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Safra atípica concentra armazenamento da soja

Em torno de 85% da safra está colhida na região de Toledo, PR, com redução média de 7% na produtividade

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O excesso de chuva registrado há algumas semanas no Paraná e o alto nível de estoque em termos de armazenamento estão deixando em alerta empresas e cooperativas da microrregião de Marechal Cândido Rondon, Oeste do Estado, quanto à possibilidade do congestionamento na entrega da safra de soja. Outro ponto que contribui para elevar o armazenamento da oleaginosa nas empresas está ligado ao fato de que a colheita da safra está sendo concentrada no prazo médio de 14 dias, tendo como principais causas o atraso no plantio e as chuvas do início deste ano.

De acordo com o representante de uma empresa com atuação na microrregião de Marechal Rondon, em torno de 90% da safra de verão 2017/2018 de soja está colhida e armazenada. “Na comparação com igual período do ano passado, estamos com uma quebra de 15% a 20%, representando cerca de 140 sacas de soja (colhidas) por alqueire. No entanto, a saca está sendo comercializada em R$ 69 diante de R$ 61 em igual período de 2017, resultando em uma ligeira alta de 10%. Se analisarmos o índice de produtividade de um ano para o outro e o valor pago, torna-se possível dizer que o desempenho está sendo equilibrado”, menciona.

O profissional informa que a safra deste ano pode ser definida como atípica, uma vez que se resumiu praticamente em duas semanas de colheita, quando durava de 30 a 40 dias em anos anteriores. “Isso aconteceu devido à chuva, pois tivemos poucos dias de sol. Da mesma forma que atrapalhou o plantio, agora acumulou esse material, misturando produto desde precoce a tardio, ou seja, vem tudo numa ‘pancada’ só”, revela, acrescentando: “Em outros anos recebíamos 60 mil sacas nos dias de pique, enquanto neste ano recebemos 100 mil sacas ou mais num único dia”, exemplifica.

Segundo ele, os dias de sol favoreceram a retirada de grãos secos, sendo desnecessário passar por secador. “A produção entrava numa moega, saía pela outra e ia embora com muitos caminhões carregando diariamente. Aqui fluiu bem, pois temos capacidade de armazenar alto nível de produto. Armazenamos metade e a outra metade já segue para frente, contudo em algumas filiais foi preciso parar cerca de seis horas, deixando de dez a 15 caminhões na fila de um dia para o outro até normalizar”, salienta.

Estoque Máximo

“O congestionamento na entrega da safra de soja não está sendo provocado pela chuva e, sim, porque as empresas estão trabalhando com níveis de estoques máximos, pois os produtores praticamente não fecham negócio, não vendem o produto, por isso ocorre esse problema”, destaca a engenheira agrônoma do Departamento de Economia Rural de Toledo (Deral), órgão ligado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Jean Marie Ferrarini.

“É normal ter um pouco de congestionamento na entrega, mas pelo que tenho conversado o pior está no armazenamento. Claro que agora deve dar um pouco de congestionamento porque todo mundo está colhendo no mesmo período e com pressa, mas isso se resolve”, diz.

Jean Marie lembra que 480,8 mil hectares foram cultivados com soja nos 20 municípios da região de Toledo e outros quatro mil com milho primeira safra. Já as lavouras de Marechal Rondon foram preenchidas com 31,5 mil hectares de soja, diante de mil hectares de milho. “A previsão inicial estava em colher 1,779 milhão de toneladas de soja, porém a gente baixou para 1,6 milhão na regional, o que deve reduzir um pouco mais até o fechamento. Diante de tantas adversidades climáticas não é possível dizer que se trata de uma safra ruim, ela apenas é menor do que o ano passado, redução que neste momento está na faixa de 7%”, expõe, avaliando que a saca estava sendo comercializada a R$ 69 nos últimos dias, alta aproximada de 10% na análise com o mesmo período do ano passado.

“A chuva estimada para os próximos dias pode diminuir a produtividade, mas vai refletir menos na média geral dependendo da quantidade que falta ser colhida em cada município”, cita.

