Conectado com

Suínos

Rússia respondeu por quase 40% das exportações de carne suína em setembro

Publicado em

em

Como era previsto, a Rússia vem aumentando mensalmente as suas importações de carne suína brasileira. Em setembro, respondeu por 39,60% das exportações do País. O crescimento dos embarques é reflexo da estratégia de Moscou de substituir as importações dos EUA e da Europa por produtos de outros países, principalmente o Brasil, no contexto da crise ucraniana.
 
“As novas habilitações de frigoríficos brasileiros pela Rússia resultam em aumento gradativo nas vendas para aquele mercado. Com a demanda e a oferta ajustadas, as indústrias estão vendendo menos para alguns mercados para atender à Rússia”, diz Francisco Turra, presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
 
“Em outubro, os embarques para a Rússia deverão apresentar volume ainda maior”, prevê Rui Eduardo Saldanha Vargas, vice-presidente de suínos da ABPA.
 
Em setembro, a Rússia comprou 17.065 toneladas de carne suína, o que representou um faturamento de US$ 87,87 milhões, aumento de 76,75% em volume e 172,87% em valor. De janeiro a setembro, o Brasil vendeu 129.499 t para o mercado russo e faturou US$ 562,49 milhões, variação de 23,81% e 80,82%, respectivamente, na comparação com o mesmo período de 2013.
 
Em setembro, o Brasil vendeu ao exterior 43.095 toneladas de carne suína e obteve receita de US$ 156,71 milhões. Esse resultado mostrou queda de 6,31% no volume, em relação a setembro do ano passado, e aumento de 26,73% no faturamento. O preço médio no mercado internacional subiu 35,26% no período.
 
No acumulado do ano, as exportações brasileiras somaram 362.165 toneladas e 1,14 bilhão de dólares, queda de 6,97% em volume e aumento de 12,29% na receita, em relação a igual período de 2013.
 
Depois da Rússia, principal destino da carne suína brasileira, com 39,60% de participação no mês, vieram na sequência Hong Kong, com 20,57%, e Angola, com 10,93%. Em relação à receita, a Rússia ficou em primeiro lugar, com 56,07% de participação, Hong Kong, com 14,78%, em segundo, e Angola, terceiro, com 5,73%.
 
O segundo principal mercado para as exportações brasileiras, em setembro, foi Hong Kong, com 8.864 t e US$ 23,16 milhões, queda de 9,96% em volume e aumento de 1,93% em receita, na comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, também houve variação negativa de 9,39% nos embarques para Hong Kong, em volume, com 82.568 t, e de 6,63% em receita (US$ 204,79 milhões).
 
Em setembro, a Argentina, que já foi um dos cinco maiores mercados e passou a impor restrições para importar do Brasil, nos três últimos anos, surpreendeu, pois comprou 847 toneladas, um aumento de 34,57%, ante setembro de 2013. Em valor, o aumento nos embarques para o mercado argentino foi de 61,56% (US$ 3 milhões). Porém, no acumulado do ano, a queda nas vendas para a Argentina foi de 44,21% em toneladas e de 37,59% em receita.
 
Principais destinos em setembro:
1º Rússia – 17.065 toneladas – 39,60%
2º Hong Kong – 8.864 toneladas – 20,57%
3º Angola – 4.711 toneladas – 10,93%
4º Cingapura – 2.151 toneladas – 4,99%
5º Uruguai – 1.994 toneladas – 4,63%
 
Principais destinos em 2014:
1º Rússia – 129.499 toneladas – 35,76%
2º Hong Kong – 82.568 toneladas – 22,80%
3º Angola – 38.658 toneladas – 10,67%
4º Cingapura – 25.762 toneladas – 7,11%
5º Uruguai – 15.926 toneladas – 4,40%
 
Os estados que mais exportaram, em setembro, foram: Santa Catarina (16.407 t); Rio Grande do Sul (11.927 t); Goiás (5.526 t); Paraná (4.726 t); Minas Gerais (2.675 t) e Mato Grosso do Sul (1.166 t).
 

Fonte: Ass. Impr. da ABPA

Continue Lendo

Suínos

Poder de compra do suinocultor cai e relação de troca com farelo atinge pior nível do semestre

Após pico histórico em setembro, alta nos preços do farelo de soja reduz competitividade e encarece a alimentação dos plantéis em novembro.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca de suíno vivo por farelo de soja atingiu em setembro o momento mais favorável ao suinocultor paulista em 20 anos.

No entanto, desde outubro, o derivado de soja passou a registrar pequenos aumentos nos preços, contexto que tem desfavorecido o poder de compra do suinocultor.

Assim, neste mês de novembro, a relação de troca de animal vivo por farelo já é a pior deste segundo semestre.

Cálculos do Cepea mostram que, com a venda de um quilo de suíno vivo na região de Campinas, o produtor pode adquirir, nesta parcial de novembro (até o dia 18), R$ 5,13 quilos de farelo, contra R$ 5,37 quilos em outubro e R$ 5,57 quilos em setembro.

Trata-se do menor poder de compra desde junho deste ano, quando era possível adquirir R$ 5,02 quilos.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Suínos

Aurora Coop lança primeiro Relatório de Sustentabilidade e consolida compromisso com o futuro

Documento reúne práticas ambientais, sociais e de governança, reforçando o compromisso da Aurora Coop com transparência, inovação e desenvolvimento sustentável.

