Empresas Roboagro
Robô alimentador de suínos com música clássica revoluciona produção de granjas da Região Sul
Em meio às oscilações do mercado de carne suína, granjas e agroindústrias do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná apostam na robotização para melhorar a competitividade.

Em um momento desafiador para a suinocultura, muitos produtores buscam soluções para otimizar os custos de produção. Dentro deste cenário, o uso de robôs com música clássica para aprimorar a produção de carne suína vem crescendo e se mostrando uma alternativa para se manter competitivos em meio às oscilações do mercado.
A tecnologia, lançada pela ROBOAGRO, de Caxias do Sul-RS, é inédita do país e já conta com mais de 400 unidades em operação nos três estados da Região Sul, responsáveis por 66% da suinocultura brasileira. Conforme dados da empresa, o número de pedidos de orçamentos dobrou nos meses de abril e maio. Um dos motivos é a flexibilidade, precisão e gestão que o robô traz para produtores e agroindústrias, ao permitir ajustar a sua produção à dinâmica mercado.
O uso de música clássica na hora da distribuição da ração para os animais é baseado em diversos estudos que comprovam a eficácia desse tipo de estratégia na fase de crescimento dos suínos. Uma dessas pesquisas foi conduzida por uma equipe da Universidade de São Paulo (USP) que demonstrou que o ‘enriquecimento sensorial do ambiente’ acarreta na diminuição do comportamento agressivo dos animais e a manutenção da taxa de engorda com um consumo menor de ração, o que tem grande impacto no custo de produção dos suínos.
Além da música, a robotização da produção, conhecida como Suinocultura 4.0, já é novo padrão para o mercado brasileiro. Essa prática consiste no uso de ferramentas e tecnologias que possibilitam otimizar todas as etapas do processo produtivo. Segundo levantamento do Sebrae, cerca de 81% dos suinocultores dos três estados da Região Sul seguem um modelo de produção integrado, onde uma cooperativa ou agroindústria fornece todos os insumos para a produção. Cabendo ao produtor gerenciar o consumo de ração e o crescimento dos animais que serão enviados para o abate, a chamada fase de crescimento e terminação.
Conforme explica Giovani Molin, diretor da ROBOAGRO, esse é um dos grandes desafios da suinocultura moderna, o correto acompanhamento do programa de arraçoamento e manejo estipulado pelas equipes técnicas das integradoras, já que os resultados da produção, na maioria dos casos, são conferidos apenas ao final do lote: “Essa forma de organização oferece poucas informações sobre o processo produtivo, apurando apenas os principais índices de produção como mortalidade e consumo de ração no fechamento do lote, o que torna o processo de decisão lento e ineficaz”, explica Molin.
O robô resolve este problema ao controlar quantas gramas ou quilos de ração são distribuídos por suíno a cada trato. O sistema realiza a alimentação dos suínos nas baias em horários pré-determinados e o ajuste em tempo real conforme o consumo dos animais, com o mínimo de interferência humana no processo.
Entre os principais benefícios percebidos dessa técnica é a possibilidade do controle e rastreabilidade em tempo real do consumo de ração em cada trato, em cada baia, por meio de um aplicativo e de um software. Isso facilita a análise individual de cada distribuição aumentando os resultados para o produtor, além de melhorar a competitividade e ganhos para toda a integração, produtores e agricultores que pode usar de recursos avançados como ferramentas de gestão e inteligência artificial para corrigir gargalos de produção e encontrar oportunidades de melhorias.
“Hoje, cerca de 70% do custo de produção da carne suína está diretamente ligado ao consumo de ração. Nos comedouros atuais existem muito desperdícios além de não haver nenhuma possibilidade de gestão e informação para o suinocultor. O robô oferece a oportunidade do criador ajustar a sua produção conforme as variações do mercado e dos custos dos insumos, isso deixa a carne produzida aqui muito mais competitiva frente a outros mercados”, explica Molin.
Juntamente com o aumento de ganhos de produção, esse processo oferece ao consumidor final uma carne de melhor qualidade, com menor uso de medicamentos e aditivos e dentro dos mais rígidos controles de sanidade e bem-estar animal.
Melhora da qualidade de vida do produtor
Além dos ganhos em produtividade, a robotização da suinocultura tem um impacto social altamente positivo nas propriedades onde está implantada. Ao transformar o produtor em um gestor do processo de crescimento dos animais evitam-se lesões por esforço repetitivo e exaustão, já que a quantidade de ração oferecida aos animais pode chegar facilmente a três toneladas por dia em propriedades de médio e pequeno porte. Também, como aponta Molin, a possibilidade pensar em sua granja como negócio e mais tempo de qualidade para passar com a família ou em outras atividades da propriedade, favorecem a sucessão familiar e evitam a evasão do campo.
“A robotização na suinocultura tem auxiliado muito na sucessão familiar, pois deixa o campo muito mais atraente para os jovens. Com o uso de novas tecnologias, as novas gerações estão percebendo que conseguem uma melhor qualidade de vida e um maior retorno financeiro do que teriam na cidade”, explica Molin.

