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Notícias Safra de inverno

Santa Catarina aposta em crescimento de 55% na safra de trigo

Santa Catarina deve colher 267,1 mil toneladas de trigo em 80,6 mil hectares plantados na safra 2021/22

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O agronegócio catarinense está passando por uma transformação, com a ocupação das áreas produtivas também no inverno. Incentivados pelo governo do Estado, os agricultores estão apostando na produção de trigo, triticale, centeio, aveia e cevada para aumentar a renda na propriedade e a competitividade das cadeias produtivas de carne e leite. As estimativas do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) apontam para um aumento de 55% na colheita de trigo em Santa Catarina, já para a safra 2021/22.

“Nós demos passos muito importantes na Secretaria da Agricultura, entre eles quebrar o paradigma de que não era viável produzir cereais de inverno aqui no Estado. Provamos que isso não é verdade. Estamos muito satisfeitos com os resultados do Projeto de Incentivo ao Plantio de Cereais de Inverno. Já no primeiro ano, conseguimos superar nossas expectativas. Isso significa que teremos mais pastagens, silagem e opções para fabricação de ração, reduzindo nossa dependência de milho e os custos de produção”, afirmou o secretário da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Altair Silva.

Santa Catarina deve colher 267,1 mil toneladas de trigo em 80,6 mil hectares plantados na safra 2021/22. O aumento surpreendente é resultado do Projeto de Incentivo ao Plantio de Cereais de Inverno, lançado pela Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural com investimentos de R$ 5 milhões.

O secretário Altair Silva explicou que, inicialmente, a meta era aumentar em 20 mil hectares a área plantada com cereais de inverno em Santa Catarina, e os resultados já superam todas as expectativas. “Ampliamos em 26,5 mil hectares a área plantada com trigo e aveia no Estado. Isso é muito significativo. A união do governo do Estado com toda a cadeia produtiva, incluindo agroindústrias, cooperativas e produtores rurais, levou a esse resultado. Temos uma nova fronteira agrícola em Santa Catarina, que é a safra de inverno”, destacou.

Para a nova safra 2021/22, é esperado um aumento de 38% na área de cultivo de trigo e todas as regiões produtoras ampliaram a área semeada – principalmente em Chapecó, Canoinhas e Curitibanos. Além do apoio da Secretaria da Agricultura, outros fatores também interferiram nas escolhas dos produtores, como a alta nas cotações do dólar e também nos preços pagos ao produtor.

Cereais de inverno

Além do trigo, Santa Catarina registra alta também no cultivo de aveia. Na safra 2021/22, os catarinenses devem produzir 53,7 mil toneladas de aveia, um incremento de 24% em relação ao ciclo agrícola anterior. A expectativa é de que o cereal ocupe 39,4 hectares no Estado, área 13% superior à ocupada na safra 2020/21. A aveia produzida no território catarinense é toda usada para formação de pastagem de inverno para pecuária de corte e de leite, atividade de importância econômica para o Estado, infrmou o analista da Epagri/Cepa João Alves.

Como funciona o Projeto de Incentivo ao Plantio de Cereais de Inverno

A Secretaria da Agricultura dá uma subvenção de R$ 250,00 por hectare efetivamente plantado com cereais de inverno, num limite de 10 hectares por produtor. Os produtores rurais procuram as cooperativas agropecuárias participantes do Projeto para manifestar o interesse em fazer a semeadura de cereais de inverno. As cooperativas fornecem as sementes e insumos para o plantio e o produtor realiza o pagamento ao final da safra, quando entrega os grãos e recebem o subsídio por hectare cultivado.

Os grãos entregues pelos produtores às cooperativas são destinados às agroindústrias e fábricas de ração instaladas no Estado. O projeto segue o modelo do Programa Terra Boa, bastante conhecido pelos produtores rurais de Santa Catarina.

O incentivo para produção de cereais de inverno vem complementar outras ações desenvolvidas pelo Governo do Estado para aumentar o fornecimento de insumos.

Fonte: Assessoria

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Rio Grande do Sul articula apoio técnico de agência especializada da ONU para plano de produção de alimentos

Planejamento seria focado em sustentabilidade ambiental e resiliência climática na agricultura gaúcha, à luz das mudanças no clima.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom

A comitiva do Governo do Rio Grande do Sul em missão oficial na Europa reuniu-se, na semana passada, com representantes da agência especializada da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). O objetivo foi discutir uma possível parceria para apoio técnico do órgão ao governo na elaboração de um plano estratégico voltado à produção de alimentos no estado gaúcho.

