Notícias 2ª ExpoLeite
Salão Internacional da ABCZ já recebeu mais de 70 visitantes
Comitivas de países da América Latina e da África passaram pelo Salão Internacional, espaço destinado para recepção dos visitantes estrangeiros no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG), durante a feira.
Em apenas em sua 2° edição, a ExpoLeite, promovida pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), já se consolidou no cenário de exposições agropecuárias internacionais. Prova disso é a grande participação do público vindo de outros países.
Comitivas de países da América Latina e da África passaram pelo Salão Internacional, espaço destinado para recepção dos visitantes estrangeiros no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG), durante a feira. E os números surpreendem: já são 70 visitantes, mesmo número da ExpoGenética 2024.
“Estamos na 2° edição da ExpoLeite e já estamos recebendo um público surpreendente. Estamos dando início a essa tradição da feira leiteira, e já percebemos que o gado leiteiro e a genética leiteira são algumas das maiores demandas dos nossos visitantes internacionais. Isso é especialmente verdadeiro para países tropicais que buscam garantir eficiência e segurança alimentar para suas populações por meio da produção de leite”, destaca a Supervisora de Relações Internacionais da ABCZ, Raquel Dal Secco.
Diretamente da Colômbia, uma comitiva de agricultores e pecuaristas associados da Cooperativa Colanta visitaram o Parque Fernando Costa, onde aprenderam um pouco mais sobre as raças zebuínas.
“Para nós, o Brasil é extremamente importante, já que grande parte da genética que utilizamos na Cooperativa Colanta vem daqui. Somos uma cooperativa que produz 2 milhões e 300 mil litros de leite diários, e, embora a principal genética que utilizamos seja do gado Holandês, 17% da nossa genética é baseada nas raças Gir Leiteiro e Girolando. Por isso, é fundamental trazer nossos produtores para que conheçam a genética que utilizamos, que é a genética brasileira, conheçam as mães, os pais, as filhas e vejam de perto o avanço genético que o Brasil alcançou”, aponta o Coordenador de Genética e Reprodução da Cooperativa Colanta, Oscar Cano.
Já na tarde da última terça-feira (22), foi a vez da ABCZ receber a visita de uma comitiva da Costa do Marfim e Gabão. Em viagem ao Brasil por meio do Instituto Daniel Franco, o grupo veio conhecer a pecuária leiteira do Brasil e aproveitou para participar da 2ª ExpoLeite.
“Anotei duas coisas particularmente marcantes. A primeira é a paixão com que todos os trabalhadores do setor pecuário se dedicam ao seu trabalho, o que realmente me tocou. A segunda é ver que o Brasil conseguiu construir toda uma cidade em torno do gado Zebu”, comenta o médico veterinário, Patrick Mba Bekoung
A oportunidade foi a realização de um sonho, que antes era visto só pela internet. “Pesquisei na internet sobre Uberaba, e quando encontrei, descobri o Zebu. Então pensei: ‘Ah! Espero que eu consiga, espero que eu possa visitar’. E finalmente chegamos aqui. Estou muito feliz, meu sonho se tornou realidade”, celebra a médica veterinária, Matsanga Stephanie.
A 2ª ExpoLeite é uma realização da ABCZ, com apoio do Sebrae, BB Seguros, e CNA/FAEMG/SENAR. A feira é patrocinada por NEOGEN e Troncos Romancini, com assessoria de DBarros Rural. Itaipava é a cerveja e Dona Nenem é o café oficial da ExpoLeite.
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Encontro regional das agroindústrias da RMC discute atualizações no segmento
Evento na Ceasa Paraná tratou da atualização do segmento em questões relacionadas, principalmente, à comercialização dos produtos. Também abordou a regularização de agroindústrias no âmbito de produtos de origem vegetal e animal.
Cerca de 180 pessoas participaram nesta sexta-feira (25), na Ceasa Paraná, do 1º Encontro Regional de Agroindústrias da Região Metropolitana de Curitiba. Agricultores e dirigentes de agroindústrias trataram da atualização do segmento em questões relacionadas, principalmente, à comercialização dos produtos. Também abordaram a regularização de agroindústrias no âmbito de produtos de origem vegetal e animal.
O evento foi promovido pela secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Ceasa Paraná e Agência de Defesa Agropecuária (Adapar). “A agroindústria tem participação de aproximadamente 5,9% no Produto Interno Bruto brasileiro. Isso ocorre no beneficiamento, na transformação dos produtos, e no processamento de matérias-primas provenientes da agropecuária, promovendo dessa forma maior integração do meio rural com a economia de mercado”, afirmou Renato Viana, gerente estadual do IDR-Paraná.
