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Resultados de 2015: Aurora cresce 12%

As vendas no mercado interno responderam por 76% da receita bruta e as exportações representaram 24% do faturamento

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A Cooperativa Central Aurora Alimentos obteve, em 2015, uma receita operacional bruta da ordem de 7,7 bilhões de reais, resultado 12% superior ao ano anterior. O resultado líquido do exercício foi de 246 milhões de reais ou 3,5% da receita global.

Os resultados foram apresentados na semana passada pelos diretores Mário Lanznaster (presidente), Neivor Canton (vice-presidente), Marcos Antônio Zordan (diretor de agropecuária) e Leomar Somensi (diretor comercial) à assembleia geral da Aurora e pela chefe da controladoria Marinei Zuffo Rocha.

O crescimento da receita bruta decorreu do aumento nos volumes produzidos, proporcionado pela aquisição do frigorífico de aves de Mandaguari (PR) adquirido da Cooperativa Agropecuária e Industrial Cocari no mês de abril, da inauguração da linha de presuntaria no frigorífico de suínos de São Gabriel do Oeste (MS) em agosto e do aumento da capacidade da unidade de suínos de Joaçaba (SC), com o início do 2º turno. Por outro lado, o pesado aumento dos custos de produção, insumos, matérias-primas, energia elétrica, despesas gerais e a instabilidade da economia foram responsáveis pela redução do resultado líquido final, que encolheu 41% em relação a 2014.

As vendas no mercado interno responderam por 76% da receita bruta (ou 5,8 bilhões de reais) e as exportações representaram 24% do faturamento (ou 1,8 bilhão de reais).

As vendas mais expressivas no mercado doméstico, pela ordem de importância, foram de carnes suínas, carnes de aves, derivados lácteos, reprodutores, derivados de massas, rações e derivados vegetais. No mercado externo, as carnes de aves lideram as exportações.

Suínos

A Aurora tem capacidade de abate de 18 mil suínos por dia. Em 2015, abateu e processou 4,5 milhões de suínos, um crescimento de 8,6% em relação ao ano anterior. Sete unidades industriais contribuíram para esse resultado: Chapecó, São Miguel do Oeste, São Gabriel do Oeste, Joaçaba, Sarandi, Chapecó II e Erechim.

A produção in natura de carnes suínas aumentou 7,7% passando a 373,2 mil toneladas, incluindo cortes para matéria-prima de industrializados, miúdos, cortes resfriados, congelados, salgados e temperados.

A industrialização de carnes suínas cresceu 1,5% e atingiu 305,5 mil toneladas de curados, defumados, empanados, linha festa, fatiados, hambúrgueres, linguiças cozidas, linguiças frescais, mortadelas, presuntaria, refinados, salsichas e porcionados.

Aves

Com capacidade de abate de quase 1 milhão de aves por dia, a Aurora Alimentos ampliou em 8,3% o processamento de frango no ano passado.  As oito plantas receberam e processaram, no conjunto, 233,2 milhões de aves nas unidades avícolas de Maravilha, Quilombo, Erechim I, Abelardo Luz, Guatambu, Xaxim, Mandaguari e Mais Frango (essa, arrendada).

A produção in natura foi ampliada em 8% para 481,5 mil toneladas. Entretanto, a industrialização permaneceu estável (+0,5%) em 55,4 mil toneladas de defumados, empanados, linha festa, fatiados, hambúrgueres, linguiças cozidas, linguiças frescais, linha light, mortadelas, presuntaria, salsichas e porcionados.

Lácteos/Massas

A Aurora recebeu 482,4 milhões de litros de leite em 2015, processou 474,1 milhões e, com essa matéria-prima, gerou 211 mil toneladas de produtos industrializados na forma de leite em pó, leite longa vida, queijos e outros produtos lácteos.

O volume de produção na área de nutrição animal cresceu 14%, incluindo rações, núcleos e concentrados para aves e suínos. Contribuiu para o aumento da produção a incorporação da fábrica de rações da Cocari, em Mandaguari (PR).  

A Aurora também contabiliza expansão no segmento de massas. A elaboração de lasanhas, pizzas, pão de queijo, sanduíches e prato pronto cresceu 20%, totalizando uma produção de 7,6 mil toneladas e sinalizando uma tendência irreversível na linha do fast food: o consumidor busca praticidade em pratos congelados e pré-prontos para alimentação individual e familiar. Prova disso é a batata palito da Aurora cuja produção expandiu 79%, no ano passado, para 14,1 mil toneladas.

Exportações

As exportações da Aurora Alimentos em 2015 totalizaram um faturamento líquido de 1 bilhão 850 milhões de reais o que representou um aumento de 35% em relação ao ano de 2014. O negócio “aves” respondeu por 66% do total com um montante de 1 bilhão 241 milhões de reais.

O negócio “suínos” participou com 33% do total com faturamento de R$ 612 milhões.

Foram embarcadas 290.402 toneladas, com 18,4% de crescimento em relação a 2014. Deste volume, o negócio aves respondeu por 74%, o negócio suíno por 26%. 

A expansão no mercado mundial foi auxiliada pela entrada nas exportações do Frigorífico Aurora de Mandaguari em maio 2015. Por outro lado, o faturamento cresceu devido a forte influência dos ajustes na cotação do dólar durante o ano, compensando a perda de valor nominal dolarizado por tonelada exportada.

