Avicultura
Salmonella em xeque nas granjas avícolas da América Latina
Com desafios cada vez maiores, que incluem altos investimentos, preservação do meio ambiente, exigências sanitárias, variações climáticas e atender as demandas dos consumidores, os produtores de granjas avícolas precisam incessantemente buscar melhorias em suas granjas para garantir maior segurança na produção de carne.
Considerada de grande risco à saúde pública e alvo de constantes barreiras comerciais em países produtores de aves ao redor do mundo, a Salmonella spp. está entre as principais doenças que geram grandes perdas em propriedades avícolas. De origem multifatorial, sua entrada em aviários pode ter diversas fontes de contágio: compra de animais contaminados por matrizes infectadas, infecção cruzada no incubatório e contaminação ambiental nas granjas de criação por falta de programas eficientes de boas práticas e de biosseguridade.
Provocada por uma bactéria comum em aves, a enfermidade preocupa tanto pelo risco da transmissão vertical quanto pela contaminação dos ovos para consumo. Ameaças essas que estimulam a cadeia a aprimorar cada vez mais o controle desta praga nos planteis. “Sabemos que a erradicação total de Salmonella spp. é irrealista, porque apesar de existir múltiplos pontos de controle da produção o destino da carne de frango e dos ovos é variado, bem como podem surgir novos sorovares (diferentes tipos de uma mesma espécie). Não há uma resposta única e nenhuma cura mágica para essa doença, mas existem soluções que devem ser incorporadas a um programa de Controle de Salmonella levando em conta todos os pontos de acesso da criação de aves”, ressaltou a pesquisadora Sherry Layton ao abrir a sua palestra no Simpósio sobre “Abordagem total para o controle de Salmonella: perspectivas e oportunidades”, realizado em outubro durante a Conferência Científica Latino-Americana de Ciência Avícola, em Foz do Iguaçu, PR.
Dividida em duas espécies, a Salmonella Bongori agrupa 22 sorotipos, enquanto a Salmonella entérica reúne mais de 2,5 mil sorotipos e não é a doença mais patogênica para aves, no entanto é um dos agentes infecciosos mais difíceis de controlar.
Sherry diz que quando a doença afeta uma granja de aves é preciso analisar alguns fatores como duração, concentração e prevalência na troca das aves; saúde, tratamento e status imunológico e nutricional dos animais; condições ambientais (temperatura, umidade e luz solar); além do alojamento, água, equipamentos, equipe de trabalho e reserva biológica. “A Salmonella se caracteriza pela alta patogenicidade para provocar alterações fisiológicas no hospedeiro, esses fatores são fundamentais para avaliar a permanência da bactéria na granja”, expõe a norte-americana.
Ao analisar a prevalência de Salmonella na cadeia de abastecimento de frangos de corte na Holanda, a pesquisa conduzida por Ine van der Fels-Klerx detectou que 30% dos animais se mostraram resistentes para estreptomicina, ampicilina, amoxicilina e tetraciclina, 12% foram resistentes ao ácido nalidíxico e trimetoprima + sulfametoxazol, 42% foram resistentes a um antibiótico e 11% foram resistentes a cinco antibióticos. “Todas as cepas eram resistentes a pelo menos dois antibióticos e a maioria delas eram resistentes de três a cinco antibióticos”, elencou Sherry.
Controle de Salmonella
Apesar de poucas mudanças terem surgido nos últimos anos em relação ao controle de Salmonella, a mais marcante provavelmente é a aproximação de posições entre a abordagem europeia, baseada no controle de infecções nas granjas, e as estratégias dos Estados Unidos, focadas em evitar a contaminação da carne na planta de processamento. “Mas há outros fatores que devem ser levados em consideração quando se trata de proteger a produção animal e a saúde humana, porque um frango parecer saudável não significa que seja livre de patógenos”, alerta.
Quando se olha para a saúde de um plantel ou das aves de forma individual há duas possibilidades a serem analisadas, se estão saudáveis ou doentes. “Três fatores precisam ser analisados quando se examina um rebanho: tolerância ou forma de resistência, em caso de doença qual o grau da enfermidade e se estiverem saudáveis também há vários graus para serem identificados”.
Em relação aos custos associados à inflamação, Sherry diz que a doença causa um aumento de 17 a 25% na produção de energia calórica necessária para cada aumento de 1°C na temperatura corporal, além de um aumento de 9% nas taxas metabólicas basais, o que resulta em uma diminuição de 3% no peso corporal.
Desde a descoberta da primeira cepa em 1.885 muitos foram os avanços que possibilitaram gerenciar a prevalência e os pontos críticos de controle de contaminação e infecção na carne de frango e em ovos. De encontro a isso, o desenvolvimento de novas tecnologias na área de biotecnologia permitiu projetar estratégias avançadas de controle de Salmonella spp. “Não existe uma solução mágica, é preciso pensar a Salmonella com um todo, não apenas para determinados tipos de cepas”, afirma Sherry.
