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Santa Catarina aumenta exportações de carnes e tem queda na produção de milho em julho

Alta nas exportações de suínos e frangos é a principal novidade do Boletim Agropecuário de julho

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A alta nas exportações de suínos e frangos é a principal novidade do Boletim Agropecuário de julho. O documento informa ainda queda na produção de milho e estabilidade no arroz. O Boletim Agropecuário é uma publicação mensal da Epagri/Cepa com a análise das principais cadeias produtivas da agricultura catarinense.

Suínos

Em junho Santa Catarina alcançou a maior receita com exportação de carne suína num único mês, e o segundo maior volume mensal exportado desde o início da série histórica, em 1997, atrás apenas de março deste ano. No mês passado o estado catarinense exportou 55,54 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos), 9,4% mais que no mês anterior e 22,1% acima de junho de 2020. As receitas foram de US$143,58 milhões, alta de 8,9% em relação ao mês anterior e de 52,6% na comparação com junho de 2020. Esse é o maior montante de receitas das exportações catarinenses de carne suína já registrado num único mês

No primeiro semestre, o estado exportou 283,08 mil toneladas de carne suína, com receitas de US$705,13 milhões, altas de 16,1% e 29,2%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2020. Santa Catarina respondeu por 52,7% das receitas e 51,1% do volume de carne suína exportada pelo Brasil.

Dados da Cidasc sistematizados pela Epagri/Cepa mostram que no primeiro semestre de 2021 foram produzidos em Santa Catarina e destinados ao abate um total de 7,82 milhões de suínos, alta de 9,7% ante o mesmo período do ano passado e 3,9% superior ao segundo semestre de 2020.

Frangos

Em junho, Santa Catarina exportou 92,63 mil toneladas de carne de frango (in natura e industrializada), aumento de 3,1% em relação ao mês anterior e de 29,1% na comparação com junho de 2020. As receitas foram de US$165,63 milhões, alta de 5,7% em relação ao mês anterior e de 68,6% na comparação com junho de 2020. Esse foi o melhor resultado mensal desde maio de 2020, em volume, e desde agosto de 2019, em receitas.

No primeiro semestre, Santa Catarina exportou um total de 492,60 mil toneladas, com receitas de US$829,31 milhões, queda de 0,4% em quantidade e alta de 4,5% em valor em relação ao mesmo período do ano passado. O estado foi responsável por 24,4% das receitas geradas pelas exportações brasileiras de carne de frango no ano.

De acordo com os dados da Cidasc, sistematizados pela Epagri/Cepa, no 1º semestre de 2021 foram produzidos em Santa Catarina e destinados ao abate um total de 425,43 milhões de frangos, alta de 1,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

Bovinos

Nas primeiras semanas de julho, o preço médio estadual do boi gordo registrou alta de 2,7% em relação ao mês anterior, atingindo o valor de R$313,91 a arroba. Altas significativas também foram observadas no caso dos animais de reposição, com variações de 3,4% no preço dos bezerros de até um ano e de 3,9% para os novilhos de um a dois anos.

Dados da Cidasc, sistematizados pela Epagri/Cepa, mostram que no primeiro semestre de 2021 foram abatidos 344,42 mil bovinos em estabelecimentos com inspeção sanitária em Santa Catarina, alta de 5,4% em relação ao mesmo período de 2020, mas queda de 14,1% na comparação com o segundo semestre do ano passado.

Leite

No primeiro semestre as importações brasileiras de lácteos foram 41,5% superiores às do mesmo período de 2020. A previsão para o segundo semestre é de compras externas muito abaixo dos elevados patamares registrados ao longo do mesmo período do ano passado. Com isso, 2021 deve fechar com decréscimo nas importações brasileiras. Os preços recebidos pelos produtores voltaram a crescer em julho. O cenário mais provável é de queda de agora em diante.

Milho

Com uma produção estimada em 1.8882.901,75 toneladas no ciclo 2020/21, o milho catarinense registra a menor safra da série histórica. A estiagem e o ataque de pragas e doenças trouxeram perdas superiores a 27% na produção em relação à safra anterior, o que corresponde a cerca de 700 mil toneladas. Considerando a safra 2016/17 (a maior produtividade do período) em relação a 2020/21 (a menor produtividade do período), observa-se uma redução da área de cultivo de 9,26% e retração da produção de 41,4%. Com esse volume produzido, Santa Catarina vai precisar importar cerca de 5,5 milhões de toneladas de milho para atender à demanda de 7,3 milhões de toneladas.