Congestionamento Localizado

O gerente da área técnica da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Flávio Turra, destaca que a safra de verão deve novamente ser muito boa em todo o Estado, tanto em produtividade quanto no que tange à qualidade. “Vamos ter no Paraná uma grande safra de soja, provavelmente em torno de 7% menor do que a passada. Na prática tivemos aumento de área plantada, no entanto a safra anterior teve produtividade excelente, talvez a melhor do Estado do Paraná e agora novamente estamos com uma safra boa, apenas com produtividade um pouco menor do que em 2017”, considera.

De acordo com Turra, ao final da colheita a tendência aponta para a concretização de 19 milhões de toneladas. “A colheita está um pouco atrasada por conta do plantio tardio, assim como do período de chuva e pouco sol, o que alongou o ciclo da soja. Agora se encontra no período de intensa colheita”, coloca.

Segundo ele, o Paraná tem capacidade estática para armazenar 30 milhões de toneladas, cuja safra de verão pode alcançar 22 milhões de toneladas na soma de soja e milho. Todavia, o gerente alerta que parte dessa capacidade de receber 30 milhões de toneladas já está comprometida devido ao estoque de safras anteriores. “Temos um volume razoável, cerca de 10% da safra de verão passada, além de produto comercializado pelo agricultor que ainda está nas empresas. A gente imagina que alguma localidade ou microrregião terá problema com armazenagem, mas, como a colheita não ocorre ao mesmo tempo em todo o Paraná, ainda existe espaço de armazenamento longe da região produtora. Mas nas localidades mais próximas da produção pode haver problema em alguns municípios, no caso de cidades do Oeste”, alerta.

30% colhido

A sugestão dada por Turra está na agilização da exportação ou então na busca de alternativas para armazenar em outros tipos de silos, caso dos “silos bag”. Ele cita, por exemplo, a possibilidade de alugar armazéns em Ponta Grossa e região, haja vista o município estar situado justamente no trajeto do Porto de Paranaguá, ou então em outra região com capacidade de armazenagem disponível. Esta tende a ser uma opção para escoar a safra de soja.

O gerente lembra que ano passado a colheita rendeu 19,6 milhões de toneladas de soja, enquanto neste ano deve fechar na faixa de 19 milhões de toneladas. “Houve aumento de 4% na área cultivada, então a redução de produtividade seria em torno de 7% em todo o Estado”, pontua, complementando: “Os índices apontam para 30% da safra colhida em todo o Paraná, abaixo da média de anos anteriores devido ao plantio tardio e das chuvas. Apesar disso os grãos não perderam qualidade”, salienta.

Fonte: O Presente

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Combate a agrotóxicos ilegais se multiplica com ações integradas

Evento em Campinas discutiu ações de empresas e do poder público para reduzir ocorrências; destinação de produtos apreendidos foi debatida.

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Atuar na descapitalização de organizações criminosas que atuam no contrabando ou falsificação de agrotóxicos químicos e biológicos tem sido uma estratégia adotada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no combate às fraudes e crimes envolvendo o produto. O assunto foi debatido nesta terça (23), no Workshop sobre Agrotóxicos Ilegais realizado em Campinas (SP). O evento foi promovido por uma associação de empresas de pesquisa, desenvolvimento e inovação que atuam nas áreas de sementes, biotecnologia, defesa vegetal e agricultura digital, a Croplife-BR. 

O Mapa participou do evento na abertura e com uma palestra técnica. O superintendente do ministério no Estado de São Paulo, Guilherme Campos, lembrou que o setor produtivo cobra, com muita justiça, ações de combate à ilegalidade das autoridades competentes. “Vamos fazer a nossa parte para que o mercado de agrotóxicos ilegais seja erradicado da atividade produtiva no campo”, disse. 

Fotos: Divulgação/Mapa

O auditor fiscal federal agropecuário, Julio Cesar Lima, chefe da Divisão de Fiscalização de Agrotóxicos e Afins, lembrou em sua palestra que as ações tomadas por diferentes atores, como polícia militar nos Estados, Polícia Rodoviária Federal, Ibama, Mapa, Receita Federal, Polícia Civil, Ministério Público, Polícia Federal, entre outras, acabam multiplicando o combate aos produtos ilegais. 

