Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias Mercado Internacional

Rompimento comercial com árabes e China prejudicará o agronegócio

O alerta é do ministro da Agricultura, Blairo Maggi

Publicado em

em

Antonio Cruz/Agência Brasil

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, disse nessa sexta-feira (14) que um eventual rompimento comercial com os países árabes e a China, em razão de disputas geopolíticas, pode ser prejudicial para o agronegócio no país. De acordo com o ministro, a manutenção desses mercados deve ser um ponto de atenção do próximo governo.

“É um ponto de atenção, sim. Não temos essa questão de geopolítica, essa vontade de ser o líder do mundo. Não temos condições de ser o líder do mundo, então porque vamos fazer enfrentamentos nessa ordem?”, alertou o ministro, lembrando que quase 50% das exportações brasileiras de frango têm como destino os países do Oriente Médio.

“Você perder isso, você criar um ambiente ruim de negócios, significa problemas para nossas empresas, e que vai bater por último lá no campo, nos nossos produtores, então acho muito complicado isso”, afirmou.

O ministro se referiu a declarações do presidente eleito, Jair Bolsonaro, que disse que pretendia transferir a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém e de críticas ao avanço da China em negócios no país. As declarações não foram bem recebidas pelos países.

Maggi disse que já conversou com a futura ocupante da pasta, Tereza Cristina, para manter o trabalho de abertura de novos mercados para os produtos brasileiros. Ele disse que sugeriu que, logo após a posse, a ministra faça uma viagem para esse países.

“Tem que transmitir a eles que Brasil os quer como nossos parceiros, que somos confiáveis, nós não ficamos disputando hegemonia mundial da economia, da política, de território, de nada. O Brasil é um país que deve seguir o seu ritmo, se transformando no maior produtor agrícola do mundo, de pecuária e que deve garantir a qualidade dessas mercadorias e a frequência dessas mercadorias”, disse.

De acordo como ministro, em 2018, as exportações do agronegócio devem ultrapassar a barreira dos US$ 100 bilhões. “Será a primeira vez que o agronegócio vai ultrapassar a barreira dos US$ 100 bilhões. Já exportamos US$ 99 bilhões em 2013”.

Ao ser perguntado sobre a concorrência da soja norte-americana pelo mercado chinês, o ministro disse que o Brasil está preparado caso o país asiático retire tarifas sobre a soja produzida nos Estados Unidos. A iniciativa seria um aceno chinês em meio a uma trégua na guerra comercial com os Estados Unidos. “Está absolutamente preparado… A retirada do imposto lá pela China para a soja americana não vai influenciar nada. O mercado vai voltar ao patamar que estava antes ou muito próximo”, disse Maggi.

Desafios

Questionado sobre as dificuldades e desafios da próxima ocupante da pasta, o ministro disse que a tendência é de manutenção das ações que já estão em curso. Ressalvou, porém, que é preciso atentar para as novas estruturas que passarão a integrar a pasta.

A previsão é que haja uma fusão de setores que estão fora na estrutura do ministério, como a agricultura familiar, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a Secretaria de Assuntos Fundiários, a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) e a pesca.

“Já conversei bastante com a ministra Teresa, e até disse a ela que poderíamos nomeá-la agora que não teria descontinuidade das coisas que são tocadas no ministério, com a ressalva das coisas que virão para cá e que vão demandar muita energia por parte dela”, disse Maggi. “[Esses setores estão] trazendo orçamento? Trazendo os cargos que precisam para que essa secretaria funcione? Então esse é o cuidado”, disse.

Frete

O ministro também comentou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux que, na quarta-feira (12) revogou uma decisão anterior que suspendia a cobrança de multas, pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a transportadoras por descumprimento das regras de tabelamento do frete rodoviário em todo o país.

Maggi disse que conversou com Fux e que o tema deve ser pautado em breve pelo Supremo. “Pedimos ao ministro [Fux] que ele dissesse se estava pronto a levar para o plenário essa discussão e ele disse que sim. Até entendo que pode existir um frete mínimo. O problema é que os preços colocados na tabela são os preços máximos da safra do ano passado, daí que está muito distante do preço de mercado para o preço que está na tabela”, afirmou.

Durante a coletiva para um balanço de sua gestão, que contou com a presença de diversos secretários da pasta, o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Francisco Marcelo Rodrigues Bezerra, foi perguntado a respeito do cumprimento da cota que destinou 30% do transporte da companhia para caminhoneiros autônomos, uma das medidas anunciadas pelo governo federal para atender as reivindicações dos caminhoneiros, durante a greve ocorrida este ano. Bezerra disse que até o momento a procura ficou abaixo dos 30% por não haver demanda por parte dos transportadores autônomos.

Maggi, no entanto, disse que é preciso uma definição do Supremo. “O que nós precisamos é de definição e o Supremo terá que dizer isso. É constitucional? Se é, todo mundo que está no jogo vai saber que conta vai fazer, se vai comprar caminhão próprio, se vai continuar plantando. Enfim, vai ter que se arrumar de uma outra maneira. Não é constitucional, a vida continua e vamos seguir em frente. O que queremos é que a regra seja clara”, afirmou.

Questionado se uma revogação da medida poderia gerar novos protestos dos caminhoneiros, o ministro disse que protesto sempre vai ter. “Os líderes desse movimento falam em nome dos autônomos, mas as transportadoras também têm interesse sobre isso. Tá aí o exemplo da Conab, foi dado 30% e ninguém foi lá”, disse.