Trigo

O preço do trigo no mercado catarinense elevou-se 50,06% na comparação entre junho de 2021 e de 2020. Apesar disso, o preço do grão enfrentou queda de 3,71% em Santa Catarina na comparação entre junho e maio últimos. A recente queda de preço do mercado interno está relacionada à baixa procura por parte dos compradores, somada à desvalorização do dólar frente ao real, o que favorece as importações do cereal, e pela. O cultivo em Santa Catarina avançou significativamente e cerca de 74,2% da área total já foi semeada. As condições do plantio são boas até o momento, mesmo com a ocorrência de geadas.

Soja

O fechamento da safra 2020/21 confirma o crescimento contínuo da área cultivada com soja no estado. No período de 2012/13 a 2020/21, a área de cultivo avançou 34%, o que corresponde a 179 mil hectares. Na safra finalizada agora houve um aumento de 11,3 mil hectares na área de soja no estado, o que representa 1,6% a mais em relação ao ciclo agrícola anterior.

Fonte: Assessoria

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Sindirações apresenta dois novos associados

Sul Óxidos e Purefert do Brasil passam a integrar o quadro de associados da entidade, reforçando a cadeia produtiva na promoção de parceiras estratégicas.

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Foto: Shutterstock

Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações anuncia a chegada de duas novas empresas no seu quadro de associados: Sul Óxidos e Purefert do Brasil. No total, a entidade representa cerca de 90% da indústria de alimentação animal. Para Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, essa movimentação vai de encontro com um dos principais objetivos da entidade, que é dar voz para as empresas e defender os principais interesses do setor.

Foto: Divulgação/Sindirações

Com mais de 20 anos de experiência, a Sul Óxidos é referência na produção de óxido de zinco e sulfato de zinco, além da comercialização de ânodos, zinco metálico e outros metais não ferrosos. Comprometida com a excelência, a empresa foca na melhoria contínua de seus processos e na garantia da qualidade de seus produtos, atuando com responsabilidade ambiental e priorizando a redução de resíduos sólidos e efluentes, a fim de minimizar os impactos ambientais.

De acordo com Jorge Luiz Cordioli Nandi Junior, Engenheiro Agrônomo da Sul Óxidos, “a filiação ao Sindirações é vital para reforçar sua presença no setor de alimentação animal e fomentar parcerias estratégicas. A associação garante acesso a informações essenciais sobre tendências do mercado, regulamentações e práticas de excelência. Além disso, a Sul Óxidos se posiciona para defender os interesses da indústria, moldando políticas que beneficiam o segmento. A colaboração com outros líderes do setor facilita a troca de inovações e conhecimentos, fortalecendo a competitividade e a sustentabilidade da empresa nesse nicho crucial”, comenta.

Já o grupo Purefert atua como fornecedor de fertilizantes premium para clientes em todo o mundo. Com contratos estratégicos de fornecimento de longo prazo com fornecedores líderes, a Purefert está na vanguarda das mais recentes inovações em qualidade de produto e agregação de valor à cadeia de fornecimento para seus clientes. A empresa é líder de mercado em produtos à base de Fosfato.

“A associação da Purefert ao Sindirações é estratégica por proporcionar acesso a informações técnicas e regulatórias, participação em grupos de trabalho que definem tendências do mercado, suporte em questões jurídicas e tributárias, além de oportunidades de networking para parcerias e inovações. Essa conexão fortalece a competitividade e a conformidade da empresa no mercado”, afirma Thiago Janeri, trader da Purefert.

Fonte: Assessoria Sindirações
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Epagri divulga Boletim Agropecuário de Santa Catarina referente a outubro

Para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

A Epagri divulgou a última edição do Boletim Agropecuário, publicado mensalmente pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa).

Milho

Foto: Sandra Brito

Em outubro, o preço médio mensal pago ao produtor de milho em Santa Catarina apresentou uma alta de 5,3% em relação ao mês anterior. Segundo o documento, os preços refletem a maior demanda interna pelo cereal, a entressafra no Brasil e a concorrência com as exportações.

De acordo com o analista de socioeconomia e desenvolvimento rural da Epagri/Cepa, Haroldo Tavares Elias, para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha. Assim, espera-se um aumento de 11% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,24 milhões de toneladas de milho”, diz ele.

O Boletim Agropecuário traz os dados atualizados do acompanhamento das safras e do mercado dos principais produtos agropecuários catarinenses. Confira mais detalhes de outras cadeias produtivas:

Trigo

Em outubro, os preços médios recebidos pelos produtores catarinenses de trigo ficaram praticamente estabilizados, mas com uma pequena variação negativa de 0,34%. Na variação anual, em termos reais, registrou-se uma alta expressiva de 22,07%. Em todo o estado, até a última semana de outubro, cerca de 39% da área destinada ao plantio de trigo nesta safra já havia sido colhida. Para as lavouras que ainda estão a campo, 20% da área estava em fase de floração e 80% em fase de maturação.