Segundo ele, a recente inclusão do Mapa no Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), em 2019, incrementou a fiscalização sobre contrabando e adulteração de agrotóxicos. A divisão que Julio chefia já realizou nesses quatro anos 37 operações e 26 treinamentos teórico e em serviço para instituições parceiras. 

“Eventos como este de Campinas, onde explicamos desde o conceito de agrotóxicos até as rotas de contrabando, acabam estimulando ainda mais as ações de repressão”, afirmou. Segundo o auditor do Mapa, no passado esses produtos entravam no Brasil pelos países vizinhos, mas agora já são descobertos produtos ilegais chegando em portos e aeroportos brasileiros. 

Com a ação integrada entre várias instituições, há troca de informações e documentos oficiais que permitem ampliar as punições. Por exemplo, mesmo que o Mapa não tenha participado de uma determinada operação, os boletins de ocorrência ou autos de infração lavrados por outra instituição podem embasar o processo administrativo na instância do ministério. Desta forma, as penalidades previstas em diferentes legislações vão se acumulando. 

Outro assunto tratado no workshop foi a dificuldade de encontrar espaços disponíveis para armazenar os produtos ilegais apreendidos. Uma alternativa apresentada por Julio foi utilizar a estrutura de empresas de pesquisa que descartam corretamente seus componentes químicos. Esses resíduos são despejados em tanques, onde o líquido evapora e resta apenas a parte sólida, menos volumosa. Essa borra pode ser destinada à incineração, em uma condição mais favorável. O servidor sugeriu parcerias público-privadas para viabilizar essa medida.  

Dados apresentados no workshop indicam que cerca de 25% dos agrotóxicos utilizados no Brasil são ilegais. Legislação recente do Mapa alterou o valor da multa aplicada, passando do teto de R$ 40 mil para R$ 150 mil para casos considerados gravíssimos, como o contrabando. 

Empresas produtoras de agrotóxicos legais que participaram do evento apresentaram aplicativos e medidas investigativas que estão adotando para ajudar a identificar produtos suspeitos e conter o avanço de organizações criminosas. Uma delas afirmou que investe em processos punitivos até o final, por meio de ações judiciais. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Economia Verde do Paraná alcança R$ 140 bilhões e já representa 32,9% do PIB

Segundo o relatório, cerca de um terço do PIB estadual total (32,9%) está relacionado à Economia Verde, somando R$ 140,1 bilhões. Os dados são de 2020. Entre as áreas que mais contribuíram para compor esse valor estão a Agropecuária (40%, ou R$ 56 bilhões), seguida do setor de Serviços (37%, ou R$ 51 bilhões) e da Indústria (23%, ou R$ 32 bilhões).

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Foto: Alex Adam/SEPL

O Governo do Paraná lançou nesta quarta-feira (24) dois importantes estudos desenvolvidos pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) com foco na construção de indicadores econômicos: o PIB da Economia Verde Paranaense e a atualização da Matriz Insumo-Produto do Paraná (MIP).

O primeiro traz dados que enfatizam a representatividade econômica desse estrato produtivo para além da sua importância em termos de sustentabilidade. Segundo o relatório, cerca de um terço do PIB estadual total (32,9%) está relacionado à Economia Verde, somando R$ 140,1 bilhões. Os dados são de 2020. Entre as áreas que mais contribuíram para compor esse valor estão a Agropecuária (40%, ou R$ 56 bilhões), seguida do setor de Serviços (37%, ou R$ 51 bilhões) e da Indústria (23%, ou R$ 32 bilhões).

A condição favorável do setor primário (agricultura) se deve à inexistência de atividades reconhecidamente danosas na estrutura produtiva, como a extração de madeira em florestas nativas, caça de animais, retirada de vegetação natural para a produção de carvão e coleta de palmito não plantado, entre outras. Em relação aos Serviços, o estudo aponta aderência à Economia Verde nas subatividades de transporte, armazenagem e correio, além da administração pública. O desafio é maior na Indústria por causa dos pesos do refino de petróleo e da fabricação de automóveis.

