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Resultados de participação de empresas brasileiras na IPPE 2024 reforça posição de destaque no setor de máquinas e equipamentos para indústria alimentícia

Empresas do programa Brazil Machinery Solutions geraram US$ 16,6 milhões em negócios no maior evento do setor de produção e processamento de proteína animal do mundo.

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Foto: Divulgação/ApexBrasil

Onze empresas brasileiras participaram, entre os dias 30 de janeiro e 1º de fevereiro, da IPPE 2024 – maior feira internacional anual de tecnologia, equipamentos, suprimentos e serviços utilizados na produção e processamento de ovos, carne e aves e insumos para fabricação de rações, realizada em Atlanta (EUA). A iniciativa foi do projeto de promoção de exportações Brazil Machinery Solutions (BMS), resultado da parceria entre a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

A participação brasileira contou ainda com as presenças da Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos (Abiquifi) e do projeto Brazilian Renderers, parceria da Associação Brasileira de Reciclagem Animal (ABRA) com a ApexBrasil.

Durante o evento, as onze empresas apoiadas pelo programa BMS (ExperConsult Engenharia; Farenzena Group; Gratt; Hightech; Ibraflex; Kobra; Labmaq; Lenke; Semil Equipamentos Industriais; Vantec e Versátil) receberam 445 compradores diretos, representantes e distribuidores dos Estados Unidos, além de Bolívia, Chile, Colômbia, México, Peru, entre outros. Ao total foram gerados US$ 16,6 milhões entre negócios realizados durante a feira e os próximos 12 meses.

Outro destaque do evento foi a visita de representantes do Consulado-Geral do Brasil em Atlanta, bem como a realização do seminário “An Outlook of the Global Animal Protein Market”, com participação de representantes do Governo do Estado da Geórgia, University of Georgia e das associações ABIMAQ, ABIQUIFI, ABRA e ABPA. O seminário abordou o mercado americano de proteína animal e discutiu tecnologias e tendências do setor.

Oportunidades no mercado norte-americano

O IPPE reúne anualmente os mais destacados representantes do setor de alimentação no mundo. Este ano reuniu mais de 1400 expositores de mais de 130 países, o que faz deste evento um importante espaço para se realizar networking e ampliar oportunidades de negócio.

Além disso, os Estados Unidos são o 2º maior mercado consumidor de proteína animal do mundo e também o 3º principal destino das exportações brasileiras da categoria de produtos apoiada pela iniciativa. O país também é o principal destino das exportações brasileiras de máquinas e equipamentos como um todo. Em 2023, foram exportados US$ 4 bilhões a este mercado, com destaque para o crescimento de crescimento de 26% em relação a 2022.

Fonte: ComexStat; Elaboração: Abimaq

Paulo Guerra, gerente de Relações Institucionais da Abimaq, destacou a importância dos resultados obtidos pela participação brasileira na IPPE 2024: “A edição deste ano foi importante para a consolidação das empresas brasileiras no evento de maior destaque para o setor de proteína animal na América do Norte. As 11 empresas brasileiras que contaram com o apoio do projeto, resultado da parceria entre a Abimaq e a ApexBrasil, puderam ao longo de três dias se reunir com importantes players do mercado americano e latino-americano, reforçando a participação da marca a antigos clientes e abrindo negociações com futuros clientes”.

Fonte: Assessoria ApexBrasil

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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