Conectado com

Notícias

Rogério Balestrin é o novo presidente do Nucleovet

Publicado em

em

Rogério Francisco Balestrin, Médico Veterinário formado pela Universidade Federal de Santa Maria – RS e pós graduado  em Marketing pela FGV, assume a presidência do Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas, uma das entidades mais atuantes do setor, com a responsabilidade de garantir o alto nível das palestras e conteúdo de ponta em três eventos técnicos que  assumiram lugar de destaque no calendário nacional do agronegócio.
Balestrin destaca “O Nucleovet tem conquistado nesses últimos anos um papel de destaque na região, no país e  na América Latina. Isso se deve aos projetos  – Simpósio Brasil Sul de  Avicultura, Suinocultura e mais  recentemente de Bovinocultura de Leite. Nosso propósito é manter um elevado nível técnico em nossos eventos para que a educação continuada, seja a premissa básica de todo nosso esforço e dedicação”.  
Balestrin, que é  Gerente de Suínos – DSM Produtos Nutricionais Brasil S.A,   aponta  entre as metas da Gestão 2014 – 2015 manter e fortalecer a missão  do Nucleovet desde a criação da entidade  “Queremos ser um facilitador entre os segmentos envolvidos da cadeia produtiva, integrar e interagir com os novos colegas que saem das universidades e chegam em nossa região para desempenhar suas carreiras profissionais” revela .
Quem deixa a presidência do Núcleo Oeste de Médicos Veterinários é o médico veterinário e consultor João Batista Lancini que esteve a frente da entidade na gestão 2012 – 2013, período marcado pelo crescimento do público dos eventos e retomada do Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite. Lancini assume a presidência da Comissão Científica para o os eventos de avicultura ao lado de outros profissionais e entidades parceiras.
SBSA – 15 anos de excelência
No ano que o Simpósio Brasil Sul de Avicultura, evento técnico que reúne a cada ano mais de 1 mil profissionais em Chapecó, completar 15 anos o desafio é ainda maior. Sobre isso o  novo presidente falou do compromisso com a qualidade, Balestrin aponta o entrosamento com o setor produtivo como fator determinante para oferecer debates relevantes e alinhados com as reais demandas “Nosso foco é  detectar as necessidades da agroindústria, identificando os principais desafios do momento atual.  Simultaneamente , qualificar os profissionais, aliando a pesquisa com a prática  além de  manter a excelência dos eventos promovidos pelo Nucleovet e  preservar a importante parceria com nossos patrocinadores além de conquistar novos colaboradores” finaliza o novo presidente.
O XV Simpósio Brasil Sul de Avicultura será realizado de 08 a 10 de abril no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo De Nes em Chapecó,SC.  A expectativa  da comissão organizadora  com XV SBSA e VI Poultry Fair é a de atingir recorde de público nesta décima quinta edição, marcando uma década e meia de encontros técnicos que contribuíram significativamente com o crescimento da qualidade da avicultura brasileira.  “Nesta edição comemorativa  dos 15 anos do SBSA o compromisso é ainda maior em satisfazer os anseios do público e patrocinadores. O objetivo final é servir de  fundo para a  realização de negócios, promover  uma maior interação entre fornecedores e clientes e promover um eficiente network entre colegas e empresas” destacou Rogério Balestrin.
A respeito da edição comemorativa de 15 anos Balestrin afirma “Finalmente chegamos em 2014 ao XV SBSA  colecionando sucesso em público e difusão de conhecimento.  O segmento avícola vem evoluindo em todos os aspectos :  desde a produção,  questões comerciais e de segurança alimentar. Com isso toda a engrenagem que move essa importante cadeia vem se modificando. Os assuntos mudam, as necessidades mudam, as barreiras mudam e nossos eventos também vão evoluindo”.
Nucleovet – uma associação marcada pelo comprometimento
O Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas – Nucleovet , foi um dos primeiros núcleos no estado de Santa Catarina a serem criados, atendendo na época uma solicitação da Sociedade Catarinense de Medicina Veterinária. Criado em 1971, esse núcleo abrangia inicialmente 36 municípios e com o passar dos tempos outros núcleos foram criados, reforçando a importância dos profissionais desse  segmento.
Desde sua criação a finalidade e missão do Nucleovet foi promover o aperfeiçoamento da classe Médica Veterinária e Zootécnica, a união e defesa dos profissionais da área e a conscientização da população sobre o importante papel que esses profissionais desempenham na sociedade.
Ao longo desses 15 anos as diferentes diretorias da Nucleovet, apresentaram  características peculiares, por serem formadas por profissionais de diferentes áreas de atuação como agroindústrias, empresas fornecedoras (nacionais e multinacionais),  entidades de pesquisa e ensino como  Universidades e  Embrapa,  órgãos públicos,  oportunizaram que a entidade tivesse uma visão ampla do setor, favorecendo a escolha de temas relevantes para os eventos organizados.
A trajetória bem sucedida dos Simpósios inicia no ano de 2000, quando foi criado o primeiro evento técnico chamado Simpósio Brasil Sul de Avicultura, com o objetivo de  discutir assuntos relacionados a avicultura, relevantes para aquele momento. Mesmo começando sem grandes ambições, ano após ano, o evento foi evoluindo, envolvendo um número maior de participantes, colaboradores, exigindo das diretorias diferentes desafios.
O novo presidente assegura que o Nucleovet sempre ouviu e continuará ouvindo os anseios da cadeia produtiva, das entidades de pesquisa e das empresas que estão envolvidas no segmento. “ Só através dessa comunicação franca com as diferentes áreas envolvidas será possível fazer eventos focados para as necessidades pertinentes. O trabalho realizado ao longo destes anos por muitas pessoas que dedicaram e dedicam-se, continuamente ao Nucleovet, merece nosso reconhecimento” finaliza o presidente.