Outro aspecto positivo da matriz paranaense é que os chamados Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUPs), que abrangem a geração de energia elétrica e o saneamento, entre outros, estão integralmente incorporados à Economia Verde, refletindo a utilização de fontes renováveis e os benefícios gerados em âmbito social, incluindo as questões de saúde da população.

A Economia Verde é entendida como um modelo econômico que tem o objetivo de melhorar o bem-estar da população, ao mesmo tempo em que procura reduzir os riscos ambientais e promover o uso racional dos recursos naturais. Além disso, as ações propostas envolvem a mitigação dos danos ambientais e a aplicação de medidas para a amenização dos impactos das mudanças climáticas.

A discussão sobre esse setor é tendência mundial e abrange sustentabilidade, transição energética, clima, segurança alimentar e descarbonização das cadeias, áreas em que o Paraná ocupa excelente posição em relação a outros estados e países e caminha para avançar ainda mais. “O Paraná foi reconhecido, por três vezes consecutivas, como o Estado mais sustentável do Brasil e está bem posicionado naqueles grandes atributos verdes. Temos que gerar agora um ambiente favorável para que as empresas possam se capitalizar dessa realidade”, disse o secretário de Planejamento, Guto Silva.

Segundo ele, com esse recorte do PIB da Economia Verde, vai ser possível alavancar novos negócios e trazer as empresas e entidades para esse debate. “Isso é importante para que a gente possa ter um olhar a longo prazo, em que o Paraná possa gerar emprego, aumentar sua renda e, sobretudo, aproveitar essa tendência verde para o qual o mundo tem dado cada vez mais atenção”, complementou.

Os dados estão baseados em informações detalhadas do cálculo do PIB do Estado, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ipardes, e a seleção de atividades definida pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), amparada em diversas pesquisas de entidades internacionais.

“Com esse novo índice, é possível observar a parcela da produção estadual de bens e serviços que está comprometida com a sustentabilidade, não somente ambiental como social, podendo subsidiar a elaboração de políticas públicas que buscam conciliar o desenvolvimento com a redução dos riscos ambientais e o uso racional dos recursos naturais”, afirmou o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado.

Matriz insumo-produto

Já a Matriz de Insumo-Produto do Paraná construída pelo Ipardes com o apoio da Secretaria de Estado da Fazenda mede os impactos de intervenções públicas ou privadas na economia local (produção, emprego e renda) das atividades econômicas, de projetos governamentais e do setor privado de determinada região. O ano base do relatório é 2018.

A mensuração dos efeitos socioeconômicos das obras de infraestrutura ou da instalação de grandes empreendimentos produtivos é um dos exemplos do uso da MIP, que também pode subsidiar o desenho de políticas de desenvolvimento. A análise setorial por meio da MIP permite identificar quais os setores preponderantes sob diversas óticas, tais como geração de renda e emprego, inter-relação setorial, multiplicadores de valor adicionado e de impostos, entre outras.

A MIP paranaense foi construída com base na Tabela de Recursos e Usos (TRU) do Estado, que, por sua vez, traz informações obtidas por meio de Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e) fornecidas pela Secretaria da Fazenda.

“O PIB da Economia Verde do Estado e a Matriz Insumo-Produto do Paraná são documentos técnicos que têm a função de embasar não só políticas públicas, mas iniciativas dos demais setores produtivos e realizar o diagnóstico e o monitoramento do impacto social, econômico e ambiental dessas atividades”, complementou Callado.

Presenças

Participaram do lançamento dos estudos os secretários estaduais da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros; da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara; o diretor-presidente da Fomento Paraná, Heraldo Neves; o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; o ex-governador e secretário do Codesul/PR, Orlando Pessuti, e representantes de entidades de setores produtivos.

Fonte: AEN-PR
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Subsecretaria de Tecnologia da Informação trabalha para modernizar Ministério da Agricultura

Objetivo é deixar o órgão mais contemporâneo, focado no desenvolvimento de inovações tecnológicas para o serviço público e para a sociedade.

