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Rovabio® Excel é a primeira enzima que degrada PNA aprovada para matrizes suínas pela UE

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A União Européia* acaba de conceder a Rovabio® Excel a autorização para uso em porcas, desde uma semana antes do parto até o desmame.  A suplementação da dieta de porcas em lactação com Rovabio® Excel, a enzima versátil, proporcionou uma menor perda de peso e melhorou o consumo alimentar durante a lactação. Rovabio® Excel é uma valiosa ferramenta para beneficiar a indústria suína, que constantemente opera com margens de lucro muito pequenas.

Uma meta-análise foi realizada com 6 ensaios em várias universidades ao redor do mundo, envolvendo 640 porcas. Esta meta-análise apresentou uma redução média de 3 kg (mais de 20%) na perda de peso das porcas que receberam uma dieta suplementada com Rovabio® Excel em situações variáveis de ambiência, condições de instalações, formulações de dietas e linhagens. Resultados similares foram obtidos tanto em dietas de milho quanto de trigo e cevada (Figura 1).

A perda de peso das porcas durante a lactação é um importante indicador da prolificidade subsequente, tendo impacto na duração do intervalo entre o desmame e a cobertura útil, tamanho da leitegada e na longevidade produtiva destas fêmeas.

Um estudo realizado no Prairie Swine Center (Canadá) confirmou o interesse em utilizar enzimas que degradam PNAs na dieta de porcas em lactação (Tabela 1). Existe uma redução na perda de peso durante a lactação (-1,7 kg) e na diminuição da gordura subcutânea (-0,5 mm) após o desmame.

O efeito positivo é mais importante no primeiro parto, e se espera um impacto positivo no desempenho reprodutivo subsequente e na longevidade produtiva do rebanho.

Estes resultados são consequência de dois mecanismos:

Primeiramente, o complexo multi-enzimático leva a uma melhor digestibilidade das principais matérias primas usadas nas dietas e também a uma melhora no consumo de ração durante o período de lactação (+7 kg).
Em função destes dois benefícios nutricionais nas porcas, o peso individual dos leitões e o peso da leitegada ao desmame também são melhorados quando as matrizes suínas recebem uma dieta com Rovabio® Excel: 6,47 kg contra 6,23 kg; e 67,3 kg contra 62,3 kg, respectivamente.

Para os nutricionistas que lidam com o desafio de requerimentos nutricionais cada vez mais altos das porcas hiperprolíficas com capacidade limitada de consumo de ração, Rovabio® Excel se mostra uma ferramenta útil para a formulação de dietas com maior conteúdo de energia.

Além disso, se um aumento de 240 g no peso dos leitões ao desmame – como obtido no experimento realizado no Prairie Swine Center – levar a um aumento no peso vivo ao abate entre 0,6 kg a 1 kg (equivalente a 0,5 a 0,8 kg de peso de carcaça em condições de campo), o benefício do uso de Rovabio® seria de aproximadamente US$ 18 a 35/ porca/ ano dependendo dos custos locais, considerando-se 23 leitões por  porca/ano e um preço de US$ 1,6 a 1,9/kg da carne suína. Assim sendo, com um custo de uso de apenas US$ 0,95/porca/ano para o produtor, esta única vantagem leva a um retorno no investimento entre 20:1 e 40:1.

Com este novo registro, Rovabio® Excel confirma sua posição de liderança como a enzima versátil. Esta é a única enzima disponível no mercado com uma dose única recomendada para todas as dietas, sendo aprovada para aves, leitões (desmamados), suínos de engorda e agora para porcas entre uma semana antes do parto até o desmame.

