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Reunião de Pesquisa de Soja reúne 600 representantes da cadeia produtiva

Programação do evento segue até esta quinta-feira (27), no Buffet Planalto, em Londrina (PR).

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Cerca de 600 inscritos participaram da abertura da 39ª Reunião de Pesquisa de Soja (RPS), promovida pela Embrapa Soja, na quarta-feira (26), em Londrina (PR). Programação segue até esta quinta-feira (27), no Buffet Planalto.

Presidente da RPS, Claudine Seixas: “Produzir soja está mais complexo; o que significa adotar soluções tecnológicas que assegurem processos ainda mais sustentáveis, com menor custo de produção e ampliação da renda” – Fotos: Claudio Nonaka/Embrapa Soja

A presidente da RPS, Claudine Seixas, reforçou o compromisso do evento para embasar as discussões sobre os desafios para a produção de soja no Brasil e também fomentar a inovação para os diferentes setores desta importante cadeia produtiva. “Produzir soja está mais complexo; o que significa adotar soluções tecnológicas que assegurem processos ainda mais sustentáveis, com menor custo de produção e ampliação da renda”, afirma Claudine. “Temas como Agricultura de Baixo Carbono, Bioinsumos, Agricultura Digital, Inovações na Genética revelam que estamos sob a ótica da bioeconomia e da transformação digital, visando à segurança alimentar e à transição energética”, avalia.

Claudine explica que a comissão organizadora elaborou uma programação técnica em consonância com as demandas da agricultura mundial. Estão programadas 40 palestras em 12 painéis, além da exposição de inovações do mercado, por 17 expositores. Além disso, a RPS recebeu 52 trabalhos técnicos científicos que estarão reunidos na publicação Resumos Expandidos 39ª Reunião de Pesquisa de Soja (RPS).

Durante a abertura da RPS, a Embrapa Soja lançou sete publicações técnicas de diversas áreas do conhecimento sobre a cultura da soja que estão disponíveis aqui.  Algumas das publicações lançadas foram entregues para a diretora técnica do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, Vania Cirino, e para o presidente da Fundação Meridional Henrique Menarim, representando os diversos atores cadeia da soja.

Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP), cadeia produtiva da soja gerou para o Brasil, em 2023, R$ 635,9 bilhões, o que corresponde a 23,2% do PIB do agronegócio e 5,9% do PIB brasileiro. Na safra 2023/2024, o Brasil produziu 147,35 milhões de toneladas, mantendo o País na posição de líder na produção e também na exportação de soja.

Chefe-geral da Embrapa Soja, Alexandre Nepomuceno: “Penso que existe uma necessidade de agregarmos ainda mais valor à soja internamente, por intermédio de novos produtos”

O chefe-geral da Embrapa Soja, Alexandre Nepomuceno, destacou que a soja vem sendo usada internamente na alimentação humana e animal, o que mostra agregação de valor, porém, vê como desafio a grande quantidade de grão exportado. “Penso que existe uma necessidade de agregarmos ainda mais valor à soja internamente, por intermédio de novos produtos, como os Estados Unidos já fazem, ao produzir biocombustíveis, pneus e bioplástico de soja, por exemplo”, ressaltou.

Além disso, Nepomuceno destacou ainda um levantamento realizado pela Embrapa, com base em dados do último Censo Agropecuário (2017), que mais de 73% dos estabelecimentos agropecuários produtores de soja no Brasil têm menos de 50 hectares, podendo ser caracterizados como pequenas propriedades. “Portanto, são agricultores familiares que têm na cultura da soja boa parte da sua renda”, explica Nepomuceno. “Os dados mostram que a soja é uma cultura democrática, quando se observa o tamanho das propriedades em que o grão é semeado. Portanto, desmistifica a visão de que soja é usada somente por grandes proprietários de terras”, ressalta Nepomuceno.

Congresso Brasileiro de Soja

Na abertura da RPS, também foi anunciada a realização do 10º Congresso Brasileiro de Soja, que será promovido de 21 a 24 de julho em 2025, em Campinas (SP), em uma edição comemorativa dos 50 anos da Embrapa Soja.

A expectativa é reunir aproximadamente dois mil congressistas, entre pesquisadores, profissionais do agronegócio, produtores e acadêmicos.

