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Safra de trigo gera boas expectativas no Rio Grande do Sul 

Projeção de safra apresentada pela Emater/RS-Ascar em outubro aponta para uma produção de 4,7 milhões de toneladas de trigo, em uma área cultivada de 1,48 milhão de hectares, com produtividade média esperada de 3.210 quilos por hectare.

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Foto: Fernando Dias/Seapdr

As expectativas do setor produtivo para a safra de trigo em 2022 estão altas, com possibilidade de safra recorde e com grãos de boa qualidade. Este foi o tema da reunião da Câmara Setorial do Trigo, realizada na quinta-feira (27) em formato híbrido na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr). “Estamos, no momento, iniciando a colheita do trigo com uma expectativa excepcional quanto à qualidade e quantidade do grão a ser colhido”, pontuou o secretário Domingos Velho Lopes.

Foto: Cíntia Marchi

A projeção de safra apresentada pela Emater/RS-Ascar em outubro aponta para uma produção de 4,7 milhões de toneladas de trigo, em uma área cultivada de 1,48 milhão de hectares, com produtividade média esperada de 3.210 quilos por hectare.

“As regiões de Ijuí, Missões e Passo Fundo são as que apresentam a maior produtividade. A colheita, que está em 7%, está atrasada em relação ao mesmo período do ano passado, em que já tínhamos 40% da área colhida. É que o La Niña empurrou o ciclo do verão e atrasou as culturas de inverno”, explica Neimar Peroni, da gerência de planejamento da Emater.

O diretor e coordenador da Comissão do Trigo e Culturas de Inverno da Farsul, Hamilton Guterres Jardim, acredita que a safra pode chegar a 5 milhões de toneladas, em uma área de 1,5 milhão de hectares.

“Eu nunca vi, em quase 40 anos na região das Missões, uma safra tão maravilhosa quanto a desse ano. As produtividades estão surpreendentes. O produtor investiu, viu nessa safra a oportunidade de recuperar as perdas passadas e está utilizando novas tecnologias em sementes. O trigo está sem falhas, sem micotoxinas. Estamos indo para a maior safra da história no Rio Grande do Sul”, avalia.

De acordo com o analista Luiz Carlos Pacheco, da T&F Consultoria, o cenário se mostra favorável ao trigo gaúcho, pois o excesso de chuvas prejudicou a safra de trigo no Paraná, reduzindo sua qualidade, além de haver uma redução de produção na Argentina.

“O Rio Grande do Sul vai dar o tom para a comercialização do trigo no Brasil, porque terá uma safra abundante e de qualidade. Os moinhos gaúchos vão tirar o atraso da lucratividade. Porém, o gargalo a ser observado é a disponibilidade no porto para a exportação”, alertou.

Conab apresenta nova metodologia de levantamento da safra de trigo
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reapresentou a nova metodologia utilizada para levantamento objetivo da safra de trigo este ano; a metodologia já havia sido apresentada na última reunião da Câmara Setorial, realizada durante a Expointer.

Neste novo método, empregado com sucesso na safra da soja deste ano, a Conab está utilizando sensoriamento remoto para confeccionar uma máscara das culturas de inverno, tendo como referência os índices de vegetação, com imagens de satélite. Pontos amostrais são sorteados e avaliados em campo, com identificação das lavouras amostradas, avaliação dos componentes do rendimento no campo e em laboratório. O resultado é um mapa do Rio Grande do Sul com as variações de rendimento da safra, por quilo por hectare.

Neste momento, as equipes da Conab, com auxílio da Emater/RS-Ascar e outras entidades do setor, estão na fase de coleta de dados a campo. A Companhia prevê divulgar o resultado do levantamento objetivo da safra de trigo até o fim do ano.

“Esse trabalho vai gerar um banco de dados valioso sobre a cultura. Teremos informações diversas que poderão ser usadas por todos. Estamos contando com a colaboração das entidades envolvidas no levantamento de safra, para acabar com essa diferença entre dados no trigo”, destacou o superintendente da Conab no Rio Grande do Sul, Carlos Bestetti.

Participaram da reunião da Câmara Setorial as seguintes entidades: Associação das Empresas Cerealistas do Estado do Rio Grande do Sul (Acergs), Banco do Brasil, Banrisul, Biotrigo Genética, Conab, Emater/RS-Ascar, Embrapa, Farsul, Fecoagro, Ministério da Agricultura, Ocergs, Sinditrigo-RS e T&F Consultoria.

Fonte: Ascom Seapdr

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Margem menor ao produtor deve reduzir área com trigo no Brasil

Conab ampliou a redução de área com trigo prevista para a atual temporada, para 11,1% sobre 2023, totalizando 3,086 milhões de hectares.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Apesar da recente recuperação nos preços do trigo e da queda nos custos de produção frente ao ano anterior, as margens de produtores estão menores.

Segundo cálculos da Equipe de Custos do Cepea, a receita estimada em abril/24 estava apenas em linha com o custo operacional, o que significa que, quando considerados os custos totais, as margens ficam negativas.