* COMISSÃO DE REGULAMENTAÇÃO (UE) No 1138/2014

Figura 1: Resultados de 6 estudos no mundo. Perda de peso durante a lactação

Tabela 1. Resultados do estudo em Prairie Swine Center (Canadá)

 

Controle

Rovabio®

Parâmetros das porcas

 

 

Consumo de ração do parto à desmama (kg)

104

111

Perda de peso durante a lactação (kg)

-23,8 kg

-22,1 kg

Variação da espessura do toucinho durante a
lactação (mm)

-5,1

-4,6

Parâmetros da leitegada e leitões

 

 

Leitões nascidos vivos

10,81

10,62

Leitões desmamados

10,01

10,40

Peso da leitegada ao desmame (kg)

62,3

67,3

Peso individual ao desmame (kg)

6,23

6,47

Sobre o grupo Adisseo

A Adisseo é um dos maiores fabricantes de aditivos e soluções nutricionais para animais no mundo. O grupo conta com 6 centros de pesquisa e unidades de produção na China e Europa para desenvolver, produzir e comercializar soluções para a nutrição animal sustentável. Com mais de 1700 empregados, atende mais de 2500 clientes em mais de 100 países através de sua rede de distribuição global. Em 2013, o faturamento do grupo foi superior a 1 bilhão de Euros. A Adisseo é uma das principais subsidiárias da China National Bluestar, o principal player da indústria química chinesa, com mais de 30.000 colaboradores e faturamento de 6,1 bilhões de Euros.

Sobre os produtos e serviços Adisseo

A Adisseo oferece aos seus clientes o aminoácido essencial metionina para a alimentação de animais monogástricos, em duas formas:  Rhodimet® AT88 (líquido) e Rhodimet® NP99 (pó).  Além deles, a Adisseo também fornece metionina protegida para a alimentação de ruminantes, em dois produtos:  Smartamine® e MetaSmart® .

Completam  o portfolio da Adisseo uma linha completa de vitaminas (Microvit®), enzimas (Rovabio®) e a especialidade Selisseo®. O grupo Adisseo também dá suporte ao desenvolvimento de seus clientes oferecendo serviços inovadores como a Avaliação para Nutrição de Precisão (ou PNE- Precise Nutrition Evaluation).

Fonte: Ass. Impr. da ADISSEO

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Centro de inteligência e mercado em aquicultura chega aos cinco anos

Iniciativa da Embrapa e de parceiros reúne dados e informações do setor.

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Foto: Arquivo/OPR

Neste mês de setembro, o Centro de Inteligência e Mercado em Aquicultura (CIAqui), coordenado pela Embrapa, completa cinco anos. Num mesmo espaço digital (https://www.embrapa.br/cim-centro-de-inteligencia-e-mercado-em-aquicultura), os usuários podem acessar diferentes tipos de dados e informações dessa cadeia produtiva de valor que cresce a cada ano. Mesmo ainda longe de transformar todo o seu potencial aquícola em realidade, o Brasil vem aprimorando a atividade. Disponibilizar conteúdos de maneira organizada e constante ajuda no crescimento da aquicultura nacional.

Manoel Pedroza é pesquisador da Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas-TO) na área de economia aquícola e coordena o centro, que vem evoluindo com o tempo. “Ao longo desses cinco anos, o CIAqui incorporou novos painéis de dados, tais como cotações de alevinos e filés de peixe, infomapas, custos de produção de tilápia e novos dados de produção. Além disso, passou por mudanças no seu design, o tornando mais funcional. Atualmente, o centro conta com uma média de 1.500 acessos por mês, por pessoas de todo o Brasil e também do exterior”, explica.

Um dos principais produtos disponibilizados é o Informe de Comércio Exterior da Piscicultura, editado a cada trimestre. Desde 2020, ele divulga números e outros conteúdos sobre as movimentações do Brasil na venda e na compra de produtos do setor, com natural destaque para a tilápia, principal espécie tanto na produção como na exportação nacionais. A próxima edição do boletim (de número 19) sairá em outubro, compreendendo o terceiro trimestre de 2024. Segundo Manoel, o informativo é “utilizado por diversos atores da cadeia produtiva. Os
dados de exportações apresentados também podem ser acessados de forma interativa por meio dos painéis do CIAqui”.

Uma das pessoas que costuma acessar o centro é Rui Donizete Teixeira, chefe de divisão do Departamento de Indústria do Pescado (DIP) do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). “Geralmente, tem sido utilizado como consulta para auxiliar em levantamento estatístico de
balança comercial do pescado. Com os dados obtidos, tenho feito comparação com outras fontes de informações, gerando material para auxiliar nas políticas públicas do departamento”, relata.

