Avicultura Qualidade do ar
Rodrigo Tedesco aponta estratégias para evitar perdas na fase inicial das aves
Dentre elas a ventilação, que tem a finalidade de manter o conforto das aves, fornecer ar fresco, eliminar umidade, remover odores e gases nocivos, distribuir calor e ar fresco uniformemente, controlar a temperatura, manter a boa qualidade da cama e controlar a temperatura efetiva das aves.
Aliada às condições térmicas dos galpões, a qualidade do ar é extremamente relevante para garantir o desenvolvimento completo das aves de corte, especialmente na fase inicial do ciclo, período em que apresentam maior fragilidade e risco de desenvolverem problemas de saúde, principalmente de origem respiratória.
Segundo Rodrigo Tedesco, médico-veterinário especialista em frango de corte e Supervisor Regional de Serviços Técnicos da Aviagen, a qualidade do ar depende da interação de vários fatores. “Dentre eles, a umidade relativa do ar, gases como amônia, dióxido e monóxido de carbono e a poeira em suspensão”, avalia.
De acordo com Tedesco, que faz palestra sobre o tema durante o Simpósio Brasil Sul de Avicultura, que aconteceu de 05 a 07 de abril, em Chapecó, SC, o principal ponto de atenção deve estar sobre o controle da umidade ambiental, pois se a mesma estiver bem controlada, a tendência é de que os demais fatores também estejam dentro dos níveis adequados.
“Os requisitos de ventilação das aves mudam à medida que crescem e conforme as condições climáticas”, pontua. Essa variação envolve desde o fornecimento de uma quantidade mínima de ar fresco quando a temperatura externa for inferior à temperatura interna do aviário, ao fornecimento de alta velocidade do ar para manter as aves confortáveis em condições quentes e/ou úmidas.
Ventilação
Segundo o especialista, a ventilação adequada garante o conforto, o desempenho biológico ideal, a saúde e o bem-estar das aves. “O manejo da ventilação é uma ferramenta usada para tentar oferecer o máximo de conforto às aves, independentemente das condições ambientais”, aponta Rodrigo.
De acordo com ele, devido a isso, o sistema (aviário, equipamentos e controlador) deve ser desenvolvido para poder lidar com as condições de ambiente durante o dia e a noite, em qualquer época do ano, “e a ineficiência do controle acarretará em prejuízos na expressão do potencial genético das aves, sua saúde e consequentemente perdas econômicas tanto para o produtor quanto para a empresa”, ressalta Tedesco.
Estratégias
Como estratégia para manter a qualidade do ar nos aviários, existe a ventilação mecânica ou a ventilação natural em galpões abertos.
Para a ventilação mecânica, Rodrigo elenca três tipos de ventilação: mínima, transição e túnel. “Na fase inicial utilizaremos a ventilação mínima e transição para a manutenção da qualidade do ar”, ressalta.
Já a ventilação mínima é usada quando a temperatura do aviário está no nível necessário definido ou abaixo dele (temperatura de conforto das aves). “É mais comumente usada durante o aquecimento dos pintinhos”, menciona.
A ventilação de transição começa quando a temperatura do aviário aumenta acima da temperatura definida (em 1-2°C acima, dependendo da idade das aves) e quando está muito frio ou as aves são muito jovens para a ventilação do tipo túnel. “Seja em ventilação mínima ou em ventilação de transição, as entradas de ar devem operar de acordo com a pressão negativa, para garantir que o ar que entra seja direcionado para cima e para longe das aves”, explica Tedesco.
Aquecimento
Segundo Tedesco, o aquecimento é a principal ferramenta de manejo para a manutenção da temperatura corporal das aves na fase inicial. “Visto que ao sair do ovo, as aves são animais poiquilotérmicos: sua temperatura corporal aumenta ou diminui conforme a temperatura ambiente”, salienta.
Este controle deve ser feito com manejo do sistema de aquecimento e manejo correto da ventilação. Para facilitar este trabalho deve-se ter capacidade de aquecimento suficiente no aviário para manter a temperatura definida, proporcionando ventilação adequada para que a qualidade do ar seja aceitável para as aves independentemente da temperatura externa. “O calor deve ser distribuído uniformemente em todo o aviário durante esta fase inicial de aquecimento”, menciona Rodrigo.
Com base no sistema de controle e tipo de aquecimento, conforme ele, o aviário deverá ser ajustado para aquecer em determinadas áreas e se necessário for trabalhar com diferentes programações com base nas leituras de sonda em cada área do aviário, “assim como a observação do comportamento das aves deve ser a palavra final para a definição da programação de aquecimento e ventilação”, ressalta Tedesco.
