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Notícias Estimativa

Safra de grãos no Paraná deve atingir 37 milhões de toneladas

Volume equivale a um aumento de 5% sobre a safra anterior, que rendeu cerca de 35,4 milhões de toneladas

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Divulgação/AENPr

A safra de grãos 2018/19 no Paraná caminha para o final da colheita com um volume total de 37,2 milhões de toneladas, que equivale a um aumento de 5% sobre a safra anterior que rendeu um volume de 35,4 milhões de toneladas.

A safra seria ainda maior não fosse as perdas na soja, de 17%, e no trigo, ao redor de 16% da produção. Em contrapartida, a segunda safra de milho, que está com 65% da área colhida, está apresentando um dos melhores resultados da história do grão plantado nesta época do ano.

A análise é do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, que divulgou na quarta-feira (24) os resultados parciais da safra de grãos 2018/19. A preocupação era com a geada recente, ocorrida no início de julho, que poderia ter atingido várias culturas.

Trigo

A onda de frio atingiu em cheio o trigo plantado na região Oeste do Estado, que estava em fase suscetível. O trigo plantado nas regiões Sul e Norte foi pouco prejudicado e não apresenta perdas significativas, disse o engenheiro agrônomo do Deral, Carlos Hugo Godinho.

A produção estimada inicialmente pelo Deral era de 3,2 milhões de toneladas. Agora essa estimativa baixou para 2,7 milhões, uma queda de 500 mil toneladas, que corresponde a 16% da produção em relação à estimada. Mesmo assim, o Paraná continua na liderança da produção de trigo no País, informou Godinho.

Isso porque, segundo ele, em relação à produção da safra passada, a perda provocada pelas geadas este ano não passa de 100 mil toneladas. Na safra anterior foram colhidas 2,8 milhões de toneladas de trigo no Paraná.

Nesta safra foram plantados um total de um milhão de hectares com trigo, dos quais 80 mil hectares apresentam perda total nas lavouras. A região Oeste produziria em torno de um quinto do trigo no Paraná, sendo uma das principais produtoras. Só na região Oeste, a quebra alcançou 51% da produção prevista para a região. Com isso, o Deral reduziu para 10% a participação do Oeste em relação à produção total de trigo no Estado.

Segundo Godinho, antes das geadas o Paraná atenderia seu autoabastecimento, em torno de 3 milhões de toneladas.

Milho

A produção do milho surpreendeu e está resultando num dos melhores volumes colhidos durante a segunda safra, registrando a maior produtividade dos últimos anos. De acordo com o analista Edmar Gervásio (Deral), a segunda safra de milho deverá alcançar produção de 13,7 milhões de toneladas, um aumento de 50% em relação ao que foi colhido no mesmo período do ano passado, cujo volume foi em torno de 9,1 milhões de toneladas.

A colheita atinge 65% da área plantada e o resultado está alcançando uma produtividade média de 6.100 quilos por hectare, uma das maiores da história do Estado. O clima foi favorável durante todo o desenvolvimento vegetativo e as geadas ocorridas no início de julho não provocaram impacto na cultura. Quando as geadas aconteceram, as lavouras de milho já estavam prontas para a colheita, explicou Gervásio.

Com esse resultado, as duas safras de milho cultivadas no Estado estão rendendo um volume de 16,7 milhões de toneladas que vai colaborar com a safra brasileira que este ano deve ser recorde, atingindo 98 milhões de toneladas.

O milho paranaense vai ajudar a atender os mercados interno e externo, cuja demanda está em alta. No Brasil, a demanda por milho está aquecida em virtude da produção de carne suína, cuja cadeia está se expandindo para outros mercados no cenário internacional.

A China e a Rússia estão comprando carne suína do Brasil e do Paraná. Este ano também haverá exportação de milho em grão em maior quantidade, prevê Gervásio. Das 30 milhões de toneladas que deverão ser exportadas pelo Brasil, entre 3 a 4 milhões sairão do Paraná.

