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VOZ DO COOP

Notícias Safra 2019/20

Rio Grande do Sul pode ter novo recorde de produção soja e rivaliza com Paraná

Rio Grande do Sul disputaria com o Paraná o posto de segundo maior produtor de soja do país, atrás de Mato Grosso

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Arquivo/OP Rural

O Rio Grande do Sul poderá colher uma safra recorde de quase 20 milhões de toneladas de soja em 2019/20, estimou na terça-feira (27) a Emater, órgão ligado ao governo gaúcho, prevendo aumentos de cerca de 2% no plantio e de 4,3% na produtividade média, na comparação com a temporada passada.

A área plantada chegaria a 5,9 milhões de hectares de soja, com uma rendimento agrícola de 3,3 toneladas por hectare, informou a Emater ao apresentar em Esteio (RS), durante a 42ª Expointer, a primeira estimativa de área, produção e produtividade das principais culturas de verão no Estado.

“Consideramos os números bastante assertivos, porque temos uma amostra bastante forte para chegar à essa conclusão”, disse o presidente da Emater, Geraldo Sandri, ressaltando que o levantamento envolveu 98% das áreas que plantam soja no Estado.

Caso a estimativa de produção de soja de 19,7 milhões de toneladas seja atingida, dependendo das condições climáticas para a safra que ainda será plantada, o Rio Grande do Sul disputaria com o Paraná o posto de segundo maior produtor de soja do país, atrás de Mato Grosso.

Sandri lembrou que a soja impulsionará o crescimento da produção de grãos de verão do Estado, prevista em 33,2 milhões de toneladas, considerando também milho, arroz e feijão, aumento de 5,76% ante 2018/19. “É uma super safra chegando”, destacou.

Na safra passada, o Rio Grande do Sul superou o Paraná na produção de soja, mas em meio a uma quebra pela seca nas lavouras paranaenses.

A produção do Paraná atingiria 19,772 milhões de toneladas em 2019/20, ante 16,2 milhões na temporada anterior, com a recuperação das produtividades. Embora a produção paranaense possa subir mais de 20%, a área plantada está estimada para crescer 1%, de acordo com o governo do Estado.

O Mato Grosso, por sua vez, tem a safra de soja estimada em um recorde de 32,83 milhões de toneladas em 2019/20, alta de 1% ante a temporada passada, quando algumas regiões tiveram problemas climáticos, segundo a mais recente estimativa do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Fonte: Reuters

Notícias

Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias

Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

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Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
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