Salmonelose em humanos
Conforme o relatório de zoonoses da União Europeia, a salmonelose em humanos esteve entre as doenças mais relatadas em 36 países europeus, tendo sido registrado 87,923 mil casos em 2019. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos estima que a Salmonella causa cerca de 1,35 milhão de infecções, 26,5 mil hospitalizações e 420 mortes no país norte-americano a cada ano, com um custo estimado de US$ 3,7 bilhões.
Pontos de controle
Com desafios cada vez maiores, que incluem altos investimentos, preservação do meio ambiente, exigências sanitárias, variações climáticas e atender as demandas dos consumidores, os produtores de granjas avícolas precisam incessantemente buscar melhorias em suas granjas para garantir maior segurança na produção de carne. Sherry menciona que a aplicação de um programa de biosseguridade eficiente em aviários está diretamente associada aos cuidados com os pontos de controle, que abrangem isolamento do entorno da propriedade, controle de trânsito e fluxo de pessoas, higienização, controle de vetores e tratamentos de resíduos, quarentena, medicações e vacinações, monitoramento laboratorial, confecção de registros e comunicação de resultados, erradicação de enfermidades, auditorias, educação continuada e plano de contingência.
No entanto, existem outros pontos críticos que podem comprometer a biosseguridade em granjas de aviários, por isso deve-se levar em conta alguns fatores que estão relacionados diretamente às atividades operacionais. “As vacinas podem ser usadas para criar imunidade à Salmonella e oferecer proteção durante todo o ciclo de vida, incluindo a progênie. Os programas de integridade intestinal são usados para apoiar a imunidade das aves e para reduzir as oportunidades de colonização de Salmonella, enquanto os suplementos nutricionais e funcionais ajudam a mitigar a colonização por Salmonella e ao mesmo tempo melhoram o desempenho das aves”, reforça Sherry, complementando que programas de Manejo Integrado de Pragas reduzem vetores externos de Salmonella com inseticidas e raticidas. “As melhores práticas de gerenciamento de granjas e aviários reduzem a proliferação de Salmonella por meio do gerenciamento eficaz d’água, material de cama, biossegurança e práticas de limpeza”.
Vacinação
A pesquisadora norte-americana frisa que a vacinação reduz efetivamente a doença clínica e subclínica, porém o ponto crítico da imunização é estabelecer proteção imunológica e memória de longo prazo. “As vacinas não são antibióticas e, na maioria dos casos, não são terapêuticas pós-infecção. O objetivo da vacinação é evitar sinais clínicos, doenças ou mortalidade após a exposição ao patógeno, limitando a capacidade do patógeno de se replicar no hospedeiro, garantindo assim que haja menos patógenos disponíveis para serem transmitidos através de uma população”, frisa.
Para garantir a proteção individual quanto do rebanho existe diferentes categorias de geração de vacinas, mas em comum esses imunizantes visam fornecer proteção contra doenças fatais ou importantes, proteger o hospedeiro de patógenos e pré-programar ou reprogramar respostas imunes treinadas para proteger o hospedeiro em vez de redirecionar a resposta imune para longe de patógenos. “Vacinar contra famílias de patógenos cria imunidade que não muda à medida que os patógenos evoluem”, enfatiza.
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Avicultura
Relatório traz avanços e retrocessos de empresas latino-americanas sobre políticas de galinhas livres de gaiolas
Iniciativa da ONG Mercy For Animals, a 4ª edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais identifica compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes companhias, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de aves na cadeia de ovos.
O bem-estar de galinhas poedeiras é gravemente comprometido pelo confinamento em gaiolas. Geralmente criadas em espaços minúsculos, entre 430 e 450 cm², essas aves são privadas de comportamentos naturais essenciais, como construir ninhos, procurar alimento e tomar banhos de areia, o que resulta em um intenso sofrimento.
Estudos, como o Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) da ONG internacional Mercy For Animals (MFA), comprovam que esse tipo de confinamento provoca dores físicas e psicológicas às galinhas, causando problemas de saúde como distúrbios metabólicos, ósseos e articulares, e o enfraquecimento do sistema imunológico das aves, entre outros problemas.
Para a MFA, a adoção de sistemas de produção sem gaiolas, além de promover o bem-estar animal, contribui para a segurança alimentar, reduzindo os riscos de contaminação e a propagação de doenças, principalmente em regiões como a América Latina, o que inclui o Brasil.
Focada nesse processo, a Mercy For Animals acaba de lançar a quarta edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA 2024), um instrumento essencial para analisar e avaliar o progresso das empresas latino-americanas em relação ao comprometimento com políticas de bem-estar animal em suas cadeias produtivas.