Fonte: EBC

Notícias

ABPA, SIPS E ASGAV promovem churrasco com aves e suínos na Expochurrasco

Presidentes das entidades assumem a churrasqueira para assar mais de 200 quilos de carne; cardápio será comandado pelo chef Marcelo Bortolon

Publicado em

em

Foto: Divulgação Expochurrasco

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV), Eduardo Santos e o Presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS), José Roberto Goulart, comandarão a churrasqueira de uma ação que as entidades da avicultura e da suinocultura promoverão durante o Festival Internacional do Churrasco (ExpoChurrasco), no dia 20 de abril, no Parque Harmonia, em Porto Alegre (RS).

Com o objetivo de estimular uma presença cada vez maior das carnes de aves e de suínos no cardápio dos churrascos, a ação promoverá um convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

Ao todo, serão assados mais de 200 quilos de carne nas 6 horas de evento, com cortes de aves, como sobrecoxa desossada, tulipa e coxinha da asa, e de suínos, como costela, panceta, linguiça, sobrepaleta e picanha.

O espaço das associações do setor na Expochurrasco contará com a presença do chef gaúcho Marcelo Bortolon, que preparará receitas especiais, como costela suína ao molho barbecue de goiabada e cachaça, e sobrecoxa de frango ao molho de laranja, mel e alecrim.

“Na capital do estado conhecido pelo churrasco tradicional, vamos assumir pessoalmente a churrasqueira e promover uma grande degustação para incentivar a adoção de mais cortes de carnes de aves e de suínos nas grelhas. A ideia é convidar os visitantes a repetir em suas casas e em suas confraternizações o uso de mais produtos da avicultura e da suinocultura nos cardápios dos churrascos. São uma ótima opção de sabor, com qualidade diferenciada, que agrada a todos os públicos”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Saiba mais sobre a ExpoChurrasco pelo site https://expochurrasco.com.br/

Fonte: Assessoria ABPA
Continue Lendo

Notícias Sustentabilidade

Biogás rende prêmio à C.Vale

Cooperativa possui melhor planta industrial para geração de biogás

Publicado em

em

Indústria para processamento de raiz de mandioca em Assis Chateaubriand (PR) - Foto: Assessoria

Ações de sustentabilidade da C.Vale renderam prêmio nacional à cooperativa. Em solenidade realizada em Chapecó (SC), dia 17 de abril, a cooperativa recebeu o Prêmio Melhores do Biogás, concedido pelo Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano.

Guilherme Daniel com o troféu ladeado por Aírton Kunz (Embrapa Suínos e Aves), Rafael Gonzalez (CBIogás) e Suelen Paesi (Universidade de Caxias do Sul) – Foto: UQ Eventos

A C.Vale conquistou a primeira colocação na categoria Melhor Planta/Geradora de Biogás – Indústria. O segundo lugar ficou com a multinacional Raizen e a terceira colocação com o grupo Cetric.

A cooperativa foi representada pelo supervisor ambiental Guilherme Daniel. “Para a C.Vale, as questões ambientais não são somente uma obrigação para atender aos requisitos legais. São atividades que podem gerar receitas, com ganhos ambientais e econômicos”, afirma o presidente da cooperativa, Alfredo Lang.

A C.Vale aproveita o gás metano (CH4) gerado pelos efluentes das amidonarias e Unidade Produtora de Leitões para gerar energia limpa e minimizar o efeito estufa. No caso das duas indústrias de beneficiamento de mandioca, em Assis Chateaubriand e Terra Roxa, ambas no Paraná (PR), a medida reduz em aproximadamente 75% os custos das indústrias com lenha, ou seja, evita o consumo de mais de 50 mil árvores/ano.

 

Fonte: Assessoria
Continue Lendo

Notícias

Santa Catarina reforça medidas de biosseguridade em eventos com aglomeração de aves passeriformes

Medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade

Publicado em

em

Portaria SAR nº 11/2024 mantém suspenso, em todo o território catarinense, a realização eventos com aglomeração de aves - Fotos: Divulgação/Cobrap

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) publicou, na última sexta-feira (12), a Portaria SAR nº 11/2024, que mantém a suspensão, em todo o território catarinense, da realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. Ficam autorizados apenas os eventos com a participação exclusiva de passeriformes, mediante o cumprimento das condições e exigências da portaria. A medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

Está em vigor no país e em Santa Catarina o Decreto de Estado de Emergência Zoossanitária para Gripe Aviária. Com isso, justifica-se a necessidade de regramento específico para a realização de eventos com aglomeração de aves. “Essa portaria é resultado de estudos da equipe técnica da Cidasc e de diálogo com a SAR e representantes do setor. A liberação para eventos com aglomeração de passeriformes irá ocorrer mediante o cumprimento de todas as exigências. Dessa forma, iremos prezar pela sanidade, quando autorizada a realização desses eventos”, explica o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

A equipe da Cidasc realizou um estudo técnico estabelecendo critérios para a retomada gradativa e segura de eventos com a participação exclusiva de passeriformes, com normas como a avaliação da densidade populacional de aves comerciais no município que ocorrerá o evento e avaliação do status sanitário do município e região. Levando em consideração essas normas, foi apurado que atualmente 74 municípios atendem os critérios para sediar esses eventos.

Além disso, foram elencadas as exigências de medidas de biosseguridade, tanto no local do evento, quanto de criação de passeriformes. Também é levada em consideração a necessidade da obrigatoriedade de emissão de Guia de Trânsito Animal e apresentação de atestado sanitário dos passeriformes. A gestão e os procedimentos de autorização devem ser encaminhados à Cidasc.

Fonte: Ascom Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.