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Notícias Mercado Interno

Retenção da oferta trava mercado de milho e sustenta preços

Produtor segue com estratégia de reter o máximo possível o milho armazenado para forçar uma valorização nos preços

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Arquivo/OP Rural

O mercado brasileiro de milho segue com poucos negócios. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o foco dos produtores de grãos é a colheita da soja e no escoamento da produção da oleaginosa. “Com isso, encarece o custo do frete para o transporte do milho”, disse ele.

De uma forma geral, o produtor segue com a estratégia de reter o máximo possível o milho armazenado para forçar uma valorização nos preços.

O Brasil deverá colher uma safra de milho em 2019/20 de 104,750 milhões de toneladas de milho, segundo a mais nova estimativa de SAFRAS & Mercado. O volume fica abaixo das 107,375 milhões de toneladas colhidas na temporada anterior (2018/19). Houve uma elevação em relação à estimativa divulgada em janeiro, que indicava uma produção de 103,262 milhões de toneladas.

Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, a área total com o milho deverá ocupar 18,196 milhões de hectares, com avanço de 1,1% frente aos 18,003 milhões de hectares cultivados em 2018/19. “Em janeiro a área projetada estava em 17,953 milhões de hectares, mas o cenário de bons preços registrados para o cereal favoreceu um aumento na intenção de plantio da safrinha”, destaca. O rendimento médio das lavouras é estimado em 5.757 quilos por hectare, inferior aos 5.964 quilos obtidos na safra passada.

Para a safra verão, a expectativa é de que possam ser colhidas 21,728 milhões de toneladas, 12,5% aquém das 24,846 milhões de toneladas do ano passado. Em janeiro a safra verão havia sido estimada em 21,679 milhões de toneladas. “Houve uma pequena recuperação na estimativa de produção em Santa Catarina e no Paraná, que compensaram as perdas mais expressivas registradas no Rio Grande do Sul por conta da estiagem”, explica.

A área plantada com milho na safra de verão 2019/20 deverá recuar 4,8%, ocupando 3,86 milhões de hectares no Centro-Sul. No ano anterior, o cultivo totalizou 4,056 milhões de hectares. A produtividade média deve ser menor frente à temporada anterior (2018/19), passando de 6.125 quilos por hectare para 5.628 quilos por hectare.

Para a safrinha 2019/20, Molinari indica que o cenário de aumento na área a ser cultivada se confirmou, em razão dos preços bastante positivos registrados para o milho. “SAFRAS está indicando uma alta de 3,1% na área a ser plantada, ocupando 12,637 milhões de hectares ante os 12,257 milhões de hectares da segunda safra 2018/19”, afirma. Em janeiro, a área havia sido projetava em 12,394 milhões de hectares.

Segundo o analista, a produtividade média tende a ser menor ante os 6.072 quilos por hectare colhidos no ano passado, ficando em 5.935 quilos por hectare. “A produção de milho segunda safra 2019/20 poderá chegar a 74,997 milhões de toneladas, superando as 74,434 milhões de toneladas obtidas em 2018/19. Em janeiro, a produção havia sido indicada em 73,559 milhões de toneladas”, sinaliza.

Para as regiões Norte e Nordeste, SAFRAS aponta que a área cultivada deverá ficar em 1,698 milhão de hectares na temporada 2019/20, levemente abaixo dos 1,699 milhão de hectares da safra anterior. A produção é estimada em 8,024 milhões de toneladas, aquém das 8,105 milhões de toneladas registradas na temporada anterior. “A produtividade média tende a cair de 4.771 quilos por hectare para 4.724 quilos por hectare”, pontua.

Fonte: Agência SAFRAS

Notícias Dia do Churrasco

ABPA inicia campanha por mais carnes de aves e de suínos na grelha

Em parceria com a Asgav e o SIPS, entidade realizou uma ação durante a ExpoChurrasco, em que foram servidos mais de 200 quilos de cortes assados, incluindo pratos especiais preparados pelo chef Marcelo Bortolon. A iniciativa continuará com a divulgação de vídeos nas redes sociais da ABPA, destacando a variedade e o potencial dessas carnes para grelha.

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Foto: Shutterstock

Às vésperas do Dia Nacional do Churrasco, comemorado em 24 de abril, a ABPA deu início a uma mobilização para estimular a adoção de mais cortes de carne de frango e de carne suína no cardápio das confraternizações que envolvam preparos na churrasqueira.

No último fim de semana, a ABPA promoveu, em parceria com a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS) uma grande ação em meio à ExpoChurrasco, em Porto Alegre (RS).

Foram mais de 200 quilos de cortes de aves e de suínos assados e servidos ao longo das seis horas de evento, incluindo o preparo de pratos especiais sob a batuta do chef Marcelo Bortolon – um verdadeiro convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

E a promoção dos cortes para churrasco não terminou no evento gaúcho. A partir das imagens capturadas na ação, uma série de vídeos ilustrativos e informativos sobre cortes diferenciados para o churrasco será difundida nas redes sociais institucionais e de consumo da ABPA.  O primeiro deles chegou às redes da ABPA hoje, e pode ser conferido no link https://www.instagram.com/reel/C6Hdy_wxgw-/?igsh=MWg1aDQwbTh4Z3E5dw%3D%3D.

“Queremos despertar a criatividade do público para mais cortes de carnes suínas e de aves nos churrascos. Além da praticidade e do sabor que casam muito bem com as grelhas, são produtos acessíveis e que tem todo o potencial para ganhar ainda mais protagonismo. Vamos focar nossa campanha nessas características, que são diferenciais nestas proteínas”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Assessoria ABPA
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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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SIAVS 2024 E

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