A Comissão Organizadora do CBSoja está buscando sugestões de tema para o evento, assim como conteúdos para compor a programação técnica. Desta forma, quem enviar propostas de temáticas para o 10º CBSoja irá receber um voucher, garantindo condições especiais na inscrição. As propostas podem ser enviadas aqui.

Fonte: Assessoria Embrapa Soja

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Santa Catarina mantém 93% das lavouras de milho em boa condição no início da safra

Epagri/Cepa registra avanço consistente do plantio, com alertas para falhas de germinação e manejo fitossanitário.

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Foto: Shutterstock

O avanço do plantio do milho em Santa Catarina, que já alcança 92% da área prevista para a safra de verão 2025/2026, confirma um início de ciclo predominantemente positivo no estado, mas acompanhado de sinais de alerta pontuais. Segundo o Boletim Agropecuário da Epagri/Cepa, 93% das lavouras são classificadas como boas, um indicador robusto para o período, porém a evolução do desenvolvimento apresenta nuances importantes entre as microrregiões produtoras.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

De maneira geral, o estabelecimento das plantas ocorreu dentro do esperado, com solo apresentando boa umidade e clima favorável nas principais áreas de produção. Ainda assim, a distribuição das chuvas definiu comportamentos distintos entre as regiões, influenciando estandes, sanidade e andamento dos tratos culturais.

No Alto Vale do Itajaí, onde 90% das lavouras estão em boas condições, o desenvolvimento vegetativo é satisfatório, com umidade adequada e apenas focos pontuais de percevejos e cigarrinha. Situação semelhante aparece em Campos de Lages, Planalto Norte e Concórdia, todas com 100% das lavouras avaliadas como boas, apresentando germinação regular, plantas sadias e baixa pressão de pragas. Em Concórdia, inclusive, as primeiras áreas já entraram em floração.

Outras regiões apresentam ritmos distintos. Em Joaçaba, por exemplo, parte das áreas atrasou o plantio devido ao excesso de chuva, e os técnicos registraram ocorrências de percevejo, lagarta e tripes. Já no Litoral Norte, apesar de 100% de condição boa, o excesso de precipitação provocou falhas de germinação, especialmente em lavouras entre os estádios V3 e V8.

No Oeste, regiões importantes para o milho catarinense também mostram realidades variadas. Chapecó/Xanxerê registra 90% das

Foto: Gessí Ceccon

lavouras em boas condições, com plantas em V6 e crescimento favorecido por radiação solar. Em São Miguel do Oeste, o plantio já está finalizado, com início de floração e controle de cigarrinha e ervas daninhas em andamento; 94% das lavouras são classificadas como boas.

O extremo Sul do estado, por sua vez, vem sendo impactado por chuvas intensas. Ainda que 98% das áreas apresentem condição boa, os agrônomos alertam para os efeitos acumulados da umidade elevada nas fases seguintes do desenvolvimento. Em Curitibanos, a semana chuvosa também impôs ajustes no cronograma de tratos culturais, embora as lavouras sejam avaliadas como boas a ótimas.

No cenário estadual, a cigarrinha-do-milho continua sob vigilância, embora com baixa incidência até o momento. A manutenção de condições de sanidade dependerá do monitoramento contínuo e da disciplina no manejo fitossanitário, especialmente em áreas com histórico de enfezamento e maior pressão de insetos.

A Epagri/Cepa reforça que, apesar dos pontos de atenção, o potencial produtivo da safra é positivo. Os próximos dias, marcados pelo comportamento das chuvas e pela manutenção de temperaturas adequadas, serão decisivos para consolidar esse cenário. Se as condições atuais persistirem, Santa Catarina tende a iniciar a colheita com nível elevado de desempenho agronômico e produtivo.

Fonte: O Presente Rural
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Custos de produção recuam no frango e avançam no suíno em outubro

Levantamento da Embrapa mostra alta no custo do suíno vivo em Santa Catarina e queda no frango de corte no Paraná, com impacto direto da variação da ração.

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Foto: Shutterstock

Os custos de produção de suínos e de frangos de corte tiveram comportamentos diferentes em outubro conforme levantamento da Embrapa Suínos e Aves por meio da Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS).

Em Santa Catarina, o custo de produção do quilo do suíno vivo foi de R$ 6,35 em outubro, alta de 1,09% em relação ao mês anterior, com o ICPSuíno chegando aos 363,01 pontos. No acumulado de 2025, o índice também registra aumento (2,23%).

