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Safra de verão pode ser 42% menor no Paraná

Estimativas atualizadas do Deral indicam que o Estado vai produzir 14,74 milhões de toneladas de grãos na safra de verão 2021/2022, em uma área de 6,24 milhões de hectares.

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Jaelson Lucas/AEN

Estimativas atualizadas pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, indicam que o Paraná vai produzir 14,74 milhões de toneladas de grãos na safra de verão 2021/2022, em uma área de 6,24 milhões de hectares. O volume é 42% menor do que o esperado no início da safra, que era de aproximadamente 25,5 milhões de toneladas. As informações são do relatório mensal da safra, divulgado na quinta-feira (24).

A queda acentuada se deve principalmente à redução no potencial da soja, que ocupa 90% da área plantada de grãos no Paraná. O volume previsto atualmente para essa cultura é 45% menor do que a estimativa inicial. Espera-se que o Estado produza 11,63 milhões de toneladas de soja na safra 2021/2022, quase 10 milhões a menos do que se estimava inicialmente.

O chefe do Deral, Salatiel Turra, explica que a estiagem prolongada é a principal responsável pelos efeitos negativos na produção agrícola paranaense. “Esses índices impactam diretamente a nossa economia, que tem expressiva participação do agronegócio”. A preços atuais, as perdas financeiras com a quebra podem ficar entre R$ 30 bilhões e R$ 33 bilhões.

O relatório mostra ainda perdas na primeira safra de milho. A expectativa do Deral é que sejam produzidas 2,76 milhões de toneladas, número 35% inferior à expectativa inicial, que era de 4,26 milhões de toneladas. No caso do feijão, a variação negativa chega a 33%, na comparação com o potencial no início da primeira safra – de 279 mil toneladas para 185,75 mil toneladas.

Soja

Na última semana, a colheita da soja atingiu quase 30% da área de 5,64 milhões de hectares. A atividade está adiantada comparativamente ao ano passado, quando o índice era de 8%, devido ao atraso no plantio naquele período.

O levantamento do Deral confirma que as adversidades climáticas afetaram de forma significativa a produção da primeira safra de soja, que será de aproximadamente 11,63 milhões de toneladas. Se a estimativa se confirmar, a redução será de 44,8% comparativamente ao volume estimado no início da safra, de 21,06 milhões de toneladas. “É a menor produção dos últimos 10 anos”, diz o economista do Deral Marcelo Garrido.

Segundo ele, todas as regiões do Estado tiveram quebra na produção, mas as maiores perdas se concentraram nas regiões Oeste – uma das principais produtoras no Estado – com redução de 2,9 milhões de toneladas; Norte, com quase 1,8 milhão de toneladas a menos; e Centro-Oeste, com redução de quase 1,5 milhão de toneladas.

Cerca de 19% do total previsto para a safra já foi comercializado pelos produtores, totalizando 2,2 milhões de toneladas. No mesmo período do ano passado, quando o Paraná tinha uma produção mais expressiva, os agricultores já tinham comercializado 45% do volume.

Na semana passada, a saca de 60 kg de soja foi comercializada, em média, por R$ 186,00, preço 22% superior ao do mesmo período do ano passado. A instabilidade política internacional pode promover mudanças nos valores nos próximos dias.

Milho primeira safra

A produção esperada para a primeira safra de milho é de 2,76 milhões de toneladas, cerca de 1,5 milhão a menos em relação à expectativa inicial, de 4,26 milhões de toneladas. Esses números não devem ter mudanças significativas, já que, nesta semana, a colheita já atingiu 38% dos 434 mil hectares plantados. As condições de lavoura das áreas a colher são de 42% em situação boa, 36% mediana e 22% em condição ruim.

Milho segunda safra

A segunda safra de milho apresenta um cenário mais favorável e o plantio avançou nesta semana para 38% da área prevista.  Neste momento, a expectativa é de que sejam produzidas 15,54 milhões de toneladas em uma área de 2,63 milhões de hectares. Segundo o analista do Deral, Edmar Gervásio, essa é a maior área da história para a segunda safra.

