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VOZ DO COOP

Bovinos / Grãos / Máquinas Safra 2019/2020

Safra de grãos do Paraná deve alcançar 23,4 milhões de toneladas

Plantio está quase concluído; estiagem e calor de setembro e outubro podem provocar ainda algum impacto na produtividade

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Divulgação/AENPr

A safra de grãos de verão do Paraná 2019/20 está praticamente toda plantada, impulsionada pela melhora climática ocorrida durante parte do mês de outubro e início de novembro. O Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e Abastecimento estima que poderão ser colhidas até 23,4 milhões de toneladas, volume que, se concretizado, será 19% acima de igual período do ano anterior quando foram colhidos 19,7 milhões de toneladas.

De acordo com o diretor em exercício do Deral, Marcelo Garrido, a estiagem e o calor, principalmente em setembro e outubro, podem provocar ainda algum impacto na produtividade. Mas isso não pode ser dimensionado agora, pois as lavouras ainda estão em início de desenvolvimento.

O plantio de soja ocupa 92% da área plantada em todo Estado, com 5,4 milhões de hectares. A área total plantada com grãos de verão no Paraná atinge 5,98 milhões de hectares. O clima melhorou e muitas lavouras se recuperaram do período de falta de chuvas e excesso de calor que impediu o plantio, principalmente no mês de setembro.

As regiões mais afetadas foram Oeste e Centro-Oeste. Garrido destaca que em pelo menos 20 dias de setembro houve interrupção do plantio por causa do clima e muitos casos de replantio quando retornaram as chuvas em outubro. Atualmente cerca de 96% da área está plantada.

No Norte Pioneiro e parte da região de Londrina o plantio de soja e o desenvolvimento inicial permaneceu mais afetado. “Não dá para dimensionar os impactos ainda. Mas esperamos redução na produtividade”, disse Garrido.

A previsão para a safra de soja 19/20 está mantida em 19,8 milhões de toneladas, volume 23% maior que na safra passada, quando foram colhidas 16,1 milhões de toneladas. Do total plantado, 80% das lavouras estão em boas condições, 18% em condições médias e 2% em condições ruins.

Milho

A primeira safra de milho está totalmente plantada, ocupa uma área de 335 mil hectares – 7% a menos que na safra anterior. A estimativa de produção é de 3,1 milhões de toneladas, repetindo o volume da safra passada.

No geral, as lavouras estão em boas condições porque os impactos climáticos foram menores, informa o analista do milho do Deral Edmar Gervásio. Isso porque a maior parte do milho da primeira safra é plantada nas regiões de Curitiba, Ponta Grossa e Guarapuava, onde a falta de chuvas foi menos intensa.

Segundo Gervásio, a primeira safra de milho é de alta produtividade porque os produtores utilizam muita tecnologia nas lavouras. Muitos chegam a colher até 14 mil quilos de milho por hectare. Na média do Estado, a safra de verão de milho rende 9.000 quilos de grão por hectare.

Segundo o Deral, a segunda safra de milho plantada no Estado, conhecida como safrinha, pode ser plantada a partir de 1º de janeiro de 2020, conforme o zoneamento agrícola para o ano que vem, divulgado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Feijão

O feijão das águas, como é conhecida a primeira safra de feijão do Paraná, está com o plantio praticamente concluído, ocupando 151,4 mil hectares, área 7% inferior em relação a igual período do ano passado.

A maior parte das lavouras (88%) também está em boas condições e o Deral estima uma produção de 304,6 mil toneladas – 23% acima da safra anterior. Se confirmado o aumento serão 57 mil toneladas a mais de feijão nessa safra, volume expressivo e que indica recuperação da produtividade de feijão.

Segundo o engenheiro agrônomo do Deral, Carlos Alberto Salvador, a exemplo do milho de primeira safra, 90% do plantio de feijão concentra-se na região Sul, que também enfrentou falta de chuvas, mas com menos intensidade. “O clima mais seco foi até bom para o feijão porque não houve incidência de doenças e de fungos e as lavouras estão em condições sanitárias muito boas”, disse o técnico.

“Numa comparação com mesmo período do ano passado, as condições de plantio e desenvolvimento das plantas estão melhores este ano”, explicou Salvador. Segundo ele, atualmente cerca de 30% da safra está em floração, fase mais suscetível a temperaturas altas e baixas umidades. Mas o clima está ótimo para o desenvolvimento das plantas. Nas lavouras da região Norte, pode ser que haja algum impacto na produtividade já que as lavouras estão em situação mediana, informou Salvador.

