Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

Salário dos fiscais agropecuários do Rio Grande do Sul é o 18º em ranking nacional

Santa Catarina e Paraná estão entre os três melhores salários base.

Publicado em

em

Foto: Arquivo Pessoal/Jonilson Lopes de Aguiar

Enquanto o Rio Grande do Sul é o 5º estado que mais exporta e o 6º em Valor Bruto da Produção Agropecuária, conforme dados do Ministério da Agricultura (Mapa), os fiscais estaduais agropecuários estão em 18º lugar no quesito salários. O dado é de levantamento elaborado pela União Nacional dos Fiscais Agropecuários (Unafa), que compara o vencimento básico inicial da categoria em todos os estados.

Considerando a realidade da região Sul, os fiscais agropecuários do RS ficam atrás. Santa Catarina e Paraná estão entre os três melhores salários base. Nos estados vizinhos, a remuneração inicial é mais que o dobro em relação à dos servidores gaúchos. Os profissionais que atuam na fiscalização agropecuária dos estados da região Centro-Oeste também são mais valorizados.

“O salário dos servidores da fiscalização agropecuária do Rio Grande do Sul está em nono lugar entre as remunerações mais baixas”, lamenta o presidente da Afagro, Richard Alves, lembrando que a categoria desempenha um trabalho de extrema importância sanitária, econômica e social.

O dirigente lembra do investimento feito pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) na capacitação desses profissionais. “Dedicamos tempo e dinheiro, usamos escassos recursos financeiros, treinamos para fiscalizar e atuar em emergência sanitária, qualificamos e, no fim das contas, entregamos ao mercado”, questiona.

Na comparação com a remuneração dos auditores fiscais federais agropecuários do Mapa, a discrepância é ainda maior. A categoria tem salário inicial 4,5 vezes maior que os servidores estaduais.

Neste 25 de junho, Dia do Fiscal Estadual Agropecuário no RS, a categoria reafirma sua reivindicação por mais valorização, sobretudo neste momento delicado para a produção animal e vegetal devido a ameaças como a influenza aviária e o greening.

Desvalorização motiva saída de fiscais agropecuários do Estado

O salário muito mais baixo em relação a outros estados tem levado o Rio Grande do Sul (RS) à perda de talentos na fiscalização agropecuária. Este é um movimento que vem ocorrendo nos últimos oito anos, período em que a remuneração dos servidores do Poder Executivo registra perdas que passam de 60% devido à não reposição da inflação.

O médico veterinário gaúcho Jonilson Lopes de Aguiar está no serviço oficial desde 2010. Trabalhou primeiro na Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e, em 2014, voltou ao Estado para assumir o cargo de fiscal estadual agropecuário na Seapi. O servidor público lembra que, na época, os salários nos dois estados eram equivalentes. Permaneceu na função até 2018, quando retornou à fiscalização agropecuária de SC.

“Hoje, o nosso salário aqui está o dobro”, compara Jonilson em relação à remuneração dos fiscais estaduais agropecuários do RS. E este certamente foi um fator determinante para a mudança de estado. “A desvalorização salarial foi uma das coisas que me fez trocar. Em quatro anos, o salário já não estava acompanhando o custo de vida que todo ano sobe bastante”, lembra o servidor, que ingressou no Estado na época em que começaram os atrasos, parcelamentos e congelamento dos salários.

Falta de perspectiva afugenta servidores

A ausência de um plano de carreira somada à defasagem salarial tem sido um desestímulo. Foi assim para o engenheiro agrônomo Anderson Mello, de Itaqui. Aprovado em terceiro lugar no concurso realizado em 2022 para a vaga de fiscal estadual agropecuário, permaneceu apenas cinco meses no cargo. Primeiro em Santiago e depois em Itaqui. Apesar da proximidade da família, decidiu deixar a função e assumir vaga de engenheiro agrônomo na Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

“Gostei muito da atividade, mas não se tem uma retribuição à altura. Se o salário fosse equivalente à dedicação e à responsabilidade exigida pela função, eu teria ficado”, comenta Mello, que atuou como fiscal estadual agropecuário de agosto a dezembro de 2022. Em janeiro deste ano, mudou-se para Pelotas, a 700 quilômetros de distância. A notícia sobre a chegada do primeiro filho também pesou na decisão.

Fonte: Assessoria Afagro

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

Publicado em

em

Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
Continue Lendo

Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

Publicado em

em

Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
Continue Lendo
CBNA – Cong. Tec.

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.