Conectado com

Avicultura

Santa Catarina abate um bilhão de frangos por ano

Publicado em

em

O Encontro da Avicultura Catarinense abrirá a Expoeste 2015 com debate sobre “O Papel do Produtor no Sistema Integrado”. O evento está programado para hoje (08), das 8h30 às 12h30, no pavilhão III, próximo ao Portão 2. A expo-feira voltada para economia e agronegócio segue até domingo (11) no Parque de Exposições Tancredo Neves, em Chapecó.
Com um plantel permanente de 150 milhões de aves, a cadeia avícola industrial abate um bilhão de frangos por ano. Dessa forma, Santa Catarina rivaliza com o Paraná na posição de maior produtor e maior exportador nacional de carne de frango, tem mais de 10 mil avicultores produzindo num setor que emprega diretamente 40 mil pessoas e, indiretamente, mais de 80 mil trabalhadores.  
O Paraná responde por 38% da exportação brasileira e, Santa Catarina, por 37,5%. “A avicultura industrial barriga-verde continuará tendo grande participação no mercado mundial”, assegura o diretor executivo da Associação Catarinense de Avicultura (ACAV), Ricardo De Gouvêa.
O avicultor é o foco principal do encontro por ser o responsável direto pela ordem da propriedade. Se o produtor não estiver agindo de acordo com a legislação e as normas sanitárias, ao enfrentar algum tipo de ameaça, as consequências não serão apenas dele, mas da agroindústria, do Governo e também da sociedade.
O coordenador geral e presidente da Sociedade Amigos de Chapecó (SAC), Cláudio Jorge Kracker, aponta que 95% das doenças que atingem os aviários, são transportadas pelo homem. O Encontro tem como objetivo principal conscientizar os produtores de aves sobre a importância da sanidade animal, da manutenção do status sanitário e a sustentabilidade do setor.
O setor agroindustrial é um dos principais responsáveis por movimentar a economia chapecoense, portanto sua sustentabilidade exerce grande influência social. O presidente do Sindicato Patronal dos Criadores de Aves do Estado de Santa Catarina (Sincravesc), Valdemar Vicente Kovaleski, acredita que a sociedade precisa estar presente em debates como esse, para que compreenda que o sistema integrado é um trabalho coletivo e pode interferir no dia a dia do cidadão.
“O encontro trará visões diferentes para que cada integrante da cadeia produtiva, seja a empresa, o técnico sanitarista, o Governo e o avicultor, exponha seu papel no processo. A partir dessa compreensão esperamos um envolvimento social maior na defesa da avicultura na região”, esclarece. 

Abertura do encontro  

A primeira atração do encontro será palestra sobre “Avicultura brasileira no contexto mundial” ministrada pelo diretor de produção da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ariel Antônio Mendes. O palestrante possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal do Paraná (1971), mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1977) e doutorado em Nutrição Animal pela Universidad Nacional Autonoma de México (1985). É Pós-doutorado pela Universidade de Arkansas (1996). Professor titular aposentado da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp de Botucatu e atualmente é professor voluntário da mesma Faculdade. 
Mendes também representa o Brasil na Associação Latinoamerica de Avicultura, é membro da Câmara Setorial de Milho e Sorgo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). É membro do Departamento do Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, membro da Câmara Setorial de Aves e Suínos do MAPA e diretor de produção e técnico científico da União Brasileira de Avicultura. Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em Exigências Nutricionais dos Animais, atuando principalmente nos seguintes temas: qualidade da carne e da carcaça de frangos de corte. Foi presidente da FACTA (2000/2008), da ALA (2007/2009) e da UBA (2008/2010). 
Programação 
A partir das 10h15 acontecerá a palestra “Importância da biosseguridade no contexto da região sul” com o diretor de sanidade da ACAV, Paulo Roberto Pelissaro. “A importância do avicultor na cadeia produtiva – visão do Estado” será abordada pelo secretário-adjunto de Estado da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, Airton Spies. Para finalizar a programação acontecerá mesa redonda com a participação do avicultor integrado da BRF Chapecó, Dirceu Luis Carraro e Airton Spies, coordenada por um mediador.

Promoção

O Encontro Catarinense de Avicultura é uma realização do Sindicato Patronal dos Criadores de Aves do Estado de Santa Catarina (Sincravesc) e a Sociedade Amigos de Chapecó (SAC), com apoio da Associação Catarinense de Avicultura (ACAV), BRF, Aurora e JBS.  

Fonte: MB Comunicação

Continue Lendo

Avicultura

Brasil abre mercado em Moçambique para exportação de material genético avícola

Acordo sanitário autoriza envio de ovos férteis e pintos de um dia, fortalece a presença do agronegócio brasileiro na África e amplia para 521 as oportunidades comerciais desde 2023.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

O governo brasileiro concluiu negociação sanitária com Moçambique, que resultou na autorização de exportações brasileiras de material genético avícola (ovos férteis e pintos de um dia) àquele país.

Além de contribuir para a melhoria de qualidade do plantel moçambicano, esta abertura de mercado promove a diversificação das parcerias do Brasil e a expansão do agronegócio brasileiro na África, ao oferecer oportunidades futuras para os produtores nacionais, em vista do grande potencial do continente africano em termos de crescimento econômico e demográfico.

Com cerca de 33 milhões de habitantes, Moçambique importou mais de US$ 24 milhões em produtos agropecuários do Brasil entre janeiro e novembro de 2025, com destaque para proteína animal.

Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 521 novas oportunidades de comércio, em 81 destinos, desde o início de 2023.

Tais resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo

Avicultura

Indústria avícola amplia presença na diretoria da Associação Brasileira de Reciclagem

Nova composição da ABRA reforça a integração entre cadeias produtivas e destaca o papel estratégico da reciclagem animal na sustentabilidade do agronegócio brasileiro.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

A Associação Brasileira de Reciclagem (ABRA) definiu, na última sexta-feira (12), a nova composição de seu Conselho Diretivo e Fiscal, com mandato até 2028. A assembleia geral marcou a renovação parcial da liderança da entidade e sinalizou uma maior aproximação entre a indústria de reciclagem animal e setores estratégicos do agronegócio, como a avicultura.

Entre os nomes eleitos para as vice-presidências está Hugo Bongiorno, cuja chegada à diretoria amplia a participação do segmento avícola nas decisões da associação. O movimento ocorre em um momento em que a reciclagem animal ganha relevância dentro das discussões sobre economia circular, destinação adequada de subprodutos e redução de impactos ambientais ao longo das cadeias produtivas.

Dados do Anuário da ABRA de 2024 mostram a dimensão econômica do setor. O Brasil ocupa atualmente a terceira posição entre os maiores exportadores mundiais de gorduras de animais terrestres e a quarta colocação no ranking de exportações de farinhas de origem animal. Os números reforçam a importância da atividade não apenas do ponto de vista ambiental, mas também como geradora de valor, renda e divisas para o país.

A presença de representantes de diferentes cadeias produtivas na diretoria da entidade reflete a complexidade do setor e a necessidade de articulação entre indústrias de proteína animal, recicladores e órgãos reguladores. “Como único representante da avicultura brasileira e paranaense na diretoria, a proposta é levar para a ABRA a força do nosso setor. Por isso, fico feliz por contribuir para este trabalho”, afirmou Bongiorno, que atua como diretor da Unifrango e da Avenorte Guibon Foods.

A nova gestão será liderada por Pedro Daniel Bittar, reconduzido à presidência da ABRA. Também integram o Conselho Diretivo os vice-presidentes José Carlos Silva de Carvalho Júnior, Dimas Ribeiro Martins Júnior, Murilo Santana, Fabio Garcia Spironelli e Hugo Bongiorno. Já o Conselho Fiscal será composto por Rodrigo Hermes de Araújo, Wagner Fernandes Coura e Alisson Barros Navarro, com Vicenzo Fuga, Rodrigo Francisco e Roger Matias Pires como suplentes.

Com a nova configuração, a ABRA busca fortalecer o diálogo institucional, aprimorar práticas de reciclagem animal e ampliar a contribuição do setor para uma agropecuária mais eficiente e ambientalmente responsável.

Fonte: O Presente Rural com Unifrango
Continue Lendo

Avicultura

Avicultura supera ano crítico e pode entrar em 2026 com bases sólidas para crescer

Após enfrentar pressões sanitárias, custos elevados e restrições comerciais em 2025, o setor mostra resiliência, retoma exportações e reforça a confiança do mercado global.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

O ano de 2025 entra para a história recente da avicultura brasileira como um dos anos mais desafiadores. O setor enfrentou pressão sanitária global, instabilidade geopolítica, custos de produção elevados e restrições comerciais temporárias em mercados-chave. Mesmo assim, a cadeia mostrou capacidade de adaptação, coordenação institucional e resiliência produtiva.

A ação conjunta do Governo Federal, por meio do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e de entidades estaduais foi decisiva para conter danos e recuperar a confiança externa. Missões técnicas, diplomacia sanitária ativa e transparência nos controles sustentaram a reabertura gradual de importantes destinos ao longo do segundo semestre, reposicionando o Brasil como fornecedor confiável de proteína animal.

Os sinais de retomada já aparecem nos números do comércio exterior. Dados preliminares indicam que as exportações de carne de frango em dezembro devem superar 500 mil toneladas, o que levará o acumulado do ano a mais de 5 milhões de toneladas. Esse avanço ocorre em paralelo a uma gestão mais cautelosa da oferta: o alojamento de 559 milhões de pintos em novembro ficou abaixo das projeções iniciais, próximas de 600 milhões. O ajuste ajudou a equilibrar oferta e demanda e a dar previsibilidade ao mercado.

Para 2026, o cenário é positivo. A agenda econômica global tende a impulsionar o consumo de proteínas, com a retomada de mercados emergentes e regiões em recuperação. Nesse contexto, o Brasil – e, em especial, o Paraná, líder nacional – está bem-posicionado para atender ao mercado interno e aos principais compradores internacionais.

Investimentos contínuos para promover o bem-estar animal, biosseguridade e sustentabilidade reforçam essa perspectiva. A modernização de sistemas produtivos, o fortalecimento de protocolos sanitários e a adoção de práticas alinhadas às exigências ESG elevam o padrão da produção e ampliam a competitividade. Mais do que reagir, a avicultura brasileira se prepara para liderar, oferecendo proteína de alta qualidade, segura e produzida de forma responsável.

Depois de um ano de provas e aprendizados, o setor está ainda mais robusto e inicia 2026 com fundamentos sólidos, confiança renovada e expectativa de crescimento sustentável, reafirmando seu papel estratégico na segurança alimentar global.

Fonte: Assessoria Sindiavipar
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.