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Royal DSM reorganiza negócio de Nutrição e Saúde Animal e reforça seu compromisso sustentável com soluções de menor impacto ambiental

Com o objetivo de acelerar globalmente o desenvolvimento de soluções inovadoras para o agronegócio, estreitar seu relacionamento com clientes e simplificar processos, a companhia cria duas linhas de frente para atender os desafios do setor e intensifica seu comprometimento com a sustentabilidade por meio de nova estratégia

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Augusto Adami, Vice-Presidente de Nutrição e Saúde Animal da DSM na América Latina. - Divulgação DSM

A Royal DSM, empresa global baseada em ciência para Nutrição, Saúde e Vida Sustentável, anuncia a reorganização do seu negócio de Nutrição e Saúde Animal com o objetivo de estreitar o relacionamento com seus clientes, bem como simplificar os processos em toda cadeia. Sendo uma das principais fornecedoras de aditivos nutricionais para saúde e bem-estar animal, toda a estratégia da unidade de negócio foi repensada visando a redução do impacto nos principais desafios da indústria, por meio do desenvolvimento de soluções inovadoras que contribuam para a produção de proteínas animais mais sustentáveis.

Concentrando todos os esforços no conceito Customer Centricity, a companhia criou duas linhas de negócio para o escopo global de Nutrição e Saúde Animal, possibilitando uma maior agilidade no relacionamento com os clientes, por meio da área de Core Business, e no desenvolvimento de soluções inovadoras com a área de Especialidades. “A DSM vem investindo significativamente em soluções para o agronegócio nos últimos anos, especialmente em tecnologias que melhoram a produtividade dos plantéis, aliando a qualidade do produto final, a sustentabilidade nos processos produtivos e a saúde e bem-estar dos animais. Com a adoção das duas novas linhas de frente, por um lado, nós temos a oportunidade de ampliar o nosso atendimento, expandindo geograficamente nossa atuação e respondendo com mais agilidade à crescente demanda do mercado, ao mesmo tempo que oferecemos soluções inovadoras, sustentáveis e de alta performance para atender as necessidades da indústria, dos consumidores e do planeta”, diz Augusto Adami, Vice-Presidente de Nutrição e Saúde Animal da DSM na América Latina.

A linha de Core Business tem como foco a melhoria da eficiência operacional do negócio, mantendo uma vantagem competitiva no mercado, com soluções já conhecidas no setor como premixes e vitaminas. “Esta linha de frente atenderá nossos clientes com muito mais agilidade, beneficiando a alta procura por produtos que corroboram com a saúde e o bem-estar dos animais, bem como no crescimento do nosso negócio em todos os segmentos seja para ruminantes ou monogástricos”, afirma Fernando Bocabello, diretor de Core Products e Soluções Premixes da DSM na América Latina.

Comprometimento com a sustentabilidade: inovações com menor impacto ambiental

Há mais de 12 anos, a DSM tem a sustentabilidade como um valor e está envolvida em diversas iniciativas voltadas à melhora do clima e energia do planeta para a criação de um futuro melhor para todos. Por este motivo, desenvolve tecnologias e inovações que visam reduzir drasticamente as emissões de carbono, dando origem a produtos e processos mais sustentáveis. A área de Especialidades tem como foco exatamente este propósito, objetivando acelerar o desenvolvimento de soluções inovadoras, que possam dar suporte para a produção de proteínas animais mais sustentáveis.

“A produção sustentável é um fator extremamente importante, especialmente diante da crescente demanda por carne, leite, peixe e ovos. Ao mesmo tempo que exigimos alimentos mais saudáveis e nutritivos, a sustentabilidade é um impulsionador real para atender às necessidades tanto do consumidor quanto do planeta, onde se torna cada vez mais necessário produções agropecuárias com menor impacto ambiental”, reforça Regiane Peres, Diretora de Especialidades da DSM na América Latina.

Estima-se que até 2029 a produção de carne seja de mais de 565 milhões de toneladas¹, bem como a demanda por ovos que a DSM estima, com base nos dados de associações, que seja de 89 milhões de toneladas. Paralelamente, a procura por uma alimentação mais saudável, balanceada e rica em nutrientes cresce exponencialmente, impulsionada não apenas pelo aumento populacional, mas pelas mudanças de hábitos e de conscientização dos consumidores em relação à saúde. “Devemos reforçar que a saudabilidade provida de fontes proteicas depende também da nutrição e do bem-estar dos seus provedores. Realizar uma mudança para sistemas de alimentação mais sustentáveis e saudáveis é complexo e, para a indústria, esse movimento exige inovação e disposição na adoção de novas tecnologias, garantindo a melhoria dos índices zootécnicos das espécies para que mantenham um alto desempenho em relação à produtividade e qualidade dos alimentos”, completa Regiane.

