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Santa Catarina aumenta em 36,9% as exportações de carnes em novembro

Carne de frango continua sendo o principal produto da pauta de exportações catarinenses

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- Arquivo/OP Rural

Grande produtor de proteína animal, Santa Catarina encerra o mês de novembro com alta nas exportações de carne suína e de frango. Boa parte dos embarques foi destinado aos países asiáticos – China, Hong Kong e Japão – que vêm se tornando os principais mercados para as carnes catarinenses. No último mês, foram 124,7 mil toneladas de carnes exportadas por Santa Catarina, gerando um faturamento que passa dos US$ 220 milhões.

Segundo o secretário da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, o bom desempenho do agronegócio demonstra que os mercados têm uma preferência pelos produtos catarinenses. “A excelência sanitária dos nossos rebanhos, a organização das cadeias produtivas e a logística confiável e eficiente se tornaram a marca registrada do agronegócio catarinense. Por isso, Santa Catarina responde por boa parte das exportações brasileiras de carnes”, ressalta.

A carne de frango continua sendo o principal produto da pauta de exportações catarinenses. Em novembro, foram 92,6 mil toneladas embarcadas, 30,1% a mais do que no mesmo período de 2017. As receitas geradas superam os US$ 161,8 milhões, alta de 14% em relação a novembro do último ano. Os principais mercados para carne de frango catarinense foram Japão, Arábia Saudita e China – todos aumentaram as compras em novembro.

O grande destaque do mês foi o aumento nas exportações de carne suína. Em novembro, Santa Catarina embarcou 32,1 mil toneladas do produto – 61% a mais do que no mesmo mês de 2017. O faturamento com as exportações chegou a US$ 58,2 milhões, 33,6% de crescimento. Santa Catarina respondeu por 56% de toda carne suína exportada pelo Brasil – ou seja, mais da metade das exportações brasileira de carne suína são originárias de Santa Catarina.

Os principais mercados para carne suína catarinense são China, Chile e Hong Kong. A verdade é que quase todos os principais importadores de carne suína catarinense ampliaram suas compras em novembro. A China e o Chile, por exemplo, compraram, respectivamente, 295,5% e 159,2% a mais em relação a novembro de 2017.

Sanidade como diferencial

Único estado livre de febre aftosa sem vacinação, Santa Catarina tem acesso aos mercados mais competitivos do mundo. “Nós temos perdemos competitividade por causa da nossa dependência do milho vindo de outros estados, o que aumenta os custos das agroindústrias instaladas em Santa Catarina, porém nós temos um grande diferencial que é a qualidade e as garantias sanitárias. Com isso, temos preferência dos mercados Premium, como é o caso do Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos”, destaca Spies.

Acumulado do ano

Ao que tudo indica, o ano de 2018 irá encerrar com um saldo favorável para as exportações catarinenses de carnes. De janeiro a novembro, já foram embarcadas 966,9 mil toneladas de carne de frango e 297 mil toneladas de carne suína – um crescimento de 7,8% e de 17,1% em relação ao mesmo período de 2017.

O faturamento com as exportações de carne de frango já passa de US$ 1,6 bilhão, uma queda de 2,9% em comparação ao último ano. O resultado negativo pode ser explicado pela retração nas compras do Japão, principal destino do frango de Santa Catarina, e de outros países europeus e asiáticos. Por outro lado, China, Hong Kong, Arábia Saudita e Emirados Árabes aumentaram a quantidade importada.

Maior produtor nacional de carne suína, Santa Catarina responde por 51,2% do total exportado pelo país em 2018. De janeiro a novembro, foram 297 mil toneladas exportadas, com uma receita de US$ 554,2 milhões – sendo que a China responde por 36,2% desse valor.

A China vem se consolidando como o principal destino da carne suína catarinense. Ao longo do ano foram 104,8 mil toneladas enviadas ao país asiático – um aumento de 188,5% em relação ao mesmo período de 2017. Além disso, quase todos os principais importadores de carne suína catarinense ampliaram suas compras este ano em relação ao ano passado.

De acordo com o engenheiro agrônomo do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), Alexandre Giehl, as perspectivas são bastante positivas para o próximo ano, tanto em função do fim do embargo russo, quanto pela possibilidade de aumento ainda mais significativo das importações chinesas.

Os números foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa).