“A intenção é darmos também maior representatividade aos trabalhos desenvolvidos neste setor pelos municípios paranaenses”, disse o diretor-presidente da Adapar, Otamir César Martins. Segundo Eder Eduardo Bublitz, diretor-presidente da Ceasa Paraná, o importante também é abrir novas fronteiras para a agroindústria do Estado. “Queremos ampliar horizontes. Devemos, em breve, criar um espaço na Ceasa para uma feira de varejo, dentro das normas da agroindústria”, disse Bublitz.
O espaço vai garantir aos empreendedores um novo canal de comercialização, visando o fortalecimento da economia da região.
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Reunião da Câmara Produtiva do Leite faz avaliação do setor
Um estudo sobre os principais desafios do setor leiteiro foi apresentado na última quinta-feira (24/10), na reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados, de forma presencial e online.
O estudo, apresentado pelo engenheiro agrônomo Jair Mello, gerente de Suprimento de Leite da Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL). De acordo com ele, a produção gaúcha de leite inspecionado deve ficar neste ano em cerca de 2,98 bilhões de litros/ano, segundo dados da Pesquisa Municipal do IBGE. “A produção não cresce há 12 anos e perdemos lugar para os outros estados do Sul, hoje estamos em terceiro lugar”, afirma Jair.
Outros desafios são a melhoria na produtividade dos animais e da terra, a escala de produção e a rentabilidade, as dificuldades para a formação de mão de obra, com cursos de qualificação profissional e adaptação dos currículos das escolas técnicas para atender também essa área de produção, assistência técnica qualificada e a sucessão rural. “É preciso entender as novas gerações, o que os jovens estão buscando, e estimular para que fiquem no campo”, destaca.
O engenheiro agrônomo da CCGL apresentou o exemplo do casal Oliveira, de Eugênio de Castro, que largou o emprego na cidade para assumir a propriedade do pai, de 29,9 hectares, que seria arrendada. A produção passou de 8.559 litros/hectare/ano, em 2012, para 16.250 litros/hectare/ano, em 2023. A média de litros/vaca/dia também aumentou 102%, passando de 12,8, em 2012, para 25,9 em 2023. E o objetivo dos produtores para 2025 é aumentar a produção, a produtividade da terra e tornar a propriedade 100% digital.
Mas Mello destaca que o setor passa por muitos desafios. “Foram três secas, uma enchente, aparecimento da cigarrinha e da doença foliar no milho silagem e ainda o aumento dos custos de produção”, constata.
O coordenador da Câmara, Eugênio Zanetti, da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag/RS), colocou em pauta o Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite do Rio Grande do Sul (Fundoleite), que tem um volume de recursos que ainda não está acessível para a cadeia do leite.
De acordo com o secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Clair Kuhn, presente na reunião, “a Secretaria está trabalhando internamente no governo para encontrar uma solução para que estes recursos possam ser liberados o mais rapidamente possível”. E assim que tivermos esta posição, iremos discutir os termos com a cadeia leiteira, setor tão importante para a economia do nosso estado”.
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Promovido pela Alta Brasil, IntegraLeite reúne mais de 400 inscritos
Abordou temas como sustentabilidade, novas tecnologias, manejo de bezerros, prenhez e muito mais.
Centro de Eventos Rômulo Kardec de Camargos cheio para prestigiar o 1ª IntegraLeite, promovido pela Alta Brasil e parte da programação oficial da 2ª ExpoLeite. O evento, que começou na quarta-feira (23), marca a parceria da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) com a Alta, que deve continuar pelas próximas feiras.
“Iremos apresentar uma série de informações e dados valiosos, que são fundamentais para impulsionar a melhoria da nossa pecuária. São esses dados que realmente vão orientar o nosso desenvolvimento e aprimoramento no setor”, destaca o Diretor da Alta Brasil, Heverardo Carvalho.
A ABCZ foi representada pelo Presidente Gabriel Garcia Cid e o Gerente Comercial e de Exposições, Rodrigo Abdanur. “Nós, da ABCZ, toda a diretoria, e como pecuaristas, associados e clientes da Alta Brasil, reconhecemos o grande trabalho que a Alta realiza em benefício de toda a pecuária brasileira”, apontou Gabriel Garcia Cid.
Com palestras técnicas, grandes nomes da pecuária nacional e mais de 400 participantes inscritos, o IntegraLeite abordou temas como sustentabilidade, novas tecnologias, manejo de bezerros, prenhez e muito mais.
“Não há lugar melhor para falar com o produtor do que em uma exposição como a Expoleite. Dentro do nosso compromisso de modernizar a pecuária e produzir de forma mais eficiente, é fundamental levar essa mensagem a um público maior. Mesmo com rebanhos menores, é necessário ser eficiente e profissional no que fazemos, buscando maior produtividade dos animais. A tecnologia é a chave para isso. Ela nos permite produzir mais utilizando menos recursos — menos vacas, menos área, menos água, menos alimento. Parece mágica, mas não é. A tecnologia tem um papel essencial em nos ajudar a alcançar essa eficiência”, diz o Gerente de Negócios do Leite da Alta Brasil, Cleocy Junior.