Fonte: Ass. Imprensa do Nucleovet

Continue Lendo

Notícias

Ministério da Agricultura realiza simulado de febre aftosa no Acre

Treinamento visa reforçar a cooperação e a capacidade de resposta em uma zona com status de livre de febre aftosa sem vacinação.

Publicado em

em

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou, entre os dias 12 e 18 de setembro, no município de Cruzeiro do Sul, no Acre, o exercício simulado de febre aftosa com mais de 180 servidores da área de saúde animal, além de servidores de forças de segurança e integrantes do Servicio Nacional de Sanidad Agropecuaria e Inocuidad Alimentaria (SENASAG), da Bolívia, e do Servicio Nacional de Sanidad Agraria (SENASA), do Peru. O exercício foi realizado em conjunto com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (IDAF-AC).

Fotos: Divulgação/Mapa

Exercícios simulados permitem treinar e aferir a capacidade de ação e intervenção do serviço veterinário oficial num momento de crise e a realização desse treinamento é uma das ações previstas no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA), visando a manutenção do status de área livre de febre aftosa sem vacinação e um corpo técnico preparado para atuar de forma imediata.

“O exercício simulado teve como objetivo preparar os servidores para a organização da cadeia de comando e o cumprimento dos protocolos que devem ser adotados em uma situação real de surgimento da doença, até a completa eliminação do foco e reestabelecimento da condição sanitária” explica o diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota.

Conforme previsto no Plano de Contingência para Febre Aftosa, durante o treinamento foi instalado um Centro de Operações de Emergência Zoossanitária para que os participantes praticassem a organização e os procedimentos técnicos de biossegurança, vigilância e investigação clínica e epidemiológica, colheita e envio de amostras para diagnóstico laboratorial, eliminação de focos, limpeza e desinfecção de instalações e controle e inspeção do trânsito de veículos na região, assim como o uso de softwares para coleta e processamento de dados e gestão da informação.

