Umuarama, com 4.704 painéis, em uma área de 31 mil m², totalizando uma potência instalada de 2,6 MWp.

Sistema inovador

Todos os sistemas geram energia em corrente contínua e contam com inversores para converter a energia para corrente alternada. Em seguida a corrente elétrica passa por um transformador, que eleva a tensão de 800 volts para 13,8 mil volts (kV), sendo então conectada à rede elétrica.

A novidade é que, no arranjo construído, será possível fazer o controle de diversos parâmetros que podem potencializar benefícios para o sistema elétrico, como o ajuste remoto do fator de potência, que será colocado em prática pela primeira vez no País em plantas de menor porte. Com o controle externo realizado à distância espera-se potencializar os benefícios da geração distribuída para o sistema elétrico.

“Esta iniciativa é importante do ponto de vista da sustentabilidade, porque estamos aproveitando o espaço não utilizado nestas subestações para gerar energia renovável. Ao mesmo tempo, o projeto tem um caráter inovador, porque nos permitirá monitorar o funcionamento das centrais solares conectadas às subestações e tomar decisões em tempo real”, explica Júlio Shigeaki Omori, superintendente de projetos especiais da Copel.

Fonte: AEN-PR
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Ministério da Agricultura abre inscrições da terceira etapa do Projeto ConSIM

Inscrições para participação no projeto abrem nesta terça-feira (16) e vão até o dia 30 de abril.

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Foto José Fernando Ogura

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) lançou, na segunda-feira (15), a 3ª edição do Projeto de Ampliação de Mercados de Produtos de Origem Animal para Consórcios Públicos de Municípios (ConSIM) que visa aumentar o número de municípios aderidos ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal, o Sisbi-POA.

Esta será a maior edição de todas, com dois ciclos de oportunidades para a participação dos consórcios públicos municipais atualmente cadastrados no Sistema e-Sisbi e que ainda não obtiveram a integração ao Sisbi-POA.

As inscrições para participação no projeto abrem nesta terça-feira (16) e vão até o dia 30 de abril, por meio de formulário disponível na página do Projeto ConSIM 3. Com a qualificação, os consórcios selecionados receberão o reconhecimento de equivalência ao Sisbi-POA, podendo as agroindústrias de carnes, leite, pescados, ovos, mel e respectivos derivados comercializar seus produtos em todo o território nacional.

Com as edições anteriores, há atualmente 40 consórcios públicos municipais integrantes do Sisbi-POA, já fazendo comércio nacional, representando 793 municípios consorciados. “Com o ConSIM 3, a nossa meta é integrar 100 consórcios públicos municipais ao Sisbi-POA, que representam mais de 1.000 municípios”, explica o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

 Projeto ConSIM
O Mapa tem estimulado a integração ao Sisbi-POA via consórcios intermunicipais por meio do projeto ConSIM. O resultado é maior oferta de produtos de origem animal (carnes, leite, pescados, ovos, mel e derivados) com regularidade sanitária, ou seja, mais alimentos seguro para a população brasileira; desenvolvimento das agroindústrias familiares, de pequeno e médio porte, com valorização de seus produtos; aumento de renda aos produtores; maior oferta de empregos; e desenvolvimento regional.

A 1ª edição do Projeto, que foi um piloto em 2020 a 2021, contou com a participação de 12 consórcios públicos, destes 11 conseguiram obter adesão ao Sisbi-POA, beneficiando uma área de abrangência de 175 municípios em seis estados: Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, mais de 60 agroindústrias regularizadas.

Na 2ª edição, que encerrou em novembro de 2023, foram integrados 25 consórcios públicos municipais em oito estados: Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, abrangendo 485 municípios, com benefícios de regularização ao final do projeto de mais de 130 agroindústrias orientadas por consultores contratados pelo Mapa.

Antes do projeto ConSIM, já haviam sido integrados ao Sisbi-POA quatro consórcios públicos municipais, beneficiando uma área de abrangência de 133 municípios.

Lançamento
Nesta terça-feira (16), o Departamento de Suporte e Normas da Secretaria de Defesa Agropecuária realiza uma live, às 10h30, para orientar e sensibilizar os prefeitos dos municípios consorciados, secretários de agricultura, proprietários e responsáveis técnicos de agroindústrias, veterinários e equipe técnica do consórcio sobre a integração e os benefícios que isso pode gerar para os municípios aderidos.

A transmissão contará com a participação da diretora do Departamento de Suporte e Normas, Judi Nóbrega, e da coordenadora do Suasa, Aline Nunes, respondendo todas as dúvidas.

Fonte: Assessoria Mapa
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