Para colaborar com este movimento, o negócio de Nutrição e Saúde Animal da DSM centralizou sua estratégia no We Make it Possible (Nós tornamos isso possível) com a missão de liderar uma transformação robusta e viável em todo o mundo na produção sustentável de proteína animal e acelerar soluções que promoverão um futuro mais brilhante. Alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável* da Organização das Nações Unidas (ONU), a iniciativa é impulsionada por seis plataformas de sustentabilidade que abordarão os principais desafios enfrentados pela indústria da pecuária, refletindo o compromisso da companhia de ser um agente de mudança, conduzindo diálogos globais, conectando diversos públicos de interesse do sistema agrícola, pensando no futuro, gerando ideias e novas formas de trabalhar. São eles:

1. Melhorar o desempenho ao longo da vida dos animais de criação: aumentar a produtividade média dos produtores de alimentos, melhorando a saúde dos animais em todas as fases da vida com foco na redução da incidência de doenças e na melhoria da eficiência produtiva por meio de soluções nutricionais balanceadas para cada necessidade, bem como na diminuição de gases poluentes e na rentabilidade dos produtores, ajudando no impulsionamento do setor.

2. Uso eficiente dos recursos naturais: apoiar a indústria de nutrição animal na redução do uso dos recursos naturais como a utilização consciente da água, menor uso de fosfatos provenientes de rocha, desmatamento zero e impulsionar a utilização de fontes alternativas de alimentos para um crescimento sustentável.

3. Reduzir as emissões da pecuária: globalmente, as emissões de gases de efeito estufa associados à pecuária correspondem a 7,1 gigatoneladas (Gt) de dióxido de carbono equivalente (CO2eq) por ano, o que representa 14,5% de todas as emissões de gases de efeito estufa de origem humana. As principais fontes de emissão são as produções e processamentos de alimentos (45% do total), fermentação entérica de ruminantes (39%) e decomposição de estrume (10%). A produção de carne e leite é a maior responsável pela maioria das emissões, contribuindo respectivamente com 41% e 19% das emissões do setor². A DSM quer incentivar a utilização de componentes, aplicados na criação dos animais, com baixas emissões de gases de efeito estufa, por isso integra medidas climáticas para combater tais efeitos em políticas nacionais, de estratégia e de planejamento em todo o negócio.

4. Ajudar no combate à resistência antimicrobiana: a substituição dos antibióticos por aditivos inovadores como eubióticos e enzimas é cada vez mais necessária para garantir a saúde das espécies. Com a junção de uma nutrição vitamínica adequada é possível melhorar os índices zootécnicos dos animais.

5. Reduzir a dependência dos recursos marinhos: reduzir a dependência dos recursos marinhos para alimentação de peixes, criando fontes alternativas de Ômega-3 e melhorar os valores nutricionais dos produtos em aquacultura para evitar o excesso da pesca predatória.

6. Melhorar a qualidade dos alimentos (carne, leite, peixe e ovos), ao mesmo tempo em que a perda e o desperdício de alimentos são reduzidos: tornar todo o processo da cadeia produtiva mais eficiente e sustentável, combatendo a perda e o desperdício de alimentos. Com soluções baseadas em pesquisas científicas, o objetivo é melhorar a eficiência dos sistemas alimentares, fornecendo uma nutrição adequada para as diferentes espécies da cadeia. A meta da companhia é reduzir a perda e o desperdício de alimentos em 50% até 2030.

A iniciativa estratégica We Make it Possible surge após muitos anos de investimento e inovação em soluções científicas destinadas a fornecer respostas reais aos desafios que a indústria agrícola enfrenta e marca não um novo começo, mas uma aceleração significativa da jornada em direção a um futuro mais sustentável.

Aceleração global do negócio

Recentemente, a Royal DSM adquiriu o Grupo Erber por um valor de € 980 milhões. Com a aquisição, a companhia entra no mercado de gerenciamento de riscos de micotoxinas “como líder mundial” à medida que aumenta sua posição no mercado de eubióticos, possibilitando uma maior oferta de soluções inovadoras no mercado de saúde animal.

O objetivo da aquisição se concentra em adicionar novas soluções no segmento de Especialidades como a gestão de risco de micotoxinas, também ampliará a posição da DSM em eubióticos. “O setor de nutrição animal cresce em torno de 1,5% a 2% ao ano e a nossa meta é manter um crescimento 2,5 vezes acima do mercado. Com a chegada do Grupo Erber, fortaleceremos ainda mais nossa liderança no mercado de nutrição e saúde animal, ampliando nosso portfólio com tecnologias inovadoras e sustentáveis”, finaliza Augusto Adami.