Fonte: Assessoria

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Com investimento de R$ 20,6 milhões, Copel coloca em operação três usinas solares

Em Arapongas (Norte) e Paranacity (Noroeste), as usinas começaram a produzir energia no início do mês de abril, e uma terceira unidade, localizada em Umuarama, no Noroeste, teve entrada em operação na última sexta-feira (12).

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A energia obtida a partir dos raios solares passa a compor com maior expressividade a matriz elétrica utilizada pela Copel em suas operações internas com a entrada em funcionamento de três novas plantas geradoras de energia solar. Em Arapongas (Norte) e Paranacity (Noroeste), as usinas começaram a produzir energia no início do mês de abril, e uma terceira unidade, localizada em Umuarama, no Noroeste, teve entrada em operação na última sexta-feira (12).

Resultado de um investimento de R$ 20,6 milhões, as três unidades têm capacidade equivalente à necessária para abastecer 5 mil residências e fazem parte do esforço da companhia em neutralizar as emissões de gases do efeito estufa até 2030.

Fotos: Divulgação/Copel

A eletricidade gerada por essas unidades irá responder por aproximadamente um terço do consumo da subsidiária de distribuição da empresa, o que equivale a uma economia de R$ 4,5 milhões ao ano. Esta capacidade deve se expandir com novos empreendimentos em fase de projeto e licenciamento, com foco nos pilares de responsabilidade ambiental, social e de governança que norteiam as ações da Copel.

No final de 2023, a empresa já havia colocado em operação seu primeiro sistema de minigeração fotovoltaica para consumo próprio, instalado na Unidade de Transmissão Centro-Sul, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais.

Em Arapongas, no Norte do Estado, a usina solar fica anexa à subestação Nova Aricanduva. A estrutura tem 1,4 MWp de capacidade, distribuído em 2.548 painéis, em uma área de 14 mil m². Em Paranacity, o sistema possui 0,7MWp de potência, em um total de 1.288 painéis, que ocupam uma área de 7 mil m². E a maior das três unidades que chegaram à fase de operação neste mês fica em Umuarama, com 4.704 painéis, em uma área de 31 mil m², totalizando uma potência instalada de 2,6 MWp.

Sistema inovador

Todos os sistemas geram energia em corrente contínua e contam com inversores para converter a energia para corrente alternada. Em seguida a corrente elétrica passa por um transformador, que eleva a tensão de 800 volts para 13,8 mil volts (kV), sendo então conectada à rede elétrica.

A novidade é que, no arranjo construído, será possível fazer o controle de diversos parâmetros que podem potencializar benefícios para o sistema elétrico, como o ajuste remoto do fator de potência, que será colocado em prática pela primeira vez no País em plantas de menor porte. Com o controle externo realizado à distância espera-se potencializar os benefícios da geração distribuída para o sistema elétrico.

“Esta iniciativa é importante do ponto de vista da sustentabilidade, porque estamos aproveitando o espaço não utilizado nestas subestações para gerar energia renovável. Ao mesmo tempo, o projeto tem um caráter inovador, porque nos permitirá monitorar o funcionamento das centrais solares conectadas às subestações e tomar decisões em tempo real”, explica Júlio Shigeaki Omori, superintendente de projetos especiais da Copel.

Fonte: AEN-PR
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Ministério da Agricultura abre inscrições da terceira etapa do Projeto ConSIM

Inscrições para participação no projeto abrem nesta terça-feira (16) e vão até o dia 30 de abril.

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Foto José Fernando Ogura

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) lançou, na segunda-feira (15), a 3ª edição do Projeto de Ampliação de Mercados de Produtos de Origem Animal para Consórcios Públicos de Municípios (ConSIM) que visa aumentar o número de municípios aderidos ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal, o Sisbi-POA.

Esta será a maior edição de todas, com dois ciclos de oportunidades para a participação dos consórcios públicos municipais atualmente cadastrados no Sistema e-Sisbi e que ainda não obtiveram a integração ao Sisbi-POA.

As inscrições para participação no projeto abrem nesta terça-feira (16) e vão até o dia 30 de abril, por meio de formulário disponível na página do Projeto ConSIM 3. Com a qualificação, os consórcios selecionados receberão o reconhecimento de equivalência ao Sisbi-POA, podendo as agroindústrias de carnes, leite, pescados, ovos, mel e respectivos derivados comercializar seus produtos em todo o território nacional.