Empresas Limpeza, proteção e performance
Placas Evaporativas: estão eficientes ou colapsando?
Tratar a água corretamente é a diferença entre fazer manutenção constante e garantir eficiência e durabilidade ao sistema de resfriamento.

O conforto térmico é essencial para o bom desempenho dos animais, e os sistemas de resfriamento evaporativo são aliados importantes nesse processo. No entanto, a eficiência dessas placas depende diretamente da qualidade da água utilizada.
A água dura — rica em cálcio e magnésio — forma incrustações nas placas, reduzindo sua capacidade de absorção e evaporação. O resultado são ambientes menos refrigerados, maior consumo de energia e menor vida útil das placas.
Quando a água também apresenta alta alcalinidade ou pH desbalanceado, o problema se agrava: os carbonatos formados aderem às superfícies, causando entupimentos e desgaste do sistema.
A simples limpeza física, por vezes, não resolve. É necessário um tratamento preventivo, que mantenha o pH controlado, os minerais em suspensão e reduza a carga microbiológica — evitando incrustações, proliferação de contaminantes e algas.
Tratar a água corretamente é a diferença entre fazer manutenção constante e garantir eficiência e durabilidade ao sistema de resfriamento.
American Plac Limp: eficiência e proteção para o seu sistema evaporativo
Desenvolvido pela American Nutrients, o American Plac Limp é uma solução completa para o tratamento da água em sistemas de placas evaporativas.
Sua composição neutraliza íons alcalinos e equilibrar o pH da água; quebra as ligações químicas dos sais de cálcio e magnésio responsáveis pelas incrustações; mantem os minerais dispersos, prevenindo o acúmulo nas superfícies; controla o crescimento microbiológico, prolongando a durabilidade das placas; e garante maior eficiência de resfriamento, preservando o fluxo de ar e a capacidade de evaporação.
O produto é de fácil aplicação, compatível com sistemas automatizados de dosagem e pode ser utilizado tanto de forma preventiva quanto corretiva. Em média, recomenda-se o uso de 200 a 300 gramas de American Plac Limp por 1.000 litros de água, conforme a qualidade e dureza da água.
Resultados comprovados
Ensaios laboratoriais realizados com placas de celulose de diferentes fornecedores demonstraram que o uso do American Plac Limp mantém a integridade física das placas, sem comprometer colagem, rigidez ou estrutura.
As avaliações, conduzidas por períodos prolongados, indicaram ausência de depósitos minerais visíveis e preservação da consistência e peso das placas, mesmo após meses de contato.
E o que fazer com placas já incrustadas? Detertrex Ácido CE tem ação imediata
O Detertrex Ácido CE, desenvolvido pela American Nutrients, é um desincrustante concentrado com formação de espuma, formulado para atuar diretamente sobre os sais minerais aderidos à superfície das placas. Ele dissolve incrustações minerais visíveis; restaura a permeabilidade e a coloração original das placas; melhora o fluxo de ar e o poder de evaporação; garante limpeza profunda sem agredir a estrutura da celulose; e pode ser aplicado com equipamento de espuma, pulverizador ou bomba de pressão.
- Aplicação do Detertrex acido
- Placas evaporativas – Antes X Depois
Entenda!
O desempenho de um sistema de resfriamento evaporativo começa na qualidade da água, um fator que impacta diretamente a eficiência térmica, a durabilidade das placas e o conforto dos animais.
Ignorar parâmetros como dureza, pH e alcalinidade é abrir espaço para perdas de eficiência, maior consumo de energia e custos elevados de manutenção.
Em conjunto, Detertrex Ácido CE e American Plac Limp representam uma estratégia completa de limpeza, proteção e performance, assegurando:
- Eficiência contínua no resfriamento evaporativo;
- Maior durabilidade das placas de celulose;
- Redução dos custos operacionais;
- Bem-estar animal e produtividade otimizada.
Juntas, essas soluções garantem ambientes mais frescos, animais mais produtivos e resultados mais duradouros. Porque eficiência não é apenas manter o sistema funcionando é garantir que cada gota de água trabalhe a favor do seu desempenho.