O relatório considera o compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes empresas, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de galinhas em gaiolas em suas cadeias de fornecimento de ovos.
Destaques
A pesquisa se concentrou na análise de relatórios públicos de companhias de diversos setores com operações em territórios latino-americanos, da indústria alimentícia e varejo aos serviços de alimentação e hospitalidade. Elas foram selecionadas conforme o tamanho e influência em suas respectivas regiões de atuação, bem como a capacidade de se adaptarem à crescente demanda dos consumidores por práticas mais sustentáveis, que reduzam o sofrimento animal em grande escala.
O MICA 2024 aponta que as empresas Barilla, BRF, Costco e JBS, com atuação no Brasil, se mantiveram na dianteira por reportarem, publicamente, o alcance de uma cadeia de fornecimento latino-americana 100% livre de gaiolas. Outras – como Accor, Arcos Dourados e GPA – registraram um progresso moderado (36% a 65% dos ovos em suas operações vêm de aves não confinadas) ou algum progresso, a exemplo da Kraft-Heinz, Sodexo e Unilever, em que 11% a 35% dos ovos provêm de aves livres.
De acordo com a MFA, apesar de assumirem um compromisso público, algumas empresas não relataram, oficialmente, nenhum progresso – como a Best Western e BFFC. Entre as empresas que ainda não assumiram um compromisso público estão a Assaí e a Latam Airlines.
“As empresas que ocupam os primeiros lugares do ranking demonstram um forte compromisso e um progresso significativo na eliminação do confinamento em gaiolas. À medida que as regulamentações se tornam mais rigorosas, essas empresas estarão mais bem preparadas para cumprir as leis e evitar penalidades”, analisa Vanessa Garbini, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Mercy For Animals.
Por outro lado, continua a executiva, “as empresas que não demonstraram compromisso com o bem-estar animal e não assumiram um posicionamento público sobre a eliminação dos sistemas de gaiolas, colocam em risco sua reputação e enfraquecem a confiança dos consumidores”.
“É fundamental que essas empresas compreendam a urgência de aderir ao movimento global sem gaiolas para reduzir o sofrimento animal”, alerta Vanessa Garbini.
Metodologia
A metodologia do MICA inclui o contato proativo com as empresas para oferecer apoio e transparência no processo de avaliação, a partir de uma análise baseada em informações públicas disponíveis, incluindo relatórios anuais e de sustentabilidade.
Os critérios de avaliação foram ajustados à medida que o mundo se aproxima do prazo de “2025 sem gaiolas”, estabelecido por muitas empresas na América Latina e em todo o planeta. “A transição para sistemas livres de gaiolas não é apenas uma questão ética, mas um movimento estratégico para os negócios. Com a crescente preocupação com o bem-estar animal, empresas que adotam práticas sem gaiolas ganham vantagem competitiva e a confiança do consumidor. A América Latina tem a oportunidade de liderar essa transformação e construir um futuro mais justo e sustentável”, avalia Vanessa Garbini.
Para conferir o relatório completo do MICA, acesse aqui.
Para saber mais sobre a importância de promover a eliminação dos sistemas de gaiolas, assista ao vídeo no Instagram, que detalha como funciona essa prática.
Assine também a petição e ajude a acabar com as gaiolas, clicando aqui.
Avicultura
Sustentabilidade em foco na Conbrasfran 2024
Evento acontece de 25 a 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.
A importância de uma produção mais sustentável foi a lição mais importante que este ano deixou aponta o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos. “A natureza nos lembrou que é soberana e da necessidade de nos reciclarmos cada vez mais do que fizemos no passado. Eu digo a humanidade como um todo. As práticas sustentáveis que tanto se fala e que vamos discutir na Conbrasfran, essas práticas que estamos implementando agora é para amenizar o que vem pela frente, já que estamos enfrentando agora as consequências do que foi feito no passado”.
Então, para ele, a lição é a necessidade de insistirmos no tema da sustentabilidade ambiental e social, insistir na educação, na orientação e na disciplina ambiental com o objetivo de mitigar os efeitos climáticos no futuro. “Os efeitos podem ser vistos no mundo todo. Aumento dos dias de calor extremo, chuvas recordes no Brasil, na Espanha e outros países, além das queimadas em várias regiões do mundo também”.
A Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha, vai reunir empresários, indústrias, produtores e lideranças de todo o país para discutir todas as áreas estratégicas. “Vamos falar sobre sanidade avícola, um simpósio tradicional da Asgav será absorvido pela programação da Conbrasfran 2024. Vamos debater qualidade industrial, que trata questões de inspeção, controle, autocontrole e processo produtivo, entre outros temas. Teremos também um seminário sobre segurança do trabalho com uma abordagem do ambiente laboral dos colaboradores e da proteção deles em um quadro em que surgem novos desafios na medida em que aumentamos a produção”, pontuou.