Com relação à condição de lavoura, em 94% das áreas avaliadas a condição é boa; 5% a condição é média e, 1% a condição é ruim. A área plantada estimada é de pouco mais de 121 mil hectares, redução de 11,8% em relação à safra passada. A produtividade média estadual está estimada em 3.582kg/ha, um aumento de 60,1%. Até o momento, a expectativa é que a produção estadual deverá crescer 41,3%, chegando a aproximadamente 435 mil toneladas.

Soja

No mês de outubro, as cotações da soja no mercado catarinense apresentaram reação de 2,7% em relação ao mês anterior. No início de novembro, nos 10 primeiros dias do mês, na comparação com o preço médio de setembro, é possível perceber movimento altista de 2,6%. A menor oferta interna do produto no mercado interno tem favorecido as cotações, no entanto, fatores de baixa estão se projetando no mercado futuro.

Para essa safra, deveremos ter um aumento de 2,09% da área plantada, alcançando 768,6 mil hectares na primeira safra. A produtividade média esperada deverá crescer significativamente: a expectativa é um incremento de 8,56%, chegando a 3.743kg/ha. Com isso, espera-se um aumento de 10,8% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,87 milhões de toneladas de soja 1ª safra.

Bovinos

Nas primeiras semanas de novembro registrou-se de alta nos preços do boi gordo em relação ao mês anterior em praticamente todos os estados brasileiros. Em Santa Catarina, o preço médio estadual do boi gordo atingiu R$295,34 em meados deste mês, o que representa uma alta de 8,8% em relação ao mês anterior e de 20,3% na comparação com maio de 2023. A expectativa é de que se verifique a continuidade desse movimento de alta nas próximas semanas.

A reduzida oferta de animais prontos para abate e a elevada demanda, tanto no mercado interno quanto externo, são responsáveis por esse acentuado movimento de alta observado na maioria dos estados. A forte seca que atingiu grande parte do país, em especial a região Centro-Oeste, tem sido um fator crucial na redução da oferta.

Frangos

Santa Catarina exportou 105,5 mil toneladas de carne de frango (in natura e industrializada) em outubro – queda de 0,03% em relação aos embarques do mês anterior, mas alta de 27,1% na comparação com os de outubro de 2023. As receitas foram de US 212,8 milhões – queda de 4,8% em relação às do mês anterior, mas crescimento de 32,9% na comparação com as de outubro de 2023.

De janeiro a outubro, Santa Catarina exportou 961,8 mil toneladas, com receitas de US$ 1,88 bilhão  alta de 6,7% em quantidade, mas queda de 1,6% em receitas, na comparação com os valores acumulados no mesmo período do ano passado.

A maioria dos principais destinos apresentou variação positiva, na comparação entre o acumulado deste ano e o mesmo período de 2023, com destaque, mais uma vez, para o Japão (crescimento de 35,6% em quantidade e 13,4% em valor).

Suínos

Santa Catarina exportou 68,0 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos) em outubro, altas de 10,6% em relação ao montante do mês anterior e de 44,8% na comparação com os embarques de outubro de 2023. As receitas foram de US$169,4 milhões, crescimentos de 12,7% na comparação com as do mês anterior e de 61,5% em relação às de outubro de 2023. Esse é o segundo melhor resultado mensal de toda a série histórica, tanto em quantidade quanto em receitas, atrás apenas de julho passado.

De janeiro a outubro, o estado exportou 595,3 mil toneladas de carne suína, com receitas de US$1,39 bilhão – altas de 10,5% e de 6,3%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2023. Santa Catarina respondeu por 56,7% das receitas e por 55,0% do volume de carne suína exportada pelo Brasil este ano.

Leite

Até setembro/24, as indústrias inspecionadas brasileiras adquiriram 18,331 bilhões de litros de leite cru, 1,2% acima dos 18,116 bilhões adquiridos no período de 2023. Essa quantidade, somada à quantidade importada, mostra que, até setembro, a oferta total de leite foi 1,6% maior do que a do mesmo período de 2023.

De janeiro a outubro/24 foi importado o equivalente a 1,888 bilhão de litros de leite cru, 7% acima dos 1,765 bilhão de litros do mesmo período de 2023.

Em novembro, houve diferentes movimentos nos preços aos produtores catarinenses: estabilidade, alta e baixa. Com isso, pelos levantamentos da Epagri/Cepa, o preço médio de novembro fechou em R$2,75/litro, quase idêntico ao preço médio de outubro, que ficou em R$2,76/litro.

Leia a íntegra do Boletim Agropecuário de novembro, clicando aqui.

Fonte: Assessoria Agência de Notícias SECOM
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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

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Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
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