Em 2023, as estimativas do Cepea apontavam margem positiva quando se comparavam receita bruta e custo operacional.

Dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) evidenciam que agricultores não estão animados para cultivar trigo em 2024.

A Companhia ampliou a redução de área com trigo prevista para a atual temporada, para 11,1% sobre 2023, totalizando 3,086 milhões de hectares.

Já a produtividade pode crescer 26,2% no mesmo comparativo, o que resultaria em produção de 9,082 milhões de toneladas, avanço de 12,2% frente à safra finalizada em 2023.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Abertura de Lesoto amplia presença brasileira no mercado africano

Nos 12 meses de 2023, o continente africano importou 816,6 mil toneladas de carne de frango do Brasil, número 13,1% superior ao registrado no ano anterior.

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Presidente da ABPA, Ricardo Santin: "As perspectiva positiva de consumo do mercado lesotiano segue o fluxo de alta registrada ao longo de 2023 nas exportações brasileiras para os países da África" - Foto: Divulgação/ABPA

A abertura do Reino do Lesoto para a carne de frango do Brasil deverá influenciar positivamente a presença dos exportadores brasileiros no continente africano, segundo a avaliação da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

A aprovação do Certificado Sanitário Internacional (CSI) para o mercado de Lesoto foi anunciada na última sexta-feira (17) pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.

Com índices de consumo per capita em torno de 11 quilos (dados da FAOSTAT), Lesoto tem registrado índices crescentes de consumo da proteína ao longo dos últimos anos. “A perspectiva positiva de consumo do mercado lesotiano segue o fluxo de alta registrada ao longo de 2023 nas exportações brasileiras para os países da África. Por isso, a abertura é especialmente celebrada pelos exportadores neste momento de indicação positiva para as vendas ao continente”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Nos 12 meses de 2023, o continente africano importou 816,6 mil toneladas de carne de frango do Brasil, número 13,1% superior ao registrado no ano anterior. A receita, no mesmo período, cresceu 1,6%, com saldo de US$ 857,4 milhões. “O continente africano tem recebido cada vez mais atenção dos exportadores brasileiros, região esta que tem registrado índices crescentes de urbanização e melhoria da renda, fortalecendo a parceria do país no apoio à segurança alimentar das nações africanas” menciona o diretor de mercados da ABPA, Luis Rua

Fonte: Assessoria ABPA
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Inscrições para trabalho científico no Siavs terminam dia 31 de maio

Mérito ABPA de Pesquisa Aplicável leva pesquisador para experiência internacional; edição deste ano é exclusiva para estudantes de graduação e pós graduação.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Termina no dia 31 de maio o prazo para as inscrições de pesquisa no Mérito ABPA de Pesquisa Aplicável, ação promovida pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) durante o Salão Internacional de Proteína Animal (Siavs), que acontecerá entre os dias 06 a 08 de agosto no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

A edição deste ano é exclusiva para estudantes de graduação e pós-graduação vinculados a universidades do Brasil.

Poderão ser inscritos trabalhos relacionados às seguintes áreas: Produção, Manejo e Ambiência; Nutrição; Tecnologia, Processos e Saúde Pública; Sanidade; e Sustentabilidade Ambiental da avicultura, da suinocultura, da bovinocultura de corte e de peixes de cultivo.

Os trabalhos serão avaliados por uma comissão julgadora constituída por acadêmicos e técnicos da cadeia agroindustrial, de acordo com critérios como a aplicabilidade na cadeia produtiva e outros pontos.

Como reconhecimento pela dedicação e excelência do esforço realizado, o melhor trabalho receberá passagem e hospedagem para participar de ação internacional organizada pela ABPA em uma das maiores feiras de alimentos do planeta – Gulfood (Emirados Árabes Unidos) ou SIAL Paris (França), conforme a escolha do pesquisador. Os autores principais do segundo e do terceiro melhores serão agraciados com mimos, como incentivo à continuidade da pesquisa e estudos científicos.

Serão aceitos trabalhos inscritos até o dia 31 de maio. Para participar, é preciso estar inscrito na programação de palestras do Siavs. As regras para submissão e apresentação de trabalhos e outras informações estão disponíveis aqui.

Sobre o Siavs

O Siavs 2024 é a maior feira das cadeias produtivas de proteína animal, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto deste ano no novíssimo Distrito Anhembi – o mais novo e moderno espaço de exposições de São Paulo (SP).

Reunindo centenas de empresas no pavilhão localizado ao lado da Marginal Tietê, o Siavs será o palco de diversos lançamentos de novas tecnologias para a cadeia produtiva ao longo de seus três dias de exposições.

Mais de 200 empresas já confirmaram participação nos mais de 25 mil metros quadrados de área de exposição do evento.

Além disso, uma ampla programação de palestras deverá ser divulgada nos próximos dias, reunindo especialistas das cadeias de proteína animal do Brasil e de diversos países.

Saiba mais pelo site www.siavs.com.br.

Fonte: Assessoria Siavs
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