Um dos destaques do evento será o 1º Seminário de Sustentabilidade Ambiental e Adequação Global. “Também teremos discussões sobre a área comercial, que impulsiona a nossa economia e é responsável por levar o nosso produto até a mesa do consumidor brasileiro e de mais de 150 países”, salientou Santos. Ele destaca ainda os debates sobre questões jurídicas e tributárias. “São temas que permeiam o nosso dia a dia e estamos diante de uma reforma tributária, que também será abordada”, afirmou mencionando o Agrologs, que vai falar sobre logística, outro desafio para a cadeia produtiva. “O Brasil precisa avançar em ferrovias, hidrovias é uma necessidade para garantir sustentáculos de competitividade”. “É um evento que vai trazer temas estratégicos”, encerrou.
Os interessados podem se inscrever através do site do evento. E a programação completa da Conbrasfran 2024 também está disponível clicando aqui.
Avicultura
Conbrasfran 2024 ressalta superação e resiliência da avicultura gaúcha em meio a desafios históricos
Evento será realizado entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.
Se desafio é uma palavra que faz parte do dia a dia da avicultura, este ano levou o seu significado a um novo patamar, especialmente falando do Rio Grande do Sul. O estado enfrentou enchentes e depois um caso isolado de Doença de Newcastle. “Tudo isso nos abalou sim. Redirecionamos toda a atenção e os nossos esforços para ser o elo de ligação do setor com o poder público, com a imprensa e a atender as demandas dos setores. A organização do evento já estava em curso quando tivemos 45 dias de interdição do prédio onde fica a nossa sede, localizado à beira do rio Guaíba. Tivemos enchente. Para se ter uma ideia, a água chegou até 1,80 metro do 1º andar e não pudemos entrar por conta da falta de luz, de água e outra série de dificuldades”, ressaltou o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos.
Ainda assim, estes entraves não foram suficientes para desistir da realização da Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha. “Não houve um único questionamento sequer por parte de associados e dirigentes, o que demonstra que o setor está convencido da importância deste encontro e das discussões que ele vai trazer. Serão vários temas, técnicos, conjunturais, temas estratégicos, de planejamento e de superação de desafios, entre outros. E tudo isso fez com que o setor mantivesse acesa a chama para realizar este evento”, destacou Santos.
De acordo com ele, diante dos desafios, as atividades da organização da Conbrasfran 2024 foram acumuladas com o trabalho da linha de frente para atender as demandas cruciais que chegaram, além da interação com órgãos oficiais, imprensa e parceiros estratégicos, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “E mesmo assim, continuamos com a manutenção e organização do evento. E isso nos sobrecarregou sim. Temos uma equipe enxuta, mas que trabalhou bravamente, com máximo empenho, naqueles dias”.
Santos destaca que os esforços levaram a realização de um evento muito especial, que teve a colaboração de grande parte empresários e técnicos do setor. “São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente, que sabem que apesar das dificuldades, continuamos um estado atrativo, com indústrias e produtores de pequeno, médio e grande portes que continuam produzindo por acreditar no empreendedorismo, na pujança na mão-de-obra, na gestão”, disse o executivo lembrando que apesar dos desafios, o estado conseguiu valorizar a produção, manter empresas e ainda está recebendo novos empreendimentos.
Superação
A superação das dificuldades trazidas pelo ano exigiu muito trabalho, organização e confiança. “Precisamos valorizar a confiança daqueles que são nossos associados e dirigentes. A confiança que recebi deles e da minha equipe como dirigente executivo foi importante. Também vale mencionar as estratégias e ações que colocamos em prática para atender todas as demandas que nos chegaram. Sempre buscamos a melhor forma de atender e ajudar os associados”.
E foi também de maneira virtual que estes desafios foram enfrentados. “Interagimos muitas vezes através de plataforma virtual com os serviços oficiais , seguimos em conjunto e dentro das diretrizes da ABPA e tivemos o apoio incondicional da nossa Federação. Com uma soma de esforços, com a confiança de dirigentes que depositam confiança em nosso trabalho, conseguimos ir para a linha de frente e atender as diferentes demandas do setor e da imprensa”, contou Santos que agiu com firmeza em seus posicionamentos e conseguiu liderar o setor na retomada até chegarmos neste momento.
Os interessados podem se inscrever e conferir a programação completa da Conbrasfran 2024 clicando aqui. Outras informaçõe podem ser obtidas pelo e-mail conbrasfran@asgav.com.br, através do telefone (51) 3228-8844, do WhatsApp (51) 98600-9684 ou pelo Instagram do encontro.