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Rússia faz primeiras vendas de trigo ao Brasil em 2020

Expectativa é de importações recordes de 7,3 milhões de toneladas pelo Brasil em 2020

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Arquivo/OP Rural

A Rússia vendeu duas cargas de trigo ao Brasil neste mês, somando 60 mil toneladas, nas primeiras compras feitas pelos brasileiros do produto russo neste ano, segundo fontes com conhecimento do assunto. As compras do cereal russo, confirmadas por duas fontes das tradings Sodruzhestvo e Glencore, que fizeram um acordo cada, são relativamente atípicas, uma vez que o Brasil adquire a maior parte de suas necessidades em países do Mercosul, sem pagar tarifas.

Além disso, o produto da Rússia só pode ser processado em moinhos nos portos, por questões fitossanitárias, o que limita os acordos, que normalmente ficam mais restritos a países da América do Norte quando realizados fora do bloco comercial.

Em todo o ano passado, o Brasil importou 91,7 mil toneladas da Rússia, segundo dados do governo brasileiro, enquanto em 2018 foram apenas 26,2 mil toneladas. Pelo menos outros dois acordos com trigo russo, contudo, teriam sido fechados recentemente, segundo outras duas fontes, que falaram na condição de anonimato. Esses negócios adicionais não puderam ser confirmados.

Integrantes do mercado avaliam que este ano o potencial de negócios de brasileiros com fornecedores do hemisfério norte é maior, após o Brasil ter estabelecido, ao final de 2019, uma cota de 750 mil toneladas/ano para importações isentas da taxa de 10% de fora do Mercosul.

Além disso, a expectativa é de importações recordes de 7,3 milhões de toneladas pelo Brasil em 2020, em meio a um consumo firme de produtos derivados de trigo diante da pandemia, que levou os consumidores adotarem medidas de isolamento, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O Brasil importou cerca de 3,5 milhões de toneladas de trigo no primeiro semestre, alta de pouco mais de 150 mil toneladas ante volume do mesmo período de 2019, tendo a Argentina como principal fornecedora, com 3,12 milhões de toneladas, ante 2,96 milhões de toneladas na primeira metade do ano passado.

Os Estados Unidos aparecem em segundo, com 172 mil toneladas (versus 72 mil toneladas no primeiro semestre de 2019), seguido por Paraguai e Uruguai, com pouco 97 mil e 80 mil toneladas, respectivamente. Além das importações já feitas do produto dos EUA no semestre, há mais a caminho. Desde o final de maio o Departamento de Agricultura norte-americano (USDA) já registrou cerca de 140 mil toneladas de vendas de trigo HRW ao Brasil.

Cota extra

Com a crise do coronavírus e a disparada do dólar para máximas históricas este ano, a indústria do trigo do Brasil, um dos maiores importadores globais do cereal, conseguiu em junho uma cota adicional para importação de 450 mil toneladas extra bloco comercial, sem tarifa.

“Acredito em volumes expressivos (de fora do Mercosul), o povo está cobrindo agosto e setembro. Vai bater a cota de 750 mil. A não ser que alguma coisa destrave a Argentina”, disse um operador de tradicional moinho de São Paulo, explicando que produtores argentinos estão lentos para negociar em meio à crise.

Essa fonte, que disse ter tido informação sobre quatro acordos envolvendo trigo russo, afirmou que as compras do Brasil de várias origens também poderiam avançar para a cota extra. Segundo o interlocutor, o trigo da Rússia virá para moinhos do Nordeste —para essa região, faz menos sentido logístico esperar a entrada da nova safra do cereal nacional, que estará disponível em mais um mês, nos Estados do Sul e Sudeste.

Uma segunda fonte, de uma trading na Europa, também não envolvida nos negócios, disse ter tido informação de compras de cinco a seis cargas de trigo russo pelo Brasil. Uma das vendas confirmadas, feita pela trading Sodruzhestvo, terá embarque a partir do Mar Negro, e a outra pela Glencore, com a mesma origem para despacho, segundo fontes nas duas companhias. Uma fonte da Sodruzhestvo disse na quarta-feira (22) que um novo acordo com Brasil seria possível, mas não havia nada decidido.

Fonte: Reuters

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Sindiavipar critica decisão do STF sobre desoneração da folha de pagamento

Sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

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Foto: Jonas Oliveira

O Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) manifestou, nesta sexta-feira (26), sua preocupação diante da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país.

Anteriormente, esta medida havia sido aprovada pelo Congresso Nacional com ampla maioria de votos.

De acordo com o Sindiavipar, a decisão do STF responde a um pedido do governo federal e pode impactar negativamente o emprego, elevar os custos de produção, agravar a inflação e acentuar a insegurança jurídica no país.

Diante disso, o sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

Confira a nota na íntegra: 

É com extrema preocupação e profunda decepção que o Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) recebe a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país, que havia sido duplamente referendada pelo Congresso Nacional por esmagadora maioria de votos dentro do mais transparente processo democrático.