Em muitos casos encontra-se a prática de diminuição da ventilação mínima para “privilegiar” o aquecimento, mas a ventilação não deve ser reduzida abaixo do mínimo necessário para manter a qualidade do ar (umidade, amônia, CO2, CO) a fim de reduzir o custo de aquecimento.
Aquecimento Inadequado
Quando pensamos em falhas no controle ambiental e consequentemente falha no aquecimento na fase inicial, o primeiro prejuízo se dará com a alteração da temperatura corporal e a não expressão do comportamento alimentar adequado. Desta forma, segundo Tedesco, resultará em prejuízos ao desenvolvimento, maturação e crescimento dos animais. “Na prática, teremos perda de uniformidade, aumento de mortalidade, diminuição do ganho de peso diário e piora da conversão alimentar”, aponta.
De acordo com ele, reduzir a capacidade de aquecimento (número de aquecedores) em um aviário não reduzirá necessariamente o custo/consumo total do aquecimento. “Ter mais capacidade de aquecimento, e bem distribuído em todo o aviário, muitas vezes resultará no menor custo de aquecimento e um ambiente melhor e mais uniforme para as aves”, relata Tedesco.
Para ele, o produtor precisa ter em mente que a “zona de performance ideal” se atinge quando a ave está em sua zona de conforto térmico. “Toda vez que o animal sofrer aumento de estresse térmico, seja por frio ou calor, haverá um maior gasto energético para a sua manutenção, o que acarretará em maiores custos de produção”, salienta.
Novas tecnologias
Algumas tecnologias recentes podem ajudar no aquecimento e qualidade do ar nos aviários, no entanto, essa questão é muito variada, pois depende do nível de tecnificação que a integração se encontra.
Conforme Rodrigo, em integrações mais “tradicionais” a simples inovação pode estar na instalação de sistemas de aquecimento automáticos, sejam eles movidos a lenha, pellet, cavaco ou mesmo a gás. “Em outras realidades, a inovação pode estar na utilização de materiais alternativos para melhorar o isolamento térmico das instalações”, menciona.
Segundo Tedesco, atualmente uma das tecnologias que mais se difunde e sua instalação é cada vez mais frequente e usual é o inlet. “São pequenas entradas de ar instaladas na parede lateral e/ou teto para proporcionar melhor renovação do ar no aviário, sem impactar na sensação térmica dos animais e com menor consumo de insumo para a manutenção da temperatura ambiental”, explica o profissional.
Outra tecnologia que vem se difundindo é o uso de circuladores de ar, ferramenta que tem como objetivo diminuir a estratificação do ambiente, auxiliar na diminuição da diferença de temperatura e umidade da parte superior e inferior, assim como nas extremidades do aviário. De acordo com Rodrigo, a principal função é melhorar a distribuição do ar quente e auxiliar na manutenção da qualidade da cama, pois quando em funcionamento o sistema direciona o ar quente e mais seco que está na parte superior, próximo ao forro do aviário para baixo. “Isso aumenta a temperatura e diminui a umidade na área mais próxima da cama e onde estão as aves”, menciona.
Para Tedesco, entre as novas tecnologias para ajudar no controle ambiental, destaque também para o uso de IOT (Internet of Things, ou Internet das coisas), inteligência artificial, aplicativos de smartphone e outras ferramentas como robôs autônomos para auxiliar no monitoramento, análise e acurácia da informação. “Sem dúvida nenhuma teremos grandes avanços no uso dessas ferramentas para tomadas de decisão, seja no controle ambiental, no controle da saúde ou no controle do bem-estar animal”, garante Tedesco.
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Relatório traz avanços e retrocessos de empresas latino-americanas sobre políticas de galinhas livres de gaiolas
Iniciativa da ONG Mercy For Animals, a 4ª edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais identifica compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes companhias, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de aves na cadeia de ovos.
O bem-estar de galinhas poedeiras é gravemente comprometido pelo confinamento em gaiolas. Geralmente criadas em espaços minúsculos, entre 430 e 450 cm², essas aves são privadas de comportamentos naturais essenciais, como construir ninhos, procurar alimento e tomar banhos de areia, o que resulta em um intenso sofrimento.
Estudos, como o Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) da ONG internacional Mercy For Animals (MFA), comprovam que esse tipo de confinamento provoca dores físicas e psicológicas às galinhas, causando problemas de saúde como distúrbios metabólicos, ósseos e articulares, e o enfraquecimento do sistema imunológico das aves, entre outros problemas.
Para a MFA, a adoção de sistemas de produção sem gaiolas, além de promover o bem-estar animal, contribui para a segurança alimentar, reduzindo os riscos de contaminação e a propagação de doenças, principalmente em regiões como a América Latina, o que inclui o Brasil.
Focada nesse processo, a Mercy For Animals acaba de lançar a quarta edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA 2024), um instrumento essencial para analisar e avaliar o progresso das empresas latino-americanas em relação ao comprometimento com políticas de bem-estar animal em suas cadeias produtivas.