Confiabilidade e melhorias – Rui elogia a iniciativa de construção do CIAqui: “a base para se fazer gestão pública e governança de uma cadeia produtiva inicia com informações confiáveis. Portanto, a consulta a um site confiável, como o CIAqui, oriundo de uma instituição conceituada e de referência como a Embrapa, nos tranquiliza quanto aos dados disponibilizados”.

Entre os tipos de conteúdos disponíveis, estão a produção nacional por ano, cotações e custos de produção. Para os próximos meses, uma novidade está sendo preparada: “em breve, lançaremos um aplicativo voltado especificamente para dados de comércio exterior da
piscicultura. Além disso, pretendemos implementar novas parcerias com instituições e empresas visando a levantar e disponibilizar novos ndados e estudos. A implementação da versão em inglês é outra melhoria prevista para o CIAqui”, adianta Manoel.

Os parceiros da Embrapa nesse trabalho são o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), as secretarias estaduais da Agricultura e Pecuária (Seagro) e da Aquicultura e Pesca (Sepea) do Tocantins, além dos ministérios da Pesca e Aquicultura (MPA) e da Agricultura e
Pecuária (Mapa).

Fonte: Assessoria Embrapa Pesca e Aquicultura
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Frísia é uma das maiores organizações do Brasil

Informação foi apresentada na edição especial Valor 1.000, elaborado pelo jornal Valor Econômico.

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Unidade de recebimento de grãos Frísia em Carambeí (PR) - Foto: Divulgação/Arquivo Frísia

A Frísia, com presença nos estados do Paraná e Tocantins, é uma das maiores organizações do Brasil. A cooperativa está na posição 198 de 1.000 empresas ranqueadas na edição especial Valor 1.000, elaborada pelo jornal Valor Econômico. Já na região Sul, a Frísia está alocada na 40ª posição.

O faturamento da cooperativa em 2023, ano de análise da edição, foi de R$ 6,45 bilhões. Ano passado, a Frísia produziu 334,7 milhões de litros de leite, crescimento de quase 7% sobre o período anterior.

A produtividade média diária dos cooperados saltou de 3.342 litros para 3.680 litros. Em relação a grãos, as unidades operacionais do Paraná e Tocantins receberam, em conjunto, mais de um milhão de toneladas, sendo 818.066 toneladas no Paraná e 186.143 toneladas no Tocantins.

O caderno especial tem a parceria do Serasa Experian e do Centro de Estudos em Finanças da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGVcef).

A análise é baseada em dados contábeis e financeiros públicos ou fornecidos pelas empresas para avaliar os diferentes aspectos de negócios.

Fonte: Assessoria Frísia
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Valor de produção da pecuária tem recorde, com marca de R$ 122 bi

Apesar do valor, percentual da alta foi o menor em cinco anos.

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Foto: Shutterstoke

O valor de produção na Pesquisa da Pecuária Municipal – PPM 2023 atingiu novo recorde ao chegar à marca de R$ 122,4 bilhões, alta de 5,4% em relação ao ano anterior. Os produtos de origem animal da pesquisa atingiram R$ 112,3 bilhões, alta de 4,5% em relação a 2022, e os itens da aquicultura foram responsáveis por R$ 10,2 bilhões, aumento de 16,7%. Os dados foram divulgados na última quinta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar do crescimento no valor de produção total ser positivo, a marca de 5,4% a mais que o ano anterior é o menor acréscimo percentual dos últimos cinco anos. O principal item a elevar o valor de produção em 2023 foi “ovos de galinha”, com alta de 17,3% e total de R$ 30,4 bilhões (R$ 4,5 bilhões a mais que no ano anterior). A aquicultura também teve significativo acréscimo, totalizando R$ 1,4 bilhão a mais em relação ao ano de 2022.