Fonte: Ass. de Imprensa
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Empresas Artigo

A importância das monitorias sanitárias no incubatório de aves

A qualidade dos pintos com um dia de vida é determinada pela interação de múltiplos fatores inerentes ao incubatório

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Divulgação Zoetis

Artigo escrito por: Beatriz Silva Santos, médica veterinária, assistente técnica da Zoetis na divisão de Aves para as regiões Sudeste e Centro-oeste*

A avicultura brasileira se destaca pelo uso de tecnologia avançada, controle de qualidade e constante monitoramento microbiológico nas diversas etapas da produção. Entre essas etapas, os incubatórios de aves têm o papel fundamental de conectar diferentes origens de ovos embrionados e o destino das aves recém-nascidas em um mesmo ambiente.

A qualidade dos pintos com um dia de vida é determinada pela interação de múltiplos fatores inerentes ao incubatório, que podem gerar condições ideais para a disseminação de patógenos, com consequentes perdas embrionárias e de pintinhos, má qualidade das aves e enfermidades que levarão a grandes prejuízos.

As bactérias, de modo geral, podem penetrar no ovo pelos poros em menos de 30 minutos após a postura. Esta penetração é facilitada, nos primeiros minutos após a postura, pela umidade e temperatura natural do ovo. Durante a incubação, a umidade e a temperatura também favorecem o rápido aumento da população microbiana.

As fontes de contaminação em uma planta de incubação, além de ovos contaminados e penugem dos pintinhos, podem estar associadas a vários fatores como a qualidade do ar e da água, o fluxo de pessoas (funcionários e visitantes) e de veículos, a presença de pragas (roedores e insetos), pássaros, a remoção e tratamento de resíduos (biológicos, químicos e físicos) e a higienização de ambientes e equipamentos.

Os incubatórios de aves e os nascedouros também são uma área de alto risco, pois fornecem temperatura e umidade ideais para muitos microrganismos sobreviverem e se reproduzirem.

Os patógenos mais prejudiciais aos pintos de um dia que podem causar mortalidade embrionária, mortalidade ao nascer, aumento de refugos e mortalidade nas primeiras semanas de idade são: Escherichia coli, que serve como parâmetro quantitativo da contaminação bacteriana em um incubatório; Salmonella e Pseudomonas e fungos da espécie Aspergillus.

Pesquisas realizadas demostraram que 70% dos casos de onfalite e morte embrionária são causadas por Escherichia coli e quando estes embriões não morrem, os pintinhos apresentam má reabsorção do saco vitelino, não ganham peso e apresentam baixo desempenho.

O Aspergillus fumigatus é o fungo de maior importância que pode crescer em um ambiente de incubatório de aves. Existe uma associação entre a presença de grande número de colônias de Aspergillus fumigatus com o desenvolvimento de aspergilose clínica nos primeiros dias de vida do pintinho. No entanto, grande quantidade destes indica que há necessidade de uma melhor higienização dos ovos na granja ou no incubatório.

Programa sanitário

Um programa sanitário deve ser elaborado para minimizar os riscos relacionados as fontes de contaminação que prejudicam a qualidade dos produtos da “granja ao prato”, desde os ovos férteis até a carne servida a mesa do consumidor, pois afetam a saúde das aves e/ou a saúde pública, com ênfase especial aos microrganismos causadores de ETA (Enfermidades transmitidas por alimentos), como Salmonella spp, Escherichia coli, Campylobacter jejuni, Staphylococcus aureus e Clostridium sp.

O programa deve ser rotineiramente realizado e os resultados regularmente conferidos e interpretados usando processos-padrão contínuos de validação e monitoramento da população microbiológica.

Para que as aves possam expressar seu potencial genético e produtivo elas devem estar dentro de padrões de genética, nutrição, manejo, ambiente e microbiológico desde o primeiro dia de vida. A avaliação microbiológica qualitativa e quantitativa funciona como um termômetro dos processos relacionados as reprodutoras e as medidas de biosseguridade dos incubatórios a fim de conferir se o programa sanitário adotado está sendo eficaz no controle destes microrganismos.

Entre os principais itens a ser monitorados nos incubatórios estão: qualidade dos ovos, limpeza do ambiente e equipamentos utilizados nos processos (carrinhos, bandejas de ovos, caixas de pintos, triturador), limpeza e fluxo de caminhões de transporte de ovos e pintos, qualidade da água, contaminação de ovos bicados, mecônio, pintos de 1 dia, vacinas de aves, mãos dos sexadores, troca de filtros, entre outros, de acordo com a especificidade das plantas, sempre buscando cumprir as exigências sanitárias do Plano Nacional de Sanidade Avícola (PNSA) e legislações do mercado brasileiro e internacional.