O relatório considera o compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes empresas, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de galinhas em gaiolas em suas cadeias de fornecimento de ovos.
Destaques
A pesquisa se concentrou na análise de relatórios públicos de companhias de diversos setores com operações em territórios latino-americanos, da indústria alimentícia e varejo aos serviços de alimentação e hospitalidade. Elas foram selecionadas conforme o tamanho e influência em suas respectivas regiões de atuação, bem como a capacidade de se adaptarem à crescente demanda dos consumidores por práticas mais sustentáveis, que reduzam o sofrimento animal em grande escala.
O MICA 2024 aponta que as empresas Barilla, BRF, Costco e JBS, com atuação no Brasil, se mantiveram na dianteira por reportarem, publicamente, o alcance de uma cadeia de fornecimento latino-americana 100% livre de gaiolas. Outras – como Accor, Arcos Dourados e GPA – registraram um progresso moderado (36% a 65% dos ovos em suas operações vêm de aves não confinadas) ou algum progresso, a exemplo da Kraft-Heinz, Sodexo e Unilever, em que 11% a 35% dos ovos provêm de aves livres.
De acordo com a MFA, apesar de assumirem um compromisso público, algumas empresas não relataram, oficialmente, nenhum progresso – como a Best Western e BFFC. Entre as empresas que ainda não assumiram um compromisso público estão a Assaí e a Latam Airlines.
“As empresas que ocupam os primeiros lugares do ranking demonstram um forte compromisso e um progresso significativo na eliminação do confinamento em gaiolas. À medida que as regulamentações se tornam mais rigorosas, essas empresas estarão mais bem preparadas para cumprir as leis e evitar penalidades”, analisa Vanessa Garbini, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Mercy For Animals.
Por outro lado, continua a executiva, “as empresas que não demonstraram compromisso com o bem-estar animal e não assumiram um posicionamento público sobre a eliminação dos sistemas de gaiolas, colocam em risco sua reputação e enfraquecem a confiança dos consumidores”.
“É fundamental que essas empresas compreendam a urgência de aderir ao movimento global sem gaiolas para reduzir o sofrimento animal”, alerta Vanessa Garbini.
Metodologia
A metodologia do MICA inclui o contato proativo com as empresas para oferecer apoio e transparência no processo de avaliação, a partir de uma análise baseada em informações públicas disponíveis, incluindo relatórios anuais e de sustentabilidade.
Os critérios de avaliação foram ajustados à medida que o mundo se aproxima do prazo de “2025 sem gaiolas”, estabelecido por muitas empresas na América Latina e em todo o planeta. “A transição para sistemas livres de gaiolas não é apenas uma questão ética, mas um movimento estratégico para os negócios. Com a crescente preocupação com o bem-estar animal, empresas que adotam práticas sem gaiolas ganham vantagem competitiva e a confiança do consumidor. A América Latina tem a oportunidade de liderar essa transformação e construir um futuro mais justo e sustentável”, avalia Vanessa Garbini.
Para conferir o relatório completo do MICA, acesse aqui.
Para saber mais sobre a importância de promover a eliminação dos sistemas de gaiolas, assista ao vídeo no Instagram, que detalha como funciona essa prática.
Assine também a petição e ajude a acabar com as gaiolas, clicando aqui.
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Sustentabilidade em foco na Conbrasfran 2024
Evento acontece de 25 a 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.
A importância de uma produção mais sustentável foi a lição mais importante que este ano deixou aponta o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos. “A natureza nos lembrou que é soberana e da necessidade de nos reciclarmos cada vez mais do que fizemos no passado. Eu digo a humanidade como um todo. As práticas sustentáveis que tanto se fala e que vamos discutir na Conbrasfran, essas práticas que estamos implementando agora é para amenizar o que vem pela frente, já que estamos enfrentando agora as consequências do que foi feito no passado”.
Então, para ele, a lição é a necessidade de insistirmos no tema da sustentabilidade ambiental e social, insistir na educação, na orientação e na disciplina ambiental com o objetivo de mitigar os efeitos climáticos no futuro. “Os efeitos podem ser vistos no mundo todo. Aumento dos dias de calor extremo, chuvas recordes no Brasil, na Espanha e outros países, além das queimadas em várias regiões do mundo também”.
A Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha, vai reunir empresários, indústrias, produtores e lideranças de todo o país para discutir todas as áreas estratégicas. “Vamos falar sobre sanidade avícola, um simpósio tradicional da Asgav será absorvido pela programação da Conbrasfran 2024. Vamos debater qualidade industrial, que trata questões de inspeção, controle, autocontrole e processo produtivo, entre outros temas. Teremos também um seminário sobre segurança do trabalho com uma abordagem do ambiente laboral dos colaboradores e da proteção deles em um quadro em que surgem novos desafios na medida em que aumentamos a produção”, pontuou.