Em 12 meses, a variação é de 2,03%. A ração, responsável por 70,72% do custo total de produção na modalidade de ciclo completo, subiu 1,28% no mês.

No Paraná, o custo de produção do quilo do frango de corte baixou 1,71% em outubro frente a setembro, passando para R$ 4,55 e com o ICPFrango atingindo 352,48 pontos.

No acumulado de 2025, a variação é negativa, de -4,90%. No comparativo de 12 meses o índice também registra queda: -2,74%. A ração, que representou 63,10% do custo total em outubro, baixou 3,01% no mês.

Santa Catarina e Paraná são estados de referência nos cálculos dos Índices de Custo de Produção (ICPs) da CIAS, devido à sua relevância como maiores produtores nacionais de suínos e frangos de corte, respectivamente.

A CIAS também disponibiliza estimativas de custos para os estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, fornecendo subsídios importantes para a gestão técnica e econômica dos sistemas produtivos de suínos e aves de corte.

App Custo Fácil

Aplicativo gratuito da Embrapa que gera relatórios personalizados das granjas e diferencia despesas com mão de obra familiar. Disponível para Android na Play Store.

Planilha de Custos

Ferramenta gratuita para gestão de granjas integradas de suínos e frangos de corte, disponível no site da CIAS

Fonte: Assessoria Embrapa Suínos e Aves
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Dilvo Grolli recebe Menção Honrosa da ABCA por sua contribuição à agronomia brasileira

Reconhecimento destaca seu papel no avanço científico, na inovação cooperativista e na consolidação do Show Rural como vitrine tecnológica do agro.

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A Academia Brasileira de Ciência Agronômica (ABCA) prestou, dias atrás, homenagem especial ao presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. Ele recebeu o título de Menção Honrosa pela relevante contribuição ao fortalecimento da Engenharia Agronômica no Paraná e no Brasil. O reconhecimento é concedido a personalidades que, além de estimular avanços científicos e tecnológicos no agro, destacam-se como empreendedores que impulsionam o crescimento de suas regiões e do País.

Fotos: Divulgação/Coopavel

Dilvo Grolli tem trajetória reconhecida no cooperativismo paranaense e nacional. Sua visão de futuro e capacidade de liderança contribuíram para transformar a Coopavel em uma das cooperativas mais respeitadas do País, referência em gestão, inovação e apoio ao produtor rural. Ele também é um dos idealizadores do Show Rural Coopavel, criado ao lado do agrônomo Rogério Rizzardi, evento que se tornou um dos maiores centros difusores de tecnologia agrícola do mundo e que impacta diretamente a evolução do agronegócio paranaense e de estados vizinhos.

Exemplo

O presidente da ABCA, professor-doutor Evaldo Vilela, destacou a grandeza dessa contribuição ao afirmar que Dilvo Grolli é um exemplo de liderança que transforma. “Sua dedicação ao cooperativismo, ao conhecimento agronômico e à inovação, traduzida na criação do Show Rural, tem impacto direto no desenvolvimento sustentável do agro brasileiro”.

Ao agradecer a honraria, Dilvo ressaltou o papel indispensável da Engenharia Agronômica para o Brasil. “A agronomia é uma das bases que sustentam o agronegócio moderno. Sem esse conhecimento técnico e científico, o campo não teria alcançado o nível de produtividade e competitividade que hoje coloca o Brasil entre os maiores produtores de alimentos do mundo”, afirmou. Também destacou a importância dos agrônomos ao sucesso das cooperativas: “Profissionais da agronomia têm participação decisiva no crescimento de instituições como a Coopavel, que chega aos seus 55 anos dedicada ao desenvolvimento da agropecuária brasileira”.

A solenidade também enalteceu outros líderes locais, entre eles o empresário Assis Gurgacz, igualmente homenageado por sua atuação e pelo apoio contínuo ao desenvolvimento do setor produtivo, e a agronomia por meio da FAG. O professor Evaldo destacou que figuras como Dilvo Grolli e Assis Gurgacz ajudam a consolidar um ambiente favorável à inovação, à sustentabilidade e ao aprimoramento técnico da agropecuária brasileira, bem como da agronomia.

 

Fonte: Assessoria Coopavel
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