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Foto: Divulgação/Mapa

Uma das áreas de atuação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) é o de sistemas com informações voltadas para o agronegócio. Para isso, a Subsecretária de Tecnologia da Informação (STI) trabalha no desenvolvimento de inovações tecnológicas para os servidores e para a sociedade.

Um exemplo foi o lançamento, no início do mês de abril, da versão eletrônica da emissão de Certificados Sanitários Nacionais (CSN) para o trânsito de produtos de origem animal no território brasileiro. A iniciativa visa dar mais eficiência e rapidez neste processo, trazendo benefícios tanto para o serviço público quanto para as empresas que as utilizam, além de melhor rastreabilidade e maior segurança.

Já foram mais de mil requerimentos e cerca de 500 pedidos analisados. A ferramenta foi desenvolvida dentro do Sistema de Informação Gerencial do Serviço de Inspeção Federal (SIGSIF), em um trabalho conjunto com a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). “O trabalho realizado hoje aqui no Mapa é para deixar um legado de um Ministério contemporâneo, mais moderno, mais eficiente, mais rápido, com menos gargalos, para que tudo isso funcione mais rápido”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

De acordo com o subsecretário Camillo Mussi, o próximo passo será a implementação da extensão para a emissão de Certificados Sanitários Internacionais (CSI), de acordo com as tratativas e aceitação dos países importadores. A medida deve beneficiar as exortações dos produtos brasileiros.

Além disso, também está em fase final de desenvolvimento a certificação sanitária eletrônica internacional de produtos de origem vegetal, chamada de E-Phyto. “Isso vai trazer uma rapidez nas exportações brasileira de produtos vegetais, além da diminuição de custos para o Brasil e a diminuição do tempo de armazenamento de cagas no porto”, afirma Mussi.

Cada Secretaria do Mapa conta com profissionais de desenvolvedores e gerentes de projetos da STI para a criação de novos programas, modernização de sistemas e manutenção. Além disso, a Portaria Mapa nº 614/2023 apresenta as diretrizes para as contratações de soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação no Ministério.

Outro ponto de trabalho é a garantia de segurança de sistemas. Atualmente a Subsecretaria é responsável pela gestão dos servidores do Mapa, das Superintendências Federais de Agricultura (SFAs); do Instituto do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet); do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA); e do Ministério de Pesca e Aquicultura (MPA).

Só no Mapa são mais de 10 mil usuários, além de mais de 176 pontos espalhados entre os estados, desde as SFAs e laboratórios. É a segunda maior estrutura de gestão tecnológica entre os Ministérios.

A STI realiza campanhas de conscientização de segurança da informação e links de transmissão com segurança de proteção na ponta de dados. Foram 83 instalações de aquisição de soluções de segurança, distribuídos entre os órgãos.

Entre as novidades que estão por vir, Mussi revelou que a partir do mês de maio, as Superintendências, os Laboratórios e as demais estruturas, contarão com rede de Wi-Fi sem fio com mais segurança e proteção.

Há também a elaboração de painéis de acompanhamento, chamado de dashboards, sendo uma realização em parceria com as Secretarias e os outros órgãos, como Sistema PesqBrasil e o lançamento que irá ocorrer em maio do Cadastro de Agricultor Familiar 3.0.

Foram lançados ainda a Política de Segurança da Informação o Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (Pdtic) 2023-2025. Além disso, o Comitê Segurança da Informação (CSI/Mapa) realiza reuniões ordinárias e extraordinárias, conforme a legislação.

Além disso, foi trabalhado pela STI a automatização dos controles das demandas recebidas pelo Mapa na Plataforma Integrada de Ouvidoria e Acesso à Informação, conhecida como Fala.BR. A medida gerou evolução no atendimento, com melhor monitoramento e controle das demandas, cuja resposta dentro do prazo foi facilitada. O próximo passo, em elaboração, será o Plano de Dados Abertos, parceria entre a STI e a Ouvidoria.

Para todos estes trabalhos, ações e execuções, a Subsecretaria de Tecnologia teve o investimento de 71 milhões em 2023. Para este ano, a previsão de investimento é de 80 milhões.

Fonte: Assessoria Mapa
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