O planejamento seria focado em sustentabilidade ambiental e resiliência climática na agricultura gaúcha, à luz das mudanças no clima. A FAO daria suporte com especialistas e consultores na área. “O Estado tem várias iniciativas para o enfrentamento das crises climáticas que estamos vivenciado, mas entendemos que podemos dar um passo mais seguro em direção ao futuro da produção agrícola. Seria uma oportunidade de contemplar, a partir do plano e com apoio do FAO, a forma como se planta, a reservação e a distribuição da água e o manejo de recursos hídricos e do solo”, detalhou o governador Eduardo Leite.

A vice-diretora da FAO, Maria Helena Semedo, afirmou que há interesse em firmar um termo de cooperação com o Estado para avançar nessas pautas. As condições para a assinatura serão discutidas entre as equipes técnicas do órgão e o governo.

O chefe de gabinete da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Joel Maraschin, acompanhou a agenda, onde também foi destacado a importância da irrigação e da reservação da água para o aumento da produtividade e para questões de segurança alimentar. “O governo do Estado lançou recentemente um projeto de irrigação, que garante benefício de até R$ 100 mil direto ao produtor rural, e estima-se ampliar a área irrigada em 100 mil hectares em quatro anos, com isso, a expectativa é obter 600 toneladas de milho a mais nesse período que transformará em uma grande variedade de alimentos e produtos”, garantiu.

Outro assunto abordado na reunião foi a gestão dos recursos hídricos na Lagoa Mirim. O Estado participa do grupo técnico de apoio de um projeto que também envolve a FAO e o governo federal, focado na promoção do turismo, na pesca e no mapeamento da situação ambiental na região.

Sobre a missão internacional

O objetivo da missão é aprofundar potencialidades de negócios no Rio Grande do Sul e estreitar as relações com Itália e Alemanha. Em 2025, será celebrado o aniversário de 150 anos da imigração italiana no Rio Grande do Sul. Agora em 2024 ocorre a comemoração do bicentenário da imigração alemã. A comitiva do governo percorrerá duas cidades na Itália e quatro na Alemanha para reuniões de negócios e encontros institucionais.

Também integram a comitiva os secretários Artur Lemos (Casa Civil), Fabrício Peruchin (Justiça, Cidadania e Direitos Humanos), Luiz Fernando Rodrigues (Turismo), Tânia Moreira (Comunicação) e Pedro Capeluppi (Parcerias e Concessões), além procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa, e o diretor do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e ex-governador, Ranolfo Vieira Júnior. Representam a Assembleia Legislativa o presidente Adolfo Brito, o líder do governo, Frederico Antunes, e os deputados Guilherme Pasin, Nadine Anflor, Carlos Búrigo, Cláudio Branchieri, Silvana Covatti e Aloísio Classmann.

Fonte: Assessoria Seapi
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Notícias

Bactérias do trigo são capazes de controlar a mancha marrom

Encontradas no solo onde a planta se desenvolve, bactérias controlaram com sucesso o fungo causador da mancha marrom, uma das mais importantes doenças do trigo e da cevada. Resultado abre caminho para um futuro insumo biológico que utilize as bactérias benéficas como base.

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Tratamento de sementes com bactérias benéficas - Fotos: Helio Quevedo

Pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente (SP) e da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (Esalq-USP) realizaram estudo que identificou bactérias com potencial de biocontrole contra o fungo Bipolaris s45orokiniana, causador da mancha marrom em plantações de trigo e cevada. Esse microrganismo, conhecido por afetar significativamente a produção desses cereais, pode agora ser combatido com o uso de biocompostos desenvolvidos a partir de bactérias isoladas do próprio solo no qual o trigo é cultivado. Empresas interessadas em co-desenvolver uma versão comercial do bioproduto podem entrar em contato com a Embrapa pelo e-mail: cnpma.spat@embrapa.br.

Avaliação da atividade antagônica dos isolados bacterianos contra o fungo Bipolaris sorokiniana

Os pesquisadores investigaram a região das raízes das plantas, a rizosfera, ambiente com microrganismos (microbioma) capaz de fornecer serviços ecológicos essenciais para as plantas, como nutrição e proteção contra doenças. “A pesquisa mostrou que, mesmo diante de uma variedade de trigo suscetível ao fungo, a inoculação das bactérias antagonistas conseguiu reduzir a incidência da doença”, conta o doutorando da USP Helio Quevedo, principal autor do estudo.