Outras análises utilizadas são: pesquisa de Salmonella spp. em swabs de superfícies; pesquisa de salmonellas e/ou outras bactérias em penugens, ovos bicados, mecônio e pintos de 1 dia; análise microbiológica de solução vacinal; análise bacteriológica e físico-química da água de abastecimento e água destilada; monitoramento e diagnóstico de enfermidades através de exames sorológicos, histopatológicos, biologia molecular; entre outras análises extras.

Ao analisar os resultados é possível agir na causa do problema, em casos de amostras fora dos padrões de qualidade estabelecidos. Pode ser necessário revisar o manejo dos ovos na granja, melhorar o processo de desinfecção deles e/ou do incubatório, verificar os procedimentos de sanitização de ambientes e equipamentos, avaliar a limpeza do sistema de climatização de aviários, controlar a qualidade da água e conferir a desinfecção em incubadoras e nascedouros, conforme o mapeamento das falhas encontradas.

Tão importantes quanto as análises microbiológicas, treinamentos regulares dos funcionários, a avaliação da qualidade dos ovos (AQO), embriodiagnóstico realizado por pessoas especializadas e checklists frequentes dos procedimentos de boas práticas de produção são monitorias sanitárias que garantem o sucesso do programa de biosseguridade, e consequentemente, a qualidade do produto final do incubatório de aves, os pintinhos de um dia.

Fonte: Assessoria
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Empresas Aminoácidos sulfurados

Evonik foi destaque no 5º Simpósio das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos, em Viçosa, MG

Debate sobre melhor desempenho de aves com aminoácidos sulfurados, lançamento do Relatório de Matérias-Primas e coquetel de abertura entre os destaques da empresa

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Divulgação Evonik

Um debate sobre a otimização no uso de aminoácidos sulfurados em dietas de aves para melhor desempenho, saúde e lucratividade; o lançamento do Relatório de Matérias-Primas de 2023, a realização do coquetel de abertura e a participação da equipe técnica foram alguns dos destaques da Evonik durante o 5º Simpósio das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos, que aconteceu na Universidade Federal de Viçosa (UFV) no último mês de março.

gerente de Negócios de Essencial Nutrition no Brasil, Felipe Chagas.

Tradicional apoiadora do evento realizado pela UFV, a Evonik é uma das patrocinadoras desde a sua primeira edição. O objetivo é incentivar e promover o desenvolvimento de pesquisas na área de nutrição a fim de desenvolver o setor, defende o gerente de Negócios de Essencial Nutrition no Brasil, Felipe Chagas.

“Aqui temos a oportunidade de estar em sintonia com a universidade e com a ciência. É um evento muito alinhado com o nosso posicionamento de mercado e a liderança no setor. Quando falamos do Atlas MetAMINO e do Relatório de Matérias-Primas, por exemplo, são temas que trazem ciência, pesquisa e muito estudo”, comenta Chagas.

Ele destaca a importância dos estudos científicos para a evolução dos setores avícola e suinícola. “Aqui vemos profissionais com muitos anos de carreira e também aqueles que estão chegando, é um encontro de várias gerações. Então, vemos a evolução científica da cadeia produtiva como um todo, conseguimos chegar até aqui, no ponto em que estamos, porque tivemos muita ciência e essa harmonia entre as gerações”, afirmou.

Pré-Simpósio

No dia 25 foi a realização do Seminário Professor Luiz Albino. Com foco em “Atualizações nutricionais para a produção de alta performance”, a Evonik ministrou palestra em uma ação conjunta com outras empresas do segmento. Neste seminário, o diretor Técnico da Evonik nas Américas, Victor Naranjo, defendeu a “Otimização de aminoácidos sulfurados em dietas de aves para melhor desempenho, saúde e lucratividade”.

Chagas salienta a participação massiva de convidados. “Foi impressionante a adesão do público a este encontro. Tivemos a sala cheia, muita procura pelo debate e as palestra todas foram muito bem conduzidas”, disse explicando o nome do seminário em homenagem ao Professor Luiz Albino, falecido poucos dias antes da realização do evento. “No encerramento tivemos uma homenagem ao professor com a presença da família dele”.