Com as edições anteriores, há atualmente 40 consórcios públicos municipais integrantes do Sisbi-POA, já fazendo comércio nacional, representando 793 municípios consorciados. “Com o ConSIM 3, a nossa meta é integrar 100 consórcios públicos municipais ao Sisbi-POA, que representam mais de 1.000 municípios”, explica o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

 Projeto ConSIM
O Mapa tem estimulado a integração ao Sisbi-POA via consórcios intermunicipais por meio do projeto ConSIM. O resultado é maior oferta de produtos de origem animal (carnes, leite, pescados, ovos, mel e derivados) com regularidade sanitária, ou seja, mais alimentos seguro para a população brasileira; desenvolvimento das agroindústrias familiares, de pequeno e médio porte, com valorização de seus produtos; aumento de renda aos produtores; maior oferta de empregos; e desenvolvimento regional.

A 1ª edição do Projeto, que foi um piloto em 2020 a 2021, contou com a participação de 12 consórcios públicos, destes 11 conseguiram obter adesão ao Sisbi-POA, beneficiando uma área de abrangência de 175 municípios em seis estados: Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, mais de 60 agroindústrias regularizadas.

Na 2ª edição, que encerrou em novembro de 2023, foram integrados 25 consórcios públicos municipais em oito estados: Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, abrangendo 485 municípios, com benefícios de regularização ao final do projeto de mais de 130 agroindústrias orientadas por consultores contratados pelo Mapa.

Antes do projeto ConSIM, já haviam sido integrados ao Sisbi-POA quatro consórcios públicos municipais, beneficiando uma área de abrangência de 133 municípios.

Lançamento
Nesta terça-feira (16), o Departamento de Suporte e Normas da Secretaria de Defesa Agropecuária realiza uma live, às 10h30, para orientar e sensibilizar os prefeitos dos municípios consorciados, secretários de agricultura, proprietários e responsáveis técnicos de agroindústrias, veterinários e equipe técnica do consórcio sobre a integração e os benefícios que isso pode gerar para os municípios aderidos.

A transmissão contará com a participação da diretora do Departamento de Suporte e Normas, Judi Nóbrega, e da coordenadora do Suasa, Aline Nunes, respondendo todas as dúvidas.

Fonte: Assessoria Mapa
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Missão do Mapa na África busca o desenvolvimento da agricultura e pecuária no país e estreitar as relações comerciais

No último ano, o Brasil foi o principal fornecedor de produtos agrícolas para Angola.

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Uma comitiva com representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e empresários do agronegócio estão no continente africano para estreitar as relações comerciais. A missão, coordenada pelo secretário-executivo adjunto do Mapa, Cleber Soares, aconteceu entre os dias 7 e 13 de abril pelas Províncias de Luanda, Malanje e Cuanza Sul com objetivo de desenvolver agricultura e pecuária no país.

Além da troca de experiências entre os setores dos dois países, a missão busca impulsionar a produção agrícola com a cooperação e transferências de tecnologias, bem como a ampliação das exportações brasileiras para o país africano.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foram realizadas reuniões estratégicas com autoridades do Governo; ministro do Ministério da Agricultura e Florestas (Minagrif); ministro de Estado da Economia; diretoria do Fundo Garantidor de Crédito; diretoria do Fundo Soberano de Angola; Agência de Investimentos Privados e Promoção das Exportações; e Banco Africano de Desenvolvimento.

A comitiva também visitou locais como usina de açúcar e álcool, fazendas de produção de grãos, suínos, aves e pecuária de corte, projeto do polo de produção de arroz e trigo, empresa de máquinas, insumos, projetos e consultoria agrícola, entre outros.

No último ano, o Brasil foi o principal fornecedor de produtos agrícolas para Angola. Em 2023, as exportações brasileiras do setor agropecuário atingiram o valor de US$ 239 milhões, com um total de 223 mil toneladas de produtos agrícolas exportados. Os principais produtos enviados pelo Brasil para o mercado angolano incluíram carnes (bovina, suína e de aves), açúcar, álcool, cereais, farinhas e preparações.

Ao longo do ano, outras missões serão realizadas pelo Mapa no continente africano passando pelas províncias de Etiópia, Nigéria e Argélia.

Acompanharam a comitiva, o assessor especial do ministro, Carlos Augustin, o analista de comércio exterior do Mapa, Luiz Cláudio Caruso, e o adido agrícola em Luanda, José Guilherme Leal.

Fonte: Assessoria Mapa
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