Empresas Expertise em manejo
Aviagen e Nutriza fortalecem colaboração em nova edição do Conexão Aviagen – In Company
Evento contou com três dias de aprendizado prático, análise de dados e troca de experiências

Entre 11 e 13 de novembro, a Aviagen® América Latina realizou mais uma edição do Conexão Aviagen – In Company, desta vez com a equipe da Nutriza, em Pires do Rio (GO). O evento reuniu profissionais de recria e produção para aprofundar a colaboração e identificar oportunidades de melhoria no desempenho dos lotes e nos resultados reprodutivos.
Três dias de aprendizado prático e troca
A programação combinou visitas de campo, análise de dados, palestras e sessões interativas em grupo. Os participantes exploraram boas práticas e compartilharam insights para enfrentar desafios do dia a dia. Os especialistas de Serviços Técnicos da Aviagen, Antônio Amâncio, Bruno Machado, Alcides Paes, Almir Rocha e Tiago Gurski conduziram as discussões, acompanhados pelo supervisor regional de Vendas, Marcel Pacheco.
Da teoria à prática
O primeiro dia começou com uma visita à granja de recria e uma sessão de revisão de dados. O segundo dia teve foco nas granjas de produção e na análise de desempenho, gerando conversas sobre pontos de melhoria e estratégias de manejo. O último dia contou com palestras sobre temas como “Conformação ideal dos machos”, “Manejo de machos visando à fertilidade” e “Fatores críticos dos processos produtivos”, além de atividades dinâmicas que incentivaram a interação e o compartilhamento de conhecimento.
Criando o sucesso dos clientes
A Aviagen desenvolveu o formato in company para aproximar sua equipe da realidade dos clientes, permitindo aprendizado prático e colaboração junto aos clientes. O evento reafirmou o compromisso da Aviagen com o desenvolvimento de expertise em manejo e o fortalecimento de relacionamentos de longo prazo.
“Queremos agradecer a Aviagen pela troca de experiências e engajamento entre as equipes técnicas, focando no manejo de galos para melhoria de eclosão. Foi um momento especial, pois tivemos acompanhamento no campo, desde a recria, produção de ovos e finalizando com a interação e atividades práticas, engajando a equipe. A equipe Aviagen conseguiu mostrar os conceitos da linhagem Ross e conectar diretamente com a parte prática”, comentou Matheus Faria de Souza, gerente geral de Agropecuária da Nutriza.
“Nosso objetivo é ‘criar o sucesso juntos’, apoiando cada cliente de forma personalizada”, afirmou o supervisor regional de Serviços Técnicos da Aviagen no Brasil, Antonio Amâncio. “Esse formato permite que a teoria seja aplicada imediatamente em campo, gerando impacto real e fortalecendo a cooperação entre as equipes”, concluiu.
Empresas Discussões sanitárias
American Nutrients reforça a cadeia exportadora da carne suína ao aderir ao programa livre de ractopamina
A empresa oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade

A ractopamina, um agonista β-adrenérgico amplamente utilizado para melhorar ganho de peso e eficiência alimentar em suínos, permanece no centro das discussões sanitárias internacionais. Embora seu uso seja regulamentado no Brasil, diversos mercados estratégicos — como União Europeia, China e Rússia — possuem tolerância zero para resíduos desta substância em produtos de origem suína.
O ponto crítico está na cadeia de alimentação: a inclusão de ractopamina na ração de suínos pode resultar na sua detecção na carne, mesmo quando utilizada dentro das doses permitidas. Essa presença residual é suficiente para inviabilizar exportações e comprometer toda a cadeia produtiva voltada a mercados que adotam exigências mais restritivas.
Com o objetivo de assegurar conformidade sanitária, rastreabilidade e segurança na exportação, o Ministério da Agricultura e Pecuária instituiu o Programa de Produção Livre de Ractopamina. A certificação reconhece empresas que mantêm protocolos rigorosos de controle para garantir ausência parcial ou total da molécula em qualquer etapa da produção de rações para suínos.
A American Nutrients oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade e alinhamento às demandas globais. Ao assegurar que suas soluções nutricionais estão completamente isentas de ractopamina, a empresa fortalece a confiança de frigoríficos, integradoras e produtores que dependem de dietas certificadas para acessar mercados premium.
Esta iniciativa reforça o compromisso da American Nutrients com a qualidade, a transparência e a sustentabilidade da cadeia suinícola. Em um cenário de crescente rigor sanitário internacional, a nutrição animal livre de ractopamina é um elemento-chave para manter e expandir a participação brasileira nos mercados mais exigentes do mundo.



