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Rio Grande do Sul recebe missão da China para avaliação do status sanitário animal
Auditores chineses conheceram as atividades de mitigação de risco e ferramentas de controles de gestão, visando ao reconhecimento de área livre de febre aftosa sem vacinação.
O Rio Grande do Sul recebeu, entre segunda (04) e terça-feira (05), uma comitiva da China para avaliação do sistema de defesa sanitária animal. A equipe da Ásia Oriental foi recebida no Rio Grande do Sul pelo Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDA/Seapi), onde conheceram as atividades de mitigação de risco e ferramentas de controles de gestão, visando ao reconhecimento de área livre de febre aftosa sem vacinação, concedido pelo Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) ao Rio Grande do Sul em maio de 2021.
Na segunda-feira, os cinco auditores, sendo quatro do General Administration of Customs China (GACC) e um do Ministério da Agricultura da China, foram recebidos na sede da Secretaria da Agricultura, onde conheceram a estrutura do DDA e o Sistema de Defesa Sanitária no âmbito do Estado, as ferramentas utilizadas e os sistemas de controle. Auditores fiscais federais agropecuários do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) também acompanharam a reunião.
A segunda parte da missão foi uma visita a campo, na região da Fronteira, para verificar in loco as práticas adotadas e como funciona todos os controles sanitários na propriedade rural e na Inspetoria de Defesa Agropecuária da Secretaria no interior do Estado. A comitiva chinesa também esteve na área alfandegária do Mapa, na divisa do Rio Grande do Sul com o Uruguai, para conhecer o trabalho de controle das cargas de entrada de proteína animal no Estado.
A diretora do DDA, Rosane Collares, acompanhou as atividades no Estado e destaca que essa era uma missão esperada, depois que o Rio Grande do Sul esteve na China em novembro do ano passado, sendo o país um importante parceiro comercial e que tem potencial para abertura de novos mercados aos produtos agropecuários. “Conseguimos mostrar as condições sanitárias do Estado e o rigoroso controle que o Serviço Veterinário Oficial tem para garantir a qualidade dos produtos gaúchos. Temos uma expectativa muito boa de ter o reconhecimento da China do nosso status de livre de febre aftosa sem vacinação para que possamos expandir ainda mais a comercialização da proteína animal do Rio Grande do Sul”, ressaltou.
A missão chinesa, que é organizada pelo Mapa, também passará pelos estados do Paraná e Minas Gerais.
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos
Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.
Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.
Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.
A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022
De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.
De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.
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Preços do milho seguem em alta no Brasil
Atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho seguem em alta no mercado doméstico.
Segundo pesquisadores deste Centro, atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a procura internacional pelo milho brasileiro tem se aquecido, sustentada pela maior paridade de exportação.
Compradores internos também têm retomado as negociações, seja para recompor estoques e/ou por temerem novas valorizações nos próximos dias.
Quanto aos embarques, em agosto, somaram 6,06 milhões de toneladas do cereal, praticamente o dobro das 3,55 milhões escoadas em julho, mas ainda 35% inferiores aos de agosto de 2023, conforme dados Secex.