Por conta desse aquecimento, os preços estão se sustentando entre R$ 28,00 e R$ 30,00 a saca, considerados bons. No ano passado, os preços eram os mesmos mas teve quebra de safra. Por isso, os produtores estão satisfeitos com a colheita de uma boa safra e preços acima do custo de produção.

Soja

As lavouras de soja da safra 2018/19 estão colhidas e os resultados são de queda na produção, devido a problemas climáticos ocorridos no último trimestre do ano passado, quando faltaram chuvas durante o desenvolvimento vegetativo, disse o economista Marcelo Garrido, do Deral.

Segundo ele, a expectativa inicial era colher 19,6 milhões de toneladas, mas foram colhidas 16,2 milhões, uma perda de 17%, que equivale 3,4 milhões de toneladas do grão que foram perdidas.

A preocupação do produtor é com a comercialização, porque a cotação da soja está enfrentando turbulências no cenário interno e externo. No cenário interno, o preço está submetido ao câmbio que está em baixa no momento. E no cenário externo, há as inseguranças da guerra comercial entre Estados Unidos e China, e a peste suína ocorrida na China que derrubou a compra do grão pelo país asiático.

Com isso, a saca da soja está sendo comercializada em média por R$ 66,40, valor 13,2% menor que em igual período do ano passado, quando foi vendida em média por R$ 76,50.

Fonte: AEN/Pr

Notícias Avicultura

Globoaves: 39 anos de inovação e sustentabilidade

No cenário da avicultura, a Globoaves se destaca não apenas pelo seu tamanho e capacidade produtiva, mas também pela sua forte atuação em sanidade, genética e biotecnologia

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Foto e texto: Assessoria

A Globoaves completa na data de 27 de março a marca de 39 anos. No setor avícola, destaca-se como uma das principais produtoras e exportadoras de ovos férteis e pintos de um dia da América Latina. Com pilares fundamentais na inovação e sustentabilidade, busca constantemente formas de aprimorar os processos produtivos de maneira ambientalmente responsável e eficiente.

No cenário da avicultura, a Globoaves se destaca não apenas pelo seu tamanho e capacidade produtiva, mas também pela sua forte atuação em sanidade, genética e biotecnologia. Esses elementos são essenciais não só para garantir a qualidade dos produtos que oferece, mas também para contribuir com a saúde e o bem-estar dos animais e do meio ambiente em que está inserida.

Ao integrar tecnologia de ponta em suas operações, está constantemente em busca de soluções inovadoras que permitam atender às demandas do mercado interno e externo de forma sustentável. Isso inclui desde o desenvolvimento de novas práticas de manejo até a implementação de sistemas de monitoramento ambiental, visando sempre a redução do impacto ambiental e o uso mais eficiente dos recursos naturais.

Sua visão para o futuro da avicultura está pautada na busca pela excelência, pela sustentabilidade e pela constante inovação. A Globoaves reafirma seu compromisso em contribuir para um setor mais sustentável e em desenvolvimento contínuo, onde a tecnologia e a responsabilidade ambiental caminham lado a lado em prol de um mundo melhor.

Fonte: Assessoria
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Notícias

Brasil expande cooperações e explora novos mercados com a Tailândia

Em reunião com o governo tailandês, foram feitos encaminhamentos para a abertura do mercado de suínos e a eliminação de qualquer impedimento para o trânsito de carga de frango na Tailândia relacionado à influenza aviária

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Foto: Divulgação/Mapa

Prosseguindo com a missão no Sudeste Asiático, um dos principais destinos das exportações agrícolas do Brasil, a delegação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) avançou em importantes cooperações e novos acordos comerciais com o governo da Tailândia nesta semana. O país é o nono maior importador do agronegócio brasileiro, totalizando US$ 3,13 bilhões.