Das lavouras de inverno, trigo e cevada estão com colheitas concluídas

O trigo da safra 2019 está quase todo colhido, indicando um volume total de 2,1 milhões de toneladas, volume 24% menor do que na safra passada e 35% menor em relação ao potencial da cultura no Paraná.

As lavouras foram prejudicadas por uma geada severa que atingiu o início do desenvolvimento vegetativo em 6 de julho de 2019, evento seguido de falta de chuvas durante as fases de floração e frutificação, fases mais sensíveis da cultura. Com perda de produtividade, houve uma perda de 1,3 milhão de toneladas de trigo no Estado. As perdas mais intensas foram verificadas nas regiões Oeste e Centro-Oeste.

Segundo o engenheiro agrônomo do Deral, Carlos Hugo Godinho, grande parte do trigo colhida na região Oeste teve que ser direcionada para alimentação animal. Nas demais regiões, principalmente no Sul, o trigo colhido foi de boa qualidade.

A colheita de cevada foi concluída, com um volume de 241,5 mil toneladas, volume 10% maior que na safra anterior. Mesmo assim, o volume esperado foi 12% menor que a estimativa inicial do Deral, disse o engenheiro agrônomo Rogério Nogueira. A safra de cevada é de ótima qualidade e 62% do volume já foi negociado para as indústrias de processamento do grão situadas entre Ponta Grossa e Guarapuava.

Fonte: AEN/Pr

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Prazo para atualização obrigatória de rebanhos começa em 1º de maio no Paraná

GTA somente será emitida após a atualização de todas as espécies animais existentes na propriedade – bovinos, búfalos, equinos, asininos, muares, suínos, ovinos, caprinos, aves, peixes e outros animais aquáticos, colmeias de abelhas e bicho da seda.

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Foto: Arnaldo Alves/AEN

A Campanha de Atualização dos Rebanhos do Paraná de 2024 começa em 1º de maio e se estenderá até 30 de junho. A atualização é obrigatória para todos os produtores rurais com animais de produção de qualquer espécie sob sua guarda. Aqueles que não cumprirem a exigência ficarão impedidos de obter a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento que permite a movimentação de animais entre propriedades e para abate nos frigoríficos.

A GTA somente será emitida após a atualização de todas as espécies animais existentes na propriedade (bovinos, búfalos, equinos, asininos, muares, suínos, ovinos, caprinos, aves, peixes e outros animais aquáticos, colmeias de abelhas e bicho da seda).

Os produtores podem fazer a atualização pelo aplicativo Paraná Agro (baixe aqui), pelo site da Adapar ou presencialmente em uma das Unidades Locais da Adapar, Sindicatos Rurais ou Escritório de Atendimento de seu município. A partir de 30 de junho, o produtor que não atualizar o rebanho estará sujeito a penalidades previstas na legislação, inclusive multas.

O acesso ao sistema também está disponível de forma direta por meio do link www.produtor.adapar.pr.gov.br/comprovacaorebanho. Para fazer a comprovação, o produtor deve ter o CPF cadastrado. Nos casos em que seja necessário ajustar o cadastro inicial (correção de e-mail ou outra informação), o telefone para contato é (41) 3200-5007.

Segundo a Gerência de Saúde Animal, existem 155 mil propriedades no Paraná e 192 mil explorações pecuárias, sendo que as principais espécies somam, aproximadamente, 8,6 milhões de bovinos, 7 milhões de suínos, 20 mil aviários, 240 mil equídeos, além de outros animais.

Área livre

O Paraná foi reconhecido internacionalmente como Área Livre de Febre Aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em 27 de maio de 2022. Como compromisso do Estado, há a necessidade de se realizar o cadastro de todos os animais uma vez por ano, durante os meses de maio e junho.

O gerente de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias, alertou que a atualização do rebanho é importante para os próprios produtores, pois possibilita uma ação rápida nos casos de suspeita inicial de doenças nos animais. “O status de Área Livre Sem Vacinação que o Estado conquistou após muito esforço exige uma vigilância permanente, e é isso que queremos ao exigir a atualização do rebanho das propriedades rurais do Estado”, afirmou.

O diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins, destacou que o trabalho dos profissionais da entidade não parou após a conquista na OIE. “Agora estamos ainda mais vigilantes, cuidando com muita atenção das fronteiras e das divisas do Estado, trocando muitas informações com os Conselhos de Sanidade Agropecuária e com entidades representativas do setor, e precisamos desse auxílio dos produtores para que nos forneçam os dados e juntos consigamos manter o status do Paraná”, disse.

