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Rio Grande do Sul já conta com mais de quatro mil açudes por meio do Supera Estiagem

Município de Triunfo é um dos beneficiados e construiu 12 açudes por meio de convênio com a Secretaria da Agricultura.

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Projetos estruturantes que ajudam a mitigar os efeitos causados pela estiagem, que tem atingido o Estado por anos seguidos, estão sendo desenvolvidos pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). Um deles é o convênio de açudes, por meio de ações do Supera Estiagem, com as prefeituras gaúchas. Como é o caso de Triunfo, que se habilitou para a construção de 12 açudes, beneficiando 12 famílias na zona rural. Um deles foi escavado em 22 horas na propriedade do produtor de gado leiteiro Thelmo Franke, na localidade de Rincão da Piedade, também conhecida como Quebra Telha. A chuva que caiu na última semana foi benéfica para ajudar a encher o açude feito recentemente.

Com capacidade para cerca de 600 metros cúbicos de volume de água, uma profundidade de um metro e meio e 960 metros quadrados de extensão, o açude vai aumentar a produção de milho para silagem (que alimenta os animais) em até 40%. É o que acredita e espera Franke. “Hoje eu produzo de 10 a 15 mil litros de leite por mês. E agora tenho segurança para investir. Tendo água, o milho vem”, conta satisfeito o produtor.

Fotos: Julia Chagas/Seapi

Ele possui 12 hectares e usa oito pra plantar milho para silagem e criar gado leiteiro. São 15 vacas em lactação da raça holandesa, além de algumas terneiras. “Nos últimos quatro anos em que o Estado vem sendo atingido pela estiagem, deu pra perceber que, mesmo com os melhores investimentos, sem água nada funciona”, comenta Franke. “Eu trabalho com produção de leite há mais de 10 anos e já acompanhava meu pai na lida desde criança. E sempre tive vontade de ter um açude. A água valoriza uma propriedade. Água é vida”.

O produtor explica que a precipitação da última semana já armazenou água no açude. “Mais algumas chuvas durante o inverno, e, no verão, vai estar cheio. Agora mesmo já tem pássaros vindo para cá, como marrequinhas e saracuras. O que impacta o meio ambiente também, de uma forma positiva”, destaca Franke.

Conforme o diretor do Departamento de Infraestrutura e Usos Múltiplos da Água (Dinfra), Jacir Mello, são 457 municípios conveniados com a Seapi para a escavação de até 12 açudes por cidade. Desses, 412 já foram pagos, com a destinação de R$ 35,4 milhões, via Programa Avançar, e beneficiando com irrigação cerca de 4.200 propriedades rurais.  “Essa é uma das ações para mitigar os efeitos da seca, dentro do Supera Estiagem. A medida ajuda a diminuir os custos de produção, o que beneficia também o consumidor final. Tendo água, tem plantação, tem produção e leite na mesa de todos”, explica Mello. “Mas o produtor tem que fazer a sua parte, preocupando-se com a captação e a reservação de água. Não queremos que a chuva venha a ser a inimiga da irrigação. É preciso também reservar a água da chuva”, alerta.

Segundo o prefeito de Triunfo, Murilo Machado, o projeto de construção dos 12 açudes teve a parceria da Emater/RS-Ascar. O gestor municipal destaca que eles ficaram prontos em cerca de 40 dias e que as chuvas dos últimos dias já colocaram os açudes em funcionamento. “A verba destinada pela Secretaria da Agricultura foi de R$ 120 mil. E, como a contratação foi abaixo desse valor, queremos atender mais umas seis famílias com o aditivo do convênio”, diz Machado.

O prefeito destaca que o município vem atendendo há bastante tempo essa demanda por irrigação, fazendo a escavação de açudes nas propriedades. “Mas agora, com o apoio do governo do Estado, conseguimos contemplar mais agricultores. E isso é muito valioso”.

Machado ressalta a importância da parceria entre os órgãos públicos. “Assim, é possível realizar melhorias nas pequenas propriedades, nas famílias que produzem no Rio Grande do Sul, geram renda e colocam alimentos na mesa dos gaúchos”, ressalta.

Fonte: Assessoria Seapi

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Frísia envia 33 toneladas de alimentos e mais de 3,3 mil litros de leite ao Rio Grande do Sul 

Logística de entrega está sendo auxiliada pela Ocergs e visa atender a população gaúcha atingida pelas chuvas.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Cooperativa Frísia está doando para a população do Rio Grande do Sul atingida pelas fortes chuvas 18 toneladas de feijão, 15 toneladas de farinha de trigo e mais de 3,3 mil litros de leite. As doações serão enviadas a partir deste sábado (11) por caminhões. Os alimentos são produzidos por cooperados na região dos Campos Gerais (PR).

Ao todo, são 300 sacas de feijão, de 60 quilos cada, que partirão amanhã, seguidos de 3.315 caixas de leite que irão sair do Paraná a partir de segunda-feira (13). Ainda serão enviados, até segunda-feira, um caminhão misto, com cargas de farinha de trigo e leite. A farinha será paletizada em embalagens de 1 kg cada.

O Sistema Ocergs, entidade que reúne as cooperativas gaúchas, está auxiliando na entrega das doações, já que as cooperativas locais são pontos de distribuição dos alimentos.

As últimas informações apontam para mais de 400 mil pessoas desalojadas e desabrigadas. São 437 municípios do estado, dos 497, afetados pelas chuvas, atingindo 1,9 milhão de pessoas.