O preço recebido pelo produtor pela saca de 60 kg neste mês está em torno de R$ 91,00, valor que remunera bem os agricultores. Comparativamente a fevereiro de 2021, a alta é de 26%.

Trigo

Nesta semana, os conflitos internacionais impactaram as cotações de trigo. Na bolsa de Chicago, o produto ultrapassou US$ 9 o bushel, maior valor desde 2012. Por outro lado, o cenário não teve reflexos na moeda brasileira. O Real caminha para a sétima semana consecutiva de valorização frente ao Dólar. “Essa apreciação da moeda nacional está equilibrando os efeitos da paridade de importação de trigo no Brasil, apesar do movimento altista dos grãos no Exterior”, diz o agrônomo Carlos Hugo Godinho.

As cotações no Paraná ao produtor continuam em torno de R$ 89,00 a saca de 60kg desde o final de 2021, mesmo sendo observadas grandes variações no mercado internacional a partir deste mesmo período. Porém, mesmo uma pequena correção na moeda brasileira pode gerar aumentos na cadeia do trigo nesta conjuntura.

Mandioca

A cultura da mandioca registra neste momento a menor área da história. Estão previstos 131 mil hectares para a safra 2021/2022, uma redução de 2% na comparação com o ciclo anterior, com 133 mil hectares. Em 2020, a área era de 149 mil hectares. “Essa redução é preocupante, considerando que o Paraná tem o maior parque industrial do Brasil”, diz Groxko.

O volume esperado para esta safra é de 2,84 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 7% com relação à safra 2020/21. As principais causas são o aumento da área destinada ao cultivo de grãos e a valorização da arroba bovina. Os preços hoje estão satisfatórios, apesar do alto custo de produção. A tonelada da mandioca foi comercializada por, em média, R$ 610,00 na última semana.

Feijão primeira safra

A cultura do feijão também foi severamente prejudicada pela falta de chuvas. A redução com relação à estimativa inicial chega a 33% – de 276 mil toneladas para 185 mil toneladas, em uma área de 141 mil hectares.

Segundo o economista Methodio Groxko, a colheita já atingiu 97% da área, e o restante deve ser concluído nos próximos dias. “Das regiões que cultivam o feijão no Paraná, apenas o núcleo de União da Vitória continua colhendo, uma vez que nos municípios daquela região, o plantio acontece mais tarde”, explica.

Apesar dos problemas que a cultura atravessou durante o ciclo, a qualidade do produto colhido foi considerada de regular para boa. Até o momento, cerca de 70% do volume já foi comercializado, semelhante ao índice da safra anterior, e os preços recebidos pelos produtores pela saca de 60 kg são, em média, R$ 275,00 para o feijão-cores e R$273,00 para o feijão-preto.

Feijão segunda safra

A estimativa para a segunda safra de feijão é de que sejam produzidas 537 mil toneladas em uma área de 271,76 mil hectares. Comparativamente à segunda safra do ano passado, a produção indica um aumento de 88%. “Porém, é importante ressaltar que, no ano passado, o feijão teve uma redução significativa. A seca castigou a cultura e depois tivemos chuva no final da safra. Isso explica esse aumento expressivo para o ciclo 21/22”, diz Methodio Groxko.

Até o momento, 77% da área está plantada. Novamente, as chuvas escassas e o calor excessivamente alto durante os últimos dias de janeiro e começo de fevereiro já começam a preocupar os produtores. As condições das lavouras, até o momento, são: 18% médias e 82% boas.

Café

A alta dos preços no varejo chamam a atenção a nível nacional. Fatores como o aumento do faturamento das exportações, sem redução do consumo interno, aliado às condições climáticas que afetaram a safra, ajudam a explicar a mudança. “O aumento coincidiu com o alto custo de matéria-prima, embalagens, transporte e logística, por exemplo. Aí estamos sentindo o preço no varejo”, explica o economista do Deral, Paulo Franzini.