As barreiras sanitárias contaram com a presença de equipes do Grupo Especial de Fronteira, da Polícia Militar, do Exército Brasileiro e da Polícia Rodoviária Federal nas principais vias terrestres e fluviais para fiscalização de trânsito na região.

Também foram exercitadas a logística de envio de amostras para análise laboratorial no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Minas Gerais (LFDA/MG) e a atuação dos serviços de comunicação, assessoria de imprensa e assessoria jurídica frente a uma emergência zoossanitária.

Ainda, segundo o diretor, “o objetivo do treinamento foi a preparação para enfrentar uma eventual ocorrência de febre aftosa, mas as medidas servem para todas as doenças emergenciais, como a peste suína clássica, peste suína africana, influenza aviária, entre outras. Os protocolos sanitários são semelhantes, e o caráter de emergência é o mesmo. Os resultados foram muito bons, permitindo avaliar os procedimentos previstos e subsidiar uma nova versão do plano de contingência, incluindo as sugestões colhidas durante o simulado”.

O simulado também recebeu o apoio do Governo do Estado do Acre e do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Acre (FUNDEPEC).

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo

Notícias

Impacto da estiagem na produção e nos preços dos alimentos

Alterações nas temperaturas e mudanças nos padrões de precipitação tendem a provocar alterações nos sistemas produtivos e colocar em risco o desenvolvimento de algumas culturas podendo, inclusive, no longo prazo, alterar seu zoneamento climático.

Publicado em

em

Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Os eventos climáticos extremos, como alterações nas temperaturas e mudanças nos padrões de precipitação, tendem a provocar alterações nos sistemas produtivos e colocar em risco o desenvolvimento de algumas culturas podendo, inclusive, no longo prazo, alterar seu zoneamento climático.

Cenários climáticos desfavoráveis podem, no mínimo, elevar os custos de produção, eis que mesmo as culturas que suportam melhor os diferentes tipos de estresse ambiental, podem perder qualidade ou ter a sua produtividade reduzida.

Assim, está claro que as mudanças climáticas podem impactar a disponibilidade da oferta dos alimentos e provocar aumento dos seus preços – os quais, por sua vez, dependem, também e ainda, de múltiplos fatores não apenas relacionados ao clima.

A produção de leite no Brasil tem sido afetada pelas mudanças climáticas de duas maneiras distintas: em algumas regiões, pela estiagem, noutras, pelo excesso de chuvas.

A estiagem prolongada no Brasil tem causado impactos na produção de leite, onde a escassez de água afeta diretamente a disponibilidade e qualidade da pastagem e o bem-estar dos rebanhos, ocasionando a queda na produção do produto.

Durante a estiagem, muitos produtores se veem obrigados a recorrer à suplementação, o que eleva os custos de produção. Em 2024, os preços um pouco mais controlados dos grãos em comparação a anos anteriores mitigam um pouco desse impacto ao produtor.

Entretanto, ainda assim, houve elevação dos custos de produção pela necessidade de suplementação do rebanho com o uso de tecnologias de manejo mais avançadas.

Para os pequenos e médios produtores, tal situação foi de mais difícil enfrentamento, ocasionando o abandono da atividade por parte de muitos produtores. Neste quadro, os agricultores familiares foram ainda os mais atingidos, por disporem de menos estrutura e recursos, culminando na concentração da produção em produtores de maior volume diário.

Além disso, com menos chuvas, a água disponível para o consumo animal e a irrigação das pastagens diminui, afetando a saúde e a produtividade dos rebanhos. Esse cenário intensifica o estresse térmico nos animais, reduzindo ainda mais a produção de leite. A falta de infraestrutura de irrigação adequada em muitas propriedades agrava a situação.

Foto: Gustavo Porpino

Já nas regiões afetadas pelo excesso de chuvas, os efeitos foram mais agudos, em algumas situações levando à perda total ou parcial do rebanho durante enchentes, a elevadas perdas de solo e de fertilidade ou ainda, no mínimo, à necessidade de recomposição das pastagens.