Em parceria com os Ministérios das Relações Exteriores (MRE) e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), além da ApexBrasil, os representantes do Mapa marcaram presença no Seminário Empresarial Brasil-Tailândia em Bangkok, no dia 25, acompanhados de rodadas setoriais. Com a presença de Nalinee Taveesin, conselheira do primeiro-ministro da Tailândia Srettha Thavisin, mais de 80 participantes trocaram informações sobre setores produtivos, ambiente de negócios, investimentos e oportunidades comerciais, bem como requisitos e procedimentos para importação.

Dentre as associações brasileiras que participaram do Seminário estavam a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), a ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), a ABRAPA (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), a ABRA (Associação Brasileira de Reciclagem Animal) e o CICB (Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil).

No dia 26, a comitiva brasileira teve uma reunião no Ministério da Agricultura e Cooperativas da Tailândia com Bunsing Warinrak, assessor do ministro, e Sedthakiat Krajangwongs, vice-ministro, para discutir a ampliação da parceria agropecuária entre os dois países, considerando suas capacidades produtivas. Durante o encontro, acordou-se a implementação do Memorando de Entendimento (MOU), assinado em 2022, para avançar na cooperação técnica agrícola, abrangendo temas como sanidade animal, recuperação de pastagens e agroflorestas, com a primeira reunião do Grupo de Trabalho agendada para a segunda semana de agosto deste ano.

Ainda na audiência, o lado tailandês confirmou a retirada da restrição do trânsito de carne de aves com destino a terceiros mercados por conta da influenza aviária. Os brasileiros também expressaram interesse em obter novas habilitações para exportar carne bovina e farinhas de origem animal, além de solicitarem a redução das altas tarifas de importação aplicadas na Tailândia.

Em outra bilateral com o diretor do Departamento de Pecuária da Tailândia, foram discutidas a habilitação de exportações brasileiras de carne bovina e farinhas de origem animal, com previsão de novas missões para o segundo semestre de 2024. Também se acordou acelerar a abertura de mercado para produtos brasileiros como carne suína, pet food, mel, bovinos vivos e material genético avícola, fortalecendo as relações comerciais entre Brasil e Tailândia.

A delegação brasileira do Mapa é liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, e é composta pelo diretor de Promoção Comercial e Investimento, Marcel Moreira; pelo coordenador-geral de Promoção Comercial, Dalci de Jesus Bagollin; e pela adida agrícola na Tailândia, Ana Carolina Lamy. A missão segue agora para Phnom Penh, no Camboja.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias

Ministro da Agricultura se reúne com a FPA para detalhar medidas de auxílio ao agro

Em reunião no Mapa, ministro apresentou as propostas do Governo Federal para os produtores impactados pelas intempéries climáticas nesta safra

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Foto: Divulgação/Mapa

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reuniu representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na noite de terça-feira (26) para falar sobre as medidas de apoio aos produtores rurais que estão sendo adotadas pelo Governo Federal.

Participaram da reunião na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o presidente da FPA, Pedro Lupion, o vice-presidente na Câmara, Arnaldo Jardim, os senadores Tereza Cristina e Alan Rick e os deputados federais Alceu Moreira, Isnaldo Bulhões, Marussa Boldrin, Sérgio Souza e Vicentinho Júnior e o assessor especial do ministro, Carlos Ernesto Augustin.

Uma das propostas que já está em discussão e será avaliada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) nos próximos dias é a repactuação de débitos referentes a contratos de investimentos dos produtores de milho, soja e da pecuária de corte e de leite dos estados afetados pelas intempéries climáticas.

O ministro detalhou aos parlamentares a proposta de prorrogação das parcelas de 2024 e debateu as propostas que ainda estão sendo discutidas para o setor. Para os débitos referentes ao custeio, será realizada a análise de crédito e a avaliação de cada caso. O ministro tirou as dúvidas dos parlamentares e recebeu sugestões de propostas estruturantes.

Também foram discutidas as medidas para conter o preço dos alimentos básicos. Conforme Fávaro, uma delas será a apresentação, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), dos Contratos de Opção para arroz, feijão, trigo e milho como forma de estimular a produção.

Fonte: Assessoria Mapa
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Imeve Suínos março

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