Publicado em

em

Fotos: Aurora Coop

A Aurora Coop acaba de publicar o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade, referente ao exercício de 2024, documento que inaugura uma nova etapa na trajetória da cooperativa. O lançamento reafirma o compromisso da instituição em integrar a sustentabilidade à estratégia corporativa e aos processos de gestão de um dos maiores conglomerados agroindustriais do país.

Segundo o presidente Neivor Canton, o relatório é fruto de um trabalho que alia governança, responsabilidade social e visão de futuro. “A sustentabilidade, para nós, não é apenas um conceito, mas uma prática incorporada em todas as nossas cadeias produtivas. Este relatório demonstra a maturidade da Aurora Coop e nossa disposição em ampliar a transparência com a sociedade”, destacou.

Em 2024, a Aurora Coop registrou receita operacional bruta de R$ 24,9 bilhões, crescimento de 14,2% em relação ao ano anterior. Presente em mais de 80 países distribuídos em 13 regiões comerciais, incluindo África, América do Norte, Ásia e Europa, a cooperativa consolidou a posição de destaque internacional ao responder por 21,6% das exportações brasileiras de carne suína e 8,4% das exportações de carne de frango.

Vice-presidente da Aurora Coop Marcos Antonio Zordan e o presidente Neivor Canton

De acordo com o vice-presidente de agronegócios, Marcos Antonio Zordan, os números atestam a força do cooperativismo e a capacidade de geração de riqueza regional. “O modelo cooperativista mostra sua eficiência ao unir produção, competitividade e compromisso social. Esses resultados são compartilhados entre os cooperados e as comunidades, e reforçam a relevância do setor no desenvolvimento do país”, afirmou.

A jornada de sustentabilidade da Aurora Coop foi desenhada em consonância com padrões internacionais e com base na escuta ativa dos públicos estratégicos. Entre os temas prioritários figuram: uso racional da água, gestão de efluentes, transição energética, práticas empregatícias, saúde e bem-estar animal, segurança do consumidor e desenvolvimento local. “O documento reflete uma organização que reconhece a responsabilidade de atuar em cadeias longas e complexas, como a avicultura, a suinocultura e a produção de lácteos”, sublinha Canton.

Impacto social e ambiental

Em 2024, a cooperativa gerou 2.510 novos empregos, alcançando o marco de 46,8 mil colaboradores, dos quais 31% em cargos de liderança são ocupados por mulheres. Foram distribuídos R$ 3,3 bilhões em salários e benefícios, além de R$ 580 milhões em investimentos sociais e de infraestrutura, com destaque para a ampliação de unidades industriais e melhorias estruturais que fortaleceram as economias locais.

A Fundação Aury Luiz Bodanese (FALB), braço social da Aurora Coop, realizou mais de 930 ações em oito estados, beneficiando diretamente mais de 54 mil pessoas. Em resposta à emergência climática no Rio Grande do Sul, a instituição doou 100 toneladas de alimentos, antecipou o 13º salário dos colaboradores da região, disponibilizou logística para doações, distribuiu EPIs a voluntários e destinou recursos à aquisição de medicamentos.

O relatório evidencia práticas voltadas ao uso eficiente de recursos naturais e à gestão de resíduos com foco na circularidade. Em 2024, a cooperativa intensificou a autogeração de energia a partir de fontes renováveis e devolveu ao meio ambiente mais de 90% da água utilizada, devidamente tratada.

Outras iniciativas incluem reflorestamento próprio, rotas logísticas otimizadas e embalagens sustentáveis: 79% dos materiais vieram de fontes renováveis, 60% do papelão utilizado eram reciclados e 86% dos resíduos foram reaproveitados, especialmente por meio de compostagem, biodigestão e reciclagem. Em parceria com o Instituto Recicleiros, a Aurora Coop atuou na Logística Reversa de Embalagens em nível nacional. “O cuidado ambiental é parte de nossa responsabilidade como produtores de alimentos e como cidadãos cooperativistas”, enfatiza Zordan.

O bem-estar animal e a segurança do consumidor estão no cerne da atuação da cooperativa. Práticas rigorosas asseguram o respeito aos animais e a inocuidade dos alimentos, garantindo a confiança dos mercados internos e externos.

Futuro sustentável

Para Neivor Canton, a publicação do primeiro relatório é um marco institucional que projeta a Aurora Coop para novos patamares de governança. “Este documento não é um ponto de chegada, mas de partida. Ao comunicar com transparência nossas ações e resultados, reforçamos nossa identidade cooperativista e reiteramos o compromisso de gerar prosperidade compartilhada e preservar os recursos para as futuras gerações.”

Já Marcos Antonio Zordan ressalta que a iniciativa insere a Aurora Coop no rol das empresas globais que aliam competitividade e responsabilidade. “A sustentabilidade é o caminho para garantir longevidade empresarial, fortalecer o vínculo com a sociedade e assegurar alimentos produzidos de forma ética e responsável.”

O Relatório de Sustentabilidade 2024 da Aurora Coop confirma o papel de liderança da cooperativa como referência nacional e internacional na integração entre desempenho econômico, responsabilidade social e cuidado ambiental. Trata-se de uma publicação que fortalece a identidade cooperativista e projeta a instituição como protagonista na construção de um futuro sustentável.

Com distribuição nacional nas principais regiões produtoras do agro brasileiro, O Presente Rural – Suinocultura também está disponível em formato digital. O conteúdo completo pode ser acessado gratuitamente em PDF, na aba Edições Impressas do site.

Fonte: O Presente Rural
Continue Lendo

Suínos

Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.