Pesquisador da Embrapa Rodrigo Mendes, coordenador do projeto, avaliando os sintomas da doença para definir os critérios que serão usados para calcular o índice de severidade da doença causada pelo fungo patogênico Bipolaris sorokiniana nas plantas de trigo BRS Guamirim

A bactéria foi isolada das raízes de trigo crioulo (genótipos Karakilcik e Iran 1-29-11334). Com isso, os cientistas conseguiram resgatar bactérias que haviam sido perdidas no processo de domesticação dessas plantas. Elas foram armazenadas na Coleção de Microrganismos de Importância Agrícola e Ambiental (CMAA) e agora podem ser transformadas em tecnologia como base de um insumo biológico voltado ao controle da mancha marrom.

O pesquisador da Embrapa Rodrigo Mendes, orientador do estudo, explica que as bactérias selecionadas foram capazes de alterar a comunidade microbiana na rizosfera, o que resultou em uma defesa eficaz contra a infecção fúngica. A equipe conseguiu identificar o perfil químico dos inoculantes e as moléculas bioativas responsáveis pelo processo de antagonismo (o combate ao fungo patógeno). “A caracterização das biomoléculas permitiu compreender como as bactérias estavam atuando no controle do patógeno. Foram identificados diversos biosurfactantes e peptídeos antimicrobianos capazes de atuar na inibição desses patógenos”, declara o professor da Universidade Federal do ABC (UFABC), Celio Fernando Figueiredo Angolini, coorientador do estudo.

Ele relata ainda que, além de apresentar atividade antimicrobiana, as moléculas voláteis produzidas pelas bactérias conseguem se dispersar de maneira eficiente no solo, aumentando o seu raio de ação. Esses desdobramentos renderam ao trabalho a medalha Nico Nibbering na III Conferência Iberoamericana de Espectrometria de Massa (III Iberoamerican Conference on Mass Spectrometry).

O estudo também revelou que a reintrodução de bactérias benéficas, isoladas de variedades tradicionais de trigo, em plantas modernas suscetíveis à mancha marrom, pode restabelecer a proteção contra a doença. Isso sugere que a domesticação das plantas pode ter afetado negativamente a composição do microbioma da rizosfera, enfatizando a importância de se recuperar e utilizar microrganismos benéficos para o controle de doenças.

Além de analisar as alterações no microbioma e os mecanismos de defesa das plantas, a pesquisa procurou elucidar os efeitos dos inoculantes na supressão do patógeno. Testes mostraram que a severidade da doença foi significativamente reduzida nas plantas tratadas com as bactérias antagonistas, em comparação àquelas inoculadas apenas com o patógeno.

Esse avanço representa uma nova frente na luta contra doenças de plantas, combinando conhecimentos de ecologia microbiana com biotecnologia. A equipe de Quevedo e Mendes espera que essas descobertas abram caminho para o desenvolvimento de soluções sustentáveis e eficazes para o controle de patógenos em culturas agrícolas, beneficiando produtores e o meio ambiente.

Pesquisadores Hélio Quevedo e Caroline Sayuri Nishisaka ajustando a umidade das plantas de trigo para a coleta do solo rizosférico

Mancha marrom
A mancha marrom é uma doença causada por fungo que afeta as folhas do trigo e pode causar perdas significativas na produção.

  • Sintomas e identificação: Os sintomas iniciais incluem pequenas manchas amarelas nas folhas, que eventualmente se transformam em manchas necróticas com centros cinzentos e bordas marrons. Pontos pretos, que são os picnídios do fungo, podem ser observados no centro das manchas. À medida que a doença progride, pode levar à morte do tecido foliar, afetando a fotossíntese e, consequentemente, a produção de grãos.
  • Condições favoráveis: A mancha marrom é favorecida por umidade elevada e temperaturas moderadas. A dispersão do patógeno é facilitada pela chuva e pelo vento, o que pode causar epidemias em regiões com essas condições climáticas durante a estação de crescimento.
  • Perdas na produção: As perdas causadas pela mancha marrom do trigo variam de acordo com a severidade da infecção, a suscetibilidade da variedade de trigo, as condições climáticas e o manejo da cultura. Em casos graves, a doença pode reduzir o rendimento da lavoura, entre 10% e 50%, ou até mais, em casos mais severos.
  • Manejo e controle: O manejo integrado da mancha marrom inclui a utilização de variedades resistentes, rotação de culturas para reduzir a carga de inóculo no solo, manejo adequado de resíduos de cultura, e aplicação de fungicidas quando necessário. Monitoramento regular e aplicação de fungicidas com base no limiar de dano econômico são práticas recomendadas para minimizar as perdas.
  • Resistência a fungicidas: A resistência do patógeno a certos fungicidas pode ser um desafio no controle da mancha marrom. A rotação de fungicidas com

    Bioensaio

    diferentes modos de ação é recomendada para manejar a resistência do patógeno.