Os principais destinos das exportações foram a Ásia, África, Rússia, Japão, Oriente Médio, América, Europa, Eurásia e Cingapura.

Desenvolvimento Regional

A base produtiva da Aurora Alimentos no segmento de aves  localiza-se nos estados de Santa Catarina, Rio  Grande do Sul e Paraná. Em 2015, essa área formada por 115 municípios gerou um valor adicionado no montante de 1,3 bilhão de reais.

Na atividade de suínos, o valor adicionado indireto gerado nos 162 municípios dos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul totalizou 1,5 bilhão de reais.

Na atividade de leite o valor adicionado gerado pela coleta realizada pelas nove cooperativas filiadas que atuam na atividade em 126 municípios de SC, RS e PR totalizou 387 milhões de reais.

Esses valores compõem o valor adicionado de cada município, gerado por produtores associados vinculados ao sistema Aurora. Por isso, são designados como geração de valor para o movimento econômico de forma indireta.

Cada suíno abatido gera de valor adicionado para o município onde é produzido 349 reais; cada ave abatida gera 5,52 reais e cada litro de leite coletado gera 98 centavos de real.

O valor adicionado direto gerado nas unidades fabris (abate e industrialização de aves e suínos e processamento de leite) situadas nos estados de SC, RS, PR e MS foi de 1,6 bilhão de reais.

O sistema Coopercentral Aurora Alimentos produziu em 2015 os seguintes resultados para as regiões onde atua:

– Geração de ICMS: 987 milhões de reais.

– Valor Adicionado na atividade agropecuária: 3,3 bilhões de reais.

– Valor adicionado na atividade industrial: 1,6 bilhão de reais.

– Remuneração e encargos sobre folha de pagamento: 829 milhões de reais

Fonte: Assessoria

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Colômbia abre mercado para exportação de grãos secos de destilaria

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

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Foto: Shutterstock

O Governo da Colômbia autorizou, a partir desta sexta-feira (06), a exportação pelo Brasil de grãos secos de destilaria ao país, conhecidos como DDG ou DDGS, para aquele país.

O insumo é uma fonte proteica e energética utilizada na produção de ração para ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões. Os DDG/DDGS são gerados a partir da produção de etanol de milho na segunda safra.

A plantação é feita na mesma área da safra principal, após a sua colheita e no mesmo ano agrícola. Assim, não demanda terra adicional para ser cultivada, o que resulta em melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
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Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário cria GTs para fortalecimento das políticas públicas no setor

Objetivo é enfrentar os desafios críticos no setor, como os riscos climáticos, operacionais, de crédito e a necessidade de inovação tecnológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em busca de aprimorar as políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio, a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou quatro Grupos de Trabalho (GTs) focados em temas prioritários como inovação tecnológica, riscos climáticos, operacionais e crédito. “A criação desses GTs é uma resposta ao crescente reconhecimento da importância de uma abordagem estruturada para lidar com os riscos que afetam a produção agrícola. A adesão de representantes de todos os setores envolvidos, como seguradoras, produtores e o próprio governo, mostra o comprometimento com a sustentabilidade e a resiliência do agro brasileiro”, destacou o presidente da Câmara Temática, Vitor Ozaki. 

O GT de Política Integrada de Gestão de Riscos na Agropecuária visa propor uma política que vá além do seguro rural, englobando outros riscos da cadeia produtiva como os tecnológicos, sanitários e logísticos.  

Já o GT de Inovação Tecnológica, Científica e de Negócios se propõe a desenvolver novas ferramentas digitais e modelos de parceria para modernizar o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e melhorar o acesso às informações de risco. 

Tem também o GT de Integração Crédito e Seguro Rural com foco na criação de sinergias entre as políticas de crédito rural e o seguro rural, buscando aumentar a resiliência financeira dos produtores e melhorar o acesso a financiamentos sustentáveis, como o FIAGRO. 

E, por último, o GT de Acompanhamento e Inovações no Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) que será responsável por monitorar a execução do PSR, identificar desafios orçamentários e operacionais, além de propor inovações que expandam o alcance do programa entre os produtores rurais. 

A gestão de risco é um tema estratégico para o agronegócio brasileiro, que tem enfrentado desafios cada vez maiores devido à imprevisibilidade climática e às oscilações do mercado. Nesse contexto, o papel da Câmara Temática e dos GTs se torna ainda mais relevante para assegurar a sustentabilidade financeira dos produtores rurais e a competitividade do setor. “A Câmara Temática é um espaço privilegiado de debate técnico que permite aprimorar as políticas públicas e integrar diversos atores do setor, gerando soluções concretas para problemas complexos. As contribuições dos Grupos de Trabalho serão decisivas para o futuro da gestão de risco no agronegócio”, afirmou o diretor de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério.   

Os Grupos de Trabalho terão prazos de até 12 meses para a entrega de relatórios finais, com diagnósticos e propostas que visam aprimorar a gestão de risco no agro, além de fortalecer programas como o PSR e o PROAGRO.  

Com essas iniciativas, o Mapa reafirma seu compromisso com a criação de soluções integradas e inovadoras, capazes de enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável do agronegócio no Brasil. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Portaria define 11 novos postos para adidos agrícolas na África, Ásia e Américas

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.

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O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores definiram os locais dos 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior. As futuras adidâncias serão na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia.

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional. “As novas adidâncias reflete o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. 

Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. 

Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã. 

Fonte: Assessoria Mapa
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