Coquetel de abertura

O coquetel de abertura marcou o lançamento das Tabelas Brasileiras de Aves e Suínos, referência mundial em nutrição de monogástricos. Com 500 participantes, o coquetel foi um momento de confraternização com a presença de líderes da cadeia produtiva e nutricionistas das principais empresas do país. “Pensamos em proporcionar um momento de confraternização. Foi muito prestigiado, tivemos ali desde estudantes, passando por pesquisadores, cientistas, empresários, nutricionistas em um grande encontro da cadeia produtiva de todo o país. Vieram profissionais de norte a sul, então, foi muito importante”.

Fonte: Assessoria
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Empresas

Santa Catarina terá sua primeira usina de grande porte de biometano em 2025

Estado tem oportunidade de se destacar na produção de biocombustíveis

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Fotos e texto: Assessoria

Adquirida pelo Grupo Energisa em agosto de 2023, a AGRIC, empresa de compostagem de resíduos orgânicos industriais para produção de biofertilizante localizada em Campos Novos (SC), será a primeira planta de grande porte de biometano e biogás de Santa Catarina. A expectativa é que a usina produza 25.000 m³/dia de biometano, trate 350 ton/dia de resíduos e comercialize 3500 ton/mês de adubo com sua plena entrada em operação, prevista para julho de 2025. Sob gestão da (re)energisa, a marca de geração e comercialização de energia limpa e renovável da companhia, a aquisição marcou a entrada do Grupo Energisa no segmento de biogás e biometano, e contou com investimento inicial na ordem de R$ 60 milhões.

Com este aporte, os biodigestores, que convertem os resíduos em biogás, receberam aprimoramentos, assim como os sistemas de geração de energia elétrica para o autoconsumo da usina. Entre 2024 e 2025 serão investidos R$ 80 milhões, que vão impulsionar a geração de empregos diretos e indiretos, movimentar a economia local e colocar a região na vanguarda da transição energética. A dimensão deste projeto também pode ser observada com a tecnologia de ponta que a Agric utilizará. Será a mesma que é empregada na Europa, em termos de solução de gerenciamento automatizado, reatores de grande porte e engenharia de processos para maximizar o aproveitamento do resíduo como fonte de energia e nutrientes para retornar à cadeia produtiva. A expectativa é que a usina impulsione a transição energética e a descarbonização do Estado.

Segundo Frederico Botelho, líder de soluções bioenergéticas da (re)energisa, Santa Catarina é considerada um local estratégico porque apresenta abundância no suprimento de resíduos para a operação. “É um insumo de energia resiliente ao ambiente econômico, e que combina a demanda com impacto social e ambiental crescentes. Por isso, torna-se um movimento estratégico, dado que a Associação Brasileira de Gás (Abiogás) prevê o aumento de 500 mil m³/dia para 7 milhões m³/dia de consumo de biometano até 2029. O biocombustível tem a possibilidade de substituir o consumo de gás natural, GLP e diesel e seu crescimento depende apenas da sua competitividade frente aos demais combustíveis.”, afirma Frederico Botelho.

Todo o processo, da geração à comercialização do gás, será feito pela (re)energisa. O biometano será comercializado para o mercado local, atendendo a demandas já mapeadas para biocombustível e energia. Trata-se de um insumo estratégico para a marca e para o mercado em dimensões econômica, energética e ambiental. Também existem planos para replicar esse modelo de negócios em outros estados brasileiros.

“A entrada da Energisa no mercado de biometano e biogás consolida a posição do Grupo como um player integrado que oferece um ecossistema de soluções energéticas, e integra a estratégia de diversificação de portfólio da companhia. Além disso, reafirma o papel da Energisa em ser protagonista da transição energética no Brasil rumo a uma matriz mais limpa e sustentável, que promove mais segurança energética ao país e gera inúmeros benefícios para o desenvolvimento socioeconômico” conclui Botelho.

A (re)energisa participa do 6º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano, que está acontecendo, em Chapecó. Além de marcar presença com um espaço no evento, o Líder de Soluções Bioenergéticas Frederico Botelho fez uma apresentação do case da AGRIC na manhã desta quarta-feira (17/4).

 

Estado de Santa Catarina é estratégico para negócios em biometano

A escolha pela aquisição do empreendimento em Campos Novos foi estratégica, considerando o alto volume de resíduos orgânicos disponíveis na região, provenientes principalmente de frigoríficos de aves e suínos e indústrias de laticínios.

Isso significa que as indústrias locais podem se beneficiar diretamente de uma unidade de tratamento de resíduos que garanta segurança ambiental no processo de destinação e também do biometano produzido, criando uma cadeia circular em que o resíduo de uma indústria pode ser utilizado como matéria-prima na produção do biometano que será comercializado para indústrias da própria região.

 

Fonte: Assessoria
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