O impacto econômico da mancha marrom do trigo pode ser considerável, especialmente em regiões propensas a condições climáticas que favorecem o desenvolvimento da doença. Assim, a adoção de práticas de manejo integradas é essencial para proteger a produção de trigo e reduzir as perdas econômicas.

Fonte: Assessoria Embrapa Meio Ambiente
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Notícias Em Sonora

Lar Cooperativa inaugura nova Unidade de Atendimento ao Produtor no Mato Grosso do Sul

Com 600 metros quadrados, Unidade conta com uma estrutura moderna, ambiente climatizado e confortável para oferecer aos produtores da região uma nova experiência em atendimento, com foco na eficiência, qualidade e agilidade dos serviços.

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Fotos: Divulgação/Lar

Com o objetivo de oferecer um atendimento mais completo e personalizado aos associados e clientes da região, a Lar Cooperativa inaugurou na última terça-feira (23), a Unidade de Atendimento ao Produtor de Sonora, no Mato Grosso do Sul. Autoridades locais e parceiros de negócios prestigiaram a inauguração, que representa um marco de prosperidade para o agronegócio local.

Em sua fala, o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues, comentou sobre a chegada no município. “A Lar chega de uma forma muito simples, procurando seu espaço e ser conhecida por seu trabalho de excelência, onde se valoriza as pessoas. Temos muito que aprender com os produtores de Sonora para que a Cooperativa tenha o mesmo sucesso de outras regiões e nessa troca de experiências tenho a certeza de que vamos alcançar os melhores resultados”.

O diretor 2° vice-presidente da Lar, Urbano Inacio Frey, também participou da solenidade de inauguração e aproveitou o momento para conhecer os produtores da região e apresentar a Cooperativa com o objetivo de fortalecer laços e prospectar novos negócios e associados, visto o potencial produtivo do município. O prefeito de Sonora (MS), Enelto Ramos, em seu discurso, agradeceu a parceria e o comprometimento da Lar no desenvolvimento regional, com a geração de emprego e renda para as famílias.

Estrutura

Com 600 metros quadrados, a Unidade de Atendimento ao Produtor de Sonora (MS), conta com uma estrutura moderna, ambiente climatizado e confortável para oferecer aos produtores da região uma nova experiência em atendimento, com foco na eficiência, qualidade e agilidade dos serviços. Com localização privilegiada, a unidade está instalada na Avenida Antônio de Oliveira Neto, 841, região central da cidade.

José Carlos Gonçalves Filho assume a gerência da unidade, sendo responsável por prestar atendimento exclusivo aos associados e clientes de Sonora (MS), além de liderar a equipe da unidade, inicialmente composta por cinco funcionários, sendo dois engenheiros agrônomos. Com a estrutura inaugurada, já está previsto reforço para a equipe de profissionais, além da ampliação dos serviços e soluções disponíveis, como por exemplo, atendimento presencial da Lar Credi e Lar Máquinas.

Presença no Mato Grosso do Sul

Presente no Mato Grosso do Sul há mais de 20 anos, a Lar se tornou referência no estado, sendo conhecida por seus valores que prezam a humildade, ética e segurança em negócios. A inauguração da Unidade de Atendimento ao Produtor, em Sonora, (MS), faz parte do plano estratégico da Cooperativa, que visa fortalecer sua presença no estado e oferecer aos seus associados e clientes os melhores serviços e produtos disponíveis no mercado.

Em Sonora (MS), a Lar inaugurou a sua 18° Unidade de Atendimento ao Produtor em Mato Grosso do Sul. A Cooperativa também conta com 31 Unidades de Recepção de Grãos no Estado, todas estrategicamente localizadas, com estruturas padronizadas e equipes capacitadas para melhor atender o associado.

Fonte: Assessoria Lar
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CBNA – Cong. Tec.

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