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Rondon é o 2º município com maior número de cadastros realizados

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A 121 dias do fim do prazo para a realização do Cadastro Ambiental Rural (CAR), o município de Marechal Cândido Rondon (PR) ocupa o segundo lugar entre os dez municípios com maior número de cadastros realizados no Estado, com 48,76%da área total informada no Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (Siscar), segundo o Instituto Ambiental do Paraná (IAP). 
A inscrição, obrigatória para todos os imóveis rurais de propriedade ou posse, público ou privada, deve ser realizada até 05 de maio deste ano. “Em âmbito estadual,estamos com 45,8% de área cadastrada, um número que poderia ser melhor devido aos 12 meses de prorrogação que foram proporcionados aos proprietários para realizar o cadastramento, tendo em vista o baixo número de imóveis registrados até maio de 2015 no Siscar”, pontua o chefe regional da Emater de Quatro Pontes, Nelson Kunzler.
Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Siscar, o Paraná possui cerca de 371 mil imóveis rurais. Na avaliação de Kunzler, para que todos sejam cadastrados até o prazo final, ao menos 70% da área já deveria constar no sistema. 
“Entres os municípios da região Oeste, temos uma boa porcentagem de área cadastrada. Noentanto, os números divulgados pelo IAP no fim de novembroapresentam municípios que marcam apenas 20% ou 30% deárea informada no sistema”, revela.
Entre os municípios da região Oeste, Assis Chateaubriand se destaca com 66,75% de área cadastrada no Siscar, número positivo quando levado em consideração os 3.221 imóveis rurais pertencentes à cidade. 
“Marechal Cândido Rondon,apesar de estar com uma boa colocação entre os municípios com maior número de cadastros no Paraná, ainda não chegou à metade da área, tendo em vista que a maioria dos agricultores possuem pequenas propriedades”, menciona Kunzler.
  
O profissional salienta que todos os produtores devem fazer o cadastramento, independente da extensão de área que possuem, pois é por meio do CAR que o governo federal conhece a situação de todos os imóveis rurais brasileiros, fazendo um “raio X” das propriedades, delimitando as áreas consolidadas e de preservação ambiental. 
“É importante que o produtor não deixe para a última hora. No ano passado, o pico de acessos ao sistema foi no mês de abril, o que gerou alguns transtornos, pois o site não conseguiu comportar o grande número de solicitações. A dica é que o produtor se antecipe e faça o quanto antes o cadastramento”, orienta.

Onde fazer o CAR
Para aqueles que perderem o prazo, a falta do CAR pode impedir a realização de financiamento em bancos, registro de escrituras públicas, retirada de certidão negativa e emissão de outros documentos expedidos por órgãos públicos, que usualmente solicitam a comprovação. 
“Produtores com alguma pendência no Sistema de Manutenção, Recuperação e Proteção da Reserva Florestal Legal e Áreas de Preservação Permanente (Sisleg), com o IAP ou com a promotoria pública também conseguem dar andamento à regularização destes processos fazendo o CAR”, explica o engenheiro agrônomo responsável pela Agropontes, Ademir Syperreck.
Segundo ele, o preenchimento do CAR é gratuito e de responsabilidade dos proprietários e posseiros dos imóveis rurais, porém, entidades como IAP, Emater, Federação de Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado Paraná (Fetaep), Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), sindicatos rurais, Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a administração dos municípios também prestam assistência para a realização do preenchimento do cadastro. 
“Por ser um processo um pouco burocrático, algumas empresas de consultoria e planejamento agropecuário e de agrimensura também oferecem assistência aos produtores”, diz. “É importante que o produtor, caso tenha alguma dúvida no preenchimento do cadastro, busque auxílio nessas entidades e empresas para que não passem as informações de forma incompleta ou equivocada”, conclui. 

Fonte: O Presente

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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