Preços

De modo geral, não há previsão de aumento nos preços de produtos como milho, arroz e trigo em decorrência da estiagem. Destaca-se, ainda, que os preços do trigo e do milho estão em baixa. Sobre leite, carne, arroz, feijão, frango e ovos, o impacto nos preços deve ser mais duradouro durante o período de estiagem, especialmente no Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste, onde as condições climáticas são mais severas.

Os preços podem começar a apresentar algum alívio somente após a retomada de chuvas regulares e de melhorias na umidade do solo, o que pode demorar alguns meses dependendo da estação e da região.

Em relação a esses produtos, estima-se que os consumidores percebam esse aumento de preços provavelmente nos próximos meses, ante a intensificação da estiagem e o consequente reflexo nos preços ao consumidor final.

Fonte: Assessoria Superintendência de Gestão da Oferta da Conab
Continue Lendo

Notícias

Oferta do leite não cresce conforme o esperado, e preços voltam a subir

O consumo, por sua vez, tem se mantido firme; e os estoques nos laticínios caíram gradativamente em agosto, até atingirem níveis abaixo do normal em setembro.

Publicado em

em

Foto: Semagro

O preço do leite ao produtor voltou a subir devido à oferta, que não cresceu como era esperado. A pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostra que, em agosto, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,7607/litro, 1,4% acima da do mês anterior e 17,7% maior que a registrada em agosto/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de agosto). Apesar de o preço do leite pago ao produtor acumular avanço real de 32% desde o início de 2024, a média de janeiro a agosto deste ano (de R$ 2,53/litro) é 8,4% inferior à do mesmo período de 2023.

Até o início de agosto, os fundamentos de mercado apontavam reduções no preço do leite ao produtor neste terceiro trimestre. Por um lado, a produção de leite parecia estimulada pelo aumento da margem do produtor neste ano e, por outro, a demanda seguia condicionada aos preços baixos nas gôndolas. Fora isso, as importações, ainda em volumes elevados, pressionavam as cotações ao longo de toda a cadeia produtiva. Porém, a produção não cresceu como era esperado pelos agentes do setor.

Os dados mais recentes da Pesquisa Trimestral do Leite do IBGE, divulgados em meados de agosto, mostram que a captação de leite cru pelas indústrias de laticínios no âmbito nacional caiu 6,2% no segundo trimestre em relação ao primeiro. Comparando com o mesmo período do ano passado, o incremento foi de apenas 0,8%.

De julho para agosto, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea avançou 5% na “Média Brasil”, mas o crescimento em Minas Gerais foi de 2,8% e, em Goiás, de apenas 1,5%. Apesar do aumento da margem do produtor nos últimos meses e de certa estabilidade nos custos de produção, o estímulo à atividade foi menor do que o esperado pelos agentes do setor. E o clima extremo não ajudou a atividade.

O excesso de chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul em maio fizeram com que a oferta crescesse pouco entre julho e agosto. A entressafra no Sudeste e no Centro-Oeste se intensificou com o calor a partir de agosto. E as queimadas em setembro fizeram esse cenário se agravar em termos nacionais. Além de comprometer o bem-estar animal, os incêndios têm prejudicado a produção de forragens para alimentação animal – o que eleva o custo de produção e limita a oferta.

Outro fator que reforçou a menor disponibilidade de lácteos entre agosto e setembro foi a diminuição das importações. Dados da Secex compilados pelo Cepea mostram que, em agosto, houve queda de 25,2% nas importações de lácteos, totalizando 187,8 milhões de litros em equivalente leite.

Como a oferta não se recuperou conforme o previsto, os estoques de lácteos nas indústrias não foram repostos como esperado. O consumo, por sua vez, tem se mantido firme; e os estoques nos laticínios caíram gradativamente em agosto, até atingirem níveis abaixo do normal em setembro. Esse contexto deve sustentar e intensificar o movimento de alta nas cotações entre setembro e outubro.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.