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Ricardo Santin é o novo presidente da Câmara Setorial de Aves e Suínos do MAPA

Nomeação foi publicada no dia 12 de maio pela portaria Nº164, juntamente com a nova composição da Câmara

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Arquivo/OP Rural

O diretor-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, foi eleito Presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Aves e Suínos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).  A nomeação foi publicada no dia 12 de maio pela portaria Nº164, juntamente com a nova composição da Câmara.

Eleito por unanimidade, Santin terá como missão a manutenção dos trabalhos de integração setorial para o fortalecimento dos setores produtivos da avicultura e da suinocultura do País em um momento especialmente desafiador, frente à crise global gerada pela pandemia de Covid-19.

“A produção de alimentos é prioritária para o nosso País.  Garantir o abastecimento e prosperar as exportações são estratégias que vão além do enfrentamento dos impactos da atual crise, tanto pela segurança alimentar brasileira e global, quanto para a geração de emprego e renda nas regiões produtoras.  Por isto, unindo forças com as demais instituições que são membros da Câmara, desenvolveremos iniciativas conjuntas em prol da sustentabilidade setorial”, ressalta.

Também eleito futuro presidente da ABPA, Santin é atual vice-presidente do Conselho Mundial da Avicultura (IPC, sigla em inglês), onde atua junto a outros países produtores de aves e suínos e organizações internacionais, como a FAO, o CODEX e OIE. Também é presidente do Conselho do Instituto Ovos Brasil, entidade que promove o consumo de ovos no Brasil.

Advogado, é especialista em Processo Civil, com mestrado em Ciências Políticas. Membro do Conselho Empresarial do BRICS (CEBRICS), da Coalizão Empresarial Brasileira (CEB), do Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos (CEBEU), da Sessão Brasileira do Conselho Empresarial Brasil-Japão, e dos Conselhos de Integração Internacional e da Agroindústria da CNI.

No Ministério da Agricultura, também é membro da Câmara Temática de Negociações Agrícolas Internacionais e da Câmara de Aves e Suínos, é, também, membro dos Grupos de Trabalho Ambiental, de Direito de Propriedade e do Comitê Jurídico do IPA/FPA e Membro do Conselho Curador da FACTA.

Santin tem extensa trajetória dedicada ao Agro do Brasil.  Foi Diretor de Mercados e Diretor Executivo da Associação Brasileira de Avicultura (UBABEF e ABEF), desde abril de 2008 até abril/2014. Foi assessor do Banco Nacional de Desenvolvimento Regional (BRDE – 2007/ 2008), do Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul (TRCES – 2000 /2007), da Assembleia Legislativa RS (1999/ 2000), do Ministério da Agricultura (1997/1998) e da Conab, onde foi Chefe de Gabinete e Ombudsman (1994/1997). Antes destas posições de assessoria, atuou como advogado, professor universitário e presidente do Conselho de Administração do CEAGESP.

Fonte: Assessoria

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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

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Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
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ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro

Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

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Fotos: Divulgação/ABCZ

Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.

Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian: “Temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”

A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.

Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.

O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.

Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro

Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.

No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.

Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.

No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a  liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.

Fonte: Assessoria Cepea
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