Além de ferir o princípio constitucional da equidade dos três poderes, a lamentável medida, que atende inoportuno pedido do governo federal, expõe mais uma intromissão indevida do STF em atribuições que são exclusivas do legislativo, com potencial para levar à demissão milhões de trabalhadores, restringir novas contratações, elevar os custos de produção com forte impacto inflacionário e aumentar a insegurança jurídica do Brasil, fator que já vem desestimulando novos investimentos na economia e travando o crescimento nacional.

O Sindiavipar espera que os senadores e deputados federais, representantes legítimos dos interesses e das aspirações da população brasileira, tomem as necessárias e urgentes providências para derrubar o ato infeliz do ministro do STF e restaurar a vontade soberana do Parlamento, evitando um grave retrocesso que trará desastrosos prejuízos econômicos e sociais para o país.

Sindiavipar

Curitiba, 26 de abril de 2024

Fonte: O Presente Rural
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Com presença de autoridades, 89ª ExpoZebu será aberta oficialmente neste sábado

Expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

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Foto: Divulgação/ABCZ

Será aberta oficialmente neste sábado (27), a 89ª ExpoZebu – Genética Além das Fronteiras. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Gabriel Garcia Cid, fará a abertura da solenidade às 10 horas no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG).

Confirmaram presença no evento o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o governador do Ceará, Elmano de Freitas, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart.

A expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

A ExpoZebu deste ano ressalta a força da cadeia produtiva da carne e do leite destacando avanços da genética zebuína, a relevância dos subprodutos da pecuária, trazendo ampla gama de produtos e serviços especializados.

Além disso, evidencia para criadores, investidores, profissionais do setor, estudantes e toda a comunidade as mais recentes técnicas de produção, manejo de rebanhos, nutrição animal, inovação tecnológica e oportunidades de negócios, apresentando muito mais do que uma exposição de gado.

Esta edição conta com 2.520 animais que participarão dos julgamentos entre os dias 28 e abril a 4 de maio. A programação também inclui o 2º Congresso Mundial de Criadores de Zebu (Comcebu), o 44º Torneio Leiteiro, 38 leilões, 8 shoppings de animais, palestras educativas, workshops práticos, demonstrações ao vivo voltadas ao impulsionamento da eficiência e produtividade porteira adentro.

Além disso, atrações para todos os públicos como a tradicional Feira de Gastronomia e Alimentos de Minas, a 39º Mostra do Museu do Zebu e shows, o que contribui para a movimentação da economia com geração de 4.200 empregos diretos e indiretos.

O Parque Fernando Costa estará aberto para visitação durante os dias de feira das 7h30 às 22h. Especialmente neste sábado, os visitantes poderão degustar pipoca e algodão doce gratuitamente no período da manhã.

A ‘89ª ExpoZebu – Genética Além das fronteiras’ é uma realização da ABCZ, com patrocínio de Cervejaria Petrópolis – Itaipava, Neogen, Banco do Brasil, Cachaça 51: uma boa ideia, Sistema CNA/Senar, Programa leilões, Chevrolet, SETPAR empreendimentos e Caixa – Governo Federal e apoio de Geneal, Sicoob Credileite, Prefeitura de Uberaba – Geoparque, Sindicato Rural de Uberaba e Fazu.

Fonte: Assessoria ABCZ
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ABCZ lança campanha para valorização do produtor rural e da produção de carne e leite

Vídeos educativos serão exibidos em painéis no Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu.

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A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) inicia a 89ª ExpoZebu, maior feira de pecuária zebuína do mundo, uma campanha de valorização do produtor rural e da produção de carne e leite. Trata-se de vídeos educativos com informações importantes sobre o setor.

‘Conhecer para Admirar’ é uma série de 3 episódios com histórias de personagens que tiveram as vidas transformadas pelo agronegócio. A ABCZ também divulgará dois vídeos educativos evidenciando os benefícios da carne e do leite.  “Nós precisamos ampliar o diálogo com a população para combater informações equivocadas sobre a pecuária e agronegócio. Por isso, na campanha, mostraremos exemplo de trabalho e superação na produção rural, além dos benefícios da carne e do leite: empregos gerados, produtos e subprodutos, e principalmente as qualidades nutricionais indispensáveis para a nossa saúde. Tudo isso é fruto do melhoramento genético”, destaca o presidente da ABCZ, Gabriel Garcia Cid.

O trabalho desenvolvido pela ABCZ contribuiu para o desenvolvimento da genética no país. Entidade ligada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a ABCZ é responsável pelos registros de animais zebuínos no Brasil. Ao longo de seus 105 anos, a associação já registrou cerca de 23 milhões de animais. E esse progresso genético levou o Brasil ao topo do ranking de exportadores de carne bovina.

Os vídeos serão lançados nesta sexta-feira (26), durante reunião da Frente das Associações de Bovinos do Brasil (FABB). Em seguida, serão publicados nas redes sociais da ABCZ e serão divulgados nos telões do Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu, por onde passam cerca de 400 mil pessoas.

Fonte: Assessoria ABCZ
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