Um dos destaques do evento será o 1º Seminário de Sustentabilidade Ambiental e Adequação Global. “Também teremos discussões sobre a área comercial, que impulsiona a nossa economia e é responsável por levar o nosso produto até a mesa do consumidor brasileiro e de mais de 150 países”, salientou Santos. Ele destaca ainda os debates sobre questões jurídicas e tributárias. “São temas que permeiam o nosso dia a dia e estamos diante de uma reforma tributária, que também será abordada”, afirmou mencionando o Agrologs, que vai falar sobre logística, outro desafio para a cadeia produtiva. “O Brasil precisa avançar em ferrovias, hidrovias é uma necessidade para garantir sustentáculos de competitividade”. “É um evento que vai trazer temas estratégicos”, encerrou.
Os interessados podem se inscrever através do site do evento. E a programação completa da Conbrasfran 2024 também está disponível clicando aqui.
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Conbrasfran 2024 ressalta superação e resiliência da avicultura gaúcha em meio a desafios históricos
Evento será realizado entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.
Se desafio é uma palavra que faz parte do dia a dia da avicultura, este ano levou o seu significado a um novo patamar, especialmente falando do Rio Grande do Sul. O estado enfrentou enchentes e depois um caso isolado de Doença de Newcastle. “Tudo isso nos abalou sim. Redirecionamos toda a atenção e os nossos esforços para ser o elo de ligação do setor com o poder público, com a imprensa e a atender as demandas dos setores. A organização do evento já estava em curso quando tivemos 45 dias de interdição do prédio onde fica a nossa sede, localizado à beira do rio Guaíba. Tivemos enchente. Para se ter uma ideia, a água chegou até 1,80 metro do 1º andar e não pudemos entrar por conta da falta de luz, de água e outra série de dificuldades”, ressaltou o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos.
Ainda assim, estes entraves não foram suficientes para desistir da realização da Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha. “Não houve um único questionamento sequer por parte de associados e dirigentes, o que demonstra que o setor está convencido da importância deste encontro e das discussões que ele vai trazer. Serão vários temas, técnicos, conjunturais, temas estratégicos, de planejamento e de superação de desafios, entre outros. E tudo isso fez com que o setor mantivesse acesa a chama para realizar este evento”, destacou Santos.
De acordo com ele, diante dos desafios, as atividades da organização da Conbrasfran 2024 foram acumuladas com o trabalho da linha de frente para atender as demandas cruciais que chegaram, além da interação com órgãos oficiais, imprensa e parceiros estratégicos, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “E mesmo assim, continuamos com a manutenção e organização do evento. E isso nos sobrecarregou sim. Temos uma equipe enxuta, mas que trabalhou bravamente, com máximo empenho, naqueles dias”.
Santos destaca que os esforços levaram a realização de um evento muito especial, que teve a colaboração de grande parte empresários e técnicos do setor. “São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente, que sabem que apesar das dificuldades, continuamos um estado atrativo, com indústrias e produtores de pequeno, médio e grande portes que continuam produzindo por acreditar no empreendedorismo, na pujança na mão-de-obra, na gestão”, disse o executivo lembrando que apesar dos desafios, o estado conseguiu valorizar a produção, manter empresas e ainda está recebendo novos empreendimentos.
Superação
A superação das dificuldades trazidas pelo ano exigiu muito trabalho, organização e confiança. “Precisamos valorizar a confiança daqueles que são nossos associados e dirigentes. A confiança que recebi deles e da minha equipe como dirigente executivo foi importante. Também vale mencionar as estratégias e ações que colocamos em prática para atender todas as demandas que nos chegaram. Sempre buscamos a melhor forma de atender e ajudar os associados”.
E foi também de maneira virtual que estes desafios foram enfrentados. “Interagimos muitas vezes através de plataforma virtual com os serviços oficiais , seguimos em conjunto e dentro das diretrizes da ABPA e tivemos o apoio incondicional da nossa Federação. Com uma soma de esforços, com a confiança de dirigentes que depositam confiança em nosso trabalho, conseguimos ir para a linha de frente e atender as diferentes demandas do setor e da imprensa”, contou Santos que agiu com firmeza em seus posicionamentos e conseguiu liderar o setor na retomada até chegarmos neste momento.
Os interessados podem se inscrever e conferir a programação completa da Conbrasfran 2024 clicando aqui. Outras informaçõe podem ser obtidas pelo e-mail conbrasfran@asgav.com.br, através do telefone (51) 3228-8844, do WhatsApp (51) 98600-9684 ou pelo Instagram do encontro.