Fonte: AEN-PR
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2º Fórum Nacional do Leite chama atenção para diversidade da cadeia

Programa do fórum inclui palestras sobre temas importantes, como integração da produção de leite com a agricultura, comunicação eficaz, energia renovável e adoção de novas tecnologias.

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Giuliano De Luca/OP Rural

O 2º Fórum Nacional do Leite, em Brasília, se torna o ponto de encontro para uma conversa crucial sobre o futuro da indústria leiteira. Entre terça 16) e quarta-feira (17), a Embrapa abre suas portas para este evento que promete não apenas debater, mas ser um catalisador de respostas para uma transformação positiva no setor leiteiro brasileiro.

Apesar dos desafios enfrentados, o setor leiteiro continua sendo uma peça fundamental da economia, presente em mais de 90% dos municípios do Brasil e empregando milhões de pessoas. O leite, um alimento indispensável desde o nascimento, representa mais do que apenas um produto, é um símbolo da história e cultura alimentar.

A Abraleite, liderando o evento, espera reunir uma variedade de vozes, desde autoridades públicas até produtores locais, para discutir questões como sustentabilidade, gestão, mercado, pesquisa, inovação e comunicação. Maria Antonieta Guazzelli, diretora de Comunicação e Marketing da Abraleite, destaca o engajamento do setor, mesmo em tempos desafiadores.

Porém, a realidade dentro do setor é diversa e complexa. A heterogeneidade reina, desde o volume de produção até o acesso a tecnologias e assistência técnica. Como Maria Antonieta observa, os produtores são verdadeiros heróis, enfrentando uma batalha diária para manter suas operações funcionando.

O programa do fórum inclui palestras sobre temas importantes, como integração da produção de leite com a agricultura, comunicação eficaz, energia renovável e adoção de novas tecnologias. Mas, além das discussões, o verdadeiro objetivo do evento é destacar a necessidade premente de uma cadeia produtiva mais estruturada e uniforme. “A mensagem principal do evento é a necessidade urgente de uma cadeia mais estruturada, com homogeneidade na qualidade, custo e estabilidade da produção de leite. Somente dessa maneira estaremos fortalecidos para elevar o produto a patamares semelhantes ao de commodities como soja e café”, destaca.

Fonte: O Presente Rural
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Declaração de Rebanho 2024 começa nesta segunda-feira no Rio Grande do Sul; saiba como fazer

Desde o ano passado, a declaração pode ser feita diretamente pela internet, em módulo específico dentro do Produtor Online. Prazo encerra em 14 de junho.

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Foto: Alf Ribeiro

A Declaração de Rebanho é uma obrigação sanitária de todos os produtores rurais gaúchos detentores de animais. “Além do atendimento à legislação vigente, os dados nos dão embasamento para que tenhamos uma radiografia da distribuição das populações animais, das faixas etárias. Com isso, podemos ser mais assertivos em nossas políticas públicas de saúde animal”, detalha a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDA/Seapi) do Rio Grande do Sul, Rosane Collares.

Desde o ano passado, a declaração pode ser feita diretamente pela internet, em módulo específico dentro do Produtor Online. Um tutorial ensinando a realizar o preenchimento pode ser consultado aqui. Caso prefira, o produtor também pode fazer o preenchimento nos formulários em PDF ou presencialmente nas Inspetorias ou Escritórios de Defesa Agropecuária, com auxílio dos servidores da Seapi e assinando digitalmente com sua senha do Produtor Online.

A Declaração Anual de Rebanho conta com um formulário de identificação do produtor e características gerais da propriedade. Formulários específicos devem ser preenchidos para cada tipo de espécie animal que seja criada no estabelecimento, como equinos, suínos, bovinos, aves, peixes, abelhas, entre outros.

No formulário de caracterização da propriedade, há campos como situação fundiária, atividade principal desenvolvida na propriedade e somatória das áreas totais, em hectares, com explorações pecuárias. Já os formulários específicos sobre os animais têm questões sobre finalidade da criação, tipo de exploração, classificação da propriedade, tipo de manejo, entre outros.

Em 2023, a declaração teve adesão de 84,19%, índice que se manteve condizente com a média de declarações de rebanho entregues nos anos anteriores. O prazo  encerra em 14 de junho.

Fonte: Assessoria Seapi
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