No Paraná, estima-se que sejam produzidas aproximadamente 560 mil sacas de café, uma perda de 36% na produção do ciclo 21/22 em relação à safra passada, quando foram produzidas 880 mil sacas. A área tem redução estimada em 16% na comparação entre os dois períodos, somando 27,8 mil hectares nesta safra. Na última semana, os produtores receberam, em média, R$ 1.491 pela saca de 60 kg de café.

Boletim Semanal

O Boletim de Conjuntura Agropecuária, referente à semana de 18 a 24 de fevereiro, além de abordar as consequências da estiagem para soja, milho e feijão, analisa outras culturas paranaenses. Entre elas, fala do quase término da colheita da batata de primeira safra e do avanço da segunda. Na pecuária, a abordagem é sobre as dificuldades neste início de ano que estão levando alguns produtores a reduzirem rebanhos ou abandonarem a atividade.

Os reflexos da disputa entre Rússia e Ucrânia sobre a cotação do trigo também é tema de análise. O boletim trata ainda das exportações brasileiras de mel em janeiro deste ano e dá continuidade à abordagem da semana anterior sobre a comercialização dos principais produtos hortícolas nas unidades da Ceasa no Paraná.

Fonte: AEN Paraná

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Brasil lança plataforma sobre saúde dos solos e reforça liderança em agricultura sustentável

Ferramenta da Embrapa reúne mais de 56 mil análises e mostra que dois terços das áreas avaliadas no País apresentam solos saudáveis ou em recuperação.

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Foto: SAA SP

Foi lançada na última segunda-feira (17), na Agrizone, a Casa da Agricultura Sustentável da Embrapa durante a COP 30, em Belém (PA), a Plataforma Saúde do Solo BR – Solos resilientes para sistemas agrícolas sustentáveis. A cerimônia ocorreu no Auditório 1 e marcou a apresentação oficial da tecnologia criada pela Embrapa, que reúne pela primeira vez informações sobre a saúde dos solos brasileiros em um ambiente digital e de acesso público.

 

Na abertura, a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, destacou o simbolismo de apresentar a novidade dentro da Agrizone, espaço que abriga soluções de baixo carbono. “A Agrizone é o começo de uma nova jornada. Estamos mostrando para o mundo inteiro, de forma concreta, que temos tecnologia para desenvolver uma agricultura cada vez mais resiliente às mudanças climáticas”, afirmou.

Para ela, o lançamento reforça o protagonismo do Brasil como líder global em inovação sustentável para a agricultura e os sistemas alimentares.

A Plataforma disponibiliza dados de saúde do solo por estado e município e já reúne cerca de 56 mil amostras, provenientes de 1.502 municípios de todas as regiões do País. O sistema foi construído a partir da geoespacialização dos dados gerados pela BioAS – Bioanálise de Solos, explicou a pesquisadora da Embrapa Cerrados, Ieda Mendes. A ferramenta permite filtros por estado, município, ano, culturas e texturas de solo, além de comparações entre diferentes cultivos. Também gera mapas e gráficos baseados nas funções da bioanálise, como ciclagem, armazenamento e suprimento de nutrientes.

Solos mais saudáveis e produtivos

Os primeiros mapas revelam que predominam no Brasil solos saudáveis ou em processo de recuperação. “Somando solos saudáveis e solos em recuperação, vemos que 66% das áreas analisadas apresentam condições muito boas de saúde. Apenas 4% das amostras representam solos doentes”, afirmou Ieda.

Mato Grosso lidera o número de amostras (10.905), seguido por Minas Gerais (9.680), Paraná (7.607) e Goiás (6.519). O município com maior participação é Alto Taquari (MT), com 1.837 amostras.

A pesquisadora também destacou a forte relação entre saúde do solo e produtividade. No Mato Grosso, a integração dos dados da BioAS com índices do IBGE mostrou que o aumento na proporção de solos doentes está diretamente associado à queda na produção de soja. “Cada 1% de aumento em solos doentes representa uma perda média de 3,1 kg de soja por hectare”.