Fonte: Assessoria Frísia
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Governo Federal debate medidas para fortalecer vigilância contra PSC

Dezesseis estados brasileiros são classificados como Zona Livre de Peste Suína Clássica, enquanto outros 11 ainda são Zona não Livre da doença. Ministério da Agricultura prevê o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre.

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Fotos: Divulgação/Mapa

Dando continuidade as ações do mês da Saúde Animal, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou na última quinta-feira (09) o evento Avanços do Plano Estratégico Brasil Livre de Peste Suína Clássica (PSC), com o objetivo de debater medidas para fortalecer a vigilância contra a doença e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre.

Promovido pelo Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), a iniciativa foi realizada em conjunto com a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) e a Secretaria de Estado da Agricultura do estado de Alagoas (Seagri-AL).

O secretário da SDA, Carlos Goulart, destacou em seu discurso as ações que estão ocorrendo neste mês e o anúncio feito pelo ministro Carlos Fávaro, na última semana, sobre o Brasil estar livre de febre aftosa. “Será um grande avanço para a produção de suínos no Brasil e para o mercado externo”, pontuou.

Ainda, afirmou que o Mapa está empenhado no trabalho de identificação da doença, a fim de não ter qualquer comprometimento na capacidade produtiva dos suínos.

Foram apresentados no evento assuntos sobre a geração de emprego na suinocultura em 2023, resultados da campanha de vacinação contra a PSC em Alagoas, os avanços do Plano Estratégico e debates sobre temas pertinentes ao assunto. No ano passado, foram movimentados cerca de R$ 371,6 milhões na cadeia.

O evento contou com a participação do diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota; o conselheiro presidente da ABCS, Marcelo Lopes; o representante do IICA no Brasil, Christian Fischer; o diretor administrativo e financeiro da ABPA, José Perboyre; o presidente da Adeal, Marco Albuquerque; entre outros.

Peste Suína Clássica

É uma doença de alto impacto econômico, caracterizada por sua capacidade de disseminação e gravidade, apresentando alto grau de contágio entre os suínos, sem tratamento e cura. Nos últimos seis anos, houve a confirmação de 87 focos foram confirmados, em que a maioria desses focos ocorreu nos estados do Ceará, Piauí e Alagoas, mas foram resolvidos devido a atuação do Serviço Veterinário Oficial (SVO).

Atualmente, o Brasil está dividido em Zona Livre (ZL) de PSC, abrangendo 16 estados e a Zona não Livre (ZnL) de PSC, abrangendo 11 estados.

Em resposta aos focos da doença, o Mapa, em parceria com associações privadas estruturou o Plano Estratégico Brasil Livre de PSC, que inclui ações para fortalecer a vigilância contra a doença e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na ZnL, com o objetivo de erradicação, reduzindo as perdas diretas e indiretas causadas e gerando benefícios pelo status sanitário de país livre da doença.

O estado de Alagoas foi escolhido para a implementação do plano piloto da campanha de vacinação, devido ao apoio dos parceiros locais, à sua extensão geográfica e ao rebanho de suínos. As 5 etapas da campanha de vacinação promoveram a mobilização de equipes de vacinação nos 112 municípios alagoanos, atingindo altas coberturas vacinais nas várias etapas. Ao total, alcançou mais de 640 mil imunizações contra a PSC (2021 a 2023), levando a vacinação de forma gratuita a mais de 5.500 propriedades rurais, vacinando em média 130 mil suínos por etapa da campanha de vacinação.

As etapas da campanha de vacinação, contaram com um investimento próximo a R$ 7 milhões, e essa ação é um resultado de uma importante parceria público privada que envolve diversas instituições que representam o setor suinícola, os quais uniram esforços junto ao Governo de Alagoas na defesa da saúde animal e no fortalecimento da suinocultura brasileira.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias Seguro rural

Ministério da Agricultura elabora proposta para atender produtores gaúchos

Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas, Mapa trabalha em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul.

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Foto: Divulgação/Mapa

Para apresentar medidas céleres e efetivas para socorrer a agropecuária do Rio Grande do Sul, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, mantem um canal de diálogo constante com representantes do setor no estado.

Na última quinta-feira (09), voltou a se reunir com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e representantes de 122 sindicatos rurais dos municípios gaúchos e também do Ministério da Fazenda parar avaliar o impacto das ações já apresentadas e debater novas medidas.

Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas que já estão sendo elaborados, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está trabalhando em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural (PSR) que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul. “Há três anos, a safra do Rio Grande do Sul vem sofrendo com estiagens e chuvas intensas. É fundamental que tenhamos um amplo programa de Seguro Rural porque o seguro vai significar garantia de renda”, explicou o ministro.

Outra proposta que está sendo estruturada é a de um Fundo Garantidor de Operação de Crédito Rural, para que os produtores continuem tendo acesso às linhas de crédito para a reconstrução e retomada de suas atividades agrícolas. Também está sendo tratada, junto ao Ministério da Fazenda, a possibilidade da operacionalização de linhas de créditos por parte das cooperativas financeiras.

Visando dar mais agilidade ao processo de reconstrução, a equipe técnica de 15 engenheiros do Mapa foi disponibilizada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MDR) para atuar na avaliação dos projetos.

Fonte: Assessoria Mapa
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