O ano de 2023 foi marcado por exportações recordes de carnes in natura bovina, de frango e suína, segundo resultados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O principal destino da carne bovina foi a China, que adquiriu 59,6% de toda carne in natura exportada. Entretanto, o volume foi 3,4% menor quando comparado com 2022. Já no mercado leiteiro, houve alta na importação do produto que, aliado à demanda interna mais baixa, causou uma redução no preço médio pago ao produtor. Foram importadas 199,2 mil toneladas de leite, alta de 87% em relação ao ano de 2022. Essa entrada maciça do produto, aliada à fraca demanda interna, forçou a redução do preço interno do leite que passou de R$ 2,31/litro, em 2022, para R$ 2,27/litro, em 2023.

A pecuária bovina brasileira entrou em um novo ciclo de seu processo produtivo. A tendência dos últimos anos de retenção de fêmeas para reprodução e consequente venda de bezerros e/ou aumento de rebanho tem mostrado arrefecimento. No ano de 2023 foi possível observar aumento de abate de fêmeas após o preço da arroba do boi ter caído. Porém, mesmo com este cenário, o rebanho bovino atingiu novo recorde e chegou a 238,6 milhões de cabeças, alta de 1,6%.

Estados

Mato Grosso se manteve detentor do maior rebanho estadual, com 14,2% do efetivo nacional – o equivalente a 34 milhões de animais, queda de 0,7% em relação ao ano de 2022. Pará segue com a segunda colocação, com 25 milhões de cabeças, alta de 1% em relação ao ano anterior. Em terceiro lugar está Goiás com 23,7 milhões de animais, seguido por Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Juntos, os cinco principais estados produtores de bovinos concentraram 52% do rebanho nacional.

São Félix do Xingu (Pará), apesar da retração de 2,8% em relação a 2022, mais uma vez liderou o ranking municipal de efetivo de bovinos, com rebanho de 2,5 milhões de cabeças – equivalente a 9,8% do efetivo paraense, 3,9% da Região Norte e 1% do total brasileiro. Corumbá (Mato Grosso do Sul) continuou com o segundo maior rebanho, 2,2 milhões de animais, alta de 8,5% em relação ao ano anterior. Porto Velho (Rondônia) manteve a terceira posição em 2023, com 1,8 milhão de bovinos

Tecnologia

A produção de leite foi recorde em 2023 ao atingir 35,4 bilhões de litros. Enquanto a produção de leite subiu, o número de vacas ordenhadas decresceu. Foram contabilizadas 15,7 milhões de vacas ordenhadas, 0,1% a menos que em 2022, sendo esse total de vacas ordenhadas o menor já registrado desde 1979. A maior produção de leite com um menor número de vacas ordenhadas é resultado de incremento na tecnologia do setor leiteiro, que tem investido cada vez mais em genética e manejo do rebanho.

O efetivo de galináceos estimado foi de 1,6 bilhão de cabeças no Brasil, um aumento de 0,6% em relação ao ano anterior. Desse total, 263,5 milhões, 16,7%, são de galinhas, alta de 2,4% em relação a 2022. Desde 1999, o valor estimado de produção de ovos de galinha não para de crescer ano após ano. Em 2023, foi contabilizada a produção recorde de 5 bilhões de dúzias de ovos.

O efetivo de suínos teve redução de 3,1% em relação ao ano anterior, totalizando 43 milhões de animais.

A produção de mel bateu novo recorde de produção e alcançou 64,2 mil toneladas.

Na produção de peixes, foram produzidos 655,3 mil toneladas, 5,8% a mais do que em 2022. A Região Sul se manteve como a principal produtora de peixes e foi responsável por 34,7 % do total nacional. O Nordeste e o Sudeste ultrapassaram a Região Norte, e agora estão na segunda e terceira posições, respectivamente.

Em 2023, o efetivo de caprinos aumentou 4%, chegando a 12,9 milhões de animais, e o efetivo de ovinos apresentou aumento de 1,3%, resultando em 21,8 milhões de animais. Foram os maiores valores já alcançados na pesquisa, para essas duas criações. Com 96% do total de caprinos e 71,2% de ovinos, a Região Nordeste foi a principal responsável pelo aumento nacional.

Fonte: Assessoria Agência Brasil
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IFC

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