Em contraste, análises exclusivamente químicas não apresentaram correlação com a produtividade atual, o que indica que o limite produtivo da agricultura brasileira está cada vez mais ligado à qualidade biológica dos solos.

Ieda ressaltou ainda a participação dos produtores na construção da ferramenta. “Temos contribuições que vão do Acre ao extremo sul do Rio Grande do Sul. Ter um trabalho publicado em revistas técnicas é muito bom, mas ver uma tecnologia sendo adotada em todo o Brasil é maravilhoso”, afirmou.

A expectativa é transformar a plataforma, no futuro, em um observatório nacional da saúde dos solos, capaz de gerar relatórios detalhados por município e conectar pesquisadores, laboratórios e agricultores.

A Plataforma Saúde do Solo BR foi desenvolvida com base nos dados da BioAS, tecnologia lançada em 2020 e criada pela Embrapa Cerrados em parceria com a Embrapa Agrobiologia. O método integra indicadores biológicos (atividade enzimática), físicos (textura) e químicos (fertilidade e matéria orgânica).

O banco de dados atual resulta de uma colaboração com 33 laboratórios comerciais de análise de solo, integrantes da Rede Embrapa e usuários da tecnologia.

Fonte: O Presente Rural com Embrapa Cerrados
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Pressões ambientais externas reacendem disputa sobre limites da autorregulação no agronegócio

Advogada alerta que auditorias privadas e acordos setoriais, como a Moratória da Soja, podem impor obrigações além da lei, gerar assimetria concorrencial e tensionar princípios constitucionais.

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Foto: Freepik

A intensificação de exigências internacionais para que produtores brasileiros comprovem de forma contínua a inexistência de dano ambiental como condição para exportar commodities, especialmente a soja, reacendeu um debate jurídico sensível no país. Para a advogada especialista em Direito Agrário e do Agronegócio, Márcia de Alcântara, parte dessas exigências ultrapassa a pauta da sustentabilidade e pode entrar em choque com princípios constitucionais e da ordem econômica, sobretudo quando assumem caráter padronizado e coordenado por grandes agentes privados.

Segundo ela, quando tradings internacionais reunidas em associações que concentram parcela expressiva do mercado firmam pactos com auditorias e monitoramentos próprios, acabam impondo obrigações ambientais adicionais às previstas em lei. “Esses acordos privados transferem ao produtor o ônus de provar continuamente que não causa dano ambiental, invertendo a presunção de legalidade e de boa-fé de quem cumpre o Código Florestal e demais normas”, explica.

Márcia observa que esse tipo de exigência, quando se torna condição para o acesso ao mercado, tensiona princípios como a segurança jurídica e o devido processo. “Quando a obrigação é padronizada e coordenada por agentes dominantes, deixa de ser mera cláusula contratual e passa a se aproximar de uma restrição coletiva, com efeito de boicote”, afirma.

Moratória da Soja e coordenação setorial

Advogada Márcia de Alcântara: “Esses arranjos acabam por substituir o papel do Estado, criando regras opacas e sem devido processo ao produtor”

Entre os casos emblemáticos está a chamada Moratória da Soja, que proíbe a compra do grão oriundo de áreas desmatadas após 2008 na Amazônia. Para a advogada, o modelo de funcionamento da moratória se assemelha a uma forma de regulação privada, com possíveis implicações concorrenciais. “Há três pontos críticos nesse arranjo: a coordenação por associações que concentram parcela relevante do mercado; a troca de informações sensíveis e listas de exclusão que não são públicas; e a imposição de padrões mais severos do que a legislação brasileira. Esse conjunto pode configurar conduta anticoncorrencial, conforme o artigo 36 da Lei 12.529/2011”, avalia.

Ela acrescenta que cobranças financeiras ou bloqueios comerciais aplicados a produtores que não apresentem documentação adicional de regularidade ambiental podem representar penalidades privadas sem respaldo legal. O tema, segundo Márcia, já vem sendo acompanhado tanto pela autoridade antitruste quanto pelo Judiciário.

