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Notícias Safra de inverno

Safra brasileira de trigo em 2021 tem projeções atualizadas

Primeira projeção de produção divulgada na segunda-feira aponta para a colheita de 7,625 milhões de toneladas no país

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Divulgação/AENPr

Nesta semana, foram atualizadas as projeções de safras de trigo do Brasil e do mundo em 2020/21. Conforme SAFRAS & Mercado, a safra brasileira de trigo deve ser recorde em 2021. A primeira projeção de produção divulgada na segunda-feira aponta para a colheita de 7,625 milhões de toneladas no país. O analista da SAFRAS Consultoria, Élcio Bento, ressalta que esse é o potencial produtivo, que leva em conta a não ocorrência de problemas climáticos. Em 2020, o Brasil produziu 6,245 milhões de toneladas. A variação anual projetada é de 22%.

Além de um clima favorável, esse número depende da consolidação da intenção de plantio neste ano, atualmente estimada em 2,576 milhões de hectares – alta de 12% em relação aos 2,297 milhões do ano passado. A produção do Paraná deve crescer 15% neste ano, passando de 3,4 para 3,9 milhões de toneladas. A área no estado deve ser 11% maior na comparação com o ano passado, passando de 1,13 para 1,25 milhão de hectares. A produtividade das lavouras paranaenses deve crescer 4% em 2021. Para o Rio Grande do Sul, a área é estimada em 1,035 milhão de hectares, contra 900 mil hectares em 2020. A produção gaúcha deve crescer 37% ano a ano, saltando de 2,15 para 2,95 milhões de toneladas. A variação do rendimento médio neste ano deve ser positiva em 19%, levando em conta a expectativa de uma safra sem perdas, em comparação com a quebra provocada pela geada no ano passado.

Conab

A produção brasileira de trigo em 2021 deverá ficar em 6,437 milhões de toneladas, segundo o sexto levantamento para a safra brasileira de grãos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O número é 3,3% superior ao produzido em 2020, de 6,234 milhões de toneladas. Em fevereiro, a Conab também indicava uma produção de 6,437 milhões de toneladas.

A Conab indica uma área plantada de 2,390 milhões de hectares, alta anual de 2,1%, contra 2,341 milhões em fevereiro. A produtividade está projetada em 2.693 quilos por hectare, 1,1% acima do rendimento do ano passado, de 2.663 quilos por hectare. Não houve alterações frente ao rendimento previsto em fevereiro.

IBGE

Conforme o IBGE, a estimativa da produção do trigo foi de 6,7 milhões de toneladas, crescimento de 8,2% em relação ao ano anterior, com o rendimento médio devendo aumentar 9,0%.

A Região Sul deve responder, em 2021, por 87,9% da produção tritícola nacional. No Paraná, maior produtor (46,4% do total nacional), a produção foi estimada em 3,1 milhões de toneladas. O Rio Grande do Sul, segundo maior produtor, com participação de 39,1% do total nacional, deve produzir 2,6 milhões de toneladas, 25,0% a mais que em 2020. Com informações do Departamento de Comunicação Social do IBGE.

USDA

A produção do cereal nos Estados Unidos em 2020/21 é estimada em 1,826 bilhão de bushels, mesmo volume de fevereiro. Para a safra 2019/20, a produção estadunidense ficou em 1,932 bilhão de bushels. Os estoques finais do país em 2020/21 foram projetados em 836 milhões de bushels, mesmo volume de fevereiro e contra 1,028 bilhão de bushels em 2019/20. O mercado esperava 836 milhões de bushels.

A safra mundial de trigo em 2020/21 é estimada em 776,78 milhões de toneladas, contra 773,44 milhões de toneladas em fevereiro. Para 2019/20, o número ficou em 763,92 milhões de toneladas. Os estoques finais globais em 2020/21 foram estimados em 301,19 milhões de toneladas, abaixo das 304,22 milhões de toneladas estimadas no mês passado. O mercado esperava 305 milhões de toneladas. Para 2019/20, as reservas finais são previstas em 300,29 milhões de toneladas.

Fonte: Agência SAFRAS

Notícias

Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias

Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

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Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
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