Marco jurídico recente

Nos últimos meses, a controvérsia ganhou contornos institucionais. Uma decisão liminar do ministro Flávio Dino, no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão de processos judiciais e administrativos ligados à Moratória da Soja até o julgamento de mérito, para evitar decisões contraditórias e permitir uma análise concentrada do conflito. Paralelamente, o Cade decidiu aguardar o posicionamento do STF antes de seguir com as investigações, embora mantenha atenção sobre a troca de informações sensíveis entre empresas durante o período.

Entidades como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Aprosoja-MT defendem que a atuação concorrencial do Estado não seja paralisada. Elas argumentam que há indícios de coordenação de compra e que a suspensão integral das apurações pode esvaziar a tutela concorrencial.

Entre os principais questionamentos estão a extrapolação normativa de acordos privados, a falta de transparência nos critérios de exclusão e a substituição da regulação pública por padrões privados de alcance global. “Esses arranjos acabam por substituir o papel do Estado, criando regras opacas e sem devido processo ao produtor”, pontua Márcia.

Possíveis desfechos

Foto: Gilson Abreu

A especialista mapeia dois possíveis desfechos para o impasse. Caso o STF decida a favor dos produtores, será reforçada a soberania regulatória do Estado brasileiro, com o reconhecimento de que critérios ambientais devem ser definidos por normas públicas claras e transparentes. A decisão poderia irradiar efeitos para outras cadeias produtivas, como carne, milho e café, estabelecendo parâmetros de ESG proporcionais e auditáveis. Em sentido contrário, validar a autorregulação privada abriria espaço para padrões globais com camadas adicionais de exigência, elevando custos de conformidade e reduzindo a concorrência.

Para Márcia, o Brasil já conta com um dos arcabouços ambientais mais robustos do mundo. O Código Florestal impõe a manutenção de Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente, exige o Cadastro Ambiental Rural georreferenciado e conta com sistemas de monitoramento por satélite e mecanismos de compensação ambiental.

Além disso, o país dispõe de políticas estruturantes como a Política Nacional do Meio Ambiente, o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) e a Política Nacional sobre Mudança do Clima. “Esse conjunto garante previsibilidade ao produtor regular e comprova que o país possui um marco ambiental sólido. Por isso, exigências externas precisam respeitar a proporcionalidade, a transparência e o devido processo. Caso contrário, correm o risco de ferir a legislação brasileira e distorcer a concorrência”, ressalta.

Fonte: Assessoria Celso Cândido de Souza Advogados
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Brasil e Reino Unido avançam em diálogo sobre agro de baixo carbono na COP30

Fávaro apresenta o Caminho Verde Brasil e discute novas parcerias para financiar recuperação ambiental e ampliar práticas sustentáveis no campo.

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Foto; Beatriz Batalha/Mapa

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu nesta quarta-feira (19) com a ministra da Natureza do Reino Unido, Mary Creagh, durante a COP30, em Belém. O encontro teve como foco a apresentação das práticas sustentáveis adotadas pelo setor agropecuário brasileiro, reconhecidas internacionalmente por aliarem produtividade e conservação ambiental.

Fávaro destacou as iniciativas do Caminho Verde Brasil, programa que visa impulsionar a recuperação ambiental e o aumento da produtividade por meio da restauração de áreas degradadas e da promoção de tecnologias sustentáveis no campo.

Segundo o ministro, a estratégia tem ampliado a competitividade do agro brasileiro, com acesso a mercados mais exigentes, ao mesmo tempo em que contribui para metas climáticas.

A agenda também incluiu discussões sobre mecanismos de financiamento voltados a ampliar projetos de sustentabilidade no setor. As autoridades avaliaram oportunidades de cooperação entre Brasil e Reino Unido para apoiar ações de recuperação ambiental, inovação e produção de baixo carbono na agricultura.

Fonte: Assessoria Mapa
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